Gabriela Duarte reata com Regina Duarte após discussão
A atriz Gabriela Duarte publicou no último domingo (5/2) uma foto com Regina Duarte. Elas haviam rompido os laços familiares no início do ano. Na ocasião, Gabriela se revoltou com as notícias falsas disparadas por sua mãe. A artista também optou por deixar de seguir Regina nas redes sociais após notar que a veterana apoiava os atos terroristas em Brasília. Comemorando o aniversário da matriarca com fotos e vídeos em família, a atriz deixa evidente que colocaram as diferenças de lado em prol da união. “Hoje é seu aniversário. Parabéns, mãe. Amo você. E para quem acha que não nos falamos, rompemos, brigamos…. tá aí. Somos e sempre seremos mãe e filha. Família. Podemos não concordar em muitas coisas, como vocês já sabem. Cada um que cuide do seu CPF. Mas família é o mais importante (pra mim). Feliz ano novo, minha mãe”, escreveu. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por gabriela duarte (@gabidu)
Regina Duarte gera revolta ao atacar crianças indígenas: “Cruel”
A atriz Regina Duarte, que vai de mal a pior, decidiu atacar o povo indígena Yanomami no final de semana. Numa postagem absurda, a bolsonarista declarou que as crianças estariam desnutridas devido ao que ela entende como má alimentação. “A infância desamparada dos Yanomamis, uma gente criada à base de mandioca, feijão, verduras e peixes”, disparou Regina, a nova nutróloga do Instagram. O discurso negacionista tem sido espalhado pelos “patriotas”, que desacreditam da crise humanitária vivida nas comunidades indígenas de Roraima. A publicação, que ainda não obteve o selo de fake news, recebeu diversas críticas dos internautas, inclusive de colegas de profissão. “Sua postagem é cruel. Onde será que foi morar a Regina amorosa que conhecíamos? Que postagem é essa?!”, se espantou a atriz Elisa Lucinda (“Vai na Fé”). “Regina, sua atitude é inexplicável! Você é mãe, avó! Respeite a inteligência de quem lê suas postagens e te seguem! Respeite o povo Yanomami!”, implorou o ator Paulo Betti (“Tieta”), que já havia feito críticas recentes à atriz. Ele também cita a jornalista Eliane Brum, que “vive perto dos Yanomamis”. “Pois é, velha demente. Agora eles não podem mais plantar, porque as terras são compulsivamente invadidas, e não podem mais pescar, porque seus rios estão envenenados com os dejetos do garimpo…. Mas é claro que você sabe disso, é só maldade mesmo e falta de caráter”, completou o ator Eddie Coelho (“Carinha de Anjo”). José de Abreu também não deixou passar batido a situação de Regina Duarte. “Quando disse que você não valia nada, me criticaram”, lembrou o ator de “Mar do Sertão”. Não contente com a enxurrada de mensagens refutando seu argumento, a atriz compartilhou no domingo (29/1) outra fake news sobre o assunto. Desta vez, ela traz uma “reportagem” de um suposto deputado venezuelano, que afirma que os Yanomamis desnutridos seriam refugiados que cruzaram a fronteira. Antes, as fake news tinham o objetivo de atacar Lula e o STF. Agora, o foco é livrar Bolsonaro de culpa na investigação de crime de genocídio. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Regina (@reginaduarte)
Regina Duarte ignora seu passado em ataque a Claudia Raia por Lei Rouanet
A atriz Regina Duarte, ex-secretária da Cultura do governo de Jair Bolsonaro e defensora ferrenha do ex-presidente, se uniu a outros bolsonaristas para atacar a atriz Cláudia Raia, que teve um projeto aprovado para captar cerca de R$ 5 milhões através da Lei Rouanet. Em seu Instagram, Regina compartilhou a publicação do projeto no Diário Oficial, destacando o valor. Na postagem original, a legenda do post dizia: “Uai, mas não era picanha e cervejinha pro povo? Hahaha lulistas, golpistas, comunistas, fraudadores, satanistas!”