Site revela que “Capitão América 4” teve bastidores conturbados e refilmagens problemáticas
Produção enfrentou dificuldades criativas, desentendimentos no set e ajustes políticos de última hora
Dolph Lundgren critica refilmagens e cortes de “Aquaman 2”
O ator Dolph Lundgren (“Mercenários 4”) não gostou da versão final de “Aquaman 2: O Reino Perdido”, que está em cartaz nos cinemas. Para o intérprete do Rei Nereus, o filme era bem melhor antes das refilmagens encomendadas pela Warner, a ponto de considerar incompreensível a necessidade de voltar ao set depois de ver a primeira versão da produção. Para ele, as refilmagens só aconteceram para diminuir o papel de Amber Heard, o que dá credibilidade a rumores sobre os bastidores da produção. “Acabei de perceber que foi algum tipo de decisão corporativa de tentar limitar a participação de Amber Heard e, como estou interpretando seu pai, fui cortado junto”, disse Lundgren ao site Comicbook. “Fiquei desapontado pelo público, porque acho que o roteiro original era ótimo e o corte original — vi um pouco dele – estava muito bom. Então, não vi razão para refilmar e remodelar a história, o que obviamente levou à decepção dos espectadores e não apenas à minha.” A sequência chegou aos cinemas no final de dezembro após campanha dos fãs de Johnny Depp para que Amber fosse cortada da produção, devido à batalha judicial entre ela e o ator, seu ex-marido, envolvendo acusação de abuso doméstico. A Warner Bros. removeu Depp de “Animais Fantásticos: Os Segredos de Dumbledore”, após Depp ser derrotado num julgamento na Inglaterra, e os fãs queriam que o estúdio fizesse o mesmo com Heard, já que ela perdeu outro processo nos EUA. Uma petição online alcançou mais de 1,5 milhão de assinaturas. Embora seu papel tenha sido mantido, durante a produção houve relatos de que ele seria muito diminuído, o que de fato acabou acontecendo. Heard confirmou na Justiça que as versões mais recentes do roteiro reduziram sua participação drasticamente. “Recebi um roteiro e depois novas versões do roteiro que haviam tirado cenas com ação, que retratavam meu personagem e outro personagem — sem dar spoilers — lutando um com o outro, e basicamente retiraram uma grande parte do meu papel.” Fora do tribunal, a atriz foi mais comedida sobre a situação e não comentou os cortes durante a estreia – que ela não foi convidada a divulgar. Ela preferiu agradecer aos fãs nas redes sociais e silenciar sobre a equipe de produção. “Depois de todo esse tempo, ‘Aquaman 2’ fez seu ‘splash’ (desculpe, é muito fácil)”, ela escreveu no Instagram, junto com uma série de fotos do set do filme. “Obrigada a todos os meus fãs pelo apoio avassalador e amor no retorno de Mera em AQ. Muito obrigada.” O diretor James Wan deu outra versão para a diminuição do papel da atriz. “Eu sempre apresentei isso a todos desde o início. O primeiro ‘Aquaman’ foi a jornada de Arthur (Jason Mamoa) e Mera (Heard). O segundo filme sempre seria sobre Arthur e Orm (Patrick Wilson)”, ele afirmou à revista Entertainment Weekly. “Então, o primeiro foi um filme de ação-aventura romântico, o segundo é um filme de ação-aventura de ‘bromance’. Vamos deixar assim.”
Reportagem revela detalhes tóxicos dos bastidores da “Liga da Justiça de Zack Snyder”
A revista americana Rolling Stone publicou nesta terça (19/7) uma reportagem bombástica sobre os bastidores do Snyder Cut, a versão do diretor conhecida como “Liga da Justiça de Zack Snyder”. Na apuração, a atividade online de supostos fãs de Zack Snyder para pressionar a Warner pelo lançamento – e coisas mais – é descrita como “campanha tóxica” e teria sido uma orquestração do próprio cineasta, resultando em várias atividades polêmicas. Para começar, a volumosa campanha online que convenceu a Warner a produzir uma nova versão de “Liga da Justiça” teria sido alimentada artificialmente por contas falsas e bots no Twitter. A revista teve acesso a relatórios de mídia social encomendados pela WarnerMedia. Os levantamentos mostram que 13% das contas engajadas no movimento #ReleaseTheSnyderCut eram falsas ou operadas por robôs, bem acima da proporção encontrada nas hashtags que chegam aos Assuntos do Momento do Twitter. Além disso, a publicação contatou três empresas especializadas em rastrear a autenticidade das campanhas de mídia social. Q5id e Graphika também detectaram atividades inautênticas provenientes do SnyderVerso – apelido da comunidade de fãs do diretor. E a Alethea Group descobriu que o domínio forsnydercut.com – que afirma ter feito a hashtag #ReleaseTheSnyderCut se tornar viral em maio de 2018 – foi registrado por uma pessoa que também dirigia uma agência de publicidade (hoje extinta) que dizia ser capaz de trazer “tráfego do tamanho de ‘Avatar’, barato e instantâneo para seu site”. A Rolling Stone também conversou com mais de 20 pessoas envolvidas com a versão original de “Liga da Justiça” e a maioria acredita que o