Asia Argento acusa diretor de Triplo X e Velozes e Furiosos de estupro
A atriz italiana Asia Argento, filha do cineasta Dario Argento e figura controversa do movimento #MeToo, acusou o diretor americano Rob Cohen, que a dirigiu no primeiro “Triplo X”, de abuso sexual em entrevista publicada na sexta (22/1) pelo jornal Corriere della Sera. Asia foi uma das primeiras mulheres a denunciar abusos sexuais no mundo do cinema, o que contribuiu para o surgimento da campanha #MeToo. Na primeira reportagem da revista New Yorker sobre os assédios de Harvey Weinstein, em novembro de 2017, ela declarou que o produtor americano a tinha estuprado em 1997, quando ela tinha 21 anos. Na nova entrevista ao jornal italiano, a atriz e diretora de 45 anos disse que Cohen a drogou e estuprou em 2002. “É a primeira vez que falo sobre Cohen. Ele abusou de mim me fazendo beber GHB, tinha uma garrafa”, afirmou, referindo-se a uma droga usada por estupradores. “Naquela época, não sabia muito bem o que era. Acordei de manhã nua em sua cama”, contou. Segundo a atriz, a agressão ocorreu na época em que ela filmava o longa “Triplo X”, que ela estrelou ao lado de Vin Diesel. Cohen também assinou o primeiro “Velozes e Furiosos”, em 2001. Por sua vez, o cineasta negou a acusação. “O senhor Cohen nega categoricamente a acusação completamente falsa de agressão sexual feita contra ele por Asia Argento”, diz um comunicado enviado à imprensa. “Tinham uma excelente relação de trabalho e Cohen a considerava uma amiga, motivo pelo qual essa acusação, que data de 2002, é desconcertante, principalmente se considerado o que foi dito dela nos últimos anos.” Asia Argento foi acusada em 2018 de agressão sexual pelo ator americano Jimmy Bennett, por fatos ocorridos em um hotel da Califórnia quando ele tinha 17 anos. Inicialmente, a atriz negou a relação sexual, mas depois se retratou, embora tenha desmentido a versão de Bennett. Ela dirigiu o jovem quando ele tinha oito anos, no filme “Maldito Coração” (2004). A nova acusação feita pela atriz consta de um livro que ela vai lançar no próximo dia 26 na Itália, “Anatomia di Un Cuore Selvaggio”.
Diretor de Velozes e Furiosos é acusado de abuso sexual
O diretor Rob Cohen, que lançou as franquias “Velozes e Furiosos” (em 2001) e “Triplo X” (em 2002), foi acusado de assédio sexual. A denúncia foi feita por uma mulher de 28 anos ao site The Huffington Post. Chamada de Jane (nome fictício) na reportagem, a vítima afirmou ter sido convidada pelo diretor para um encontro em 2015 com o objetivo de discutir um projeto de filme. O papo entre eles foi marcado em uma tabacaria, onde o diretor pediu um drinque para a mulher e a encorajou a beber. Depois, Cohen decidiu continuar a conversa no restaurante do hotel onde ele estava hospedado, em Nova York. “Onde ele pediu uma jarra de vinho e a teria encorajado a beber mais”, diz o artigo. Em seu relato, Jane conta se lembrar depois de acordar pelada no quarto do diretor, sendo molestada. Ela conseguiu se desvencilhar do agressor ao retomar a consciência, rolou na cama e acabou vomitando. De acordo com a reportagem do Huffington, que teve acesso ao prontuário da vítima, Jane passou por tratamento destinado a vítimas de assédio sexual e pessoas próximas dela confirmaram sua história. Procurado, Cohen negou a acusação por meio de seu advogado. O representante do diretor disse, ainda, que a publicação da reportagem seria apenas “mais uma forma da mídia se aproveitar do barulho do movimento #MeToo”, movimento de denúncias de abusos sexuais de homens poderosos, principalmente em Hollywood. No passado, Cohen já foi acusado de assédio sexual. A própria filha do diretor, Valkyrie Weather, contou ter sido molestada pelo pai quando tinha 2 anos. Ele também refutou as acusações de Valkyrie, uma mulher transexual que tem hoje 32 anos.
