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    Regina Duarte defende tática nazista contra eleitores de Lula

    13 de novembro de 2022 /

    Ex-integrante do governo Bolsonaro, Regina Duarte aderiu a uma tática infame utilizada pelos nazistas para atacar eleitores de Luiz Inácio Lula da Silva. A atriz compartilhou uma publicação em seu perfil no Instagram com um “incentivo” para que petistas e pessoas que votaram em Lula coloquem uma estrela do PT na frente de seus estabelecimentos, para que sejam identificados. Paralelamente, grupos bolsonaristas fazem circular listas de estabelecimentos de simpatizantes de petistas para serem boicotados pelos patriotas e cidadãos de bem do Brasil. No início da década de 1930, nazistas passaram a identificar estabelecimentos judeus com o desenho de uma estrela, a Estrela de Davi, além de espalhar avisos na Alemanha para que patriotas e cidadãos de bem não comprassem ou utilizassem serviços dos estabelecimentos marcados. Com o tempo, essa atitude da Alemanha acima de tudo progrediu para a destruição desses estabelecimentos com violência e, posteriormente, prisão e assassinato em massa dos judeus em campos de concentração. Cerca de 5 milhões foram exterminados no genocídio nazista, que ficou conhecido como Holocausto nos livros de História. Deveria ser uma lição para nunca ser esquecida e repetida. Entretanto, a tática está sendo disseminada nas redes sociais bolsonaristas com o mesmo objetivo de discriminação. Regina Duarte foi secretária especial de Cultura do governo Bolsonaro e se manteve fiel apoiadora dele durante a campanha eleitoral. Nas redes sociais, ela segue compartilhando notícias falsas, ignorando a marcação e bloqueios do Instagram, e dando seu apoio a manifestações antidemocráticas por um golpe de estado no país. As manifestações antidemocráticas tem chocado o Brasil ao reproduzir gestos nazistas, fotografados entre simpatizantes do candidato derrotado, apesar da recusa dos envolvidos em admitir essa intenção. O período do 2º turno das recentes eleições presidenciais também trouxe à tona vários fatos preocupantes, relacionados ao nazismo, envolvendo estudantes brasileiros. Em outubro passado, a polícia prendeu um grupo de jovens acusados de neonazismo, em Santa Catarina, com quem foram encontradas bandeiras nazistas e armas de fogo. Eles estavam envolvidos em disseminações de mensagens de ódio contra minorias e ataques a eleitores de Lula .

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    Cassia Kis e Regina Duarte radicalizam em protestos contra a democracia

    6 de novembro de 2022 /

    As bolsonaristas Cassia Kis e Regina Duarte prestigiaram novas manifestações antidemocráticas neste fim de semana, entre faixas e palavras de ordem pedindo um golpe militar e a volta da ditadura no Brasil. Embora a Globo já tenha se livrado de um problema graças a Bolsonaro, que convenceu Regina Duarte a rescindir seu longo contrato televisivo para encerrar a carreira num mandato de três meses à frente da Secretaria de Cultura, a emissora ainda responde pela atitude desafiadora de Cassia Kis, que está sendo processada na Justiça por falas homofóbicas e denunciada por funcionários da própria empresa por suposta prática de assédio moral nos bastidores de “Travessia” e “Desalma”. Em sua segunda ida a uma manifestação contra a democracia, Cassia Kis se juntou aos apoiadores do candidato derrotado neste domingo (6/11), na praça Duque de Caxias, no Rio de Janeiro, para puxar correntes de orações em defesa da intervenção militar no país. Ela apareceu com uma camisa branca com os dizeres “aborto, não” e carregando uma imagem de Nossa Senhora Aparecida. Já Regina Duarte usou uma bandeira brasileira como capa para participar de manifestações em São Paulo, diante de um quartel do Exército na região do Ibirapuera. Ela usou as redes sociais para registrar imagens de faixas a favor de um golpe e dizer que ia “mostrar para eles que o país tem dono” e que a “Justiça Divina virá salvar os brasileiros das artimanhas Comunistas”. As imagens de Regina também comprovam que os protestos têm organização central, com a distribuição de cartazes padronizados, que foram pagos por pessoas desconhecidas. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Regina (@reginaduarte) Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Regina (@reginaduarte) A atriz Cássia Kis esteve presente na récita do Santo Rosário em frente ao Comando Militar do Leste, no Centro do Rio, neste domingo, 06 de novembro de 2022. pic.twitter.com/fbE5smCVFa — Sarita Coelho (@saritacoelho) November 6, 2022

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    Regina Duarte é xingada ao assistir peça em São Paulo

