PIPOCAMODERNA
Pipoca Moderna
  • Filme
  • Série
  • Reality
  • TV
  • Música
  • Etc
  • Filme
  • Série
  • Reality
  • TV
  • Música
  • Etc

Nenhum widget encontrado na barra lateral Alt!

  • Filme

    Paolo Taviani, mestre do cinema italiano, morre aos 92 anos

    2 de março de 2024 /

    Diretor era conhecido pela parceria com o irmão Vittorio em clássicos premiados como "Pai Patrão", "A Noite de São Lourenço" e "Kaos"

    Leia mais
  • Filme

    Sandra Milo, estrela de clássicos de Fellini, morre aos 90 anos

    30 de janeiro de 2024 /

    A atriz italiana Sandra Milo, conhecida por papéis memoráveis em “8½” (1963) e “Julieta dos Espíritos” (1965) de Federico Fellini, bem como seu trabalho com Roberto Rossellini, faleceu na segunda-feira (29/1) em sua casa em Roma. Ela tinha 90 anos. A vice-ministra da Cultura italiana, Lucia Borgonzoni, lamentou o falecimento de Milo como a perda de uma “protagonista do cinema italiano… uma grande artista talentosa com um carisma avassalador” e “a musa de grandes diretores como Federico Fellini, que conquistou os corações de milhões de italianos.” Milo, cujo trabalho abrangeu vários gêneros, fez sua estreia no cinema em 1955 ao lado do popular ator cômico Alberto Sordi em “O Solteirão”, de Antonio Pietrangeli. Outras comédias se seguiram, entre elas “Totò na Lua” (1958), parceria com o icônico comediante italiano conhecido como Totò. Em 1959, Milo conseguiu um papel em “De Crápula a Herói” (1959) de Roberto Rossellini e continuou sua colaboração com o diretor interpretando uma jovem aristocrata romana no drama “Vanina Vanini” (1961). O encontro de Milo com Fellini em 1963 marcou um grande salto em sua carreira graças ao status atingido por “8½” (1963), no qual ela interpretou Carla, a amante do diretor Guido Anselmi, interpretado por Marcello Mastroianni. O longa venceu o Oscar de Melhor Filme Internacional. Posteriormente, Milo voltou a trabalhar com o diretor em “Julieta dos Espíritos” (1965), no qual interpretou uma femme fatale desinibida. Ela também estrelou muitos filmes franceses, incluindo “O Espelho tem Duas Faces” (1958), de André Cayette, o policial “Como Fera Encurralada” (1960), ao lado de Jean-Paul Belmondo, e “O Irresistível Gozador” (1964), em que contracenou com Catherine Deneuve. E foi uma das musas das comédias sexuais italianas do período, protagonizando filmes dos principais diretores do gênero, como “Ádua e Suas Companheiras” (1960) e “A Visita” (1963), de Antonio Pietrangeli, “Alguns Preferem… à Francesa” (1964), de Luigi Zampa, “Os Castrados” (1964), de Pasquale Festa Campanile e Massimo Franciosa, “Férias à Italiana” (1965), de Dino Risi, e “Como Aprendi a Amar as Mulheres” (1966), de Luciano Salce. Do final da década de 1960 em diante, Milo quase parou de fazer filmes e trabalhou principalmente na televisão. Ela só retornou de vez às telonas em “Um Coração para Sonhar”, de Pupi Avati, que foi lançado no Festival de Cannes em 2003. Mais recentemente, Milo teve papéis em “Estranhos Normais” (2010) de Gabriele Salvatores e “Aqui em Casa Tudo Bem” (2018) de Gabriele Muccino, que foram sucessos locais, despedindo-se das telas na série da Prime Video “Gigolô per Caso”, no ano passado. Em 2021, Milo recebeu o Prêmio David di Donatello pelo Conjunto da Obra, a maior honraria do cinema do país.

