Amazon define reboot de “Instinto Selvagem” com maior compra de roteiro do ano
Autor do roteiro original retorna para franquia em acordo milionário, que pode chegar a US$ 4 milhões
Astro de “O Urso” aparece como Bruce Springsteen na primeira foto da cinebiografia
Jeremy Allen White interpreta o músico no filme “Deliver Me From Nowhere”, centrado na gravação do álbum "Nebraska"
Netflix vai produzir menos filmes originais por ano
Depois de dois anos lançando um filme original novo por semana, a Netflix reduzirá a produção de filmes em 2023, combinando unidades e reduzindo o número total de títulos lançados. De acordo com a Bloomberg, a empresa centralizará a tomada de decisões com a reestruturação. As equipes que trabalham em projetos menores (com orçamento de até US$ 30 milhões) e a unidade que produz filmes de médio orçamento (até US$ 80 milhões) serão combinadas. As divisões operavam basicamente de forma independente, com os executivos fazendo filmes sem consultar seus superiores. A reestruturação resultará em um “pequeno” número de cortes de empregos e na saída de dois executivos notáveis, Lisa Nishimura e Ian Bricke, que deixarão a empresa após mais de uma década. A Netflix expandiu seus esforços de desenvolvimento de filmes depois que estúdios começaram a criar seus próprios serviços de streaming em vez de licenciar seus filmes para a empresa. Além das unidades que trabalham em filmes de baixo e médio orçamento, a Netflix tem uma outra divisão que desenvolve projetos de grande orçamento. Não está claro se esse último grupo também será afetado pela reestruturação. O chefe de filmes da Netflix, Scott Stuber, decidiu reduzir o número de títulos lançados este ano para garantir que a divisão esteja produzindo projetos de alta qualidade. Apesar do grande número de títulos lançados anualmente pela Netflix, apenas alguns ganharam prêmios ou alcançaram milhões de horas de streaming com impacto cultural similar ao de alguns dos maiores sucessos de bilheteria. Segundo a página Top 10 da empresa, seus filmes mais assistidos em 2021 e 2022 foram “Alerta Vermelho”, “Não Olhe para Cima” e “Glass Onion: Um Mistério Knives Out”. Stuber não disse quantas pessoas perderão seus empregos na reestruturação, mas os números devem ser menores do que os cortes de empregos que aconteceram na empresa no ano passado. A Netflix implementou cortes de empregos antes de muitos de seus concorrentes no espaço de filmes, TV e entretenimento. A HBO e a HBO Max tiveram que demitir alguns membros da equipe de produção como parte de uma grande reestruturação da Warner Bros. Discovery em agosto, enquanto a Disney anunciou recentemente que está demitindo 7 mil trabalhadores, incluindo aqueles envolvidos em mídia e distribuição. A Netflix lançou mais filmes originais do que qualquer outra empresa de Hollywood nos últimos tempos, produzindo mais de 50 projetos por ano. Reduzir o número de lançamentos visa produzir mais títulos de alta qualidade, como “Roma” e “Sem Novidades no Front”, que ganharam Oscars.
Netflix revela as 10 séries mais vistas da plataforma em todos os tempos
A Netflix voltou a emitir sinais de fumaça sobre a audiência de sua programação. A plataforma de streaming divulgou uma lista com as dez séries originais mais vistas de seu serviço. Ao fazer o anúncio, o chefão da programação da empresa, Ted Sarandos, revelou que “Bridgerton” lidera o ranking por ter sido assistida por 82 milhões de contas de assinatura. Os números também são grandiosos para os demais destaques, com “Lupin: Parte 1” e a 1ª temporada “The Witcher” empatados na 2ª posição, vistas por 76 milhões de assinantes. Em seguida vem outro empate, entre “Sex/Life” e a já velha 3ª temporada de “Stranger Things”, ambas com 67 milhões de visualizações. A Parte 4 de “La Casa de Papel” atingiu 65 milhões, “A Máfia dos Tigres” marcou 64 milhões, a minissérie “O Gambito da Rainha” teve 62 milhões, “Sweet Tooth” chegou a 60 milhões, e “Emily em Paris” fecha o ranking revelado com 58 milhões. Mas segundo Sarandos, essa lista pode sofrer mudanças em breve devido ao sucesso da recém-lançada “Round 6”. Ao anunciar o Top 10 da empresa, ele afirmou