    30 de outubro de 2022 /

    A atriz Regina Duarte foi xingada durante a noite de sábado (29/10) ao decidir assistir a peça “Clube da Esquina: Os Sonhos não Envelhecem” no Teatro Liberdade, em São Paulo. Embora a peça tenha tema musical, ela se passa na época da ditadura militar e faz críticas ao regime, que Regina Duarte defendeu numa infame entrevista à CNN quando ainda era Secretária de Cultura do governo Bolsonaro. Ela chegou a ser processada por apologia aos crimes da ditadura. Sob gritos de “fora, Bolsonaro” e “aqui não é o seu lugar”, a ex-secretária da Cultura respondeu com sorriso amarelo, beijos e poses. Ela também exibiu e balançou um aparelho celular com um adesivo da campanha de Bolsonaro, como se estivesse filmando o ocorrido. Em uma conta nas redes sociais, ela postou apenas um print do momento em que aparece sorrindo. Apesar dos xingamentos, ela não sofreu nenhuma agressão. Regina Duarte deixou o governo Jair Bolsonaro após um intenso processo de fritura e sob a promessa de que chefiaria a Cinemateca Brasileira —o que não ocorreu. A atriz rompeu um contrato de 50 anos com a TV Globo para assumir a Secretaria Especial da Cultura, atendendo a pedido de Bolsonaro, e foi dispensada após apenas dois meses. Apesar da destruição causada pelo atual mandatário em sua carreira, ela continua defendendo Bolsonaro e publicando o material das correntes bolsonaristas em suas redes sociais, a ponto de ter sido taxada de difusora de fake news pelo próprio Instagram.

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    Regina Duarte é classificada como difusora de fake news pelo Instagram

    28 de outubro de 2022 /

    A atriz Regina Duarte teve seu perfil no Instagram restrito por publicação de notícias falsas. Durante esta sexta-feira (28/10), quem tentou seguir a página da ex-secretária especial da Cultura do governo Bolsonaro se deparou com um alerta: “Tem certeza de que deseja seguir Regina Duarte? Esta conta publicou repetidamente informações falsas que foram analisadas por verificadores de fatos independentes ou que eram contra nossas Diretrizes da Comunidade.” O aviso foi retirado no final do dia, mas vários posts de sua página foram borrados e marcados como fake news. Além disso, o Instagram tirou o perfil oficial da atriz de sua ferramenta de busca, dificultando o acesso a sua página. Apenas quem já conhece o endereço ou o pesquisa pelo Google consegue chegar à sua página. As restrições também impedem Regina Duarte de ser marcada ou mencionada por outras contas. “Usamos tecnologia e feedback da nossa comunidade para identificar publicações e contas que possam conter informação falsa. Também trabalhamos com verificadores de fatos independentes no mundo todo que analisam conteúdo em mais de 60 idiomas”, diz o Instagram sobre suas políticas em relação a informações falsas. A plataforma também lista medidas que são adotadas “quando os verificadores de fatos independentes identificam informação falsa, conteúdo alterado ou conteúdo sem contexto”, que incluem várias penalizações, incluindo a desativação completa das contas que persistirem em difundir mentiras ou descumpram as Diretrizes da Comunidade. Regina Duarte não se pronunciou sobre as restrições impostas pelo Instagram. Poucas horas depois de ter seu perfil restrito, ela postou um vídeo na cozinha com uma amiga portuguesa vestida com uma camisa amarela, ensinando a tradicional receita de Punheta de Bacalhau.

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    Regina Duarte terá que devolver mais de R$ 300 mil de Lei Rouanet

    22 de julho de 2022 /

    A bolsonarista Regina Duarte foi enquadrada pelo governo Bolsonaro e terá que devolver R$ 319,6 mil aos cofres públicos após ver recusada a prestação de contas de um projeto financiado pela Lei Rouanet. Uma publicação do Diário Oficial da União de quinta-feira (21/7) revelou que secretário especial da Cultura Hélio Ferraz negou um recurso protocolado pela empresa da atriz sobre as contas da peça “Coração Bazar”. Segundo informações divulgadas pela revista Veja, a área técnica do então Ministério da Cultura já havia reprovado as contas da peça em 2018. A empresa da atriz captou R$ 321 mil para o espetáculo e, por causa da decisão, foi obrigada a restituir R$ 319,6 mil ao Fundo Nacional da Cultura. No entanto, a dívida ainda não tinha sido cobrada por causa da apresentação do recurso, que foi negado nesta semana. Na ocasião, André Duarte, filho de Regina e sócio da empresa, havia dito à Veja que a prestação de contas tinha sido reprovada por causa de um “descuido”, a falta dos comprovantes de que o monólogo tinha sido exibido sem a cobrança de ingressos entre 2004 e 2005, como determinava o contrato assinado pela produtora. Regina foi secretária especial da Cultura do governo Bolsonaro, mas ficou apenas dois meses e meio no cargo, saindo após acumular polêmicas e desgaste. Mesmo tendo saído do cargo, continuou apoiando o governo e chegou a comemorar mudanças da Lei Rouanet que reduziram incentivos para salários de artistas em 93,4%. Ela publicou um texto no Instagram em que grifou: “Não haverá exceções para celebridades”.

