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    Baseado em Fatos Reais traz Polanski às voltas com suspense banal

    21 de abril de 2018 /

    Partir de uma história verdadeira, ou seja, acontecida de algum modo, em algum lugar, para criar em cima dela, parece condição corriqueira da criação artística. E o cinema parte também do próprio cinema. Acompanhando “Baseado em Fatos Reais”, o novo suspense de Roman Polanski (“O Escritor Fantasma”), impossível não se lembrar de vários outros filmes similares, envolvendo uma figura pública de sucesso, no caso, uma escritora em crise criativa, e uma fã, conhecedora da história e do talento da escritora, que entra em sua vida de modo tão disruptivo quanto sugador. Da relação aterrorizante entre duas mulheres, a escritora (Emmanuelle Seigner, esposa do diretor) e a fã Elle (Eva Green), surge um thriller muito envolvente. E que Polanski tratará de trabalhar a seu modo, com seu estilo próprio e assustador, apesar da familiaridade da trama, baseada no best-seller homônimo de Delphine de Vigan e roteirizada por outro cineasta, Olivier Assayas (“Personal Shopper”). Em uma cena, o diretor até cria uma falsa expectativa e brinca com o espectador. Não era possível que fosse adotar aquele clichê! Quem vir o filme vai notar. Enfim, um thriller que prende a atenção, e até surpreende, numa história já muito explorada pelo cinema.

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    Rampage opta pelo gigantismo para se destacar entre as estreias de cinema da semana