diretor se dedicou a estimular e manipular a campanha. A reportagem resgata muitos detalhes da produção do filme original, incluindo os conflitos entre Snyder e executivos da Warner pela duração e tom do filme, e que motivaram a contratação de um substituto antes mesmo de Snyder se afastar devido à morte da filha. Joss Whedon recebeu a missão de fazer refilmagens extensas enquanto Snyder ainda estava à frente do longa. Com o afastamento do diretor original, Whedon ganhou carta branca para mudar quase tudo. Synder não esqueceu. Após convencer os novos chefes da então recém-criada WarnerMedia a realizar a reedição do filme para engajar seus supostos milhões de fãs na HBO Max, Snyder teria orquestrado um ataque contra os executivos que organizaram sua substituição. Segundo a Rolling Stone, uma campanha de difamação teria sido combinada com o ator Ray Fisher, que interpretou o Ciborgue em “Liga da Justiça” e acusou os produtores Geoff Johns e Jon Berg de racismo e negligência. Foram os dois que tiraram o controle criativo do filme das mãos do diretor. Procurado pela Rolling Stone, Snyder confirmou que pediu à Warner para que retirasse os nomes dos produtores de sua versão do filme, mas negou qualquer coordenação com Fisher, que também acusou Whedon de comportamento abusivo no set – nesse caso, com alegações corroboradas por Gal Gadot, intérprete da Mulher-Maravilha, entre outros. Entretanto, a revista ouviu fontes que apontam que o envolvimento de Snyder foi além de um “pedido pessoal” para cortar os créditos dos produtores. Snyder teria confrontado um executivo do departamento de pós-produção do estúdio com uma ameaça: “Vou destruí-los nas redes sociais”. À medida que as exigências de Snyder aumentavam nos bastidores – inclusive por mais dinheiro para incluir novas filmagens para sua versão da “Liga da Justiça” – uma enxurrada de ataques foram direcionados à Warner Bros. nas redes sociais. Além da exigência de demissão de executivos, vieram pedidos de boicotes e até mesmo ameaças de morte. Esses ataques de “fãs” buscaram atingir qualquer pessoa ou coisa que pudesse atrapalhar Snyder, incluindo diretores como Adam Wingard, porque o lançamento de “Godzilla vs. Kong” ofuscou o Snyder Cut na HBO Max, e filmes como “Mulher-Maravilha 1984”, porque foi escrito por Geoff Johns. Até a ex-presidente da DC Entertainment, Diane Nelson, foi assediada por elogiar o “Coringa” de Todd Phillips, porque o filme ia contra o cânone do SnyderVerso. Ela chegou a deletar a conta do Twitter, tamanha a perseguição. Um dos fatos mais terríveis aconteceu três meses antes do lançamento da “Liga da Justiça de Zack Snyder”, quando uma conta no Instagram com o nome @daniras_ilust postou uma imagem grotesca, retratando as cabeças decapitadas de Johns, do presidente da DC Films Walter Hamada e do ex-presidente da Warner Bros. Toby Emmerich. A imagem circulou rapidamente entre os devotos do SnyderVerso, que até marcaram contas de mídia social dos filhos dos executivos. Após esta postagem alarmante, a WarnerMedia ficou preocupada com a integridade de seus funcionários e encomendou em sigilo uma série de relatórios de uma empresa de segurança cibernética terceirizada para analisar a trollagem. Um relatório secreto foi produzido, que teria identificado a concentração de disparos em três contas específicas, responsáveis por espalhar “ordens” para seguidores. O estúdio se recusou a comentar as descobertas com a Rolling Stone, alegando que o problema era relativo à administração passada – tecnicamente, a WarnerMedia não existe mais, substituída pela Warner Bros. Discovery. Em sua defesa, Snyder disse que nunca manipulou as redes sociais. Ele afirma que, “se alguém” usou robôs foi a Warner Bros. “tentando alavancar minha base de fãs para reforçar os assinantes de seu novo serviço de streaming”. “Nem eu nem a minha esposa [Deborah Snyder, produtora dos filmes de Zack] falamos nada negativo sobre Johns e Berg em entrevistas ou nas redes sociais. A remoção dos nomes deles era algo importante porque este não era o filme em que eles acreditavam, que eles desenvolveram ou que ajudaram a fazer”, declarou. O diretor ainda acrescentou que, “como artista, foi recompensador finalmente ver minha visão levada à fruição” no Snyder Cut, especialmente depois de “passar por um momento tão difícil em minha vida”. “Eu me sinto grato aos fãs e à Warner por permitirem que isso acontecesse. Continuar remoendo a negatividade e os rumores não serve a ninguém”, completou. Entretanto, a campanha não terminou com o lançamento do Snyder Cut em 18 de março de 2021. O site The Wrap informou em maio que os bots podem ter levado Snyder a ganhar os primeiros prêmios de “público” do Oscar neste ano. Na votação online, “Liga da Justiça de Zack Snyder” teve uma de suas cenas lembradas como um dos momentos mais icônicos do cinema e “Army of the Dead: Invasão em Las Vegas”, também de Snyder, venceu