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    Lima Duarte pede para Regina Duarte “não acabar assim”

    19 de janeiro de 2022 /

    Lima Duarte publicou um vídeo em seu Instagram que viralizou nas redes sociais. Nele, o ator pede para Regina Duarte parar de fazer bolsonarices. “Capricha para não acabar assim”, ele apontou. A ex-atriz e ex-secretária de Cultura postou recentemente uma montagem em que Jesus parece amparar Jair Bolsonaro durante uma caminhada no hospital em que o presidente ficou internado por exagerar nas longas férias e comer camarão sem mastigar. Ela ainda escreveu que aquilo não era fake news, mas sim a verdade. “Deus, tira a mão daí, meu Pai. Tira a mão daí. Tanta sujeira na mão”, disse Lima Duarte, referindo-se à montagem. “Regina Duarte, minha querida Viúva Porcina, já disse muitas coisas a seu respeito”, continuou. “Trabalhamos 10 anos juntos, foste a paixão de Sinhozinho Malta e vivemos um momento tão glorioso para a televisão, para a interpretação e para as nossas vidas. (Você) não pode acabar assim, Regina. Capricha, capricha para não acabar assim”, concluiu o ator no vídeo. Ao lado do vídeo, ele ainda escreveu: “Trabalhamos por tanto tempo juntos e vivemos momentos tão gloriosos. São dessas lembranças boas que eu quero me recordar de você!” A dupla Lima e Regina Duarte protagonizou um dos casais mais emblemáticos da teledramaturgia brasileira, como Sinhozinha Malta e Viúva Porcina na novela “Roque Santeiro” (1985), da TV Globo. Isto não impediu o ator de criticar a passagem da ex-colega pelo governo Bolsonaro em entrevista a Pedro Bial. Na ocasião, o ator disse que ela “caiu quando entrou” na gestão federal e lhe dedicou uma fala em defesa da democracia. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Lima Duarte (@limaduarte)

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    Regina Duarte continua bolsonarista com posts polêmicos nas redes sociais

    21 de novembro de 2021 /

    A ex-atriz Regina Duarte demonstrou neste fim de semana nas redes sociais que continua uma bolsonarista convicta, com posts criticando o Dia da Consciência Negra e o “fique em casa maligno”. “Fique em casa” é como Bolsonaro batizou, de forma pejorativa, o isolamento social necessário para evitar a superlotação dos hospitais e o morticínio durante o pico da pandemia de covid-19. No sábado, ela postou um texto no Instagram em que (ainda) reclama do isolamento social e, paradoxalmente, critica o fim dele. “Te proibiram de viver e agora querem festejar o Carnaval?” diz o texto. Na legenda, Regina Duarte reforçou seu posicionamento acusando o “‘fique em casa’ maligno” de ter feito mal ao país, desde prejudicar a saúde (sério!) pela falta de sol até a economia. “E a Economia, agora, quem assume?”, questionou, ironicamente sugerindo que o país não tem governo. Vale lembrar que o tal movimento “fique em casa” chegou a ser defendido até por Gabriela Duarte, filha da atriz – entre outras pessoas sensatas que ajudaram o país a passar pela pior fase da pandemia, seguindo recomendação da Organização Mundial da Saúde. Não contente, ela dobrou a aposta neste domingo (21/11) com uma crítica ao Dia da Consciência Negra. Ao lado do vídeo de uma entrevista infeliz do ator Morgan Freeman, da qual ele já se arrependeu, a ex-atriz escreveu: “Ontem foi comemorado o Dia da Consciência Negra. Quando teremos o Dia da Consciência Branca, Amarela, Parda…?”. Sugerindo que não existe racismo a ser enfrentado no Brasil, ela ainda lamentou a vitimização por “culpas antepassadas”, sugerindo que lutar por melhores condições de igualdade é “olhar para trás”. O texto original diz: “Quanto tempo vamos ainda nos vitimizar ao peso de anos, de séculos de dor por culpas antepassadas? Quando vamos parar de olhar pra trás e enfrentar o hoje e nós olharmos com a coragem da cara limpa? Maduros, evoluídos, conscientes de nossa luta, irmanados em nossa capacidade, de sermos… HUMANOS? Simplesmente IRMÃOS?”. Regina Duarte virou ex-atriz ao aceitar o convite de Bolsonaro para encerrar um contrato lucrativo com a rede Globo e assumir a pasta da secretaria de Cultura. Ficou no cargo três meses, sendo demitida num vídeo risível em que Bolsonaro a engabelou com outra de suas muitas lorotas – prometendo lhe dar a presidência da Cinemateca. Durante o período em que esteve à frente da secretaria, ela conseguiu desagradar a maioria da classe artística do país, dar entrevistas constrangedoras, transformar velhos amigos em inimigos e liquidar todo o respeito que tinha conquistado ao longo da carreira. A desmoralização, porém, não parece ter sido suficiente para quebrar seu encantamento com o ideário bolsonarista. Ela continua firme no compartilhamento de memes e mensagens extremistas. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Regina (@reginaduarte) Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Regina (@reginaduarte)

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    Regina Duarte, que iria “presidir” Cinemateca, cala-se sobre o incêndio

