Will Smith vai narrar série de documentários de Darren Aronofsky no National Geographic
O canal pago National Geographic divulgou o primeiro teaser da série de documentários “One Strange Rock”. A prévia tem imagens deslumbrantes. E não é para menos. O projeto tem direção do cineasta Darren Aronofsky (“Mãe!”, “Noé”, “Cisne Negro”). Além disso, os episódios serão narrados pelo astro Will Smith (“Esquadrão Suicida”). “Estou emocionado por ter Will Smith a bordo para guiar a nossa série”, disse Aronofsky, em comunicado. “O seu carisma, inteligência e humanidade aumentará grandemente o projeto, ajudando a atrair os espectadores para esta narrativa única sobre as maravilhas que tornam possível a vida na Terra”. Com 10 episódios, a série promete uma jornada épica ao redor do mundo e rumo ao espaço, determinada a contar a história extraordinária da criação do planeta, mostrando como ele se tornou único e repleto de vida num universo que, embora ainda largamente desconhecido, tem dado repetidas provas de como é difícil existir algo igual à Terra na vastidão espacial. A série contará com a perspectiva de astronautas que viram o planeta do espaço, explorando suas experiências pessoais, que vão ancorar os temas da produção. “One Strange Rock” ainda não tem data de estreia definida.
Juiz manda soltar jovem condenado que foi foco da série Making a Murderer
Um juiz de Wisconsin, nos EUA, ordenou na segunda-feira (14/11) a soltura de Brendan Dassey, de 27 anos, um dos dois homens condenados por assassinato no caso desmontado pela premiada série documental “Making a Murderer”, da Netflix. O juiz William Duffin decidiu que Dassey deveria ser solto imediatamente da prisão, após um veredito de agosto anular sua condenação. Mas o procurador-geral em Wisconsin, Brad Schimel, anunciou que entrará com um recurso para impedir que o réu seja solto. Dassey e seu tio Steven Avery, de 54 anos, foram condenados à prisão perpétua pelo homicídio da fotógrafa Teresa Halbach, então com 25 anos, em 2005. O caso foi tema de “Making a Murderer”, lançada na Netflix em dezembro passado, que denunciou falhas ou simulações na investigação, assim como vários elementos que levam a pensar que Dassey e Avery foram presos injustamente. A decisão do juiz Duffin expôs, principalmente, a defesa desastrosa que Dassey teve em 2006, a cargo do advogado Leonard Kachinsky. A conduta do advogado de Dassey, que tinha então 16 anos e coeficiente intelectual limitado, foi “indefensável”, de acordo com o juiz. Kachinsky teria, inclusive, procurado provas para incriminar seu cliente e permitido que ele fosse interrogado sem estar presente. Depois do lançamento da série na Netflix, cresceram os pedidos para libertar o jovem e seu tio, a ponto de a Casa Branca receber um abaixo-assinado com mais de 130 mil assinaturas, pedindo o perdão presidencial. A Casa Branca respondeu que os dois acusados não foram condenados em um processo federal, e sim pelo sistema judiciário de Wisconsin. Por esse motivo, o presidente não poderia lhes conceder o indulto. Apesar da libertação de Dassey, seu tio e foco do documentário, Steven Avery, permanece preso. Os dois estão encarcerados há 18 anos por tentativa de assassinato e agressão sexual, mas um exame de DNA já tinha inocentado Avery, que chegou a ser libertado. Seus problemas voltaram quando ele pediu uma indenização milionária e denunciou os policiais do condado de Manitowoc. De uma hora para outra, voltou a ser condenado à prisão perpétua pelo homicídio da fotógrafa. A série sustentou a tese de que as duas condenações foram injustas e resultado de manipulação, por parte da polícia, para incriminar e calar Avery. A produção de “Making a Murderer” acabou tendo uma grande repercussão nos EUA, venceu quatro Emmys e o Netflix já encomendou uma 2ª temporada para suas criadoras, a dupla de cineastas Moira Demos e Laura Ricciardi, que escreveram, dirigiram e produziram os dez episódios da atração.