    12 de abril de 2018 /

    Maior estreia da semana, “Rampage – Destruição Total” chega em quase mil salas, apostando que a ocupação do espaço cinematográfico, overdose de marketing, monstros gigantes e a popularidade do astro Dwayne Johnson sejam capazes de transformar um lançamento genérico num blockbuster. Mas este não é um novo “Jumanji”. Apesar de baseado num jogo antigo de arcade, esta adaptação se leva a sério demais, com muitas explosões e expressões compenetradas, embora não passe, basicamente, de um amontoado de absurdos dignos da série “Zoo”, já cancelada. O filme é uma adaptação do velho game homônimo lançado em 1986, em que três criaturas gigantes (o macaco George, o lagarto Lizzy e o lobisomem Ralph) destruíam cidades e lutavam contra militares. E a trama não passa disso, com alguns vilões humanos para justificar “cientificamente” a transformação dos bichos em pseudo-Godzillas. A versão de cinema foi escrita pelos roteiristas Carlton Cuse e Ryan Condal (criadores da série “Colony”), marcando um reencontro entre Condal e Johnson após o fraco “Hércules” (2014). “Rampage”, por sinal, também é o terceiro filme do ator dirigido por Brad Peyton, que o comandou em “Terremoto: A Falha de San Andreas” (2015) e “Viagem 2: A Ilha Misteriosa” (2012). Todos muito bem-sucedidos nas bilheterias. E todos considerados medíocres pela crítica. Desta vez não é diferente, com apenas 49% de aprovação no Rotten Tomatoes. Os demais lançamentos chegam em circuito bem menor, após passarem por festivais internacionais. Clique nos títulos de cada filme para ver os trailers de todas as estreias. Novo filme de Roman Polanski A estreia mais convencional é “Baseado em Fatos Reais”, um thriller do veterano Roman Polanski. Trata-se da adaptação do livro homônimo de Delphine de Vigan, que venceu diversos prêmios literários em 2015, com roteiro de outro cineasta famoso, Olivier Assayas (“Personal Shopper”). Mas se essa combinação gera expectativa, ela logo se frustra ao entregar um amontoado de clichês do gênero, de “Mulher Solteira Procura” (1992) a “Louca Obsessão” (1990). Na trama, a esposa do diretor, Emmanuelle Seigner (“A Pele de Vênus”), vive o alter-ego de Delphine de Vigan, uma escritora que passa por um bloqueio criativo após o lançamento de seu último e bem-sucedido livro. O momento difícil é superado com a ajuda de uma nova e maravilhosa amiga, Elle, papel de Eva Green (“O Lar das Crianças Peculiares”). O problema é que a amiga, que trabalha como ghost writer, revela-se uma admiradora obsessiva que, em pouco tempo, tenta se intrometer no texto e até na vida íntima da escritora. Para não ficar no já visto, há uma pouco inesperada reviravolta. Cinema brasileiro premiado Em contraste, a frustração causada por “Aos Teus Olhos” é muito bem-vinda. A trama parece feita sob medida para estes tempos de acusações de abuso que geram movimentos e condenações nas redes sociais, combinando suspeita e drama sem conclusão fácil. A premissa é inspirada na peça ​​espanhola “O Princípio de Arquimedes”​, ​de Josep Maria ​Miró, mas o filme é brasileiro, escrito por Lucas Paraizo (de “Gabriel e a Montanha” e série “Sob Pressão”) e dirigido por Carolina Jabor (“Boa Sorte”). A trama gira em torno do personagem de Daniel de Oliveira (“Sangue Azul”), um professor de natação infantil acusado de abuso sexual pelos pais de um aluno. A acusação vem, como é praxe hoje em dia, pelas redes sociais. O post de uma mãe se torna viral e provoca um linchamento virtual imediato. A denúncia se espalha rapidamente na internet e até as pessoas mais próximas do protagonista, como a diretora da escola e um colega de trabalho, ficam em dúvida sobre suas ações e intenções. Esta história também aconteceu com o professor vivido por Mads Mikkelsen em “A Caça” (2012). A diferença é que o personagem brasileiro não é simpático e dá bandeira, embora isso apenas reforce o julgamento superficial das aparências. Exibido em diversos festivais nacionais e internacionais, “Aos Teus Olhos” venceu quatro troféus no Festival do Rio 2017: Melhor Ator (Daniel de Oliveira), Melhor Ator Coadjuvante (Marco Ricca, pai do menino supostamente abusado), Melhor Roteiro e Melhor Filme no Voto Popular. Também foi considerado o Melhor Filme brasileiro na Mostra de São Paulo. Logicamente, também é o melhor filme para ver neste fim de semana. Surpresas da América do Sul “Severina” também tem direção de brasileiro, Felipe Hirsch (de “Insolação”), mas é falado em espanhol e filmado no centro de Montevidéu, no Uruguai, onde o dono de uma livraria de poucos clientes se apaixona por uma musa fugidia, argentina como o escritor Jorge Luis Borges, que visita sua loja para roubar livros. Não há gênero mais convencional que a comédia romântica, portanto ver um filme anti-convencional partir das premissas desse gênero é digno de exaltação. Exibido no Festival de Locarno, é uma obra para amantes de literatura, cinema e também para os simplesmente amantes – de amar. Premiado em festivais latinos, “A Noiva do Deserto” marca a estreia de duas diretoras assistentes de sucessos argentinos, Cecilia Atán (assistente de “Táxi, um Encontro”) e Valeria Pivato (assistente de “Leonera”), no comando de um longa. A história, escrita pelas duas, gira em torno de uma mulher de 54 anos, que vê seu trabalho como doméstica em risco, conforme a crise econômica afeta a família que a emprega, deixando-a desnorteada e literalmente sem rumo. A história é bastante simples, mas se torna profunda com a interpretação formidável da chilena Paulina Garcia, que já tinha encantado no papel-título de “Gloria” (2013). Mestres orientais Completa a programação dois filmes de mestres orientais. “Antes que Tudo Desapareça” é uma sci-fi de Kiyoshi Kurosawa. O diretor japonês, que conquistou um séquito por seus terrores cultuados da virada do século – entre eles, “A Cura” (1997) e “Pulse” (2001) – , faz sua versão de “Invasores de Corpos” ao mostrar alienígenas que assumem identidades humanas para preparar uma invasão da Terra. Elementos de humor negro vem à tona em detalhes, como no que revela o segredo – uma mulher desconfia que seu marido se tornou gentil demais. Apesar da premissa conhecida, o resultado é esquisito o suficiente para ser puro Kurosawa. “O Dia Depois” também é puro Hong Sang-soo. É mais uma história de corações partidos do diretor sul-coreano, calcada na contemplação e na repetição, e marcada por algum detalhe estilístico – no caso, filmada em preto e branco, com edição fragmentada, para marcar passagens bruscas de tempo, e paralelos que visam destacar que o protagonista é um homem fadado a se repetir. No ano retrasado, Hong Sang-soo confessou em Cannes que só precisava de duas coisas para fazer um filme: atores e um restaurante/café/bar. Desta vez, é um confusão de identidades que dispara a indefectível discussão filosófica de bar-restaurante, típica do cinema de noodles e álcool de Sang-hoo. O evento acontece durante os primeiros dias de trabalho de uma funcionária recém-contratada numa pequena editora. O proprietário da empresa traía a mulher com outra funcionária. Por isso, sua esposa desconfiada aparece de surpresa e estapeia a nova funcionária, que não tem nada a ver com a história. É a deixa para o bar-restaurante, onde a conversa entre o patrão e a empregada se estende até o fim do filme.