    31 de julho de 2021 /

    A atriz Regina Duarte, que ganhou a promessa de Jair Bolsonaro de virar “presidente” da Cinemateca Brasileira ao ser demitida da secretaria da Cultura no ano passado, silenciou sobre o incêndio que atingiu a instituição após intervenção do governo federal. Num vídeo divulgado durante sua demissão, em maio de 2020, a atriz chegou a celebrar o “cargo” imaginário – uma suposta compensação – como um grande presente. “Acabo de ganhar um presente, que é o sonho de qualquer profissional de comunicação, de audiovisual, de cinema e de teatro, um convite para fazer a Cinemateca, que é um braço da cultura em São Paulo. Ficar secretariando o governo na cultura dentro da Cinemateca. Pode ter presente maior do que isso?” Ao lado da atriz no mesmo vídeo, Bolsonaro ainda comentou: “Ir para Cinemateca do lado do apartamento, saber que você vai ser feliz e produzir muito mais. Fico feliz por isso”. Só que o tal “cargo” não existia. Nenhuma surpresa nisso, para quem acompanha as famosas “lives” de universo paralelo. O problema, entretanto, foi o que aconteceu depois. Na ocasião em que Bolsonaro prometeu dar a Regina Duarte o controle da Cinemateca Brasileira, a instituição não era administrada diretamente pelo governo federal, mas por uma organização social, a Acerp (Associação de Comunicação Educativa Roquette Pinto). Só após promover o retorno da Cinemateca à administração federal é que o governo poderia alterar sua diretoria. E foi o que aconteceu. Para pressionar a Acerp, Bolsonaro cortou as verbas destinadas à administração da Cinemateca. Em 2019, a previsão era de entrada de R$ 13 milhões, mas só R$ 7 milhões foram transferidos até dezembro. Em 2020, nada. Paralelamente, o polêmico ex-ministro da Educação Abraham Weintraub criou uma confusão jurídica ao romper unilateralmente o contrato com a Acerp para a produção de programas da TV Escola. Como a administração da Cinemateca era um adendo daquele contrato, a gestão do mais importante espaço de preservação da história do cinema brasileiro caiu no limbo. Diante do caos criado por Weintraub, a expectativa da Acerp era obter um contrato de emergência com a Secretaria Especial de Cultura, que marcou uma reunião para discutir a situação. Mas o resultado do encontro em junho foi uma nota, divulgada pelo ministério do Turismo, que afirmava que a Cinemateca Brasileira seria reincorporada à União. Para tanto, o governo decidiu pela oficialização do encerramento do contrato de gestão com a Acerp. “A Cinemateca Brasileira não será fechada e agora entra na fase natural de reincorporação pela União, uma vez que não existe respaldo contratual para a Organização Social permanecer”, disse a nota. E o texto oficial ainda completou: “A Cinemateca Brasileira, que detém uma parcela significativa da memória audiovisual e documental brasileira, prosseguirá sob a Direção da Secretária Regina Duarte​”. Dias depois, ao assumir o cargo que pertencia a Regina Duarte, Mario Frias confirmou os planos. “A Regina é um ícone que faz parte da nossa história, merece todo o respeito. É um pedido pessoal do presidente da República. Existe, sim, a possibilidade de ser criada uma secretaria para ela cuidar da Cinemateca e ela vai ser tratada com toda dignidade que merece. Assim que o imbróglio jurídico se resolver, a Regina Duarte vai ter um lugar de destaque na Cinemateca”, afirmou Frias à Rádio Jovem Pan. Durante a entrevista, o ex-ator de “Malhação” ainda disse que havia um movimento “forte” para tentar resolver o impasse. “A minha primeira ação como secretário foi fazer uma visita técnica. O contrato acabou em 2019 e não foi renovado. O acervo e os profissionais deveriam ser muito valorizados porque são profissionais únicos. Não tenho dúvida nenhuma de que aquele acervo é do povo brasileiro. Há um imbróglio jurídico, a meu ver lamento o fato de as pessoas não estarem pensando no acervo e no potencial que aquilo tem. Juridicamente a gente não pode intervir nesse momento enquanto não há uma solução. Há um movimento muito forte tanto meu quanto do ministro do Turismo Marcelo Álvaro Antônio. Temos um projeto emergencial para ajudar”, disse. Ele ainda acrescentou: “Mandamos um corpo técnico para uma visita e avaliação de inventário, para averiguar as necessidades emergenciais. A nossa equipe foi impedida de entrar, fizemos um boletim de ocorrência porque não podem impedir, pois é patrimônio do brasileiro e responsabilidade nossa cuidar. Hoje estou aguardando um parecer jurídico, com toda vontade do mundo de fazer o bem”, ressaltou. Na verdade, o chamado “corpo técnico” da secretaria de Cultura foi enviado para pegar as chaves da instituição, com a intenção de assumir a Cinemateca na marra. Apesar do chamado “imbróglio jurídico” – isto é, o contrato original de seção pública da Cinemateca, datado de 1984, que proibia o governo de assumir seu controle – , três meses após Bolsonaro prometer dar a Cinemateca de “presente” para Regina Duarte, viaturas da PF ocuparam a frente do prédio e, com escolta ostensiva, um representante da secretaria da Cultura pegou as chaves da Cinemateca Brasileira. Em seguida, todo corpo técnico da instituição, responsável pela manutenção e preservação de seu arquivo histórico, foi demitido. Weintraud rasgou o contrato com a Acerp em dezembro de 2019. Bolsonaro prometeu dar a Cinemateca para Regina Duarte em maio de 2020. Em agosto de 2020, a Polícia Federal foi usada para a tomada das chaves da instituição e todos os funcionários foram demitidos. Em abril de 2021, os ex-funcionários alertaram que a falta de responsáveis pela manutenção do acervo poderia gerar um incêndio. Em julho de 2021, o MPF-SP (Ministério Público de São Paulo) reforçou o alerta de perigo de incêndio. Uma semana depois, o acervo da Cinemateca Brasileira pegou fogo. Um dia depois, a secretaria de Cultura publicou edital para contratar uma nova organização social que tomasse conta da Cinemateca, oficialmente desistindo dos planos de transformar Regina Duarte em sua presidente. Nem Weintraud, nem Bolsonaro, muito menos Regina Duarte se manifestaram sobre o incêndio do patrimônio histórico e cultural brasileiro, que aconteceu na quinta-feira (31/7). Na sexta-feira (30/7), Regina Duarte publicou o seguinte texto em seu Instagram: “O segredo dessa vida é beleza e paciência. Se der certo: beleza! Se der errado: paciência”.