Filha acusa diretor de Velozes e Furiosos de abuso sexual
A filha mais velha do diretor Rob Cohen, responsável pelo lançamento das franquias “Velozes e Furiosos” e “Triplo X”, acusou o pai de tê-la abusado sexualmente na infância, num post publicado no Facebook. Valkyrie Weather, que nasceu Kyle Cohen há 32 anos, afirmou que seu processo de transição sexual – de homem para mulher – a fez lembrar de muitas coisas dolorosas. Ela escreveu que “quando era muito nova, Rob usou meu corpo para a sua própria satisfação pessoal”. “Minha mãe testemunhou um desses ataques quando eu tinha entre 2 a 3 anos”, completou. Em entrevista à revista The Hollywood Reporter, Valkyrie reforçou a acusação, dizendo que se lembra “principalmente da dor, a memória do lugar e do tempo. Apenas estando lá, no banho”. Ela disse ainda que foi “tão doloroso que não conseguia verbalizar por muito tempo”. Questionada sobre a lembrança de fatos que aconteceram quando era tão nova, Valkyrie revelou que só soube dos fatos por causa de sua mãe, que lhe contou num desabafo emocional em 2017, enquanto ela fazia sua transição. Procurado pela publicação, o diretor Rob Cohen respondeu que a alegação é “categoricamente falsa”. Ele acrescentou que “espera e reza para que um dia a filha entenda que não importa o que alguém diga ou tente convencê-la de algo aconteceu quando ela era criança, trata-se de um relato falso e inimaginável”, afirmou. Valkyrie afirmou que a transição fez com ela começasse a dissecar todos os momentos de sua infância, despertando muitos ressentimentos e amarguras. Ela contou que confrontou seu pai por e-mail durante várias semanas. “Ele basicamente disse que minha mãe era psicótica e a comparou com o serial killer Son of Sam em termos da profundidade de sua psicose.” Ela disse que há muito suspeitava que havia algo errado, embora ela não fosse capaz de identificar. “Eu apenas pensei que eu tinha memórias indignas de confiança, que estava fantasiando”, contou. “O que realmente me despertou, inesperadamente, foi um episódio de ‘Game of Thrones’, ‘Hold The Door’. Não foi nem mesmo uma cena de violência sexual. Foi a visão de Hodor como um garotinho no chão gritando, mergulhando em uma imensa quantidade de dor, uma convulsão”. Para completar, também alegou que Cohen a levou para transar com prostitutas em estabelecimentos na Tailândia e na República Tcheca a partir dos 13 anos de idade. “Eu demonstrei desde muito cedo que eu provavelmente era trans e queer, e essa não era a criança que meu pai queria. Ele queria que seu filho fosse um bastardo heterossexual e mulherengo como ele. Eu tenho minha própria teoria de que ele pensa que me quebrou quando me molestou e estava de alguma forma tentando desfazer esse dano me heterossexualizando desde muito jovem”.
Maggie Grace enfrenta furacão e tiroteio em trailer de ação do diretor de Velozes e Furiosos
O Entertainment Studios divulgou o primeiro trailer de “The Hurricane Heist”. O título em inglês é auto-explicativo, mas a prévia amplifica a premissa, ao estilo de Hollywood, com efeitos visuais, ação exagerada e rock – mais exatamente, “Rock You Like a Hurricane”, da banda Scorpions. Também saíram três pôsteres internacionais da produção, que evocam literalmente o clima da produção, que mistura filme de assalto com desastre natural. A trama acompanha um roubo milionário em meio à pior tempestade dos últimos tempos. Cabe a uma agente do tesouro federal enfrentar furacões, enchentes e tiros para impedir que o grupo de bandidos escape com US$ 600 milhões de uma cidade evacuada do Alabama, contando apenas com a ajuda de um meteorologista e do irmão dele, dono de um providencial estoque de armas. O filme marca a volta do diretor Rob Cohen aos thrillers de ação, após estourar com o primeiro “Velozes e Furiosos” (2001) e “Triplo X” (2002). A história é dos veteranos Carlos Davis e Anthony Fingleton (da comédia “Um Sonho Chamado Fred”, de 1991) Os mocinhos são vividos por Maggie Grace (“Busca Frenética”), Toby Kebbell (“Kong: A Ilha da Caveira”) e Ryan Kwanten (série “True Blood”) e o resto do elenco inclui Ralph Ineson (“A Bruxa”), Melissa Bolona (“Cães Selvagens”), Jamie Cutler (“Kick-Ass 2”) e Ben Cross (série “Banshee”). A estreia está marcada para 9 de março nos Estados Unidos e apenas para junho no Brasil.