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    Vítima de estupro de Polanski diz lamentar que usem seu nome para atacar Tarantino

    9 de fevereiro de 2018 /

    Samantha Geimer, que foi estuprada por Roman Polanski em 1977, aos 13 anos de idade, deu uma entrevista ao site Indiewire em que deixa claro que não protestou ou quis bater em Quentin Tarantino após o ressurgimento de uma entrevista antiga em que ele defendeu Polanski, dizendo que o que ocorrera não era “estupro”, pois Geimer “estava a fim”. Ela disse que, ao contrário, lamenta que usem seu nome para atacar Tarantino ou qualquer outra pessoa, pois não deu autorização para nenhum paladino das redes sociais. “Estou ciente de que meu estupro está sendo usada para atacá-lo e eu realmente não gosto disso”, disse Geimer. “Eu sei o que aconteceu. Não preciso que outras pessoas reflitam sobre o que é ser estuprada aos 13 anos”, ela declarou. Geimer perdoou publicamente Polanski, que lhe deu comprimidos e álcool e depois teve sexo ilegal com ela em 1977 na casa de Jack Nicholson. Recentemente, ela reclamou da promotoria de Los Angeles, que insiste em manter o caso aberto para benefício próprio, apesar disso mantê-la ligada a algo que aconteceu há 40 anos e que preferiria esquecer. Na quinta-feira, foi a vez de Tarantino lhe pedir desculpas públicas por suas observações, dizendo: “Eu quero me desculpar publicamente com Samantha Geimer por meus comentários no ‘The Howard Stern Show’ especulando sobre ela e o crime que foi cometido contra ela. Eu percebi o quanto eu estava errado 15 anos atrás. Samantha foi estuprada por Roman Polanski. Quando Howard trouxe à tona o tema Polanski, eu incorretamente assumi a posição de advogado do diabo no debate para ser provocador. Eu não levei em consideração os sentimentos dela e por isso eu estou muito arrependido. Então, Samantha, eu fui ignorante e insensível. Acima de tudo, incorreto. Me desculpe”. Samantha contou que Tarantino lhe ligou pessoalmente, e embora não precisasse, considerou que foi muito “bacana” da parte dele. “Eu acho que ele percebeu que as coisas que ele disse para chocar envolvem uma pessoa real – eu – e ele não estava pensando nisso na época”, disse Geimer. “Ele se sentiu mal por isso”. Ela revelou que aproveitou a oportunidade para perguntar-lhe sobre seus filmes, especialmente sobre o próximo sobre Charles Manson e os assassinatos de Sharon Tate, uma premissa que “está me deixando louca”. Geimer acrescentou que não achava que precisasse de desculpas de Tarantino, “Mas, uma vez que eu vi por escrito no dia seguinte, percebi que isso me fez sentir melhor. Então, sobre desculpas, acho que você deve aceitá-las, mesmo se não as quer”. Vítima de assédio, abuso e estupro, Samantha Geimer também comentou o movimento #MeToo, dizendo que o mais importante é que a vítima de predador sexual fizesse sua escolha, sobre falar ou não de suas experiências, sem ser forçada a nada. “Eu acho que se você é uma vítima de agressão sexual, faça o que decidir fazer. Denuncie, não denuncie. Fale sobre isso, não fale sobre isso. É uma questão individual e ninguém deve ser pressionado ou forçado a ficar calado ou compartilhar”, disse ela.

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    Entrevista antiga traz Fergie acusando Tarantino de mordê-la em filmagem

    8 de fevereiro de 2018 /

    Mais um dia, mais uma controvérsia. O site Jezebel, que desencavou a polêmica entrevista radiofônica em que Quentin Tarantino defendia o colega Roman Polanski do estupro de uma menor, publicou nesta quinta (8/2) um vídeo com outra entrevista antiga, em que Fergie diz ter sido mordida por Tarantino durante a filmagem de “Planeta Terror”, lançamento de 2007. Tarantino fez uma pequena participação como zumbi no filme, dirigido por Robert Rodriguez, e teria sido tão dedicado ao personagem que chegou a morder a cantora. A entrevista foi incluída como bônus no DVD de “Planeta Terror”, e traz Fergie brincando sobre o “método” de interpretação do cineasta. “Então eu estou fazendo a cena e ele começa a me morder”, disse ela. A declaração é acompanhada por imagens que mostram Tarantino prendendo a cantora-atriz no chão, enquanto ela ri e diz “F*, sai de cima de mim”. Na entrevista de bastidores sobre o incidente, Robert Rodriguez disse: “Não foi tão ruim. Não foi uma mordida, porque ela não estava sangrando nem nada. Certamente, ela sentiu alguns dentes na carne. Isso acontece, as pessoas entram no papel.” Em mais imagens incluídas no vídeo, Fergie mostrou uma hematoma visível em seu ombro direito. “Quentin me mordeu. E no final desta filmagem, eu vou mordê-lo de volta”, disse ela. A conduta de Tarantino nos sets de filmagens não saem das manchetes desde sábado, quando Uma Thurman revelou ter