que a série sul-coreana pode se tornar a atração original mais vista da história da plataforma, “caso os números de suas primeiras semanas se mantenham firmes”. Os números servem para mostrar quais são os conteúdos mais populares do serviço. Mas não servem realmente como relatório confiável de audiência, porque são todos inflados. Vale lembrar que a Netflix conta como vista qualquer série que tiver dois minutos assistidos por um assinante. É o tempo de duração dos créditos de abertura de uma atração. Até 2019, a Netflix considerava vistas apenas séries que tivessem 70% de sua exibição concluída e os números só ultrapassaram a casa de 40 milhões com a 3ª temporada de “Stranger Things”. A mudança aconteceu em janeiro de 2020 com a contabilização dos lançamentos de “Witcher” e do filme “Esquadrão 6”, com Ryan Reynolds, que de uma hora para outra dobraram a média até então considerada padrão de sucesso na plataforma. A justificativa para a mudança na contabilização foi um exemplo descontextualizado da concorrência. O YouTube foi quem estabeleceu o parâmetro de dois minutos de visualização. Só que o YouTube é uma plataforma de vídeos curtos, repleta de clipes de três minutos de duração. Para dar noção das distorções ocasionadas por essa abordagem, a Netflix afirmou que “Esquadrão 6” teria sido visto por 83 milhões de assinantes em seu primeiro mês, em janeiro de 2020, praticamente metade do total de 167 milhões de usuários que o serviço possuía na época em todo o mundo. Entretanto, um ano e meio depois, Scott Stuber, chefe da divisão de filmes da plataforma, afirmou que “Esquadrão 6” não teria sequência porque não atingiu as expectativas. Um filme com mais audiência que a série mais vista segundo dados revelados nesta semana pelo chefão da Netflix, não teria engajamento suficiente do público. Ao comentar a decepção de “Esquadrão 6” em julho deste ano, Stubber também admitiu que os números da Netflix são considerados um problema por cineastas que ele gostaria de atrair para a empresa.
Criador do “Arrowverso” assina contrato com a Netflix
Greg Berlanti, criador do “Arrowverso” e produtor com mais séries no ar simultaneamente em todos os tempos, fechou um contrato de exclusividade com a Netflix, centrado na divisão de filmes de sua produtora. Berlanti e sua sócia Sarah Schechter vão desenvolver novos longas com exclusividade para a plataforma de streaming. O acordo não afeta os negócios do produtor com a Warner Bros. Television, avaliados em mais de US$ 400 milhões, mas mostra que a Netflix quer Berlanti em seus quadros. Seu contrato televisivo com a Warner se encerra em dois anos e meio. Ele tem atualmente 14 séries em exibição simultânea nos EUA. O produtor começou a carreira como roteirista de “Dawson’s Creek” em 1999 e fez sua estreia como diretor de cinema no ano seguinte, com “O Clube dos Corações Partidos”. Recentemente, ele voltou ao cinema como diretor de “Com Amor, Simon” (2018), que acabou virando uma série da plataforma Hulu. Após se consolidar como produtor de séries, Berlanti promoveu sua ex-funcionária Sarah Schechter a sócia, aproveitando a experiência cinematográfica prévia dela na Warner Bros., para passar a priorizar novos projetos de filmes. A iniciativa se provou muito bem-sucedida. A produtora Berlanti-Schechter acrescentou rapidamente um portfolio impressionante de projetos, incluindo a comédia “Free Guy – Assumindo o Controle”, como Ryan Reynolds, e o drama “My Policeman”, com Harry Styles, já filmados. A lista inclui ainda mais de uma dezena de produções em andamento para a HBO Max, Fox, New Line, Warner Bros., Focus, Amazon, Netflix, Skydance e Village Roadshow. “Adoramos contar histórias e, nos últimos anos, passamos momentos incríveis contando-as com a equipe televisiva da Netflix e não poderíamos estar mais animados por ter a chance de começar nosso relacionamento com Scott Stuber e sua equipe da divisão de filmes”, disseram Berlanti e Schechter em comunicado. “Mal podemos esperar para arregaçar as mangas e começar a trabalhar criando uma ampla gama de histórias emocionantes, divertidas e impactantes para o grande público global da Netflix”, completaram.