. A publicação viralizou entre os apoiadores de Bolsonaro e a atriz Claudia Raia sofreu uma chuva de ataques e comentários negativos. Para variar, os bolsonaristas atacam artistas para reforçar inverdades e desinformações sobre a Lei Rounet. A aprovação da captação não significa que Claudia embolsou o valor milionário em sua conta. Na verdade, a produção da peça foi autorizada a ir atrás de apoiadores para arrecadar – no máximo – US$ 5 milhões em patrocínio. O incentivo para os patrocinadores é descontarem o valor em impostos devidos. Se o valor for atingido, o dinheiro ainda será direcionado para a contratação de mão de obra, materiais, alimentação, aluguel de teatro, viagem, salário da equipe e outros custos que envolvem a produção de uma peça teatral. Vale lembrar que a atriz não recebeu nenhum centavo até o momento. Além disso, a atriz promoverá uma “atividade formativa de 40 horas sobre prática das artes cênicas e o mercado profissional para atores”, como contrapartida para a autorização de captar o valor no mercado. O novo secretário de Economia Criativa e Fomento do Ministério da Cultura, Henilton Menezes, lamentou o preconceito de bolsonaristas com a lei. “Essa imagem de que a lei Rouanet é a mamata, que paga cachê dos artistas famosos, isso, de fato nunca existiu para além do discurso inventado pelo governo [Bolsonaro], que saiu para criminalizar os artistas”, avaliou. Vale lembrar que, embora Regina tenha atacado a colega por usar a lei, ela também já fez uso dela – e foi mau uso. Regina foi condenada a devolver parte do dinheiro arrecadado. Em julho do ano passado, a empresa A Vida é Sonho Produções Artísticas Ltda, da qual Regina é sócia-administrativa, foi obrigada a devolver R$ 319,6 mil obtidos por meio do Programa Nacional de Incentivo à Cultura, instituído pela Lei Rouanet. Na época, a ex-Secretária Especial da Cultura entrou com um recurso, que foi negado. Por coincidência, ela também fez captação via Lei Rouanet para uma montagem teatral, a peça “Ana Jansen”, na cidade de São Paulo, mas não conseguiu captar todo o valor autorizado. Portanto, ao contrário de outros bolsonaristas mal informados, Regina Duarte tem consciência total de que está divulgando fake news para atacar uma colega de profissão. blockquote class=”instagram-media” data-instgrm-captioned data-instgrm-permalink=”https://www.instagram.com/p/Cn7FOrALVdf/?utm_source=ig_embed&utm_campaign=loading” data-instgrm-version=”14″ style=” background:#FFF; border:0; border-radius:3px; box-shadow:0 0 1px 0 rgba(0,0,0,0.5),0 1px 10px 0 rgba(0,0,0,0.15); margin: 1px; max-width:540px; min-width:326px; padding:0; width:99.375%; width:-webkit-calc(100% – 2px); width:calc(100% – 2px);”> Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Regina (@reginaduarte)
Marco Nanini se assusta com avanço do conservadorismo: “Acho fascista”
O ator Marco Nanini (“A Grande Família”) contou ao jornal O Globo que se sente espantado com o avanço do conservadorismo no Brasil. O artista também menciona surpresa com o comportamento das colegas Regina Duarte (“Por Amor”) e Cássia Kis (“Travessia”). Numa conversa sobre a biografia “O Avesso do Bordado”, o ator recordou que aprendeu a normalizar a sexualidade após conhecer diversos tipos de casais. “Conheço tantos casais de todos os jeitos: mulheres e homens bissexuais, transexuais, pansexuais. Chegou uma hora em que falei: ‘Tenho que normalizar, para não ficar me escondendo’”, disse. Em seguida, Nanini afirmou que não consegue compreender quem rejeita as diferenças. “Não compreendo essas pessoas. Não é nem uma questão de política, é uma questão de moral”, ressaltou. “Nunca poderia acreditar que certas pessoas fossem tão conservadoras a ponto de não suportar a homossexualidade, o negro, o pobre. Fico assustado. Acho fascista. Não imaginaria nunca essa corrente forte – tanto é que eu estou comprando um monte de livros sobre fascismo para entender como é que isso nasceu e cresceu”, explicou o ator. Para quem não sabe, Marco Nanini vive uma união estável com o produtor Fernando Libonati (“Do Começo ao Fim”) desde 1988. De acordo com a entrevista ao O Globo, o casal vive em casas vizinhas com uma passagem entre os muros.
