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    Cara Williams (1925–2021)

    12 de dezembro de 2021 /

    A atriz Cara Williams, bombshell ruiva indicada ao Oscar por “Os Acorrentados” (1958), morreu aos 96 anos, informou seu sobrinho-neto, Richard Potter, na noite de sábado (11/12). “Minha tia-avó, que pode ter sido a última atriz sobrevivente da Era de Ouro de Hollywood, morreu na quinta-feira (9/12)”, escreveu ele. Nascida no Brooklyn, Nova York, Bernice Kamiat cresceu tendo o cinema como babá, já que sua mãe trabalhava como manicure ao lado do famoso Albee Theatre. A menina ficava vendo filmes enquanto a mãe cuidava dos clientes e seu pai trabalhava no jornal local. Via várias sessões consecutivas e aprendeu a decorar falas, o que foi um grande ensaio para sua carreira. Seu primeiro papel no cinema veio aos 16 anos de idade, uma pequena participação no faroeste “Cidade Sem Justiça”, de 1941, quando decidiu assumir o pseudônimo de Bernice Kay. Ela manteve o nome por dois filmes, trocando-o para Cara Williams ao completar 18 anos e assinar um contrato de exclusividade com a 20th Century Fox. Como Cara Williams, fez inúmeras figurações em clássicos da Fox dos anos 1940, inclusive no cultuado noir “Laura” (1944), até se destacar como femme fatale em “O Justiceiro” (1947), dirigido pelo mestre Elia Kazan. Mas foi só depois de trocar de estúdio na década seguinte que conseguiu papéis mais proeminentes, chegando a fazer par romântico com Red Skelton na comédia “Roubaram Meu Diamante!” (1954), da MGM. Geralmente escalada em papéis sensuais, ela teve sua fama de ruiva irresistível explorada e sintetizada num famoso número musical do filme “Viva Las Vegas” (1956), que pode ser conferido abaixo. Mesmo quando viveu seu papel mais importante, no drama de Stanley Kramer de 1958, a química teve desempenho importante na trama. Em “Os Acorrentados” (The Defiant Ones), deu vida a uma mãe solteira que tinha a casa invadida por dois presidiários foragidos, interpretados por Sidney Poitier e Tony Curtis. E não demorou a flertar com Curtis, fazendo planos a dois, enquanto enviava Poitier para a morte. Pelo desempenho, recebeu sua única indicação ao Oscar, na categoria de Melhor Atriz Coadjuvante. Curiosamente, sua consagração no cinema a fez seguir para a televisão, onde voltou a se destacar com uma indicação ao Emmy de Melhor Atriz por “Pete and Gladys”. Nesta sitcom, ela vivia a Gladys do título, personagem introduzida (mas nunca vista) na série “December Bride” (1954-1959), onde era sempre mencionada como a esposa problemática de Pete (Harry Morgan), o vizinho dos protagonistas. “Pete and Gladys” durou duas temporadas, de 1960 a 1962, e consagrou o talento humorístico de Williams. Após o fim da série, ela fez participações em “The Red Skelton Show”, retomando a parceria de “Roubaram Meu Diamante!”, e chegou a ganhar seu programa próprio de comédia, “The Cara Williams Show”, que teve 30 episódios entre 1964 e 1965. Mas depois disso teve poucos papéis, incluindo um arco na série “Rhoda” em 1974 e pequenas participações nos filmes “Mulheres de Médicos” (1971) e “O Grande Búfalo Branco” (1977). Ela se despediu do cinema com “The One Man Jury” (1978), em que contracenou com seu filho, John Blyth Barrymore, irmão mais velho da atriz Drew Barrymore, fruto de seu casamento conturbado nos anos 1950 com o ator John Drew Barrymore (1932–2004).