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    Cinemateca pega fogo em tragédia anunciada

    29 de julho de 2021 /

    Um incêndio de grandes proporções atingiu uma unidade da Cinemateca Brasileira, em São Paulo, por volta das 18h desta quinta-feira (29/7). Um galpão de cerca de 1 mil m², com acervo inestimável e insubstituível, teria sido totalmente perdido. Ao todo, 70 bombeiros e 18 viaturas foram mobilizadas para controlar as chamas. De acordo com declarações dos bombeiros, o fogo teria iniciado em uma sala de acervo histórico de filmes, no 1º andar, durante uma manutenção de ar condicionado, conduzida por empresa terceirizada contratada pelo governo federal. “É o galpão de arquivo. Acreditamos ter muito filme, CD, cartazes… Filme antigo tem nitrato de celulose, é um tipo de produto que pega fogo muito fácil, bastante inflamável, e suspeitamos que esse seja o principal material, até pela coloração do fogo”, explicou o porta-voz dos Bombeiros, Marcus Palumbo. Fundada em 1946, a Cinemateca guarda registros de valores incalculáveis, como filmes feitos durante as incursões do Exército brasileiro na 2ª Guerra Mundial, clássicos do Cinema Novo, documentários do Brasil do começo do século 20, coleção de imagens raras da TV Tupi, primeira emissora de TV do país, inaugurada em 1950, 1 milhão de documentos relacionados à área do audiovisual, 245 mil rolos de filmes e 30 mil títulos de cinema, entre obras de ficção, documentários, cinejornais, filmes publicitários e registros familiares de personalidades históricas. O incêndio acontece enquanto o Ministério Público Federal (MPF) investiga o que levou o governo a romper com a Acerp (Associação de Comunicação Educativa Roquette Pinto) de forma unilateral em dezembro de 2019, e após a realização de uma primeira inspeção que teria apontado vários problemas na manutenção do prédio e do acervo, sob responsabilidade exclusiva do governo federal. Desde que foi fechada em agosto de 2020, quando um representante da secretaria da Cultura chegou com escolta ostensiva da Polícia Federal para pegar as chaves e expulsar a organização social responsável por sua manutenção e preservação, não faltaram avisos de perigo de incêndio na entidade. Foi uma tragédia mais que anunciada. Sem diálogo com Jair Bolsonaro e seus subalternos, nem dinheiro para evitar uma catástrofe, a Acerp entregou as chaves para também livrar-se da responsabilidade por esse desastre inevitável, optando por deixar a União prometer o que não teria condições de cumprir, após rompimento unilateral de contrato vigente. Para entender como o incêndio começou, é preciso voltar a dezembro de 2019, quando o então ministro da Educação, Abraham Weintraub, encerrou o contrato da Acerp para a realização da TV Escola, visando colocar olavistas para tocar o canal. Só que os direitos do canal eram exclusivos da Acerp, impedindo seus planos. Só que, além de tirar a TV Escola do ar, Weintraub criou um imbrólgio jurídico ao rasgar o contrato, porque a administração da Cinemateca estava definida num aditivo daquele documento. A Acerp entendeu que a parceria não poderia ser rompida, porque o acordo original para que cuidasse da Cinemateca iria até março de 2021, e continuou a administrar a entidade com recursos do próprio caixa por vários meses. Por conta disso, alega que o governo lhe deve R$ 14 milhões, correspondentes aos valores não repassados inclusive quando o contrato estava vigente. Segundo a Acerp, dos R$ 13 milhões do orçamento previsto em 2019, o governo só entregou R$ 7 milhões – e nada desde 2020. O objetivo da secretaria de Cultura, ao congelar o repasse, teria sido justamente inviabilizar o funcionamento da Cinemateca, de modo a assumir o controle administrativo da entidade de forma emergencial. Bolsonaro chegou a posar ao lado da atriz Regina Duarte, dizendo que lhe daria a presidência da Cinemateca como compensação por demiti-la da Secretaria da Cultura. Mas o cargo que ele prometeu nunca existiu, uma vez que a administração da Cinemateca não poderia ser exercita pelo poder federal. O detalhe é que, apesar de o contrato de seção pública da Cinemateca, datado de 1984, proibir o governo de assumir seu controle, em agosto de 2020, por pressão federal – com direito à viaturas da PF – as chaves da Cinemateca Brasileira foram entregues à União e todo corpo técnico da instituição foi demitido. O caso acabou ganhando repercussão internacional, virando um dos maiores símbolos da política cultural do governo Bolsonaro – que, conforme apontam as evidências, é simplesmente destruir tudo. Entre as manifestações de protesto incluem-se a voz do diretor do Festival