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    Tarantino pede desculpas por defender Polanski de acusação de estupro há 15 anos

    8 de fevereiro de 2018 /

    Depois de se dizer arrependido pelo acidente de Uma Thurman em “Kill Bill” (2003), o diretor Quentin Tarantino precisou fazer outro pedido de desculpas nesta semana, por algo acontecido na mesma época, há 15 anos. Tarantino emitiu um comunicado nesta quinta (8/2) em que se desculpa pelos comentários feitos durante uma entrevista ao radialista Howard Stern em 2003, em que defendeu o diretor francês Roman Polanski, considerado culpado em 1977 por estuprar Samantha Geimer, que na época tinha 13 anos. Polanski foi preso em 1977 e acusado de cinco crimes, incluindo estupro por uso de drogas, perversão, sodomia e atos lascivos com uma criança menor de 14 anos. Ele cumpriu menos de dois meses de detenção, fez um acordo com o advogado da jovem para reduzir as acusações a um crime de sexo com menor e serviria uma pena em liberdade condicional, mas após ser informado de que o juiz não aceitaria o acordo, fugiu dos Estados Unidos para a França, de onde não poderia ser extraditado por ser cidadão francês. Mas Tarantino afirmou que o caso deveria ter sido tratado como sexo consentido com menor de idade, e não estupro, já que a garota teria “consentido” com o ato, afirmando inclusive que ela “estava a fim”. “Ele não estuprou uma criança de 13 anos. Ele fez sexo consentido com uma menor de idade. Não é estupro. Para mim, quando você usa a palavra estupro, vocês está falando de violência, de jogar a pessoa no chão. É um dos tipos de crimes mais violentos do mundo”, comparou o diretor, A entrevista foi resgatada pelo site Jezebel e repercutiu em todo o mundo. A própria Samantha Geimer se manifestou. Em uma entrevista com o Daily News, ela disse que não se tratou de sexo consentido, mas não pegou em tochas e forcados. “Não estou chateada, mas provavelmente me sentirei melhor se ele perceber que estava errado, depois de 15 anos, depois de ouvir os fatos. Mas ninguém deve ficar irritada em meu nome. Eu estou bem.” Tarantino percebeu o equívoco de sua manifestação ao sentir a revolta da opinião pública e tratou de se desculpar. “Eu quero me desculpar publicamente com Samantha Geimer por meus comentários no ‘The Howard Stern Show’ especulando sobre ela e o crime que foi cometido contra ela. Eu percebi o quanto eu estava errado 15 anos atrás. Samantha foi estuprada por Roman Polanski. Quando Howard trouxe à tona o tema Polanski, eu incorretamente assumi a posição de advogado do diabo no debate para ser provocador. Eu não levei em consideração os sentimentos dela e por isso eu estou muito arrependido. Então, Samantha, eu fui ignorante e insensível. Acima de tudo, incorreto. Me desculpe”. O timing da polêmica coincide com a revelação de que Polanski será personagem do próximo filme de Tarantino, passado em 1969, sobre os crimes dos seguidores de Charles Manson. Uma das vítimas dos maníacos foi a atriz Sharon Tate, esposa de Polanski, que ao ser assassinada estava grávida.

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    Atriz detona Quentin Tarantino por teste de shorts e chinelo