como filme favorito do público. A firma de consultoria Tweetbinder, que rastreia e analisa hashtags, indicou tendência de manipulação por bots nestas votações. Mas não é necessário ouvir especialistas para questionar a realidade dos fãs que pediram e adoraram o Snyder Cut. Basta verificar o desempenho de “Liga da Justiça de Zack Snyder”, que jamais entrou nas listas de produções mais vistas do streaming. De fato, o lançamento não foi destaque nem no Brasil, ausente da lista das séries e filmes mais vistos na celebração do primeiro ano da HBO Max no país. O fracasso da “Liga da Justiça” original costuma ser apontado como fator de pânico entre os executivos da empresa Time-Warner, que entraram numa negociação apressada de venda para a AT&T em novembro de 2017, mesmo mês em que o filme foi lançado. Empresa de telefonia e comunicação sem experiência com produção de conteúdo, a AT&T relançou o conglomerado de mídia como WarnerMedia em 2018 e tomou várias decisões equivocadas que acumularam uma dívida recorde e desvalorizaram seu patrimônio. Sem paciência para esperar a HBO Max decolar em meio à pandemia, e com o alto investimento em “Liga da Justiça de Zack Snyder” sem resultar na atração de mais assinantes para o serviço, a AT&T tratou de encerrar rapidamente a aventura da WarnerMedia, passando o controle da companhia para uma empresa bem menor que a própria Warner, a Discovery, que assumiu neste ano o comando da nova versão do conglomerado, batizada de Warner Bros. Discovery.
Joss Whedon critica elenco e fãs de “Liga da Justiça”
Depois de meses em silêncio, Joss Whedon finalmente se pronunciou sobre as acusações de abuso moral nos bastidores de “Liga da Justiça”. E sua reação foi atacar o elenco do filme, que, para ele, segue uma agenda de alguém em particular, subentendo uma influência de Zack Snyder nas acusações. Em entrevista publicada nesta segunda-feira (17/1) pela New York Magazine, o cineasta negou os relatos e ainda acusou fãs de Snyder de comandarem uma campanha difamatória contra ele nas redes sociais. “Não sei quem começou [a suposta campanha difamatória], sei em nome de quem isso foi feito” Snyder chegou perto de terminar “Liga da Justiça” em 2017, mas precisou se afastar da produção após uma tragédia abalar sua família. Ele acabou sendo substituído na pós-produção por Whedon, que realizou uma refilmagem extensiva de tudo o que estava pronto. Mas o resultado dessa intervenção foi desaprovado de forma unânime, com um fracasso nas bilheterias e críticas muito negativas (40% no Rotten Tomatoes). Além disso, as refilmagens geraram acusações de abusos que, num efeito dominó, fulminaram a reputação de Whedon e fizeram balançar produtores e executivos da própria Warner. Segundo Whedon, as denúncia contra ele feitas por Ray Fisher – que foi o primeiro a relatar o comportamento tóxico do diretor no set – não eram “verdadeiras ou dignas de discussão”. Whedon ainda questionou o caráter e a qualidade do intérprete do Ciborgue, definindo-o como “um mau ator, em todos os sentidos da palavra”. “Estamos falando de uma força malévola”, acrescentou. Sobre a acusação de Gal Gadot, que revelou ter tido a carreira ameaçada por Whedon quando pediu para que uma cena de teor sexista fosse cortada, o cineasta rebateu dizendo que “inglês não é a língua materna” da atriz e que, por isso, ela teria entendido mal sua fala “irritantemente cheia de floreios”. Procurada para repercutir a entrevista, Gadot reforçou que “entendeu perfeitamente” as palavras de Whedon. Sua denúncia ainda coincide com o que foi dito por Charisma Carpenter, da série “Angel”, que ouviu do cineasta que ela “nunca mais trabalharia com ele ou com a 20th Century Fox”. Na entrevista, Whedon reconheceu arrependimento em relação à atriz. “Eu não fui educado”, disse ele. Para dar contexto, a briga aconteceu porque ela engravidou durante as gravações da série. Ele ainda acrescentou: “A maioria das minhas experiências com o Charisma foram encantadoras e deliciosas. Ela às vezes lutava com suas falas, mas ninguém conseguia acertar uma piada com mais força do que ela.” A reportagem ainda acrescentou relatos como o de Cynthia Bergstrom, figurinista de “Buffy: A Caça-Vampiros”, que citou uma discussão em que o diretor apertou seu braço com tanta força que deixou marcas de unha em sua pele. Para Whedon, as acusações são feitas por pessoas que usam “todas as palavras acusatórias da era moderna para me fazer parecer um monstro abusivo”. A carreira de Whedon está em queda livre desde que Fisher comentou pela primeira vez sobre suas experiências no set de “Liga da Justiça” há dois anos. Ele abandonou o filme de Batgirl e deixou a série “The Nevers”, que criou para a HBO, e não tem novos projetos no horizonte. Além disso, a HBO Max lançou uma nova versão de “Liga da Justiça” totalmente dirigida por Zack Snyder, que não inclui nenhuma das cenas refeitas por Whedon, após clamor dos fãs.
