David Fincher revela contrato de exclusividade com a Netflix
Durante a divulgação de seu novo filme “Mank”, que chega na Netflix em três semanas, o diretor David Fincher revelou que assinou um contrato de exclusividade com a plataforma de streaming para os próximos quatro anos. Sem divulgar detalhes de futuros lançamentos, o cineasta disse que os próximos projetos dependerão do desempenho de “Mank” “Dependendo da recepção, ou eu vou vê-los timidamente para perguntar o que posso fazer para me redimir, ou tomar a atitude arrogante de fazer mais filmes em preto e branco”, brincou o diretor, em entrevista à revista francesa Première. “Não, eu estou aqui para entregar conteúdo, não importa o que seja. Provavelmente atrair um público da minha pequena esfera de influência”. Fincher tem uma parceria antiga com a Netflix, tendo dirigido e produzido a primeira série premiada da plataforma, “House of Cards”. Ele também desenvolveu “Mindhunter” e produz “Love, Death & Robots”. Mas “Mank” é seu primeiro longa-metragem na plataforma. “Mank” é a cinebiografia do roteirista Herman J. Mankiewicz e aborda os bastidores das filmagens de “Cidadão Kane”, lançado em 1941. O personagem-título é vivido por Gary Oldman, vencedor do Oscar por “O Destino de uma Nação” (2017), e o elenco grandioso ainda inclui Tom Burke (“Strike”) como Orson Welles, Charles Dance (“Game of Thrones”) no papel do magnata William Randolph Hearst, Arliss Howard (“True Blood”) como o produtor Louis B. Mayer (o segundo M da MGM), Lily Collins (“Simplesmente Acontece”) como a secretária Rita Alexander, Amanda Seyfried (“Mamma Mia!”) como a atriz Marion Davis, Tuppence Middleton (“Sense8”) como Sara Mankiewicz, a jovem esposa (com 21 anos na época de “Cidadão Kane”) de Mank, além de Toby Leonard Moore (“Billions”) e Ferdinand Kinsley (“Vitória: A Vida de uma Rainha”) como os famosos produtores David O. Selznick e Irving Thalberg, respectivamente. As histórias sobre os bastidores de “Cidadão Kane” são lendárias, porque o filme de Orson Welles era baseada na figura real do magnata da imprensa William Randolph Hearst, um verdadeiro tirano, que tentou de tudo para impedir o lançamento do filme e não parou até sabotar a carreira do diretor, publicando calúnias e espalhando rumores de que ele era comunista, ao mesmo tempo em que manteve Hollywood acuada com ataques contra o excesso de imigrantes (judeus) que empregava. O filme é um projeto pessoal de Fincher. O roteiro foi escrito por seu pai, o jornalista Jack Fincher, que faleceu em 2002. Foi para fazer justiça ao projeto original que o diretor fechou com a Netflix, porque nenhum estúdio tradicional aceitou bancar as filmagens caras do longa com uma fotografia em preto e branco. Por outro lado, a Netflix já tinha investido em “Roma”, drama em preto e branco – e ainda por cima falado em espanhol – de Alfonso Cuarón, que acabou se provando um sucesso no streaming e ainda ganhou três Oscars. A estreia está marcada para 4 de dezembro.