Paulo Betti se revolta com nova fake news de Regina Duarte
O ator Paulo Betti (“Tieta”) se revoltou de vez com a colega Regina Duarte (“Vale Tudo”), que está disparando notícias falsas e alegações infundadas em seu Instagram sobre o governo de Luiz Inácio Lula da Silva. Na publicação mais recente, Regina criticou o governo petista por supostamente aumentar o auxílio reclusão para o valor de R$ 1.754,18. A declaração foi vista como um “desserviço”, já que a quantia segue limitada ao valor do salário mínimo desde 2019. “Ladrões, aproveitadores da boa fé de brasileiros honrados e trabalhadores. O do bandido foi aumentado, [mas] e o salário mínimo de gente do bem fica na mesma?”, esbravejou a atriz. Betti, por sua vez, ficou incomodado com as acusações inverídicas. “Fake! Regina, você não se envergonha de atrapalhar? Não ficou satisfeita com o vandalismo em Brasília?”, questionou a colega nos comentários. Vale ressaltar que a plataforma do Instagram já entrou em ação e, rapidamente, os verificadores de fatos alertaram que a postagem não se baseia em fatos reais. Esta já foi a segunda postagem de Regina marcada como notícia falsa pelo Instagram em 2023. A situação está tão grave que até a filha da atriz, Gabriela Duarte (“Por Amor”), tomou a decisão drástica de dar unfollow nas redes sociais da própria mãe. Na ocasião, ela ainda aproveitou para publicar um protesto contra os vândalos bolsonaristas.
Emilio Dantas critica atores bolsonaristas: “Acho errado chamá-los de artistas”
O ator Emilio Dantas, que está trocando “Sob Pressão pelo vilão Theo na nova novela “Vai na Fé”, detonou Regina Duarte, Cássia Kis e outros colegas apoiadores de Jair Bolsonaro. “Acho errado chamá-los de artistas. Arte exige empatia. É completamente inviável um artista concordar com qualquer coisa que tenha vindo desse tipo de ideologia. Isso não tem a ver com arte”, disparou para o jornal Folha de S. Paulo. Na entrevista, ele disse que nunca foi muito ligado em política, mas que mudou durante o governo Bolsonaro. “O que o governo fez nessa pandemia me deu vontade de lutar contra algo que eu achava muito errado. Comecei a prestar mais atenção. Hoje, eu me vejo como alguém completamente de esquerda”, expressou. “Os anos de Bolsonaro [no governo] foram tenebrosos. Não existem palavras para explicar o que aconteceu”, adicionou. Vendo colegas atacarem a democracia em defesa do antigo governo, ele acrescentou que considera esse extremismo fruto de frustrações. “Para mim é muito nítido que essas pessoas têm questões próprias. Elas colocaram essa paixão [por Bolsonaro] e essa veemência na política porque são impulsionadas por frustrações, por questões muito íntimas”, apontou. E ainda questionou o motivo de Regina Duarte defender Bolsonaro. “No caso da Regina, acho que é uma questão de orgulho, de não querer admitir que errou. A passagem pela secretaria da Cultura foi uma derrota na carreira dela. O ponto de vista dela é completamente equivocado, e ela continua defendendo. O que falta para a Regina enxergar a realidade? O Bolsonaro arrancar o braço de alguém?”, indignou-se. Dantas será visto a partir de segunda (16/1) em “Vai na Fé”, nova novela das 19h da Globo. Seu personagem, Theo, é um alpinista social e empresário do ramo de importação e exportação, que traz mercadorias lícitas pagando menos imposto, sem que ninguém saiba.