Gal Gadot confirma que Joss Whedon ameaçou destruir sua carreira
A atriz Gal Gadot confirmou relatos sobre sua relação conturbada com o diretor Joss Whedon, durante as refilmagens de “Liga da Justiça”, afirmando que ele realmente ameaçou destruir sua carreira durante uma discussão. “O que eu tive com Joss, basicamente, foi que ele ameaçou minha carreira e disse que se, eu fizesse alguma coisa, ele tornaria minha carreira miserável, e eu simplesmente resolvi na hora”, afirmou a intérprete da Mulher-Maravilha numa entrevista que foi ao ar neste sábado (8/5) no Canal 12 de Israel, país natal da atriz. O relato confirma uma reportagem publicada pela revista The Hollywood Reporter no começo de abril passado. Na época, ela não quis entrar em detalhes, dizendo apenas, em um comunicado: “Eu tive meus problemas com [Whedon] e a Warner Bros. lidou com isso em tempo hábil.” Em sua apuração, o THR publicou que Gadot teve várias discussões com Whedon durante “Liga da Justiça”, incluindo “questões sobre sua personagem ser mais agressiva do que em ‘Mulher-Maravilha'”. “Ela queria fazer a personagem fluir de um filme para o outro”, disse uma fonte à publicação. O maior conflito teria acontecido quando Whedon pressionou Gadot a gravar falas de que ela não gostava. Foi quando ele teria ameaçado prejudicar sua carreira, pressionando-a a dizer o que ele tinha escrito. Durante as discussões, Whedon também teria diminuído o trabalho da diretora Patty Jenkins em “Mulher-Maravilha”. Uma testemunha da produção alegou que, após um confronto, “Joss ficou se gabando de ter colocado Gal no seu lugar. Ele disse que era o escritor e que ela calasse a boca e dissesse suas falas, pois podia fazê-la parecer incrivelmente estúpida neste filme.” Na verdade, porém, quem acabou colocado no seu lugar foi Whedon. Gadot não se sujeitou ao abuso e, como disse, resolveu na hora. Ela se juntou à Patty Jenkins e levou suas queixas diretamente ao então presidente da Warner, Kevin Tsujihara. E não filmou as cenas com as quais não concordava. Mesmo assim, uma das cenas estúpidas, que Joss ameaçou filmar, acabou entrando no longa. A atriz se recusou a gravar uma sequência em que o Flash cai sobre a Mulher-Maravilha, gerando uma situação de desconforto. Então, Whedon simplesmente colocou uma dublê em seu lugar e incluiu a piada sem graça na versão de cinema de “Liga da Justiça”. Ele já tinha feito a mesma cena com Bruce Banner/Hulk e Viúva Negra em “Vingadores: Era de Ultron”. Em julho do ano passado, o ator Ray Fisher, intérprete do Ciborgue, resolveu tornar pública sua insatisfação com o que aconteceu nos bastidores do filme. Ele usou as redes sociais para denunciar o comportamento do cineasta no set, definindo-o como “nojento, abusivo, não profissional e inaceitável”. Ele ainda alegou que os produtores Geoff Johns e Jon Berg incentivavam Whedon, que entrou na produção na parte final, para fazer refilmagens depois que o diretor Zack Snyder se afastou devido a uma tragédia pessoal. A WarnerMedia tentou abafar a polêmica, mas Jason Momoa, o Aquaman, impediu ao apoiar Fisher publicamente e escrever em setembro em seu Instagram que “coisas sérias aconteceram” e que “pessoas precisam ser responsabilizadas” pelo que houve em “Liga da Justiça”. Em dezembro, Gadot se pronunciou pela primeira vez sobre o assunto, em entrevista ao jornal Los Angeles Times, mencionando seu conflito com o diretor. “Eu não estava presente quando Joss Whedon filmou com outros meninos [do elenco]. Mas tive minha própria experiência com ele, que não foi a melhor, e tomei providências quando isso aconteceu. Eu levei minha denúncia aos chefes [da Warner], e eles deram um jeito”, comentou na ocasião. Como estava promovendo “Mulher-Maravilha 1984”, a atriz não quis detalhar qual tinha sido seu problema com Whedon, mas mencionou que tinha ficado “feliz que Ray tenha se apresentado e esteja contando a sua verdade”. Devido às denúncias públicas, a WarnerMedia contratou uma investigação particular independente para descobrir o que realmente tinha havido. Gadot foi uma das testemunhas. “Eu sei que eles fizeram uma investigação muito completa, tendo como parâmetro o tempo que passei com eles”, contou a atriz, também em dezembro, à revista Variety. A WarnerMedia emitiu um comunicado oficial em 11 de dezembro, afirmando que havia concluído sua investigação sobre os bastidores do filme e, sem mencionar nomes, acrescentou que “medidas corretivas foram tomadas”. Poucos dias antes, Joss Whedon anunciou que estava se afastando de outro projeto do estúdio, a série “The Nevers”, que ele criou e foi recentemente lançada na HBO – citando exaustão e “acontecimentos sem precedentes” de 2020 que afetaram sua vida de “maneiras que jamais poderia ter imaginado”.