O Céu da Meia-Noite pode virar maior sucesso de todos os tempos da Netflix
A primeira ficção científica dirigida por George Clooney, “O Céu da Meia-Noite”, está a caminho de se tornar o maior sucesso de todos os tempos na Netflix. O site Deadline apurou que a plataforma projeta que cerca de 72 milhões de lares terão visto o filme em seu primeiro mês de distribuição. A Netflix confirmou essa informação, além de destacar que o sucesso é global. Lançado em 23 de dezembro, o filme teria se tornado o mais visto na primeira semana de sua exibição em 77 países. Clooney, que dirigiu, estrelou e produziu “O Céu da Meia-Noite” disse ao Deadline que “foi uma ótima experiência trabalhar com a Netflix”. Numa época em que ninguém consegue ir ao cinema, é uma honra poder ter um filme a que as pessoas responderam de uma forma tão forte e poder ter o reconhecimento disso.” O sucesso de “O Céu da Meia-Noite”, lançado no mesmo período em que a Disney+ (Disney Plus) lançou “Soul” e a HBO Max disponibilizou “Mulher-Maravilha 1984” em streaming nos EUA, é uma enorme validação do trabalho de Scott Stuber à frente do programa de filmes da Netflix. Em três anos comandando a divisão cinematográfica da empresa, ele atraiu inúmeros talentos com quem se relacionava quando era executivo e produtor de cinema, mudando completamente a expectativa do mercado para lançamentos de streaming. Nunca é demais lembrar que, há três anos, a maioria das grandes estrelas se recusava a fazer filmes para o streaming, mas essa resistência acabou caindo por terra com o reconhecimento e o sucesso atingidos pelos filmes da Netflix. Stuber também se pronunciou para o Deadline. “George fez um filme que captura a humanidade e que é muito perspicaz para os nossos tempos. Ele trouxe uma vida e uma alma para ‘O Céu da Meia-Noite’ – é por isso que este filme está ressoando com tantos. Que maneira incrível de terminar o ano e continuar meu relacionamento de longa data com George e Grant Heslov”, completou. Vale considerar que toda essa comemoração contrasta fortemente com a opinião da crítica sobre o filme. A média de “O Céu da Meia-Noite” no Rotten Tomatoes, site que agrega críticas públicas em inglês, é de apenas 52% de aprovação – medíocre.
Ator de Encontro de Casais processa Universal por racismo na divulgação do filme
Um ator da comédia “Encontro de Casais” (2009) está processando o estúdio Universal por racismo durante a divulgação do filme. De acordo com o site The Hollywood Reporter, Faizon Love, que formou com Kali Hawk o único casal negro da trama, reclama ter sido apagado do pôster pelo marketing do estúdio e convencido a não reclamar, depois de promessas de executivos feitas na época, que nunca se materializaram. Segundo a publicação, em 2009, os jornais do Reino Unido notaram a mudança e isso reverberou online. Na época, um porta-voz da Universal disse que o pôster havia sido alterado para “simplificá-lo” e que o estúdio lamentava a ofensa causada e estava abandonando os planos de usar o pôster revisado daqui para frente. Em sua ação, Faizon Love afirma ter questionado a Universal Studios a respeito do tema e a empresa, tentando evitar problemas, prometeu “(i) a cessação imediata do cartaz racista internacional e (ii) recompensa imediata ao Sr. Love na forma de carreira lucrativa, com papéis no cinema”. A publicação ainda cita que Love recebeu um pedido de desculpas de executivos de alto escalão da Universal, como um telefonema de Adam Fogelson, que acabou de ser promovido de chefe de marketing a presidente do estúdio. Além disso, também houve um pronunciamento de Scott Stuber, um produtor do filme, que estava sob um contrato de produção de cinco anos com a Universal e que hoje é chefe da divisão de filmes originais da Netflix. Até mesmo o ator Vince Vaughn, protagonista do longa, supostamente ajudou a acalmar qualquer controvérsia com promessas. Apesar disso, nenhum deles cumpriram suas promessas. O processo revela que Vaughn fez ligações para Fogelson e se comprometeu em realizar um programa de TV com Love. “Vaughn aparentemente chegou a dizer ao Sr. Love que fazer um alarde sobre sua remoção do pôster não seria bom para sua carreira naquela época, uma declaração à qual Fogelson não se opôs.” O pôster, entretanto, não deixou de ser vinculado e ainda está em vários sites ao redor do mundo. No processo, conta que Love ficou “horrorizado” quando descobriu as diferenças entre o pôster nacional e o internacional do filme. “A Universal Studios não teve problemas em incluir atores negros no filme cômico”, afirma a denúncia. “Mas quando se tratou de divulgar o filme para o público internacional, a Universal Studios optou por separar os atores brancos e negros do filme… Em vez de desfrutar de visibilidade máxima com o lançamento do filme, o Sr. Love foi rebaixado ao proverbial ‘Homem Invisível’, como descrito por Ralph Ellison.” “Embora ‘Encontro de Casais’ tenha alcançado o 1º lugar no ranking de bilheteria no fim de semana de abertura e tenha tido um desempenho espetacular que arrecadou mais de US $ 171 milhões em todo o mundo, a Universal Studios colocou o Sr. Love no banco de trás da jornada apreciada por seus seis colegas brancos.” Os representantes de Love ainda citaram filmes produzidos e protagonizados por artistas negros, como “Policial em Apuros” (2014) e “Pantera Negra” (2018), para demonstrar que é possível atingir grandes sucessos cinematográficos com astros não brancos. O ator não está apenas alegando quebra de contrato e incentivo fraudulento sobre o que ele não obteve desde o lançamento do filme, como também alegando violações de direitos assegurados pela legislação da Califórnia, nos Estados Unidos. Compare abaixo o pôster nacional e o internacional da produção.
