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    Stuart Whitman (1928 – 2020)

    17 de março de 2020 /

    O ator Stuart Whitman, que estrelou a série “Cimarron” e vários clássicos de cinema dos anos 1960, morreu na segunda (16/3) em seu rancho em Santa Bárbara, nos Estados Unidos, aos 92 anos. Segundo o TMZ, ele lutava há algum tempo contra um tipo agressivo de câncer de pele. Stuart Maxwell Whitman nasceu em 1 de fevereiro de 1928 em São Francisco, serviu no Corpo de Engenheiros do Exército dos EUA durante a 2ª Guerra Mundial e ainda foi campeão de boxe, vencendo 24 combates como peso-leve, antes de decidir estudar atuação no Los Angeles City College. A aparência musculosa lhe garantiu figuração na sci-fi “O Fim do Mundo” (1951), que inaugurou sua trajetória cinematográfica. Mas antes de ficar famoso precisou superar muitos papéis sem nome ou importância. A situação só mudou ao virar coadjuvante no western “7 Homens Sem Destino” (1956), ao lado de Randolph Scott e Lee Marvin. O primeiro protagonismo demorou menos, surgindo no ano seguinte com o noir “A Esperança Morre Conosco” (1957), ao lado de Ethel Barrymore e Carolyn Jones. A notoriedade veio com “Terror no Mar” (1958), ao compartilhar um dos primeiros beijos inter-raciais do cinema, com Dorothy Dandridge. E isso o ajudou a ser escalado em grandes produções, como o religioso “A História de Ruth” (1960), o filme de gângsteres “Assassinato S.A.” (1960) e o drama “A Marca do Cárcere” (1961), que lhe rendeu indicação ao Oscar de Melhor Ator. Produção britânica, “A Marca do Cárcere” deveria ter sido estrelada por Richard Burton, que preferiu fazer “Camelot” na Broadway a encarar um papel tão terrível. Whitman aceitou o desafio e viveu um molestador de crianças na tela. Seu personagem tinha um grande arco dramático. Ao sair da prisão, pedia a ajuda de um psiquiatra (Rod Steiger) para tentar levar uma vida normal, mas acabava denunciado – erroneamente – por um novo abuso que não cometeu. A Academia se impressionou com o ator, que viu sua carreira se valorizar com a indicação. Em seguida, Whitman estrelou um de seus filmes mais populares, o western “Comancheros” (1961), ao lado de John Wayne. E repetiu a parceria no longa seguinte, no épico de guerra “O Mais Longo dos Dias” (1962). Depois de filmar as duas obras finais do húngaro Michael Curtiz, “São Francisco de Assis” (1961) e “Comancheros”, ele ainda incluiu em sua filmografia notável “O Dia e a Hora” (1963), drama de guerra assinado por outro mestre europeu de Hollywood, o francês René Clement, e a divertida comédia “Esses Maravilhosos Homens e suas Máquinas Voadoras” (1965), do inglês Ken Anakin. Portanto, estava no auge quando decidiu fazer algo inesperado: estrelar uma série de TV. Whitman apostou que ganharia uma fortuna com o western “Cimarron”, já que também era creditado como produtor, e de fato recebeu bastante dinheiro com as reprises. Embora tenha durado apenas uma temporada (1967-68) e 23 episódios originais, a popularidade do ator fez com que a atração fosse reprisada à exaustão durante os anos 1970, tornando o delegado Jim Crown um dos personagens mais conhecidos do ator. Mas a ideia de produzir episódios com 90 minutos de duração enfrentou rejeição da audiência ao vivo. E a carreira cinematográfica de Whitman entrou em declínio devido à decisão, já que, na época, atores de TV eram menosprezados pelos grandes estúdios de Hollywood. Ele acabou se especializando em produções B, incluindo cults como “Loucura da Mamãe” (1975), de Jonathan Demme, “Devorado Vivo” (1976), de Tobe Hooper, e “O Massacre da Guiana” (1979), como líder de uma seita suicida. Após os anos 1970, também encaixou uma coleção de aparições em séries de TV, incluindo “Galeria do Terror”, “F.B.I”, “Os Novos Centuriões”, “S.W.A.T.”, “Ilha da Fantasia”, “A Supermáquina”, “Esquadrão Classe A”, “Assassinato por Escrito” e “Chuck Norris: O Homem da Lei”. Embora tenha surgido num excesso de 7 episódios de “Ilha da Fantasia”, sempre como personagens diferentes, foram poucas as suas participações recorrentes. Entre elas, contam-se um pequeno arco de cinco episódios em “Knots Landing” (1990) e o papel de Jonathan Kent, o pai de Clark Kent, na série “Superboy (1988-92). Seu último trabalho nas telas foi “O Homem do Presidente” (2000), um telefilme de ação, em que atuou ao lado do amigo Chuck Norris. A decisão de largar a atuação partiu dele próprio. Whitman tinha feito uma fortuna no mercado imobiliário, com investimentos certeiros. E, cansado de convites para filmes ruins, preferiu aproveitar a vida com a família, mudando-se para um rancho de 35 acres em Santa Barbara. O ator foi casado três vezes, a última em 2006, teve cinco filhos, sete netos e quatro bisnetos. “Ele adorava Jack Daniel’s, charutos e sujar as mãos com o trabalho em seu rancho, enquanto observava os pássaros e o Oceano Pacífico”, disse sua família em comunicado. “Ele adorava as pessoas e abraçava a todos igualmente, fosse um amigo famoso de longa data, como Frank Sinatra, ou um técnico que vinha reparar qualquer coisa em sua casa. Contador de histórias, ele sempre foi o centro das atenções, vivendo de acordo com um conselho de sua mãe, que ele se esforçou para nos ensinar: ‘Aproveite ao máximo tudo o que vier e o mínimo de tudo o que se for’.”