Liga da Justiça: Joss Whedon quis deixar Mulher-Maravilha “estúpida” após briga com Gal Gadot
Ray Fisher não foi a única estrela da “Liga da Justiça” que ficou infeliz com a substituição de Zack Snyder por Joss Whedon nas refilmagens do longa. Uma reportagem sobre os bastidores tumultuados da produção, publicada pela revista The Hollywood Reporter, revelou que Whedon entrou em confronto com todas as estrelas do filme, incluindo Jeremy Irons. Não só isso. Gal Gadot foi à luta e levou suas reclamações não apenas ao chefe do estúdio de cinema, mas também ao presidente da Warner Bros. Uma fonte ouvida pela publicação afirma que Gadot teve várias preocupações com a versão de Whedon, incluindo “questões sobre sua personagem ser mais agressiva do que em ‘Mulher-Maravilha’. Ela queria fazer a personagem fluir de um filme para o outro.” O maior conflito, dizem as fontes, veio quando Whedon pressionou Gadot a gravar falas de que ela não gostava. Para que a atriz cedesse, ele teria ameaçado prejudicar sua carreira. Whedon também teria diminuído o trabalho da diretora Patty Jenkins em “Mulher-Maravilha”. Uma testemunha da produção, que teria conversado com os investigadores contratados pela Warner para apurar o que aconteceu nos bastidores do filme, disse que, após um confronto, “Joss ficou se gabando de ter colocado Gal no seu lugar. Ele disse que era o escritor e que ela calasse a boca e dissesse suas falas, pois podia fazê-la parecer incrivelmente estúpida neste filme.” Outra fonte informou que Gal Gadot e Patty Jenkins se juntaram e foram à luta, levando a situação até o então presidente da Warner, Kevin Tsujihara. Questionada sobre o fato, Gadot respondeu em um comunicado: “Eu tive meus problemas com [Whedon] e a Warner Bros. lidou com isso em tempo hábil.” A atriz já tinha mencionado a polêmica em dezembro, em entrevista ao jornal Los Angeles Times. “Eu não estava presente quando Joss Whedon filmou com outros meninos [do elenco]. Mas tive minha própria experiência com ele, que não foi a melhor, e tomei providências quando isso aconteceu. Eu levei minha denúncia aos chefes [da Warner], e eles deram um jeito”, disse a atriz na ocasião. Uma das cenas estúpidas, que Joss ameaçou filmar, acabou entrando no longa. Gadot se recusou a gravar uma sequência em que o Flash cai sobre a Mulher-Maravilha, gerando uma situação de desconforto. Whedon simplesmente colocou uma dublê em seu lugar e incluiu a piada sem graça na versão de cinema de “Liga da Justiça”. Ele já tinha feito a mesma cena com Bruce Banner/Hulk e Viúva Negra em “Vingadores: Era de Ultron”. Três meses após “Liga da Justiça” fracassar nas bilheterias, Whedon anunciou que tinha desistido de filmar “Batgirl” na Warner. “’Batgirl’ é um projeto tão empolgante e a Warner/DC parceiros tão colaborativos que demorei meses para perceber que eu realmente não tinha uma história”, disse ele para justificar o afastamento na época.
