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    Filme sobre violência na Amazônia, “Noites Alienígenas” vence Festival de Gramado

    21 de agosto de 2022 /

    O Festival de Cinema de Gramado consagrou “Noites Alienígenas” como vencedor de sua 50ª edição, em cerimônia que aconteceu na noite de sábado (20/8) na serra gaúcha. O longa de Sérgio de Carvalho venceu seis Kikitos, incluindo Melhor Filme e três troféus de atuação, divididos entre Gabriel Knoxx (Melhor Ator), Chico Diaz (Melhor Ator Coadjuvante) e Joana Gatis (Melhor Atriz Coadjuvante), além de uma Menção Honrosa para Adanilo Reis. Premiado também pela crítica, a coleção de Kikitos foi um grande reconhecimento à primeira produção do Acre exibida no festival, em seus 50 anos de existência. Com tema bastante atual e relevante, o filme aborda o impacto da chegada das facções criminosas do sudeste do Brasil na Amazônia, ameaçando a vida local. Já o troféus de Melhor Direção e Atriz ficaram com “A Mãe” e sua intérprete, Marcélia Cartaxo. O drama de Cristiano Burlan acompanha uma mãe solo da periferia de São Paulo que, ao voltar para casa à noite e não encontrar seu filho adolescente, inicia uma busca que ameaça a tranquilidade dos traficantes locais. O Prêmio do Público ficou com “Marte Um”, que além disso venceu um Prêmio Especial do Júri e os Kikitos de Melhor Roteiro e Trilha Sonora. O filme de Gabriel Martins acompanha uma família de periferia que tenta viver seus sonhos num país que acaba de eleger como presidente um homem que representa o contrário de tudo que eles são. O júri do festival ainda reconheceu a qualidade técnica de Tinnitus, de Rui Poças, premiado nas categorias de Fotografia, Montagem e Direção de Arte. A produção narra a história de uma atleta de Saltos Ornamentais que sofre uma crise de tinnitus (zumbido no ouvido) e cai do trampolim. Afastada do esporte, ela troca os saltos por uma pacata vida num aquário, onde trabalha fantasiada de sereia. Os quatro filmes não deram espaço para “A Porta ao Lado”, de Julia Rezende, “O Clube dos Anjos”, de Angelo Defanti, e “O Pastor e o Guerrilheiro”, de José Eduardo Belmonte, que saíram do evento apenas com o certificado de participação. A 50ª edição do evento também inovou com sua primeira competição entre documentários, que premiou “Um Par para Chamar de Meu”, de Kelly Cristina Spinelli. O filme discute temas como solidão e sexualidade na terceira idade, ao mostrar mulheres que pagam para ter um par e continuar dançando em bailes e festas. Uma dessas mulheres é a mãe da diretora. Na competição estrangeira, o destaque foi “9”, coprodução do Uruguai e Argentina dirigida pela dupla Martín Barrenechea e Nicolás Branca. O 9 do título se refere à numeração da camisa de um jogador de futebol de sucesso, que sofre assédio da mídia e a pressão de seu entorno, e procura escapar do inferno em que sua vida se transformou. Venceu os Kikitos de Melhor Longa e Ator Estrangeiro (Enzo Vogrincic). Considerado um grande sucesso, a volta do festival ao seu formato presencial fez a ocupação dos hotéis de Gramado chegar a 90%, conforme o sindicato do setor. Mais de 300 mil pessoas passaram pela cidade durante o evento, de acordo com autoridades. Além das sessões de cinema, o evento foi marcado por homenagens ao diretor Joel Zito Araújo, vencedor do Festival de Gramado de 2004 com “Filhas do Vento”, que recebeu o Troféu Eduardo Abelin, à atriz gaúcha Araci Esteves, vencedora do Festival de Brasília de 1997 por “Anahy de las Misiones”, agraciada com o Troféu Cidade