Mank: Filme sobre bastidores de Cidadão Kane ganha novo trailer legendado
A Netflix divulgou o pôster e um novo trailer legendado de “Mank”, primeiro filme dirigido por David Fincher desde “Garota Exemplar”, há seis anos. Em preto e branco, a prévia recria a era de ouro de Hollywood com personagens e visual de época, incluindo cenas que recriam o clássico “Cidadão Kane”. “Mank” é a cinebiografia do roteirista Herman J. Mankiewicz e aborda os bastidores das filmagens de “Cidadão Kane”, lançado em 1941. O personagem-título é vivido por Gary Oldman, vencedor do Oscar por “O Destino de uma Nação” (2017), e o elenco grandioso ainda inclui Tom Burke (“Strike”) como Orson Welles, Charles Dance (“Game of Thrones”) no papel do magnata William Randolph Hearst, Arliss Howard (“True Blood”) como o produtor Louis B. Mayer (o segundo M da MGM), Lily Collins (“Simplesmente Acontece”) como a secretária Rita Alexander, Amanda Seyfried (“Mamma Mia!”) como a atriz Marion Davis, Tuppence Middleton (“Sense8”) como Sara Mankiewicz, a jovem esposa (com 21 anos na época de “Cidadão Kane”) de Mank, além de Toby Leonard Moore (“Billions”) e Ferdinand Kinsley (“Vitória: A Vida de uma Rainha”) como os famosos produtores David O. Selznick e Irving Thalberg, respectivamente. A presença de Louis B. Mayer significa que o filme deve contar como o poderoso produtor ofereceu uma fortuna para que a RKO Pictures queimasse os negativos e nunca lançasse “Cidadão Kane”. Esta é apenas uma das lendas em torno do clássico de Welles, por décadas considerado o melhor filme de todos os tempos. As histórias sobre os bastidores de “Cidadão Kane” são lendárias, porque o filme de Orson Welles era baseada na figura real do magnata da imprensa William Randolph Hearst, um verdadeiro tirano, que tentou de tudo para impedir o lançamento do filme e não parou até sabotar a carreira do diretor, publicando calúnias e espalhando rumores de que ele era comunista, ao mesmo tempo em que manteve Hollywood acuada com ataques contra o excesso de imigrantes (judeus) que empregava. “Mank” é um projeto pessoal de Fincher. O roteiro foi escrito por seu pai, o jornalista Jack Fincher, que faleceu em 2002. Foi para fazer justiça ao projeto original que o diretor fechou com a Netflix, porque nenhum estúdio tradicional aceitou bancar as filmagens caras do longa com uma fotografia em preto e branco. Por outro lado, a Netflix já tinha investido em “Roma”, drama em preto e branco – e ainda por cima falado em espanhol – de Alfonso Cuarón, que acabou se provando um sucesso no streaming e ainda ganhou três Oscars. O filme também fortalece os laços do cineasta com a Netflix, onde todas as suas parcerias foram bem-sucedidas, como as séries “House of Cards”, “Mindhunter” e “Love, Death + Robots”. A estreia de “Mank” está marcada para 4 de dezembro.
Mank: Filme sobre bastidores de Cidadão Kane ganha primeiro trailer legendado
A Netflix divulgou o trailer legendado de “Mank”, primeiro filme dirigido por David Fincher desde “Garota Exemplar”, há seis anos. Em preto e branco, a prévia recria a era de ouro de Hollywood com personagens e visual de época, encerrando-se com uma imagem que recria a cena mais icônica de “Cidadão Kane”. “Mank” é a cinebiografia do roteirista Herman J. Mankiewicz e aborda os bastidores das filmagens de “Cidadão Kane”, lançado em 1941. O personagem-título é vivido por Gary Oldman, vencedor do Oscar por “O Destino de uma Nação” (2017), e o elenco grandioso ainda inclui Tom Burke (“Strike”) como Orson Welles, Charles Dance (“Game of Thrones”) no papel do magnata William Randolph Hearst, Arliss Howard (“True Blood”) como o produtor Louis B. Mayer (o segundo M da MGM), Lily Collins (“Simplesmente Acontece”) como a secretária Rita Alexander, Amanda Seyfried (“Mamma Mia!”) como a atriz Marion Davis, Tuppence Middleton (“Sense8”) como Sara Mankiewicz, a jovem esposa (com 21 anos na época de “Cidadão Kane”) de Mank, além de Toby Leonard Moore (“Billions”) e Ferdinand Kinsley (“Vitória: A Vida de uma Rainha”) como os famosos produtores David O. Selznick e Irving Thalberg, respectivamente. A presença de Louis B. Mayer significa que o filme deve contar como o poderoso produtor ofereceu uma fortuna para que a RKO Pictures queimasse os negativos e nunca lançasse “Cidadão Kane”. Esta é apenas uma das lendas em torno do clássico de Welles, por décadas considerado o melhor filme de todos os tempos. As histórias sobre os bastidores de “Cidadão Kane” são lendárias, porque o filme de Orson Welles era baseada na figura real do magnata da imprensa William Randolph Hearst, um verdadeiro tirano, que tentou de tudo para impedir o lançamento do filme e não parou até sabotar a carreira do diretor, publicando calúnias e espalhando rumores de que ele era comunista, ao mesmo tempo em que manteve Hollywood acuada com ataques contra o excesso de imigrantes (judeus) que empregava. “Mank” é um projeto pessoal de Fincher. O roteiro foi escrito por seu pai, o jornalista Jack Fincher, que faleceu em 2002. Foi para fazer justiça ao projeto original que o diretor fechou com a Netflix, porque nenhum estúdio tradicional aceitou bancar as filmagens caras do longa com uma fotografia em preto e branco. Por outro lado, a Netflix já tinha investido em “Roma”, drama em preto e branco – e ainda por cima falado em espanhol – de Alfonso Cuarón, que acabou se provando um sucesso no streaming e ainda ganhou três Oscars. O filme também fortalece os laços do cineasta com a Netflix, onde todas as suas parcerias foram bem-sucedidas, como as séries “House of Cards”, “Mindhunter” e “Love, Death + Robots”. A estreia de “Mank” está marcada para 4 de dezembro.