    7 de fevereiro de 2018 /

    A atriz Busy Philipps (série “Cougar Town”) resolveu liberar seu repertório de palavrões para atacar Quentin Tarantino nas redes sociais, após mais uma polêmica envolvendo o nome do diretor. Ela aproveitou o resgate de uma entrevista em que o diretor defendeu Roman Polanski no caso de estupro de menor de 1977 e disparou: “f… esse cara”. “Lamento que vocês tenham de ouvir esse p… de Quentin Tarantino”, disse ela. Em seguida, aproveitou para revelar como foi seu contato com Tarantino, revelando que, certa vez, foi fazer um teste para um papel em filme do diretor e a produção exigiu que ela vestisse “shorts curtos” e chinelos. “Se cuspir em uma atriz e estrangulá-la não fosse suficiente. F… esse cara. F… todos que trabalham com ele. Eu tenho vergonha de já ter feito teste com ele. Eu tive de aparecer de shorts curtos e chinelos, como pedido, porque ‘eu queria o trabalho’. Esse negócio é horrível e dá oportunidade aos predadores”, acusou ela, antes de complementar. “Em tempo, isso foi há dez anos. Agora tenho certeza de que me considerariam velha para isso.” Busy Phillips terminou sua série de tuítes se despedindo e torcendo por uma mudança de postura após tantas revelações de abuso e comportamento inadequado. “Tenho de por minhas duas meninas para dormir e rezar para que elas possam crescer em um mundo em que drogar e estuprar uma criança de 13 anos não é motivo de risadas em um programa de rádio, sob a alegação de ‘foi porque ela quis’”, finalizou ela. Tarantino está no centro de polêmicas desde o fim de semana, quando o jornal The New York Times publicou uma longa entrevista de Uma Thurman em que ela denunciou situações de abuso, por parte de Harvey Weinstein, e um acidente nas filmagens de “Kill Bill”, que a levou a crer que o diretor queria matá-la. Dias depois, Thurman acabou defendendo Tarantino, dizendo que foi ele quem lhe conseguiu o vídeo do acidente – agora exposto ao público – e que ele sempre se arrependeu de tê-la pressionado a filmar a cena que acabou em acidente. Em resposta, Tarantino citou o caso como “um dos maiores erros da minha vida”. FUCK THIS GUY. https://t.co/ucjMfftBdO — Busy Philipps (@BusyPhilipps) February 6, 2018 SORRY YOU HAVE TO LISTEN TO THIS FUCK QUENTIN TARANTINO YOU ARE FUCKING CANCELLED. https://t.co/ucjMfftBdO — Busy Philipps (@BusyPhilipps) February 6, 2018 Like fucking spiting on an actresses face and choking her wasn't enough. Fuck this guy. Fuck anyone who works with him. I'm embarrassed that I ever auditioned for him. Fuck him. — Busy Philipps (@BusyPhilipps) February 6, 2018 That I fucking showed up in SHORT SHORTS AND FLIP FLOPS as requested because I WANTED THE JOB. This business sucks and enables predators and FUCKING ENOUGH. — Busy Philipps (@BusyPhilipps) February 6, 2018 Btw this was 10 year ago. I'm SURE IM TOO FUCKING OLD NOW. — Busy Philipps (@BusyPhilipps) February 6, 2018 Ok. Sorry. I have to go put my two girls to bed and pray that they they get to grow up in a world where drugging and raping a child at 13 isn't laughed off in a radio interview "because she wanted it". — Busy Philipps (@BusyPhilipps) February 6, 2018

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    Entrevista antiga em que Tarantino defende Polanski de estupro de menor “quebra a internet”

    6 de fevereiro de 2018 /

    Uma antiga entrevista em que Quentin Tarantino defendeu Roman Polanski de estupro de menor voltou à tona, no rastro da entrevista em que Uma Thurman revelou um acidente grave sofrido no set de “Kill Bill” e após afirmações de que Polanski será personagem do próximo filme do diretor. O timing da entrevista coincide com a época em que Uma Thurman diz ter confidenciado a Tarantino que Harvey Weinstein a atacou sexualmente. Desencavada pelo site Jezebel, a entrevista traz o diretor conversando com o locutor Howard Stern sobre o filme “Kill Bill” em 2003. Em certo ponto da conversa, Tarantino defende o diretor francês, que confessou na justiça ter abusado em 1973 de Samantha Geimer, que na época tinha 13 anos. Tarantino diz que o caso não deveria ser tratada como “estupro de criança”. “Ele não estuprou uma criança de 13 anos”, disse o diretor. “Ele fez sexo consentido com uma menor de idade. Não é estupro. Para mim, quando você usa a palavra estupro, vocês está falando de violência, de jogar a pessoa no chão. É um dos tipos de crimes mais violentos do mundo. Você não pode sair jogando a palavra estupro assim. É como usar a palavra racista por aí. Não se aplica a todas as pessoas que a usam. Ele foi culpado de fazer sexo com uma menor”. Porém, de acordo com o entendimento da legislação americana, a criança não tem discernimento para consentir ou não o ato sexual e presume que nestes casos sempre há uma coerção do adulto. Vale lembrar que a condenação de Polanski diz que ele teria drogado a garota. A conversa segue, com Tarantino defendendo Polanski porque a menina “estava a fim”. “Ela esta a fim e já falou disto. Tenho certeza que ela mencionou isso em público, tipo: ‘Não, ele não fez nada de errado comigo, foi uma tecnicalidade porque eu tinha 13 anos…’. Agora ela é uma adulta e conta o outro lado da história”. Quando Howard Stern questiona que Polanski deveria procurar mulheres adultas, Tarantino proclama: “Ele gosta de meninas!”. Stern, então, pergunta o que Tarantino faria se fosse sua filha. “Poria uma bala na cabeça de Polanski”. “Você o mataria?”, quis saber o radialista. “Eu o encheria de porrada, mas a situação não é que ela tenha sido contra aquilo, ela estava disposta a farrear com Roman. Vamos chamar como de fato foi. Ela estava a fim de festa. Eu não acredito que é estupro com essas garotas festeiras de 13 anos”. A internet quebrou após a última frase, tamanha a repercussão nas redes sociais. Em seguida, o áudio foi retirado do ar. Diretor de filmes de sucesso como “O Bebê de Rosemary” (1968), “Chinatown” (1974) e “O Pianista” (2002), Polanski foi acusado de violentar Samantha Geimer em 1977, quando ela tinha 13 anos, após uma sessão de fotos em Los Angeles, na casa de Jack Nicholson. Ele tinha 43 anos. Embora tenha celebrado um acordo judicial, declarando-se culpado e cumprido pena de 42 dias na prisão, Polanski fugiu para a França ao obter liberdade condicional, antes de uma nova audiência em 1978, temendo que seu acordo original fosse revisto por outro juiz. Como é cidadão francês, ele não poderia ser extraditado do país, o que o tornou, desde então, foragido da justiça americana. Nos últimos anos, Polanski foi acusado de estupro por mais quatro mulheres, que eram menores quando teriam sido abusadas pelo diretor nas décadas de 1970 e 1980. Duas delas são atrizes: a alemã Renate Langer (“A Armadilha de Vênus”) e a britânica Charlote Lewis (“O Rapto do Menino Dourado”).