Roteirista de Millennium: A Garota na Teia de Aranha vai escrever o filme de Battlestar Galactica
A versão cinematográfica da série “Battlestar Galactica” contratou um novo roteirista. Jay Basu (“Millennium: A Garota na Teia de Aranha”) vai reescrever o primeiro roteiro encomendado pela Universal, que foi desenvolvido por Lisa Joy (criadora de “Westworld”). O novo desenvolvimento parece indicar que houve mudanças na prioridade do projeto, que será dirigido por Francis Lawrence (“Jogos Vorazes: A Esperança”), após se arrastar pelo estúdio Universal desde 2009. Infelizmente, atinge essa etapa após a morte do criador da atração, Glen A. Larson (1937–2014), e de seu astro original, Richard Hatch (1945–2017). Quando foi originalmente anunciado, o filme seria uma adaptação da série clássica de 1978 – ou seja, ignoraria o cultuado remake de 2003 – e a direção estaria a cargo de Bryan Singer (“X-Men: Apocalipse”), mas essa abordagem acabou engavetada após os fãs da nova versão protestarem. Desde então, o estúdio descartou o roteiro de John Orloff (“A Lenda dos Guardiões”) e, em 2014, contratou Jack Paglen para escrever uma nova trama. Plagen escreveu o bisonho “Transcendence: A Revolução” (2014) e foi um dos responsáveis pela decepção de “Alien: Covenant”, a continuação de “Prometheus” (2012). Após passar mais alguns anos esquecido num arquivo, a Universal voltou a lembrar do projeto ao contratar Lisa Joy e decidir começar tudo do zero, sem explicar se filme continuaria focado na trama original, criada por Glen A. Larson, ou se adaptaria o remake de Ronald D. Moore, que mudou o sexo de vários personagens em 2003, além de ter alterado a origem dos vilões Cylons, que deixaram de ser alienígenas para virar robôs rebelados capazes inclusive de parecer humanos. Ou seja, enquanto a primeira versão tinha sua gênese associada ao sucesso de “Guerra nas Estrelas” (1977), a mais recente sofreu influência de “O Exterminador do Futuro” (1984). O projeto tem produção de Michael de Luca (“Cinquenta Tons de Cinza”) e Scott Stuber (“Ted 2”), e ainda não possui cronograma para o início de suas filmagens ou previsão de estreia.
Netflix planeja lançar 90 filmes exclusivos por ano
O chefe da divisão de filmes da Netflix, Scott Stuber, afirmou que a empresa de streaming pretende produzir mais de 90 filmes por ano. Deste total, cerca de 55 seriam de filmes de ficção, enquanto o restante ficariam divididos entre animações e documentários. Os planos ambiciosos foram revelados em entrevista ao jornal The New York Times. Na reportagem, Stuber ainda destacou que várias dessas produções teriam orçamentos superiores a US$ 200 milhões, replicando a escala de investimento dos grandes estúdios na produção dos blockbusters de Hollywood. Fazendo uma comparação, o artigo aponta que a Universal lança, em média, cerca de 30 filmes por ano. Já a Disney, que teve mais sucessos no ano, lançou apenas 9 produções em 2018. Entre os filmes atualmente em produção na Netflix encontram-se “The Irishman”, próximo longo do premiado cineasta Martin Scorsese, e novos títulos de Steven Soderbergh, Dee Rees, Guillermo del Toro, Noah Baumbach e Michael Bay.