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  • Etc,  Filme

    Bradford Dillman (1930 – 2018)

    19 de janeiro de 2018 /

    Morreu Bradford Dillman, que fez diversos filmes de prestígio e produções cultuadas, como “Fuga do Planeta dos Macacos” (1971), “Nosso Amor de Ontem” (1973) e “Piranha” (1978). Ele faleceu na terça (16/1) em Santa Monica, na California, devido a complicações de pneumonia, aos 87 anos. Dillman nasceu em 14 de abril de 1930, em São Francisco, e passou seus verões em Santa Barbara, atuando em produções teatrais locais. Após servir como oficial na Guerra da Coréia, ele entrou no lendário Actors Studio, de Lee Strasburg, junto com James Dean e Marilyn Monroe. E de lá fez sua estreia na Broadway em 1956, com a peça “Longa Jornada Noite Adentro”, pelo qual foi premiado como melhor ator do ano, o que lhe rendeu um contrato com o estúdio 20th Century Fox. Ele iniciou a carreira cinematográfica em 1958, como coadjuvante no drama “Um Certo Sorriso” (1958), de Jean Negulesco, e no filme de guerra “Três Encontros com o Destino”, de Philip Dunne, e recebeu o Globo de Ouro como o estreante mais promissor daquele ano. Sua carreira ganhou ainda mais impulso quando ele estrelou o suspense “Estranha Compulsão” (1959), ao lado de Dean Stockwell. O filme de Richard Fleischer recriava o famoso caso de Leopold e Loeb, dois estudantes de direito que mataram um colega para provar que poderiam cometer o crime perfeito. A história também tinha inspirado “Festim Diabólico” (1948), de Alfred Hitchcock. Mas a versão de Fleischer foi mais premiada, rendendo um troféu compartilhado de Melhor Ator a Dillman, Stockwell e Orson Wells no Festival de Cannes. O começo retumbante lhe encheu de trabalho. No ano seguinte, foi a Londres filmar o suspense “Círculo de Decepção” (1960), seu primeiro papel de protagonista, e se apaixonou no set por sua colega de trabalho, a modelo e atriz Suzy Parker. Os dois casaram e viveram juntos até a morte dela, em 2003. Em ascensão, também estrelou a cinebiografia de “São Francisco de Assis” (1961), do mestre Michael Curtiz. Mas, a partir daí, tomou uma decisão inusitada para a época, passando a fazer participações em atrações televisivas. Ele apareceu em mais de uma centena de séries, chegando até a ter um papel recorrente como um padre em “Dr. Kildare”, além de viver um vilão em um episódio duplo de “O Agente da UNCLE” que foi adaptado para o cinema. Onipresente na telinha, Dillman deixou sua marca em “Mulher-Maravilha”, “Mod Squad”, “São Francisco Urgente”, “James West”, “Missão Impossível”, “O Sexto Sentido”, “O Homem de Virgínia”, “Têmpera de Aço”, “A Ilha da Fantasia”, “As Panteras”, “O Incrível Hulk”, “Barnaby Jones”, “Galeria do Terror” e em muitas outras produções. Ao mesmo tempo, manteve-se presente no cinema, estrelando os suspenses “Obsessão de Amar” (1965) e “A Noite Convida ao Crime” (1968), o filme de guerra “A Ponte de Remagem” (1969), seu primeiro terror, “Balada Para Satã” (1971), e sua primeira sci-fi, “Fuga do Planeta dos Macacos” (1971). Voltou a trabalhar num filme premiado em “Nosso Amor de Ontem” (1973), no qual interpretou o melhor amigo de Robert Redford. Segundo a filha do ator, a obra foi a que melhor captou a essência de Dillman, particularmente durante a cena em um barco, quando os dois atores relembram suas vidas e os melhores momentos do passado. O filme venceu dois Oscars, por trilha e música original. Dillman também coestrelou dois longas da franquia “Dirty Harry” com Clint Eastwood, “Sem Medo da Morte” (1976) e “Impacto Fulminante” (1983). E se especializou em filmes de desastre com ataques de animais. Ele estrelou três produções do gênero: “Praga Infernal” (1975), “O Enxame” (1978) e o clássico “Piranha” (1978). O ator ainda participou de dois novelões televisivos, “Falcon Crest” (num arco entre 1982 e 1983) e “Dinastia” (em 1984), antes de embarcar em diversos filmes B que estagnaram sua carreira. Seu último trabalho foi um telefilme: “O Coração da Justiça” (1992), dirigido pelo brasileiro Bruno Barreto.

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