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    Festival de Berlim barra filmes de assediadores denunciados, mas esquece o condenado Kim Ki-duk

    2 de fevereiro de 2018 /

    O diretor do Festival de Berlim, Dieter Kosslick, afirmou nesta sexta-feira (2/2) que a programação deste ano barrou a inclusão de filmes com a participação de pessoas acusadas de abusos ou assédio sexual, em concordância com a campanha #MeToo. Em um encontro com a Associação da Imprensa Estrangeira na Alemanha, Kosslick não quis citar os títulos recusados nem os nomes dos envolvidos, mas confirmou que retirou do evento filmes que pretendia exibir. “São menos de cinco”, especificou o diretor. Kosslick destacou a importância do debate aberto pela campanha #MeToo, que começou com as denúncias de abuso sexual contra um dos produtores mais poderosos de Hollywood, Harvey Weinstein. Apesar disso, ele afirmou que não pode garantir que entre os 400 filmes que serão exibidos não exista alguém que possa virar alvo de denúncias. “Vamos aguardar ver o que acontecerá. Espero que não aconteça nada sério com os filmes que escolhemos”, apontou. Entretanto, algo “sério” já aconteceu com o diretor sul-coreano Kim Ki-duk, presente na mostra Panorama com seu novo filme “Human, Space, Time and Human”. Ele não foi apenas denunciado, mas condenado por agredir uma atriz durante a produção do longa “Moebius” em 2013. Kim Ki-duk já venceu o prêmio de Melhor Direção do Festival de Berlim com “Samaritana” (2004). Vale lembrar que o Festival de Berlim também premiou Roman Polanski como Melhor Diretor há bem pouco tempo. Foi em 2010, por “Escritor Fantasma”. O prêmio foi especialmente significativo, porque reconheceu o cineasta logo após sua detenção na Suíça, por mais de 200 dias, a pedido da promotoria de Los Angeles. Na ocasião, havia a expectativa de que ele fosse extraditado para os EUA, onde seria julgado por estupro de menor – o caso de Samantha Geimer, de 1977. Mas Polanski acabou libertado, após campanha de várias celebridades e intelectuais, e seu filme bastante comemorado em Berlim. Para Kosslick, o debate é “difícil”, principalmente quando se analisa a possibilidade de separar a obra de arte do seu autor, quando este é alvo de graves acusações de assédio ou abusos sexuais. Entre os filmes que já terminaram as filmagens e poderiam figurar no festival, mas não foram incluídos, estão “A Rainy Day in New York”, de Woody Allen, e “The House That Jack Built”, de Lars von Trier. O Festival de Berlim 2018 começa em 15 de fevereiro, com a exibição de “Isle of Dogs”, animação de Wes Anderson, e termina dia 25, com a entrega dos Ursos de Ouro e Prata.