    Leia mais
  • Etc,  Filme

    Ruggero Deodato, diretor do polêmico “Holocausto Canibal”, morre aos 83 anos

    29 de dezembro de 2022 /

    O cineasta italiano Ruggero Deodato, responsável pelo clássico do terror “Holocausto Canibal” (1980), morreu nessa quinta-feira (29/12) em Roma, aos 83 anos. A notícia foi publicada no Facebook por Sergio Martino (“Torso”), outro cineasta que marcou época no cinema extremo italiano. Deodato é lembrado até hoje como o grande pioneiro do subgênero do terror de “found footage”, e se envolveu em diversas polêmicas na época do lançamento de “Holocausto Canibal” devido ao realismo das imagens mostradas. Nascido em 7 de maio de 1939, ele iniciou sua carreira no audiovisual trabalhando como assistente de direção de cineastas como Roberto Rossellini (em “Alma Negra”) e Sergio Corbucci (no famoso “Django”). Seu primeiro trabalho na direção foi em “Ursus, Prisioneiro de Satanás” (1964), baseado no mito do herói Hércules. Porém, sua participação não foi creditada nesse filme, e a direção foi assinada apenas por Antonio Margheriti (“Um Tira Virtual”), de quem foi assistente naquele ano em “Dança Macabra”. Seu primeiro crédito como diretor só veio quatro anos depois, mas em abundância. Ele lançou nada menos que quatro filmes em 1968: “Fenomenal and the Treasure of Tutankamen”, “Gungala, the Black Panther Girl”, “Man Only Cries for Love” e “Holidays on the Costa Smeralda”. Nesse início de carreira, Ruggero Deodato trabalhou em gêneros como comédia e musical. Embora alguns dos seus filmes trouxessem um toque de exploitation, não se comparam aos extremos dos projetos que o tornaram famoso. Sua estreia no terror aconteceu em 1977, quando lançou “O Último Mundo dos Canibais”, sobre um garimpeiro de petróleo que é capturado por uma tribo canibal violenta e primitiva da floresta tropical das Filipinas. Foi o prenúncio do que viria a seguir. Logo depois de dirigir o thriller “O Caso Concorde” (1979), sobre um repórter que tenta impedir um acidente aéreo, o cineasta voltou ao tema do cinema canibal, fazendo o filme mais famoso dessa vertente em todos os tempos. Para dar realismo a “Holocausto Canibal”, Deodato contou a história por meio de um artifício que seria muito imitado décadas depois. A narrativa se materializava na tela por meio de um filme perdido, encontrado por um professor universitário após seus responsáveis, uma equipe de documentaristas, ter sido supostamente devorada por uma tribo de canibais. O artifício foi tão convincente que muitos acreditaram que as imagens do falso documentário eram reais. Isto gerou um frenesi na época, amplificando o impacto das imagens violentas registradas, especialmente de mortes agonizantes de animais, ao ponto de Deodato quase ser preso por exibir suposto canibalismo autêntico e mortes reais como entretenimento. O elenco precisou vir a público para provar que estava vivo e que tudo não passava de ficção. Ou melhor, quase tudo. Porque as mortes dos animais foram reais. A ideia era misturar cenas falsas de mortes (das pessoas) com cenas verdadeiras (de animais) para fazer tudo parecer verdadeiro. A estratégia ajudou a tornar o filme convincente, mas os maus-tratos contra os animais fez o filme ser banido em cerca de 50 países. E a polêmica o acompanhou pelo resto da vida. Quando participou do MOTELX – Festival Internacional de Cinema de Terror de Lisboa, em 2016, Deodato foi atacado verbalmente por membros do público por conta da crueldade contra animais mostrada no seu filme. Essa mistura de realidade e ficção, que vem à luz por meio de uma “filmagem encontrada”, fez de “Holocausto Canibal” o pioneiro do subgênero found footage. As características que ficaram conhecidas com esse tipo de filme tiveram início ali, como o aparente amadorismo das imagens, a apresentação como relato autêntico e documental, e o fato de os registros terem sido encontrados após a morte de quem filmou. Tudo isso, 19 anos antes de “A Bruxa de Blair”, que repetiu exatamente a mesma fórmula. Depois do sucesso de “Holocausto Canibal”, Deodato dedicou boa parte da sua carreira ao gênero de terror. Somente na década de 1980, explorando situações extremas como torturas e matanças em “A Casa no Fundo do Parque” (1980), “Inferno ao Vivo” (1984), “Contagem de Cadáveres” (1986), “A Face” (1987) e “Grite por Socorro” (1988). Ele diminuiu o ritmo a partir da década seguinte, fazendo mais trabalhos na TV e dirigindo pouquíssimos filmes, como os terrores “As Três Faces do Mal” (1993) e “Ballad in Blood” (2016). Mas também estreou como ator, sendo homenageado por Eli Roth com uma participação especial como canibal italiano em “O Albergue 2” (2007). Seu último crédito como diretor foi comandando um segmento da antologia de terror “Deathcember” (2019).

    Leia mais
@Pipoca Moderna 2025
Privacidade | Cookies | Facebook | X | Bluesky | Flipboard | Anuncie