de Cannes, o francês Thierry Frémaux, que abordou o descaso sofrido pela Cinemateca, considerando Bolsonaro uma ameaça à Cultura. “Quero expressar meu apoio à Cinemateca Brasileira, ameaçada pelo atual governo”, disse ele, em entrevista coletiva com a participação dos diretores dos sete maiores festivais de cinema da Europa, durante o Festival de Veneza no ano passado. Mesmo sem vínculo empregatício, vários funcionários antigos emitiram um comunicado em abril deste ano alertando para o perigo criado com o abandono da instituição e pedindo uma ação emergencial, de modo a evitar um desastre como o do Museu Nacional, no Rio de Janeiro. “A possibilidade de autocombustão das películas em nitrato de celulose, e o consequente risco de incêndio frequentemente recebem atenção da mídia e do público. A instituição enfrentou quatro incêndios em seus 74 anos, sendo o último em 2016, com a destruição de cerca de 500 obras. O risco de um novo incêndio é real”, alertava o texto. Foi ignorado. Há menos de duas semanas, o Ministério Público Federal em São Paulo (MPF-SP) fez outro alerta ao governo federal sobre o risco de incêndio. A audiência realizada no dia 20 de julho na Primeira Vara Federal integra uma ação do MPF contra a União por abandono da Cinemateca, e reforçou aviso feito há um ano sobre o perigo de sinistro. “O MPF tem alertado a União e ao poder Judiciário federal desde 15 de julho do ano passado sobre o perigo incessante de incêndio. E ele hoje infelizmente se consumou”, afirmou o procurador da República Gustavo Torres Soares, autor da ação civil pública sobre a Cinemateca. Após o incêndio, o governador de São Paulo, João Doria, também se manifestou sobre a situação, afirmando que a ocorrência foi um crime contra a Cultura e representou um “desprezo pela arte e pela memória”. Mas foram os artistas que mais lamentaram. Em uma sequência de posts nas redes sociais, a atriz Leandra Leal afirmou que o incêndio da Cinemateca é “inaceitável e triste”. O Youtuber Felipe Neto foi além, lembrando dos avisos ignorados. “O incêndio da Cinemateca não é tragédia, não é acidente. É um incêndio causado pela inoperância e vagabundagem do governo federal, através do ministério do turismo. Em 12 de abril, os trabalhadores da Cinemateca avisaram que pegaria fogo. Eles avisaram com todas as letras!”, escreveu nas redes sociais. O comunicado dos antigos funcionários também foi citado pelo comediante Gregório Duvivier e pela cantora Leci Brandão – que ainda ressaltou que o descaso dos governantes foi “criminoso”. A atriz Ana Hikari reforçou a situação de “tragédia anunciada”, ao definir o incêndio como “fruto de um projeto de sucateamento da cultura. Literalmente, apagamento da nossa memória brasileira”. “É lamentável, porque isso está acontecendo por descaso do governo Bolsonaro. Funcionários foram demitidos num lugar que precisa de monitoramento diário pra não pegar fogo”, ela apontou. O músico Tico Santa Cruz relacionou o incêndio ao apagão de dados do CNPq, também ocorrido nos últimos dias, observando que o governo Bolsonaro não se preocupou em conservar nem a Cultura e nem a Ciência brasileiras. “Alguém duvida que isso tudo seja um projeto de destruição?”, ponderou. O incêndio na Cinemateca de São Paulo é um crime com a cultura do país. Desprezo pela arte e pela memória do Brasil dá nisso: a morte gradual da cultura nacional. — João Doria (@jdoriajr) July 29, 2021 Estou rezando para que os bombeiros consigam controlar o fogo e salvar algo da nossa identidade. — Leandra Leal 🇧🇷🏴 (@leandraleal) July 29, 2021 SEM TRABALHADOR NÃO TEM ACERVO (post de Abril, alertando pro que poderia acontecer com a cinemateca) https://t.co/xUijac0hpY — Gregorio Duvivier (@gduvivier) July 29, 2021 Uma tragédia anunciada!Tristeza! O galpão da Cinemateca da Vila Leopoldina está em chamas. É criminoso o descaso do governo com a cultura e a memória do nosso povo. Os @trabalhadorescb tem alertado que é preciso cuidar desse patrimônio. Precisamos tirar o genocida do poder! — Leci Brandão (@lecibrandao) July 29, 2021 isso é TÃO triste… Vocês têm nocão de que são registros da nossa história sendo queimados aí? MUITOS REGISTROS! É lamentável, pq isso tá acontecendo por descaso do Governo BolsonaroFuncionários foram demitidos num lugar que precisa de monitoramento DIÁRIO pra não pegar fogo.. pic.twitter.com/5WnCDn2V7N — Ana Hikari (@_anahikari) July 29, 2021 Uma hora são os dados do CNPq – Ciência ( pesquisa ) Outro dia – Incêndio na Cinemateca Brasileira ( Cultura ) Alguém duvida que isso tudo seja um projeto de destruição? https://t.co/FOCzoUuyXy — Tico Santa Cruz 🆘🇧🇷 (@Ticostacruz) July 29, 2021