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    Roman Polanski será personagem do novo filme de Quentin Tarantino

    2 de fevereiro de 2018 /

    O diretor Roman Polanski estará no novo filme de Quentin Tarantino, apurou o jornalista Justin Kroll, da revista Variety. Ele postou a notícia em seu Twitter, mas não publicou nenhum artigo sobre isso. Assim, o texto truncado e mal-escrito nas redes sociais deu margens para diferentes interpretações. A maioria da imprensa brasileira fez a tradução mais tosca, afirmando que Polanski interpretará um papel no filme, além de ter inventado frases completas. O tuíte original é este abaixo: Some QT-Manson updates: The role Pitt and Cruise have met on is for that of a stuntman not prosecutor, the Leo character is also Tate's neighbor in the pic and Polanski will play key role in film, QT going discovery route wants authentic polish thesp — Justin Kroll (@krolljvar) February 1, 2018 E a má tradução já fez diversos internautas pegarem em forcados e tochas para protestar contra a presença do diretor franco-polonês, que foi preso nos anos 1970 por abuso sexual de uma menina de 13 anos. Polanski eventualmente fugiu dos EUA e desde então vive na Europa, onde de tempos em tempos enfrenta batalhas no tribunais contra uma possível extradição. Obviamente, ele não poderia viajar até os Estados Unidos para participar da produção. Na verdade, Polanski é um personagem do filme e não um intérprete. O jornalista escreveu: “Polanski terá papel destacado no filme, Quentin Tarantino vai seguir a via da descoberta e quer um ator polonês autêntico”. Só faltou acrescentar: para viver o personagem. Passado em 1969, o longa tem como pano de fundo as atrocidades cometidas pelos seguidores de Charles Manson, entre elas o assassinato da atriz Sharon Tate, que na época era casada e esperava o filho de Polanski. O jornalista também adiantou detalhes sobre o papel oferecido a Brad Pitt e Tom Cruise, além de desvendar a participação de Leonardo DiCaprio. “O papel que Brad Pitt e Tom Cruise poderiam assumir é para um dublê e não promotor; o personagem do DiCaprio também é vizinho de Sharon Tate e Roman Polanski terá destaque no filme; Quentin Tarantino busca autenticidade e quer o ator polonês”, escreveu o jornalista. Além de vizinho de Sharon Tate e Polanski, o personagem de DiCaprio, conforme anteriormente adiantado, seria um ator falido, que estrelava uma antiga série de faroeste, mas não conseguiu alcançar a fama ao fazer a transição para o cinema. Por enquanto, DiCaprio, que já trabalhou com Tarantino em “Django Livre” (2012), é o único nome confirmado no elenco. O filme será o primeiro papel desde que venceu o Oscar de Melhor Ator, por “O Regresso”, em 2016. O diretor negocia também com Margot Robbie para viver Sharon Tate. A expectativa é que o filme chegue aos cinemas em agosto de 2019, data que coincide com os 50 anos do assassinato de Sharon Tate.

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    Polícia de Los Angeles investiga nova acusação de abuso sexual de Polanski nos anos 1970

    13 de dezembro de 2017 /

    A polícia de Los Angeles abriu uma nova investigação contra o cineasta Roman Polanski, acusado de abusar sexualmente de uma garota em 1975, quando ela tinha apenas 10 anos, segundo a agência Associated Press. Oficiais ouvidos pela agência afirmam que, apesar de o crime já ter prescrito, a polícia pode usar evidências para ajudar em outros casos. A vítima em questão, a artista Marianne Barnard, procurou a polícia em outubro, afirmando que o diretor a molestou durante uma sessão de fotos mais de quatro décadas atrás, ao lhe pedir que posasse usando apenas um casaco de pele em uma praia de Los Angeles. O advogado de Polanski, Harland Braun, afirmou ter contratado um investigador para conversar com os pais de Marianne. “Acredito que uma investigação competente da polícia de Los Angeles vai provar que a história toda é falsa”, disse. Polanski é considerado foragido da justiça americana desde 1978, quando ele fugiu para a França em meio a um julgamento por abuso sexual de uma garota de 13 anos. A vítima, Samantha Geimer, pediu ao juiz que encerrasse o caso em junho deste ano, afirmando que não queria que sua família sofresse mais por causa da situação, mas teve o pedido negado. Recentemente, mais três mulheres acusaram o diretor de estupro nos anos 1970, quando eram menores.

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    Justiça suíça arquiva acusação de estupro contra Polanski