Zack Snyder revela cena estendida do Coringa em “Liga da Justiça”
O diretor Zack Snyder divulgou em suas redes sociais uma versão estendida da cena do Coringa, que serve de epílogo para sua versão de “Liga da Justiça”. Em preto e branco, a cena traz o diálogo travado entre Batman (Ben Affleck) e o Coringa (Jared Leto) sobre as mortes do Robin e da Arlequina e inclui o momento em que Palhaço do Crime diz que “vivemos em uma sociedade”, frase de um famoso meme da internet. Lançada digitalmente em 18 de março, “Liga da Justiça de Zack Snyder”, também conhecido como o “Snyder Cut” de “Liga da Justiça”, só ficará disponível nas plataformas de locação digital até a próxima quarta (7/3). O filme pode ser alugada na Apple TV, Claro, Google Play, Looke, Microsoft Store, NOW, Playstation, Sky Play, Vivo Play, WatchBr, YouTube Filmes, etc. por R$ 49,90. O lançamento foi uma reivindicação dos fãs, que pediram pela versão original do longa desde a estreia da versão refilmada e reeditada por Joss Whedon. A nova versão conta com quatro horas de duração. We live in a society… where you can watch #ZackSnydersJusticeLeague on @HBOMax. https://t.co/8l3CwvynZq #SnyderCut #UsUnited #AFSP #weliveinasociety pic.twitter.com/V8pmWFnVIf — Zack Snyder (@ZackSnyder) April 2, 2021
Liga da Justiça de Zack Snyder bate recorde de locação digital no Brasil
A estreia do filme “Liga da Justiça de Zack Snyder” chegou às plataformas digitais na última quinta-feira (18/3) e já se tornou um dos maiores sucessos de vendas na plataforma NOW, streaming da Claro. Segundo a empresa, “Liga da Justiça de Zack Snyder” teve uma performance 140% maior do que o último filme de sucesso da plataforma, “Mulher Maravilha 1984”. O longa, que tem 4 horas de duração, foi disponibilizado na sessão de “Super Lançamentos” da NOW, com valor de locação de R﹩49,90, acima da média de um ingresso inteiro de cinema. O título também está disponível como vídeo premium sob demanda (PVOD) para locação digital nas lojas online Apple TV, Google Play, Looke, Microsoft Store, Sky Play, Vivo Play e outras. Um detalhe é que a nova versão de “Liga da Justiça” ficará disponível online no Brasil apenas por três semanas. Depois disso, ele sairá de todas as plataformas de streaming para voltar apenas no final do ano como um lançamento convencional (em vez de “super lançamento”) a preço de mercado (que é bem menor). O filme apresenta cenas, personagens e desfecho diferentes da “Liga da Justiça” exibida nos cinemas, submetida a refilmagens e edição de Joss Whedon em 2017. Para poder realizá-lo, Zack Snyder aceitou trabalhar de graça, num acordo com a WarnerMedia para recuperar o controle sobre a obra e conseguir o orçamento que precisava para finalizar efeitos visuais e realizar duas cenas extras, que não estavam nos planos originais do longa. A maior parte das cenas, porém, foi filmada há cerca de quatro anos. Snyder chegou perto de terminar “Liga da Justiça” em 2017, mas precisou se afastar da produção após uma tragédia abalar sua família. Ele acabou sendo substituído na pós-produção por Whedon, que realizou uma refilmagem extensiva de tudo o que estava pronto. Mas o resultado dessa intervenção foi desaprovado de forma unânime, com um fracasso nas bilheterias e críticas muito negativas (40% no Rotten Tomatoes). Além disso, as refilmagens foram tumultuadas e geraram acusações de abusos que, num efeito dominó, fulminaram a reputação de Whedon e fizeram balançar produtores e executivos da própria Warner. Em meio às controvérsias, a versão de Snyder, batizada pelos fãs de SnyderCut, ganhou status de lenda. Após uma campanha exaustiva nas redes sociais, que chamou atenção dos executivos do conglomerado, os fãs finalmente tem acesso ao que pediram, podendo comprovar aquilo que acreditavam ou se confrontar com nova frustração diante da edição alternativa de “Liga da Justiça”. Por enquanto, a curiosidade – e as críticas mais positivas – tem demonstrado que a decisão da WarnerMedia de bancar o projeto não foi a loucura que muitos acreditavam. Dependendo do tamanho de seu sucesso, “Liga da Justiça de Zack Snyder” pode influenciar novos lançamentos similares do estúdio – e David Ayer já está em campanha pelo “AyerCut” de “Esquadrão Suicida”.