Instagram marca post de Regina Duarte como fake news e Gabriela deixa de seguir a mãe
O Instagram classificou uma publicação da atriz Regina Duarte (“Por Amor”) como “informação falsa”. A postagem abordava os atos terroristas na Praça dos Três Poderes. Na publicação, a artista replicava a contranarrativa extremista comparando o local para onde foram levados os bolsonaristas, que estão presos após participarem dos atos de terrorismo em Brasília, a campos de concentração nazistas. A atriz também acusou o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de não divulgar os códigos-fonte das urnas eletrônicas. Tudo isso é mentira. Na legenda, Regina afirmou que as detenções ocorreram “em condições sub-humanas e trazem de volta o assunto do famigerado código-fonte prometido nas últimas eleições para presidente da República”. Vale lembrar que o TSE disponibilizou o “famigerado” código-fonte para inspeção durante um ano inteiro antes das eleições presidenciais. E todos os partidos e instituições que tiveram acesso a ele garantiram a lisura do pleito e o fato de não haver nenhum indício de fraude no processo eleitoral. Curiosamente, o PL, de Jair Bolsonaro, teria sido o único partido que não se interessou em conhecer o tal famigerado. Diante da polêmica, a filha de Regina, a atriz Gabriela Duarte, tomou uma decisão drástica e deixou de seguir a mãe na rede social. Ela também publicou um protesto contra os terroristas. “Vandalismo e ignorância são inimigos da Liberdade. [Que] tristeza”, desabafou nas redes sociais. Os novos posts de Regina Duarte não estão apenas acabando com a paz em família, mas também enterrando sua carreira de vez. Segundo rumores, a atriz tentava conseguir apoio para voltar a trabalhar, mas os poucos interessados em lhe oferecer papéis teriam desistido após o atentado de 8 janeiro. Fontes dizem que ela não entende porque segue afastada dos projetos artísticos desde que saiu da Secretaria Especial de Cultura de Bolsonaro. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por gabriela duarte (@gabidu)
Regina Duarte começa o ano divulgando notícias falsas sobre Lula
A atriz Regina Duarte ainda não se conformou com a derrota de Bolsonaro e, por isso, achou de bom tom começar o ano de 2023 espalhando uma fake news sobre a faixa presidencial de Lula. O comentário desconexo aconteceu no domingo (1/1). Pelas redes sociais, a artista repostou uma publicação absurda que diz que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu uma faixa presidencial fraudada durante a cerimônia de posse. “Até a faixa é uma fraude!”, esbravejou a viúva Porcina do candidato derrotado. “[O ministro] Alexandre de Moraes entrega faixa fake para o ‘ladrão’ pousar de presidente!”, exclamou na publicação que “compara” duas imagens como prova de ilegitimidade. Acontece que a Regina Duarte talvez não saiba (ou se recusa a acreditar) que, na realidade, existem duas versões oficiais da faixa presidencial. Segundo os assessores de Lula, o presidente optou por receber o modelo antigo por ser a mesma faixa que recebeu na cerimônia de seus dois mandatos anteriores, e que também foi usada por Dilma Rousseff. Curiosamente, a versão que Bolsonaro vestiu em 2019 foi encomendada pelo petista em novembro de 2003. Na época, Lula considerava que a faixa anterior estava frágil, desbotada e não fazia jus à “nova era da política”. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Regina (@reginaduarte)
Alexandre Frota deixa equipe de transição do governo Lula após críticas
O deputado federal Alexandre Frota (do “PROS-SP”) anunciou na noite de quinta-feira (24/11) que não participará mais da equipe de transição do futuro governo do presidente Luiz Inácio “Lula” da Silva (do “PT”). O parlamentar foi anunciado para o grupo de Cultura, mas alegou ter sido alvo de ataques. Por meio do Twitter, o deputado federal disse que tem visto os “ataques covardes e preconceituosos” que recebe por “ter sido convidado para a equipe de transição” do novo governo. Frota pontuou que as críticas estão afetando também a sua família. Por conta das inúmeras críticas, o ex-ator declinou o convite do vice-presidente Geraldo Alckmin (do “PSB”) para “ficar com a família”, já que está “de boa e não quer problemas” com os eleitores – que, supostamente, se dizem de esquerda. “O Preconceito está na Transição que fala em um País Plural. O Preconceito está na cabeça deles que falam da diversidade, de oportunidade para todos, de respeito as diferenças, sem julgamentos ([o que] não é bem assim)”, disse Frota nas redes sociais. Numa entrevista ao Metropoles, o parlamentar revelou que o ex-ministro Aloizio Mercadante (do PT) lhe ofereceu outras opções na equipe de