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    Descaso na Cinemateca: Centenas de filmes já estariam perdidos

    31 de maio de 2021 /

    Responsável pelo fechamento da Cinemateca Brasileira, o governo Bolsonaro pode ser culpado pela destruição de um patrimônio inestimável da cultura brasileira. Fechada há cerca de 15 meses, desde que um representante da secretaria da Cultura chegou com escolta ostensiva da Polícia Federal para pegar as chaves dos responsáveis pela preservação de seus filmes, a Cinemateca pode já ter perdido parte de seu acervo, que estaria em estado de deterioração avançado, devido à negligência, segundo denúncia publicada pelo colunista Ricardo Feltrin nesta segunda-feira (31/5). Entre 600 e 1.000 filmes, em incontáveis números de rolos, teriam sido perdidos completamente. Os números são estimados por funcionários públicos que preferiram não se identificar, por temerem represálias – relatos de que o secretário da Cultura Mário Frias anda armado durante o trabalho em Brasília nunca foram contestados. O mau estado do acervo teria sido constatado por uma perícia no local a mando do Ministério Público Federal (MPF), que apura denúncias e investiga o que levou o governo a romper com a Acerp (Associação de Comunicação Educativa Roquette Pinto) de forma unilateral em dezembro de 2019. A inspeção teria apontado vários problemas na manutenção do prédio e do acervo. Fundada em 1946, a Cinemateca guarda registros de valores incalculáveis, como filmes feitos durante as incursões do Exército brasileiro na 2ª Guerra Mundial, clássicos do Cinema Novo, documentários do Brasil do começo do século 20, coleção de imagens raras da TV Tupi, primeira emissora de TV do país, inaugurada em 1950, 1 milhão de documentos relacionados à área do audiovisual, 245 mil rolos de filmes e 30 mil títulos de cinema, entre obras de ficção, documentários, cinejornais, filmes publicitários e registros familiares de personalidades históricas. A Secretaria de Cultura não se manifestou sobre a denúncia. Mas ela é responsável pela situação, na medida em que forçou o despejo dos que preservavam as obras e assumiu publicamente o “compromisso de resguardar a continuidade dos serviços e a segurança do patrimônio cultural preservado pela Cinemateca”. O governo jogou a Cinemateca no limbo quando o então ministro da Educação, Abraham Weintraub, aquele que Bolsonaro chamava de “um dos meus melhores ministros”, encerrou o contrato da Acerp para a realização da TV Escola, visando colocar olavistas para tocar o canal. Só que os direitos do canal eram exclusivos da Acerp, melando seus planos. Mas não ficou nisso. Além de tirar a TV Escola do ar, ao rasgar o contrato Weintraub criou um imbrólgio jurídico, porque a administração da Cinemateca estava definida num aditivo daquele documento. A Acerp entendeu que a parceria não poderia ser rompida, porque o acordo original para que cuidasse da Cinemateca iria até março de 2021, e continuou a administrar a entidade com recursos do próprio caixa por vários meses. Por conta disso, alega que o governo lhe deve R$ 14 milhões, correspondentes aos valores não repassados inclusive quando o contrato estava vigente. Segundo a Acerp, dos R$ 13 milhões do orçamento previsto em 2019, o governo só entregou R$ 7 milhões – e nada em 2020. O objetivo da secretaria de Cultura, ao congelar o repasse, teria sido justamente inviabilizar o funcionamento da Cinemateca, de modo a assumir o controle administrativo da entidade de forma emergencial. Bolsonaro chegou a posar ao lado da atriz Regina Duarte, dizendo que lhe daria a presidência da Cinemateca como compensação por demiti-la da Secretaria da Cultura. Mas o cargo que ele prometeu nunca existiu, uma vez que a administração da Cinemateca não poderia ser exercita pelo poder federal. Mas apesar do contrato de seção pública da Cinemateca, datado de 1984, proibir o governo de assumir seu controle, em agosto de 2020, com reforço da Polícia Federal, as chaves da Cinemateca Brasileira foram entregues à União e todo corpo técnico da instituição foi demitido. O caso ganhou repercussão internacional e se tornou símbolo da política cultural do governo Bolsonaro – que, conforme apontam as evidências, é simplesmente destruir tudo. Até o diretor do Festival de Cannes, o francês Thierry Frémaux, chegou a protestar contra o descaso do governo em relação à Cinemateca, considerando o desgoverno de Bolsonaro como uma ameaça à Cultura. “Quero expressar meu apoio à Cinemateca Brasileira, ameaçada pelo atual governo”, disse ele, em entrevista coletiva com a participação dos diretores dos sete maiores festivais de cinema da Europa, durante o Festival de Veneza no ano passado.