    8 de novembro de 2017 /

    A Justiça suíça declarou prescritas as acusações de estupro apresentadas no final de setembro contra o cineasta Roman Polanski. A violência teria acontecido em 1972, quando a vítima tinha 15 anos. “Na medida em que os fatos ocorreram há 45 anos, a prescrição penal – que era de no máximo 15 anos segundo o código da época – ocorreu o mais tardar em 1987”, de modo que as acusações perderam a validade, afirmou em um comunicado a procuradoria do Cantão de Berna que analisava a denúncia. “Em aplicação do princípio de não retroatividade do direito penal, um ato deve ser julgado segundo o direito em vigor no momento em que foi cometido. Em ausência de exceção a esse princípio, isso também se aplica aos prazos de prescrição”, detalhou a procuradoria. A mulher que acusa o diretor, Renate Langer, tem atualmente 61 anos. Ex-atriz e modelo, nascida em Munique, Langer apresentou sua denúncia em 26 de setembro na polícia suíça, assegurando que foi estuprada pelo cineasta duas vezes quando tinha 15 anos. Na denúncia, a vítima afirmou que o primeiro estupro aconteceu na casa do cineasta em Gstaad, na Suíça. Logo após, Polanski teria convidado Langer para figurar num filme seu como pedido de desculpas. Assim, o segundo abuso aconteceu, após as filmagens de “Que?”, de 1972, em Roma. A atriz revelou que, para se defender, chegou a jogar uma garrafa de vinho e outra de perfume no diretor. Langer foi a quarta mulher a acusar Polanski, que hoje tem 84 anos, de agressão sexual. Em 1977, o cineasta reconheceu ter mantido relações sexuais ilegais com Samantha Geimer, de 13 anos. Um juiz aceitou, em troca da admissão dos fatos, descartar outras acusações mais graves, deixando-o preso por 48 dias. Mas Polanski temia que o juiz desfizesse sua promessa e o mandasse à prisão perpétua, e ao conseguir liberdade condicional fugiu para a França, de onde não podia ser extraditado por ser cidadão francês. Em 2010, a atriz britânica Charlotte Lewis declarou que o cineasta a estuprou quando ela tinha 16 anos, e outra mulher, identificada como Robin, também o acusou de ter abusado dela, quando ela tinha 16 anos. Todos os casos teriam acontecido há muitos décadas. Vencedor do Oscar por “O Pianista” (2002), Polanski está desde 1989 casado com a atriz francesa Emmanuelle Seigner, sua parceira cinematográfica a partir de “Busca Frenética” (1988), com a qual tem dois filhos.

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    Feministas protestam contra retrospectiva dos filmes de Polanski na Cinemateca Francesa

    31 de outubro de 2017 /

    Diversas pessoas, inclusive integrantes do grupo Femen, protestaram na noite de segunda-feira (30/10) contra a abertura de uma retrospectiva da a Cinemateca Francesa dedicada ao cineasta Roman Polanski, acusado de agressões sexuais. “Não à homenagem para os estupradores”, gritaram duas ativistas para Polanski, de 84 anos, que compareceu ao local para apresentar seu último filme “D’Après Une Histoire Vraie” (Baseado em fatos reais). As duas mulheres, que estavam de topless e traziam nas costas a frase “Very Important Pedocriminal” (Pedófilo muito importante), um trocadilho com a sigla VIP, foram expulsas da Cinemateca, mas continuaram o protesto do lado de fora do prédio. “Apreciar um artista não significa se calar sobre seus crimes!”, disse Sanaa Beka, que foi protestar convocada por grupos feministas. “Para nós, o importante é cancelar esta retrospectiva, obter desculpas da Cinemateca e provocar uma tomada de consciência”, afirmou Raphaëlle Rémy-Leleu, porta-voz do grupo Osez le Féminisme, horas antes do começo dos protestos. Em 1977, Roman Polanski admitiu ter tido relações sexuais ilegais com Samantha Geimer, que na época tinha somente 13 anos, na casa de Jack Nicholson em Los Angeles enquanto o ator viajava. Em troca da confissão e alguns dias de prisão, um juiz aceitou não manter outras denúncias mais graves contra ele. Mas, convencido de que o magistrado voltaria trás em sua promessa e acabaria o condenando a décadas na cadeia, o cineasta fugiu para a França. Em 2010, a atriz britânica Charlotte Lewis declarou que o diretor a havia forçado a ter relações sexuais quando ela tinha 16 anos. Outra mulher, identificada como “Robin”, o acusou em agosto deste ano de agressão sexual quando tinha 16 anos, em 1973. E no começo de outubro, a justiça suíça indicou que examina novas acusações contra Polanski de uma mulher que o acusa de ter abusado dela em 1972, quando tinha 15 anos. A Cinemateca francesa, presidida pelo cineasta Costa-Gavras, se negou a cancelar o evento. “Fiel a seus valores e a sua tradição, a Cinemateca não pretende ser substituta da justiça”, declarou a instituição, que denuncia um pedido de “censura puro e simples”. “A retrospectiva de Polanski está prevista há muito tempo”, disse na sexta-feira a ministra de Cultura da França, Françoise Nyssen. “Trata-se de uma obra, não de um homem, não vou condenar uma obra”, disse. Uma petição lançada on-line na semana passada para cancelar a retrospectiva reuniu apenas 26 mil assinaturas.

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