transição. “[Ele] me ligou preocupado com os ataques e os movimentos covardes […], mas eu não tenho interesse em nada”, confirmou. Dentre os que fizeram mais ataques está o ator José de Abreu (de “Mar do Sertão”), que detonou a escolha de Frota na última quarta (23/11). Para ele, o deputado federal na equipe de transição é um “desrespeito” aos artistas – já que Frota seria considerado uma “piada” no meio cultural. “Os ataques […] do Zé de Abreu foram absurdos, ele não me perdoa e eu sei o motivo”, garantiu Frota. “O que o Zé pode falar ao meu respeito? O Zé que cuspiu na cara de uma mulher, se acha o porta-voz da esquerda, mas nem coragem teve para disputar uma eleição.” “O problema dessa esquerda sapatênis do Leblon, no Rio [de Janeiro], é achar que são donos da Cultura e querem repetir o passado. O punitivismo ideológico radical dessa turma extrema, que mostra toda a sua ira, preconceito e soberba, está vivo e a prova disso é o que estão fazendo.” Ainda que o parlamentar não exponha os motivos de Zé de Abreu, acredita-se que tenham relações ao seu passado que é recheado por mentiras falsas Contra os cantores Caetano Veloso, Gilberto Gil e Chico Buarque. Frota foi processado pelos artistas e não contestou. Disse que foi levado a engano, como boa parte dos brasileiros que acreditaram em Bolsonaro, e além de pagar fez questão de se desculpar publicamente com cada um deles, mas não obteve retorno deles. “Foi um grande erro por causa do bolsonarismo me indispor com a MPB. Mas o que eu podia fazer, eu fiz: paguei e me desculpei.” O parlamentar também foi responsável por vários projetos políticos que defendem e incentivam a Cultura do Brasil, como co-autor da lei Aldir Blanc (que foi vetada por Jair Bolsonaro) e da lei Paulo Gustavo (que vence em dezembro, mesmo tendo verba suficiente para ser estendida para 2023). Frota ainda pretendia “avaliar uma retomada da Lei Rouanet”. “O ministério da Cultura foi todo sucateado, desmontado, demolido pelo Bolsonaro e aqueles que ele lá colocou”, afirmou o deputado, citando Osmar Terra, Roberto Alvim, Regina Duarte e Mário Frias. O ator também tinha se desfiliado do PSDB para apoiar a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva e participou ativamente da campanha vencedora. Fala pessoal,tenho visto os ataques covardes e preconceituosos que eu tenho recebido por ter sido convidado para a transição na Cultura,ataques inclusive a minha família vem de uma ala da esquerda sapatênis do Leblon. O Preconceito está na Transição que fala em um País Plural — Frota 77🇧🇷💙 (@77_frota) November 24, 2022 O Preconceito está na cabeça deles que falam da diversidade, de oportunidades pra todos, de respeito as diferenças, sem julgamentos ( não é bem assim ).Como estou de boa e não quero problemas,vou ficar com minha família e declinar do convite .Obrigado 🇧🇷👏 — Frota 77🇧🇷💙 (@77_frota) November 24, 2022
Claudia Alencar revela tortura na ditadura militar: “Choques e mais choques”
A atriz Claudia Alencar (de “Tieta”) revelou parte das torturas que sofreu durante a Ditadura Militar no Brasil. O assunto surgiu durante entrevista ao podcast “Papagaio Falante”, apresentado por Sérgio Mallandro. “Foram me buscar em casa. […] Me torturavam muito. Me puseram um capuz e já começaram a me pisotear no carro, me jogaram numa cela fria, lá em São Paulo. Uma cela onde a gente fazia as necessidades lá mesmo. Eram choques e mais choques. Me puseram num pau de arara.” Após o relato sensível, o comediante questionou se Claudia sofreu abuso sexual no período ditatorial, mas a atriz evitou entrar em mais detalhes. “Eu não quero nem falar disso”, afirmou, visivelmente abalada. Em 2017, Claudia Alencar relatou que “foi muito violentada nos Anos de Chumbo, na Ditadura Militar” e que chegou a acreditar que nenhum assédio poderia lhe abalar posteriormente. “Me enganei” afirmou. Na mesma entrevista, Claudia contou que sofreu dez anos de assédio de diretores e produtores cinematográficos e que, por isso, perdeu diversos papeis relevantes. “Fui chamada várias vezes para fazer testes e eles até começavam mesmo com as leituras de texto, mas terminavam com uma proposta de um jantar ou de um encontro em um lugar mais reservado.” “Cada vez que isso acontecia, eu saía arrasada, frustrada e me sentindo violentada porque eu tinha certeza que era boa atriz com condições para entrar e ficar entre as estrelas da casa.” O regime militar brasileiro durou cerca de 21 anos (1964 – 1985), período em que o governo instalou a censura à imprensa, restringiu direitos e normalizou a perseguição policial aos opositores e artistas, com direito a torturas e desaparecimentos. Ainda assim, existem “nostálgicos” que pedem a volta desses tempos.