Making a Murder: Série de documentários do Netflix ajuda a inocentar jovem condenado
A investigação conduzida pela série de documentários “Making a Murderer”, do Netflix, pode tirar um dos condenados de sua história da prisão. Um juiz federal dos EUA anulou na sexta-feira (12/8) a condenação de Brendan Dassey, que estava há dez anos preso pelo estupro e morte da fotógrafa Teresa Halbach. Dassey, que tinha 16 anos quando foi condenado, em 2007, é sobrinho de Steven Avery, foco do documentário. Ele cumpria prisão perpétua por participação no crime e agora, aos 26 anos, deve ser libertado da prisão em até 90 dias, a menos que autoridades agendem um novo julgamento. Em sua decisão, o juiz William E. Duffin, de Wisconsin, cita exatamente os problemas apontados pela série, que sugere que a polícia interrogou Dassey de forma injusta, sem um advogado ou um parente presente. A série dá a entender ainda que o jovem era mentalmente incapaz e que foi coagido a confessar. O juiz foi categórico ao afirmar que o acusado teve os direitos violados, citando a idade de Dassey durante o processo, a ausência de um adulto durante o interrogatório, onde foi obtida sua confissão involuntária, e o seu déficit intelectual. “Os investigadores repetidamente afirmavam saber o que tinha acontecido no dia 31 de outubro e garantiram que Dassey não tinha nada com o que se preocupar”, o juiz escreveu em sua sentença. “Essas promessas falsas repetidas, quando consideradas em conjunto com os outros fatores relevantes, violam a Quinta e a Décima Quarta Emenda” da constituição americana. “Making a Murderer” investigou os bastidores do crime, que aconteceu em 2005, e apontou os problemas de condução do caso pela polícia. O depoimento do jovem acabou sendo crucial para a condenação dele e de seu tio, Avery, pela morte da fotógrafa. Avery permanece preso, e a decisão do juiz americano não interfere em sua condenação. Sua família trabalha até hoje para tentar provar a sua inocência. Foco do documentário, Avery esteve preso por 18 anos por tentativa de assassinato e agressão sexual, até que foi inocentado por um exame de DNA. Dois anos depois de ser libertado, ao pedir uma indenização milionária e denunciar policiais do condado de Manitowoc, ele voltou a ser condenado, desta vez à prisão perpétua, pelo homicídio da fotógrafa. A série sustenta a tese de que sua condenação e a de seu sobrinho foram injustas e resultado de manipulação, por parte da polícia, para incriminar e calar Avery. A produção de “Making a Murderer” acabou tendo uma grande repercussão nos EUA e o Netflix já encomendou uma 2ª temporada para suas responsáveis, a dupla de cineastas Moira Demos e Laura Ricciardi, que escreveram, dirigiram e produziram os dez episódios da atração.
Jair Bolsonaro defende homofobia em entrevista da série documental de Ellen Page
O canal Viceland, da revista Vice, divulgou um trecho da série documental “Gaycation” passado no Rio de Janeiro. A prévia mostra o encontro entre a apresentadora do programa, a atriz canadense Ellen Page (“X-Men: Dias de um Futuro Esquecido”), e o deputado carioca Jair Bolsonaro (PP). Ellen não perde a oportunidade de questionar a homofobia de Bolsonaro, que reafirma, no encontro, todos os seus preconceitos, inclusive passando uma cantada na jovem, que no ano passado se assumiu lésbica. A atriz fez questão de falar com o político, por suas posições reacionárias contra as causas LGBT, e tentou um diálogo inútil, questionando o estímulo à violência contra jovens homossexuais, baseado em seus discursos, e lembrando que muitos adolescentes apanham, sofrem depressão e até se suicidam por causa do bullying e da violência que sofrem por suas opções sexuais. Impávido, Bolsonaro foge do debate afirmando que esse questionamento é “teoria do absurdo” e que o aumento da quantidade de gays na sociedade se deve apenas “às liberalidades, às drogas e à mulher também estar trabalhando”. Ou seja, nada que um bom machismo não cure. Parabéns ao brilhante exemplar da iluminada classe política brasileira, eleito por milhões que não temem ridicularizar o país diante do mundo. Se vacilar, candidata-se a presidente, já que até um poste foi eleito duas vezes neste país. Gaycation Brasil Em entrevista à atriz Ellen Page, Jair Bolsonaro afirma que o aumento da quantidade de gays na sociedade se deu devido “as liberalidades, as drogas e a mulher também estar trabalhando”. Um filósofo estudioso da sociedade brasileira, eu diria! SQN.Eu legendei esse trecho, mas o episódio completo da série de documentários está no site do Viceland em inglês no link: https://goo.gl/C9XQHr Publicado por Danilo Rodrigues em Sexta, 11 de março de 2016



