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    Tudo o que Aprendemos Juntos é filme “do bem” com fórmula hollywoodiana

    4 de dezembro de 2015 /

    Na melhor tradição do chamado “filme de professor”, que já rendeu exemplares comoventes como “Sociedade dos Poetas Mortos” (1989), “Mr. Holland – Adorável Professor” (1995), “Entre os Muros da Escola” (2009), “O Que Traz Boas Novas” (2011) e especialmente “Música do Coração” (1997), pela temática musical, “Tudo Que Aprendemos Juntos” é um “filme do bem”, que conta a história real da formação da Orquestra Sinfônica Heliópolis, bem-sucedido trabalho de jovens da periferia de São Paulo que contou com a ajuda de um músico exigente. Dirigido por Sérgio Machado (“Cidade Baixa”), o filme enfatiza o drama de Laerte (Lázaro Ramos, de “O Vendedor de Passados”), um jovem e dedicado violinista baiano que está em na capital paulista com fins mais ambiciosos, visando entrar para a Osesp – Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo. Logo no começo do filme, vemos o seu estado de completo nervosismo e travamento na hora de se apresentar em uma audição. Vencido pelo medo e frustrado por também não estar conseguindo dinheiro para se manter adequadamente e ainda ajudar a família na Bahia, Laerte aceita trabalhar como professor de uma pequena orquestra bem desafinada de uma escola da periferia. Demora um pouco para ele perceber as dificuldades e os dramas daqueles jovens, bem como se habituar ao encontro nada agradável com os traficantes do local, mas aos poucos aquela missão passa a motivá-lo mais do que o seu sonho de entrar na Osesp. “Tudo Que Aprendemos Juntos” carrega um bocado no melodrama, seguindo a cartilha hollywoodiana das histórias de superação, que se manifestam por meio do relacionamento de respeito e amizade entre um professor de bom coração e seus alunos carentes. Neste sentido, busca um registro mais acessível e popular que os trabalhos anteriores de Machado, como “Cidade Baixa” (2005), “Quincas Berro D’Água” (2010) e “A Coleção Invisível” (2012), mais sofisticados em sua dramaturgia e direção. Até a escolha das músicas eruditas, especialmente a seleção de Bach e Vivaldi, ajuda a carregar nas notas sentimentais. O filme, porém, permite um registro quase documental em algumas cenas, como a briga de duas alunas no primeiro dia de aula, capaz de comover, sem manipular, qualquer profissional da educação, tristemente familiarizado com a situação. Vale destacar ainda que Lázaro Ramos faz um trabalho correto, mas é facilmente eclipsado em cena por alguns dos jovens atores que compõem a orquestra da escola, seja o rapaz que tem uma sensibilidade especial para a música, seja o garoto-problema que alcança a superação depois de uma tragédia. É com eles que o filme ganha em emoção, justificando o voto do público que o elegeu melhor filme brasileiro da última Mostra de São Paulo.

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    Mostra de São Paulo premia filme islandês