Globo vai agir para evitar “nova Cassia Kis” em novelas
A rede Globo está determinada a não escalar mais nenhum artista extremista para as próximas novelas, de acordo com informações de fontes internas. A ideia é evitar o mesmo erro cometido com a atriz Cassia Kis (de “Travessia”), que tem aproveitado o destaque na TV para chamar atenção para pautas contrárias às iniciativas da emissora. Segundo informações do NaTelinha, a emissora decidiu vetar artistas que estejam comparecendo a manifestações antidemocráticas, questionando os resultados das urnas ou pedindo uma intervenção militar. Até o momento, a cúpula da Globo não tem ideia de como lidar com a situação polêmica envolvendo a interprete de Cidália da novela das nove. O clima de tensão entre o elenco de “Travessia” também está afetando a novela, afirmou uma fonte. Cassia virou musa dos bolsonaristas após fazer declarações homofóbicas numa live com a jornalista Leda Nagle, razão pela qual está sendo processada no Rio de Janeiro, e por participar de manifestações antidemocráticas no Rio de Janeiro contra o resultado da eleição presidencial. Os frequentadores dos atos a veem como um grande exemplo para a “luta”. Além de Cassia, o ator aposentado Victor Fasano e a atriz Andrea Richa (a Muda da primeira versão de “Pantanal”) também foram vistos em atos antidemocráticos durante o feriado de 15 de novembro. Entre os que se manifestaram de foram extremista também se destacam Carlos Vereza e Regina Duarte. Por outro lado, documentos internos de diretores da Globo deixariam claro que a proibição não visa eleitores de Jair Bolsonaro com comportamento moderado. Desta forma, artistas como Humberto Martins (de “Travessia”) e Juliano Cazarré (de “Pantanal”) continuarão tendo espaço na emissora. Para fazer essa diferenciação, até as postagens nas redes sociais seriam analisadas. Gente… Cássia Kis puxando oração em manifestação golspita no Rio de Janeiro 👀pic.twitter.com/c0sCjxljqa — michel (@gramich) November 15, 2022
Regina Duarte apaga post polêmico considerado apologia ao nazismo
Regina Duarte se assustou com a repercussão de uma postagem em seu Instagram, em que recomendava o uso de táticas nazistas contra os eleitores de Luiz Inácio Lula da Silva. Ela apagou a postagem após crítica de entidades judaicas e medo de processo por apologia ao nazismo. No fim de semana passado, a atriz compartilhou uma publicação em seu perfil sugerindo um “incentivo” para que petistas e pessoas que votaram em Lula colocassem uma estrela do PT na frente de seus estabelecimentos, para que fossem identificados. Isto aconteceu ao mesmo tempo em que grupos bolsonaristas passaram a circular listas de estabelecimentos de simpatizantes de petistas para serem boicotados pelos patriotas e cidadãos de bem do Brasil. No início da década de 1930, nazistas passaram a identificar estabelecimentos judeus com o desenho de uma estrela, a Estrela de Davi, além de espalhar avisos na Alemanha para que patriotas e cidadãos de bem não comprassem ou utilizassem serviços dos estabelecimentos marcados. Com o tempo, essa atitude progrediu para a destruição desses estabelecimentos com violência e, posteriormente, prisão e assassinato em massa dos judeus em campos de concentração. Cerca de 5 milhões foram exterminados no genocídio nazista, que ficou conhecido como Holocausto nos livros de História. O Instituto Brasil Israel publicou uma nota de repúdio à atitude da ex-atriz em seu site. “A proposta de uma narrativa onde os elementos a serem boicotados participam de um grupo monolítico e que fazem parte de um projeto único, degenerado, subversivo e que, portanto, devem ser coletivamente punidos, é perigosa”, diz um trecho da publicação. Ricardo Brajterman, advogado do IBI, comparou a atitude ao nazismo, em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo. “Esta senhora abandonou a poesia e a arte para se filiar a práticas nazistas da segregação, preconceito, perseguição e aniquilação de seres humanos. Estivesse ela na Alemanha dos anos 30, têm alguma dúvida de que lado estaria? Toda emulação do nazismo nos agride, a nós judeus, porque traz o nazismo e suas práticas para uma posição de normalização que nós temos a obrigação de combater.” O Instituto ainda não informou se pretende processar Regina. Embora tenha apagado a mensagem, ela não se desculpou, apostando no esquecimento. Nas últimas horas, publicou posts em apoio à manifestações antidemocráticas, alimentou negacionismo contra as eleições (“Não existe derrota do Bolsonaro”) e incentivou um golpe militar no Brasil com a legenda “Vamos Forças Armadas!”. Veja abaixo o post deletado pela ex-atriz.