Crítica internacional se divide sobre a nova Liga da Justiça
A crítica internacional já viu a versão de Zack Snyder da “Liga da Justiça” e, embora as opiniões sejam muito diferentes entre si, o longa, que chega em VOD no Brasil nesta quinta-feira (18/3), atingiu 75% de aprovação no Rotten Tomatoes. Trata-se de uma grande evolução em relação à versão de Joss Whedon. O filme exibido em 2017 teve apenas 40% de aprovação. Longe de revelar uma obra-prima, muitos críticos afirmaram que a trama continua rasa, cansativa pela longa duração e dispersiva pela inclusão de cada take filmado. Pior: nem mesmo as quatro horas de duração mudam a impressão de que “Liga da Justiça” não passa de preparação para uma sequência que nunca vai existir. O arco do Ciborgue, interpretado pelo ator Ray Fisher, foi o mais elogiado. Segundo Joshua Rivera, do Polygon, o personagem “às vezes, até parece o protagonista”. A performance do ator também foi aclamada. Um contraste com a versão de Whedon, que diminuiu consideravelmente o papel do Ciborgue no cinema. Após a estreia, Fisher denunciou Whedon por abusos nos bastidores da produção. A inclusão de inúmeras cenas paralelas, que servem basicamente apenas como easter eggs, teria deixado o filme com problemas de ritmo, coerência e causado até repetições, como dois acidentes de carros parecidos, além de reprisar desnecessariamente elementos de “O Homem de Aço”. Em compensação, o tom foi considerado consistente e uma grande evolução em relação ao desastre cinematográfico. Também não faltou reconhecimento à sacada de apresentar os super-heróis como deuses. Tom Jorgensen, do IGN, considerou que “ainda que nem todas as adições sejam totalmente necessárias e que alguns novos efeitos visuais se destacam por sua falta de polimento, é difícil exagerar o quanto esta versão de Liga da Justiça é mais agradável” em comparação à que foi para os cinemas em 2017. Já crítico da Entertainment Weekly, Darren Franlch, preferiu concluiu que “esta versão não é pior do que a anterior, mas certamente é mais longa.” A longa duração também foi abordada por Matt Singer, do Screen Crush: “O filme parece incluir cada pedacinho de cena gravado por Snyder, não importa o quão supérflua seja para a história. Isso vai deliciar os fãs mais hardcore de Snyder. Mas não sei como os espectadores mais casuais vão reagir a uma versão mais longa e mais sombria de um filme que eles já viram e não gostaram”. Matt Zoller, do RogerEbert.com, concordou que o filme “é um pouco exagerado” até para o padrão dos fãs de quadrinhos. E que ele “deve tanto a shows de rock, videogames e instalações multimídia quanto deve ao cinema narrativo comercial”. Alonso Duralde, do The Wrap, concluiu que isso representa “o estilo particular de Snyder de contar histórias. Seu design de som, edição e sensibilidade visual impregnam todo o filme.” “O filme é tanto uma ‘versão dos fãs’ quanto é uma ‘versão do diretor’, com toda a indulgência que essa noção presume”, acrescentou Rodrigo Perez, do site The Playlist. Salientando que “‘Liga da Justiça’ de Snyder é consistente em seu tom, enquanto o de Whedon não era”, Mae Abdulbaki, do Screen Rant considerou que “o filme se esforça para contar uma história coesa, e o esforço funciona.” “O filme de Snyder pode ser exaustivo, mas é cativante”, acredita Peter Bradshaw, do The Guardian Os críticos também se dividiram entre elogios à nova trilha sonora, que foi completamente trocada, e reclamações sobre a resolução 4:3. Pensada para as telas de formato IMAX, o formato quadrado acabou impactando a exibição em telas widescreen e evocando um vídeo do Instagram. Veja o trailer final da produção abaixo.
Liga da Justiça ganha trailer final com aparição de um Lanterna Verde
A HBO Max divulgou um novo trailer do relançamento de “Liga da Justiça”, que investe no clima épico e empilha participações de heróis e vilões. Desta vez, a maior novidade é a aparição de um Lanterna Verde. Mas não é um integrante terrestre da Tropa, como os fãs gostariam de ver. A prévia também reforça a importância de Darkseid na nova versão. Ausente no filme exibido nos cinemas em 2017, o supervilão se apresenta como a principal ameaça na edição do diretor Zack Snyder. Intitulada em inglês “Zack Snyder’s Justice League”, o filme retorna com quatro horas de duração, incluindo cenas, personagens e desfecho diferentes da “Liga da Justiça” exibida nos cinemas, submetida a refilmagens e com edição de Joss Whedon em 2017. Snyder teria aceitado refazer o filme de graça para recuperar o controle sobre a obra e conseguir maior orçamento para efeitos visuais, bem como autorização para filmar duas cenas extras, que não estavam nos planos originais do longa. A maior parte do filme, porém, foi filmada há cerca de quatro anos. Snyder chegou perto de terminar “Liga da Justiça” em 2017, mas precisou se afastar da produção após uma tragédia abalar sua família. Ele acabou sendo substituído na pós-produção por Whedon, que realizou uma refilmagem extensiva do trabalho desenvolvido até então. Mas o resultado híbrido, parte Snyder e parte Whedon, foi desaprovado de forma unânime, com um fracasso nas bilheterias e críticas muito negativas. Além disso, a intervenção gerou acusações sobre os bastidores das refilmagens que, num efeito dominó, fulminaram a reputação de Whedon e fizeram balançar produtores e executivos da própria Warner. Em meio às controvérsias, a versão de Snyder, batizada pelos fãs de SnyderCut, ganhou status de lenda. Após uma campanha exaustiva nas redes sociais, que chamou atenção dos executivos da WarnerMedia, os fãs finalmente terão acesso ao que pediram, podendo comprovar que se trata de uma obra-prima quase perdida… ou apenas outro filme de Zack Snyder. O dia da verdade está cada vez mais próximo: “Zack Snyder’s Justice League” estreia na quinta (18/3), com lançamento em diversas plataformas de VOD no Brasil.