    16 de novembro de 2015 /

    A 39ª edição da Mostra de São Paulo premiou o drama “Pardais”, do islandês Runar Rúnarsson, com o troféu Bandeira Paulista de Melhor Filme Internacional. Vencedora também do prêmio de Melhor Roteiro, a história da relação de um menino com seu pai distante já havia vencido anteriormente os festivais de San Sebastian e Varsóvia. O júri internacional — formado pela atriz britânica Geraldine Chaplin, pelo diretor e produtor espanhol Luís Miñarro, pelo produtor francês Nathanaël Karmitz, pelo diretor brasileiro Paulo Machline e pelo compositor argentino Iván Wyszogrod — ainda concedeu uma menção honrosa à produção polonesa “Carta branca”, de Jacek Lusinski. Já o público preferiu “Sabor da Vida”, da japonesa Naomi Kawase, sobre romance, culinária e doença, como Melhor Filme Internacional. Além deste, a votação popular também consagrou “Tudo que Aprendemos Juntos”, de Sérgio Machado, como Melhor Filme Nacional. Em seu agradecimento pelo prêmio, Machado se declarou cinéfilo da Mostra: “A minha formação de cinema foi praticamente toda na Mostra de SP. Pra mim, é uma alegria ganhar um prêmio aqui e ainda por cima o de público”. Entre os documentários, foram eleitos “Pixadores”, do finlandês Amir Escandari, e o brasileiro “Monstros do Ringue”, de Marc Dourdin. A Mostra também outorgou o prêmio Juventude, escolhido pelos jovens, que premiou “Beatles”, do norueguês Peter Flinth, e o brasileiro “Califórnia”, de Marina Person. Por fim, a crítica deu seu prêmio para o italiano “Os Campos Voltarão”, de Ermanno Olimi, e o brasileiro “Aspirantes”, de Ives Rosenfeld. Vencedores da Mostra de São Paulo 2015 Prêmio do Júri Melhor Filme “Pardais”, de Rúnar Rúnarsson (Islândia, Dinamarca, Croácia) Menção Honrosa “Carta Branca”, de Jacek Lusinski (Polônia) Prêmio do Público Melhor Ficção Internacional “Sabor da Vida”, de Naomi Kawase(Japão, França, Alemanha) Melhor Ficção Nacional “Tudo que Aprendemos Juntos”, de Sérgio Machado (Brasil) Melhor Documentário Internacional “Pixadores”, de Amir Escandari (Finlândia, Dinamarca, Suécia) Melhor Documentário Nacional “Monstros do Ringue”, de Marc Dourdin (Brasil) Prêmio da Crítica Melhor Filme “Os Campos Voltarão”, de Ermanno Olmi (Itália) Melhor Filme Nacional “Aspirantes”, de Ives Rosenfeld (Brasil) Prêmio da Associação Autores de Cinema Melhor Roteiro “Pardais”, de Rúnar Rúnarsson (Islândia, Dinamarca, Croácia) Prêmio da Juventude Melhor Filme Internacional “Beatles”, de Peter Flinth (Noruega) Melhor Filme Nacional “Califórnia”, de Marina Person (Brasil)

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    Tudo que Aprendemos Juntos: Drama estrelado por Lázaro Ramos ganha fotos, vídeos e trailer oficial

    16 de novembro de 2015 /

    A Fox Film do Brasil e a Gullame divulgaram vários materiais promocionais de “Tudo que Aprendemos Juntos”, novo filme de Sérgio Machado (“Cidade Baixa”): o pôster internacional, 28 fotos, uma cena do longa, dois vídeos de bastidores e o trailer oficial. A divulgação sintetiza a trama como um embate entre a perspectiva de esperança, representada por um professor de música de alunos da periferia, e a realidade violenta da favela. Essa história, por sinal, é bem conhecida. Até na predileção pelo violino, a premissa evoca o drama “Música do Coração” (1999), com Lázaro Ramos no papel que coube a Meryl Streep naquele filme. Claro que há maior radicalização no contexto social brasileiro, que produz cenas de confronto com a polícia militar e revólveres sacados a esmo. A origem do longa, na verdade, é uma adaptação da peça “Acorda Brasil”, de Antonio Ermírio de Moraes, que retrata a história real da formação da Orquestra Sinfônica de Heliópolis. Na trama, Laerte (Lázaro Ramos) é um talentoso violinista que se vê obrigado a dar aulas de música na comunidade de Heliópolis em São Paulo depois de várias tentativas fracassadas de integrar a Osesp (Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo). Na escola, cercado por pobreza e violência, redescobre a música de forma tão apaixonada que acaba por contagiar os jovens estudantes. O elenco também inclui Sandra Corveloni (“Somos Tão Jovens”), Fernanda de Freitas (“Malu de Bicicleta”), os jovens estreantes Kaique Jesus e Elzio Vieira, os rappers Criolo, Rappin’ Hood, a maestra Marin Alsop, a Orquestra Sinfônica de São Paulo e a Orquestra de Heliópolis. Exibido no Festival de Locarno, na Suiça, como “The Violin Teacher”, arrancou críticas elogiosas, que destacaram a combinação dos universos erudito e popular – “musica clássica com batidas de favela”, na descrição da revista americana Variety. O filme também passou pelo Festival do Rio, pela Mostra de São Paulo e pelo Festival de Estocolmo. A estreia está marcada para 3 de dezembro no Brasil.

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