de Gramado, e ao astro Marcos Palmeira, atualmente no ar na novela “Pantanal”. Ele recebeu o Troféu Oscarito por sua carreira, após ter conquistado dois Kikitos no festival gaúcho por seus desempenhos em “Barrela: Escola de Crimes” (1990) e “Dedé Mamata” (1988). Confira abaixo um vídeo do Canal Brasil sobre o grande vencedor e a lista dos premiados do Festival de Cinema de Gramado de 2022. LONGAS BRASILEIROS Melhor Longa (Júri do Festival): “Noites Alienígenas”, de Sérgio de Carvalho Melhor Longa (Júri da Crítica): “Noites Alienígenas”, de Sérgio de Carvalho Melhor Direção: Cristiano Burlan, “A Mãe” Melhor Longa (Júri Popular): “Marte Um”, de Gabriel Martins Melhor Ator: Gabriel Knoxx, “Noites Alienígenas” Melhor Atriz: Marcélia Cartaxo, “A Mãe” Menção Honrosa: Adanilo Reis, “Noites Alienígenas” Prêmio Especial: “Marte Um”, de Gabriel Martins Melhor Ator Coadjuvante: Chico Diaz, “Noites Alienígenas” Melhor Atriz Coadjuvante: Joana Gatis, “Noites Alienígenas” Melhor Fotografia: Rui Poças, “Tinnitus” Melhor Roteiro: Gabriel Martins, “Marte Um” Melhor Montagem: Eduardo Serrano, “Tinnitus” Melhor Direção de Arte: Carol Ozzi, “Tinnitus” Melhor Trilha Musical: Daniel Simitan, “Marte Um” Melhor Desenho de Som: Ricardo Zollmer, “A Mãe” Melhor Documentário: “Um Par para Chamar de Meu”, de Kelly Cristina Spinelli Menção Honrosa para Documentário: “Elton Medeiros: O Sol Nascerá” LONGAS ESTRANGEIROS Melhor Longa (Júri do Festival): “9”, de Martín Barrenechea e Nicolás Branca Melhor Longa (Júri da Crítica): “9”, de Martín Barrenechea e Nicolás Branca Melhor Direção: Néstor Mazzini, “Cuando Oscurece” Melhor Longa (Júri Popular): “La Pampa”, de Dorian Fernández Moris Prêmio Especial: Direção de Arte de Jeff Calmet, “La Pampa” Melhor Ator: Enzo Vogrincic, “9” Melhor Atriz: Anajosé Aldrete, “El Camino Del Sol” Melhor Fotografia: Sergio Armstrong, “Inmersión” Melhor Roteiro: Agustin Toscano, Moisés Sepúlveda e Nicolás Postiglione, “Inmersión” LONGAS GAÚCHOS Melhor Direção: Bruno Gularte Barreto, “5 Casas” Menção Honrosa: Clemente Viscaíno, Por “Despedida”, e Filme “Campo Grande É o Céu” Melhor Longa (Júri Popular): “5 Casas”, de Bruno Gularte Barreto Melhor Ator: Hugo Noguera, “Casa Vazia” Melhor Atriz: Anaís Grala Wegner, “Despedida” Melhor Fotografia: Ivo Lopes Araújo, “Casa Vazia” Melhor Roteiro: Giovani Borba, “Casa Vazia” Melhor Montagem: Vicente Moreno, “5 Casas” Melhor Direção de Arte: Gabriela Burk, “Despedida” Melhor Trilha Musical: Renan Franzen, “Casa Vazia” Melhor Desenho de Som: Marcos Lopes e Tiago Bello, “Casa Vazia” CURTAS BRASILEIROS Melhor Curta (Júri do Festival): “Fantasma Neon”, de Leonardo Martinelli Melhor Curta (Júri da Crítica): “Fantasma Neon”, de Leonardo Martinelli Melhor Direção: Leonardo Martinelli, “Fantasma Neon” Melhor Curta (Júri Popular): “Elemento Tinta”, de Luiz Maudonnet e Iuri Sales Prêmio Canal Brasil: “Fantasma Neon”, de Leonardo Martinelli Menção Honrosa: “Imã de Geladeira”, de Carolen Meneses e Sidjonathas Araújo Prêmio Especial: “Serrão”, de Marcelo Lin Melhor Ator: Dennis Pinheiro, “Fantasma Neon” Melhor Atriz: Jéssica Ellen, “Último Domingo” Melhor Fotografia: Fernando Macedo, “Último Domingo” Melhor Roteiro: Fernando Domingos, “O Pato” Melhor Montagem: Danilo Arenas e Luiz Maudonnet, “O Elemento Tinta” Melhor Direção de Arte: Joana Claude, “Último Domingo” Melhor Trilha Musical: ‘Nhanderekoa Ka´Aguy Porã’, de Coral Araí Ovy e Conjunto Musical La Digna Rabia, “Um Tempo Pra Mim” Melhor Desenho de Som: Alexandre Rogoski, “O Fim da Imagem”