Mank: Filme sobre bastidores de Cidadão Kane ganha primeiras fotos
A Netflix divulgou as primeiras fotos de “Mank”, primeiro filme dirigido por David Fincher desde “Garota Exemplar”, há seis anos. Filmado em preto e branco, “Mank” é uma cinebiografia do roteirista Herman J. Mankiewicz e abordará os bastidores das filmagens de “Cidadão Kane”, lançado em 1941. As imagens destacam Gary Oldman, vencedor do Oscar por “O Destino de uma Nação” (2017) no papel principal, Tom Burke (“Strike”) como o diretor Orson Welles, Arliss Howard (“True Blood”) como o produtor Louis B. Mayer (o segundo M da MGM), Lily Collins (“Simplesmente Acontece”) como a secretária Rita Alexander e Amanda Seyfried (“Mamma Mia!”) como a atriz Marion Davis. O mais curioso sobre as imagens reveladas é que Marion Davis não participou de “Cidadão Kane”. Além disso, a presença de Louis B. Mayer deve explorar a história sobre como o poderoso produtor ofereceu uma fortuna para que a RKO Pictures queimasse os negativos e nunca lançasse o filme do jovem Wells. As histórias sobre os bastidores da produção são lendárias, porque o personagem título de “Cidadão Kane” era baseado na figura real do magnata da imprensa William Randolph Hearst, um verdadeiro tirano, que tentou de tudo para impedir o lançamento do filme e não parou até sabotar a carreira do diretor, publicando calúnias e espalhando rumores de que ele era comunista, ao mesmo tempo em que manteve Hollywood acuada com ataques contra o excesso de imigrantes (judeus) que empregava. Charles Dance (“Game of Thrones”) vai viver Hearst na produção, que também inclui em seu elenco Tuppence Middleton (“Sense8”) como Sara Mankiewicz, a jovem esposa (com 21 anos na época de “Cidadão Kane”) de Mank, além de Toby Leonard Moore (“Billions”) e Ferdinand Kinsley (“Vitória: A Vida de uma Rainha”) como os famosos produtores David O. Selznick e Irving Thalberg, respectivamente. “Mank” é um projeto pessoal de Fincher. O roteiro foi escrito por seu pai, o jornalista Jack Fincher, que faleceu em 2002. Foi para fazer justiça ao projeto original que o diretor fechou com a Netflix, porque nenhum estúdio tradicional aceitou bancar as filmagens caras do longa com uma fotografia em preto e branco. Por sua vez, a Netflix já tinha investido “Roma”, drama em preto e branco – e ainda por cima falado em espanhol – de Alfonso Cuarón, que acabou se provando um sucesso no streaming e ainda ganhou três Oscars. O filme também fortalece os laços do cineasta com a Netflix, onde todas as suas parcerias foram bem-sucedidas, como as séries “House of Cards”, “Mindhunter” e “Love, Death + Robots”.