Quadrinhos do criador de Deadpool vão virar filmes da Netflix
O artista de quadrinhos Rob Liefeld, que criou Deadpool, Cable e X-Force, fechou contrato com a Netflix para a produção de filmes baseados nos personagens de seu Extreme Universe, que ele lançou após sair da Marvel. O próprio Liefeld publicou uma imagem em sua conta de Instagram comemorando o acordo. Confira abaixo. O projeto já começou “bem”, com a contratação de Akiva Goldsman para comandar uma sala de roteiristas responsável pela adaptação. Para quem não lembra – ninguém da Netlix lembrou, por exemplo – , este é o mesmo Akiva Goldsman que, à frente de uma sala de roteiristas, criou o pior e menos lucrativo de todos os “Transformers” da Universal no ano passado – indicado a várias Framboesas de Ouro. Ele também foi o autor da adaptação de “A Torre Negra”, que conseguiu transformar uma das obras mais celebradas de Stephen King num fracasso de bilheteria. Mas Liefeld já tinha anunciado a parceria antes de cair “A Torre Negra” e “Transformers: O Último Cavaleiro” se transformar mesmo no último da franquia. O projeto veio à tona em janeiro do ano passado e, desde então, vinha sendo negociado com interessados. Podem não ter sido muitos. Afinal, o primeiro lançamento do Extreme Studios, de Liefeld, a revista “Youngblood”, foi considerada a pior criação de quadrinhos de super-heróis dos anos 1990. O desenhista culpou o roteirista Hank Kanalz, que foi demitido. E, como resultado, os números posteriores ficaram… ainda piores. Ele acabou mudando o nome da empresa para Awesome Comics em 1997 e… a empresa faliu três anos depois. Depois de uma década na Marvel e DC, ele resolveu ressuscitar o Extreme Universe, que agora reúne seis publicações diferentes com mais de 50 personagens. De acordo com um comunicado de Scott Stuber, responsável pela divisão de filmes da Netflix, a expectativa é que o estilo “subversivo” desses quadrinhos encontre o mesmo sucesso conquistado nos cinemas por Deadpool. “O Extreme Universe de Rob Liefeld apresenta boas histórias e personagens únicos. A voz criativa de Akiva tem estado por trás de algumas das maiores franquias do cinema, tornando-o excepcionalmente capaz de ajudar a dar vida a esses super-heróis na Netflix.” Além de “Transformers” e “A Torre Negra”, Akiva Goldsman também ajudou a cancelar as franquias “O Chamado”, “Divergente” e “A 5ª Onda”, que teriam continuações. Deve ser a isso que Scott Stuber se refere em seu comunicado, quando o coloca “por trás de algumas das maiores franquias do cinema”. Ainda não há previsão para o início de produção dos filmes ou data de lançamento. I guess I can put this up now! Many worlds to share!! So much chill!! #extreme #robliefeld #brigade #bloodstrike #regex #lethal #knightmare #bloodwulf #battlestone #imagecomics #netflix Uma publicação compartilhada por RobertLiefeld (@robliefeld) em 8 de Mar, 2018 às 1:27 PST
Série Battlestar Galactica vai virar filme
A versão cinematográfica da série “Battlestar Galactica” vai finalmente sair do papel. Anunciado ainda em 2009, o projeto só agora definiu seus produtores. O estúdio Universal Pictures contratou Michael de Luca (“Cinquenta Tons de Cinza”) e Scott Stuber (“Ted 2”) para transformar a série numa franquia cinematográfica, informou o site The Hollywood Reporter. Quando foi originalmente anunciado, o filme seria uma adaptação da série clássica de 1978 – ou seja, ignoraria o cultuado remake de 2003 – e a direção estaria a cargo de Bryan Singer (“X-Men: Dias de um Futuro Esquecido”), mas essa abordagem acabou engavetada após os fãs da nova versão protestarem. Desde então, o estúdio descartou o roteiro de John Orloff (“A Lenda dos Guardiões”) e, em 2014, contratou Jack Paglen para escrever uma nova trama. Plagen escreveu o bisonho “Transcendence: A Revolução” (2014) e é um dos responsáveis por – medo – “Alien: Covenant”, a continuação de “Prometheus” (2012). Desta vez, a Universal não explicou se filme continuará focado na trama original, criada por Glen A. Larson, ou no remake de Ronald D. Moore, que mudou o sexo de vários personagens, além de ter alterado a origem dos vilões Cylons, que não seriam mais alienígenas, mas robôs rebelados capazes inclusive de parecer humanos. Enquanto a primeira versão tinha sua gênese associada ao sucesso de “Guerra nas Estrelas” (1977), a nova também sofreu influência de “O Exterminador do Futuro” (1984). Ainda não há cronograma para o início da produção.