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    As Boas Maneiras vence o medo do cinema brasileiro de fazer terror de qualidade

    12 de junho de 2018 /

    A pouca popularidade da literatura fantástica feita no Brasil, pelo menos dentre os best-sellers nacionais, na comparação com seu sucesso nos Estados Unidos e na Inglaterra, acabou por ricochetear em nosso cinema, que tem bem mais títulos do gênero que muitos imaginam, ainda que apelem mais para o trash e para a comédia. O fato é que a falta desta tradição criou uma resistência ao terror brasileiro entre o público médio, que desconfia das investidas nacionais no gênero. Mas o salto que a dupla Juliana Rojas e Marco Dutra dá, do suspense psicológico de “Trabalhar Cansa” (2011) para a fábula de terror “As Boas Maneiras” é bem grande – ainda que, pelo meio do caminho, Marco Dutra tenha apresentado um belíssimo filme de possessão e casa assombrada, “Quando Eu Era Vivo” (2014). “As Boas Maneiras” é um filme de lobisomem, que entretanto acumula elementos que podem parecer corpos estranhos dentro do que se espera desse contexto. Há até mesmo cenas em que alguns personagens começam a cantar, evocando o drama musical “O que se Move” (2012), de Caetano Gotardo – com a presença de Cida Moreira aproximando os dois. A narrativa é visivelmente dividida em duas partes. No começo, Clara (Isabél Zuaa, que conquistou muitos fãs com sua performance de mulher intensa e forte em “Joaquim”) vai pedir emprego de babá na casa de Ana (Marjorie Estiano, excelente). Mas Ana procura uma pessoa que também cuide da casa e dela mesma, nos primeiros estágios da gravidez. Como precisa de dinheiro com urgência, Clara aceita, dando início a uma relação de cada vez maior intimidade entre as duas. Uma intimidade que une tanto a carência afetiva quanto o gosto de Clara por mulheres. Aos poucos, e de maneira deliciosa, começa a vir à tona a situação de Ana, seu misterioso gosto por carne, as dores grandes que sente na gestação e também somos apresentados à história de quando ela engravidou. De fato, a relação entre Ana e Clara é tão bela e singular que quando o filme parte para novos rumos se torna difícil não sentir falta dessa primeira parte. No entanto, a segunda parte tem o grande mérito de ser ainda mais corajosa, ao assumir explicitamente o cinema de horror, via homenagem ao clássico “Um Lobisomem Americano em Londres” (1981), de John Landis, além de evocar “Filhos do Medo” (1979), de David Cronenberg, e “Nasce um Monstro” (1974), de Larry Cohen, entre outros. Apesar dessas citações, “As Boas Maneiras” tem uma brasilidade muito forte, com festas juninas e uma projeção de São Paulo próxima do gótico, com a força da lua sempre sendo um elemento presente. A fotografia é linda e de autoria do português Rui Poças, conhecido por obras tão belas e distintas quanto “Tabu” (2012), “O Ornitólogo” (2016), “Zama” (2017) e “Severina” (2017). Mas o filme também conquista do ponto de vista humano. Tanto nas relações de afeto entre Clara e Ana, quanto nas relações de mãe e filho entre Clara e o menino Joel (Miguel Lobo). O pequeno Joel, dada sua condição de lobo, precisa se submeter a certos sacrifícios. É até possível que o espectador saia um pouco contrariado da sessão, por não encontrar nem um terror tradicional nem um drama típico, sem perceber que ver uma obra como esta no cinema brasileiro é um privilégio e tanto. Uma obra que marca época e impacta o desenvolvimento dos filmes de gênero no país.

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    Premiadíssimo terror brasileiro As Boas Maneiras ganha trailer e cartaz

    30 de abril de 2018 /

    A Imovision divulgou o pôster e o trailer do terror “As Boas Maneiras”, um dos filmes brasileiros mais premiados dos últimos meses. A prévia revela uma gravidez monstruosa, acompanhada por elogios da crítica internacional. Na trama, uma enfermeira da periferia de São Paulo (Isabél Zuaa, de “Joaquim”) é contratada por uma mulher rica, grávida e misteriosa (Marjorie Estiano, de “Sob Pressão”), para ajudar na casa e, após o nascimento, ser babá de seu filho. As duas desenvolvem uma forte relação de amizade, mas a gravidez se revela um horror, especialmente nas noites de lua cheia, a ponto de transformar a mulher conforme chega a hora do parto. O segundo longa realizado em parceria pelos diretores Juliana Rojas e Marco Dutra (de “Trabalhar Cansa”) foi o grande vencedor do Festival do Rio 2017, onde arrematou os troféus de Melhor Filme, Atriz Coadjuvante (Marjorie Estiano) e Fotografia (o português Rui Poças, de “Uma Mulher Fantástica”). Além disso, também venceu o Festival do Uruguai, o Prêmio Especial do Júri no Festival de Locarno, na Suiça, o Prêmio do Público no L’Etrange Festival, na França, e o Prêmio da Crítica no Festival de Sitges, na Espanha, entre muitas outras consagrações internacionais. A estreia nos cinemas brasileiros está marcada para 7 de junho.

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