Dina Merrill (1923 – 2017)
A atriz e empresária Dina Merrill, que estrelou clássicos como “Anáguas a Bordo” e “Disque Butterfield 8”, morreu em sua casa na segunda-feira (22/5), aos 93 anos. Seu verdadeiro nome era Nedenia Marjorie Hutton e ela era a única herdeira da fortuna de seus pais, o investidor de Wall Street Edward Francis “E.F.” Hutton e a socialite Marjorie Merriweather Post, que também herdou milhões da fábrica de cereais de sua família. Como se não bastasse, em 1946 ela se casou com Stanley M. Rumbough Jr., herdeiro da Colgate-Palmolive, e ficou com metade dos bens no divórcio, após 20 anos e três filhos. Apesar de bem-nascida e rica, ela não queria ficar sem trabalhar e enfrentou a ira da família para começar a atuar. A rebeldia da jovem logo se tornou uma carreira. Ela participou de diversas peças da Broadway, e antes que sua família pudesse dizer algo, começou a passar mais tempo em Hollywood que em sua casa, em Nova York. Fez mais de 25 filmes, conseguindo destaque em comédias famosas, como “A Canoa Furou” (1959), com Jerry Lewis, e “Anáguas a Bordo” (1959), com Cary Grant, antes de revelar seu talento dramático em “Disque Butterfield 8” (1960), ao lado de Elizabeth Taylor, e “Juventude Selvagem” (1961), com Burt Lancaster. Mesmo com essa variedade de projetos, nunca conseguiu evitar o esterótipo de garota – e, posteriormente, mulher – rica, vivendo reflexos de sua persona na maioria dos filmes e séries em que atuou. O fato de ser praticamente uma princesinha americana levou as colunas de celebridades a chamá-la de nova Grace Kelly, após a loira dos filmes de Hitchcock abandonar a carreira para virar Princesa de Mônaco. E, aos poucos, ela foi alinhavando uma carreira digna de Grace Kelly, trabalhando com diretores de prestígio, como Blake Edwards (“Anáguas a Bordo”), John Frankenheimer (“Juventude Selvagem”) e Vincente Minnelli (“Papai Precisa Casar”). O problema é que, no fundo, Dina não levava a carreira de atriz a sério. Tinha os negócios para tocar e outros interesses. E assim foi redirecionando sua vontade de atuar para a televisão, onde apareceu em mais de 100 episódios de séries clássicas, em participações que não lhe cobravam maior comprometimento. Ela até enfrentou Batman em 1968, como Calamity Jan, ajudante do vilão cowboy Shame, vivido por Cliff Robertson, que se tornou seu segundo marido. Aparecendo cada vez menos no cinema, ela passou a escolher filmes inesperados, e acabou coadjuvando em dois clássicos de Robert Altman, “Cerimônia de Casamento” (1978) e “O Jogador” (1992). Também atuou na comédia cultuada “Diga-me o que Você Quer” (1980), de Sidney Lumet, e no drama político “A Um Passo do Poder” (1991), de Herbert Ross. A partir daí, seus principais trabalhos no cinema foram atrás da câmera. Com seu terceiro marido, o empresário Ted Hartley, ela comprou o antigo estúdio RKO e o relançou como RKO Pictures em 1991. Virou produtora, mas não emplacou muitos sucessos. Seu principal lançamento foi uma coprodução da Disney, “Poderoso Joe” (1998), estrelado por Charlize Theron, no qual também fez uma pequena participação. Como o negócio não deu certo, ela redirecionou a empresa para produzir espetáculos musicais. E aí conseguiu até prêmios, com “Gypsy” (2008) na Broadway e “Top Hat” (2012) no West End londrino. Paralelamente, passou a se dedicar à filantropia, apoiando entidades beneficentes. Quando seu filho David foi diagnosticado com diabetes, Merrill fundou a Fundação de Diabetes Juvenil, dedicada à pesquisa para a cura da doença. Ela serviu como Embaixadora Internacional para ORBIS International, uma ONG dedicada a tratar de doenças oculares ao redor do mundo. E foi fundadora da Coalizão Pro-Choice, de defesa do direito do aborto nos Estados Unidos. Além disso, fazia parte das diretorias de várias organizações artísticas importantes, como o John F. Kennedy Center for the Performing Arts e o Eugene O’Neill Theater Center.