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    Regina Duarte pede desculpas à família de Lula por fake news sobre Marisa Letícia

    8 de maio de 2021 /

    Após ser condenada a se retratar, a atriz Regina Duarte usou as redes sociais para pedir desculpas por propagar uma notícia falsa sobre a ex-primeira dama Marisa Letícia Lula da Silva (1950-2017), falecida esposa do ex-presidente Lula. “Nunca foi minha intenção divulgar uma inverdade ou propagar fake news. Infelizmente, neste caso, fui induzida a erro e quero por isso estender, pelo sucedido, um sincero pedido de desculpas à memória de dona Marisa Letícia e a sua familia”, escreveu Regina Duarte em seu Instagram na noite de sexta-feira (7/5). “No dia 11 de April de 2020, reproduzi no meu Instagram uma informação sobre o inventário do património da falecida D. Marisa Letícia Lula da Silva que apesar de ter sido obtida de fontes oficiais públicas e amplamente divulgada por meios de comunicação, veio posteriormente a revelar-se errada e eventualmente corrigida pelos órgãos judiciais relevantes. Assim que tomei conhecimento de que a informação partilhada estava incorreta, apaguei voluntária e prontamente a postagem do meu Instagram”, ela escreveu. Entretanto, nunca pediu desculpas pela injúria até ser obrigada pela Justiça. Na data referida, Regina manifestou repúdio e divulgou que tinham sido encontrados R$ 256 milhões nas contas da falecida esposa de Lula. Só que o saldo, na verdade, era de R$ 26 mil. A diferença de valores foi resultado da confusão de um juiz sobre a quantia que Marisa tinha aplicados em CDBs com debêntures de outra natureza. Ele questionou a defesa e, antes que o erro pudesse ser esclarecido, as redes bolsonaristas, das quais Regina faz parte ativa, passaram a divulgar com alarde o valor errado para sugerir corrupção. Na sentença, o juiz Manuel Eduardo Pedroso Barros afirma que Regina Duarte disseminou fake news a respeito do patrimônio de Marisa Letícia, mas também disse que ela foi “induzida a erro justificável”. Ao mesmo tempo, considerou que as postagens foram vistas por muitas pessoas, pois “a ré é artista pública, conhecida nacional e internacionalmente, e, à época dos fatos, ainda exercia relevante função na Secretaria de Cultura”. “A publicação de sentença reconhecendo que a informação anterior foi um erro é forma de minorar a repercussão negativa outrora impingida à família do ex-presidente Lula”, completou o juiz, que negou o pedido de indenização por danos morais. Curiosamente, Regina Duarte, adepta de republicar posts bolsonaristas, denunciou o “perigo das fake news” ao fazer sua retratação. “Enquanto cidadã brasileira e acérrima defensora de um Estado democrático e plural, considero a sentença do Juiz Manuel Eduardo Pedroso Barros paradigmática e exemplar no que remete à defesa da liberdade de expressão e também reveladora sobre o perigo das fake news em nossa sociedade”, ela escreveu. A família de Lula também processa o deputado federal Eduardo Bolsonaro, filho do presidente Jair Bolsonaro, pela mesma postagem.

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    Regina Duarte é condenada a se retratar por fake news contra Marisa Letícia Lula da Silva

    26 de abril de 2021 /

    O Tribunal de Justiça do Distrito Federal condenou a atriz e ex-secretária da Cultura Regina Duarte a publicar em seu Instagram uma nota de retratação por ter compartilhado fake news contra a ex-primeira dama Marisa Letícia Lula da Silva. Regina manifestou repúdio e divulgou que tinham sido encontrados R$ 256 milhões nas contas da falecida esposa de Lula. Só que o saldo, na verdade, era de R$ 26 mil. A diferença de valores foi resultado da confusão de um juiz sobre a quantia que Marisa tinha aplicados em CDBs com debêntures de outra natureza. Ele questionou a defesa e, antes que o erro pudesse ser esclarecido, as redes bolsonaristas, das quais Regina faz parte ativa, passaram a divulgar com alarde o valor errado para sugerir corrupção. Na sentença, o juiz Manuel Eduardo Pedroso Barros afirma que Regina Duarte disseminou fake news a respeito do patrimônio de Marisa Letícia, mas diz que ela foi “induzida a erro justificável”. Ao mesmo tempo, considerou que as postagens foram vistas por muitas pessoas, pois “a ré é artista pública, conhecida nacional e internacionalmente, e, à época dos fatos, ainda exercia relevante função na Secretaria de Cultura”. “A publicação de sentença reconhecendo que a informação anterior foi um erro é forma de minorar a repercussão negativa outrora impingida à família do ex-presidente Lula”, completa o juiz, que negou o pedido de indenização por danos morais. A família de Lula também processa o deputado federal Eduardo Bolsonaro, filho do presidente Jair Bolsonaro, pela mesma postagem.

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