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    Arlene Dahl (1925–2021)

    29 de novembro de 2021 /

    A atriz Arlene Dahl, que estrelou a versão clássica de “Viagem ao Centro da Terra”, morreu nesta segunda (29/11) aos 96 anos. O anúncio foi feito por seu filho, o também ator Lorenzo Lamas (“Falcon Crest”) em seu Facebook. “Ela foi a influência mais positiva em minha vida”, ele escreveu. Dahl era conhecida pela beleza e por seus cabelos cor de fogo, que a transformaram em modelo de lingerie nos anos 1940 e namorada de John F. Kennedy, futuro presidente dos EUA, quando ele era senador por Massachusetts. Ela foi “descoberta” em Hollywood por ninguém menos que Jack Warner, fundador do estúdio Warner Bros., que se encantou ao vê-la numa campanha publicitária. Mas após ser aproveitada como simples figurante em seu primeiro filme, “Nossa Vida com Papai” (1947), Dahl fechou com a MGM para viver a personagem-título do musical “Minha Rosa Silvestre” (1947) – a irlandesa Rose Donovan, paixão da vida do tenor Chauncey Olcott (Dennis Morgan) – , chegando ao estrelato instantâneo com a ajuda de um colorido glamouroso. Mas apesar de seus cabelos vermelhos serem perfeitos para o technicolor, ela também estrelou alguns filmes famosos em preto e branco, como o drama de época “A Sombra da Guilhotina” (1949), sobre a Revolução Francesa, o western “Armadilha” (1950), dois dramas noir, “A Cena do Crime” (1949) e “O Mistério da Casa Grande” (1953), e três comédias com Red Skelton (outro ruivo famoso de Hollywood), “Pisando em Brasas” (1948), “Três Palavrinhas” (1950) e “O Homem das Calamidades” (1950). Neste período, ela se casou com o ator Lex Barker, um dos intérpretes mais conhecidos de Tarzan, mas o matrimônio durou só um ano (ele a trocou por Lana Turner). O relacionamento, porém, a influenciou a enveredar por aventuras épicas, colocando-a à frente do primeiro “Pantera Negra” (1952), filme sobre piratas do caribe, e “Legião do Deserto” (1953), em que viveu a princesa de uma cidade perdida do deserto argelino. Num desses filmes, “Sangari” (1953), sobre a luta pela independência dos EUA, conheceu o segundo marido, o argentino Fernando Lamas. Os dois voltaram a contracenar em “O Caçador de Diamantes”, lançado no mesmo ano, e se casaram no ano seguinte. Alguns de seus melhores papéis são desta fase, incluindo a comédia “O Mundo é da Mulher” (1954) e as tramas noir em que se consagrou como femme fatale: “O Poder do Ódio” (1956), “Lodo na Alma” (1956) e “A Fortuna é Mulher” (1957). Lançado em 1959, “Viagem ao Centro da Terra” acabou se tornando seu filme mais popular. Na superprodução da 20th Century Fox, ela interpretou uma viúva determinada que vai para o centro do planeta com Pat Boone e um pato de estimação. Concebido como resposta da Fox a “20.000 Léguas Submarinas” (1954), da Disney – ambos eram adaptações de clássicos literários de Jules Verne – , acabou impressionando público e crítica com seus efeitos visuais, indicados ao Oscar da categoria. Além do sucesso nas telas, a atriz se consagrou como empresária, transformando o convite par escrever uma coluna de beleza no jornal Chicago Tribune num negócio extremamente lucrativo. Ela fundou a Arlene Dahl Enterprises, que passou a comercializar lingerie e cosméticos, inventou o Dahl Beauty Cap, um boné de tricô para as mulheres usarem para dormir e evitar que o cabelo ficasse bagunçado e também desenvolveu uma linha de roupas boudoir, incluindo camisolas, négligées e pijamas relaxantes. Paralelamente, passou a publicar livros com dicas de beleza. O primeiro foi publicado em 1965 e vendeu mais de 1 milhão de exemplares. Vieram mais 14 nos anos seguintes. O começo da década também marcou o fim de seu casamento com Llamas e uma mudança de prioridades. Não por acaso, optou por se afastar das telas, voltando apenas em 1969 pelo prazer de fazer filmes franceses – ela estrelou duas produções na França, “Os Caminhos de Katmandou”, de André Cayette, e “Du Blé en Liasses”, de Alain Brunet. Milionária, Dahl se desinteressou por Hollywood. Entretanto, sua vida sofreu uma reviravolta inesperada. Um de seus seis maridos a deixou com uma pilha de dívidas impagáveis e, em 1980, ela pediu concordata, o que a levou a voltar a atuar. A partir daí, participou como convidada de vários episódios de “O Barco do Amor” e entrou na novela “One Life to Live”, onde permaneceu por alguns anos. Em 1991, contracenou pela primeira e única vez com o filho Lorenzo no thriller de ação “A Noite do Guerreiro Americano”, despedindo-se das telas no final daquela década, com passagens pelas série “Renegade” e “Air America”.

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