Liga da Justiça de Zack Snyder ganha pôsteres e trailers centrados em cada herói
A HBO Max e o diretor Zack Snyder divulgaram novas coleções de trailers e pôsteres do relançamento de “Liga da Justiça”. Em suas redes sociais, Snyder revelou vídeos centrados em cada um dos heróis do filme, que também receberam cartazes com poses individuais. Intitulada em inglês “Zack Snyder’s Justice League”, a versão do diretor de “Liga da Justiça” tem quatro horas de duração e apresentará cenas, personagens e desfecho diferentes da “Liga da Justiça” exibida nos cinemas, submetida a refilmagens e edição de Joss Whedon em 2017. Snyder teria aceitado refazer o filme de graça para recuperar o controle sobre a obra e conseguir maior orçamento para efeitos visuais, bem como autorização para filmar duas cenas extras, que não estavam nos planos originais do longa. A maior parte do filme, porém, foi filmada há cerca de quatro anos. Snyder chegou perto de terminar “Liga da Justiça” em 2017, mas precisou se afastar da produção após uma tragédia abalar sua família. Ele acabou sendo substituído na pós-produção por Whedon, que realizou uma refilmagem extensiva do trabalho desenvolvido até então. Mas o resultado híbrido, parte Snyder e parte Whedon, foi desaprovado de forma unânime, com um fracasso nas bilheterias e críticas muito negativas. Além disso, a intervenção gerou acusações sobre os bastidores das refilmagens que, num efeito dominó, fulminaram a reputação de Whedon e fizeram balançar produtores e executivos da própria Warner. Em meio às controvérsias, a versão de Snyder, batizada pelos fãs de SnyderCut, ganhou status de lenda. Após uma campanha exaustiva nas redes sociais, que chamou atenção dos executivos da WarnerMedia, os fãs finalmente terão acesso ao que pediram, podendo comprovar aquilo que acreditavam ou se confrontar com nova frustração diante da edição alternativa de “Liga da Justiça”. O dia da verdade está cada vez mais próximo: 18 de março. #Batman #SnyderCut #ZackSnydersJusticeLeague #UsUnited #AFSP pic.twitter.com/3CHSdvLym1 — Zack Snyder (@ZackSnyder) March 4, 2021 #Superman #SnyderCut #ZackSnydersJusticeLeague #UsUnited #AFSP pic.twitter.com/v7NpyqoyDG — Zack Snyder (@ZackSnyder) March 5, 2021 #WonderWoman #SnyderCut #ZackSnydersJusticeLeague #UsUnited #AFSP pic.twitter.com/CNsVQk9s7W — Zack Snyder (@ZackSnyder) March 8, 2021 #Aquaman #ZackSnydersJusticeLeague #UsUnited #AFSP pic.twitter.com/l38xIgBE3v — Zack Snyder (@ZackSnyder) March 6, 2021 #Flash #SnyderCut #ZackSnydersJusticeLeague #UsUnited #AFSP pic.twitter.com/8hNOdIim8B — Zack Snyder (@ZackSnyder) March 7, 2021 #Cyborg #SnyderCut #ZackSnydersJusticeLeague #UsUnited #AFSP pic.twitter.com/BYek52hGcz — Zack Snyder (@ZackSnyder) March 9, 2021
Liga da Justiça de Zack Snyder vaza acidentalmente na HBO Max
A aguardada versão de “Liga da Justiça” de Zack Snyder vazou temporariamente na tarde de segunda (8/3) pela HBO Max. Vários usuários que procuraram assistir “Tom & Jerry” acabaram sendo redirecionados para “Liga da Justiça”, que recebeu classificação etária “R”, para maiores de 17 anos nos EUA. A plataforma percebeu o erro e, depois de cerca de uma hora, o filme (que tem quatro horas de duração) saiu do ar. O serviço de streaming soltou um comunicado oficial se desculpando. “A ‘Liga da Justiça’ de Zack Snyder ficou temporariamente disponível na HBO Max e o erro foi corrigido em minutos”, disse a plataforma. A estreia oficial do “Snyder Cut”, como é conhecida a nova versão do filme dos super-heróis, totalmente reeditada pelo diretor Zack Snyder, só estreia oficialmente na semana que vem, no dia 18 de março. No Brasil, o lançamento acontecerá em VOD (locação digital).










