Atriz de Punho de Ferro entra em Godzilla vs Kong
A atriz Jessica Henwick, que viveu a heroína Colleen Wing na série “Punho de Ferro”, entrou no filme “Godzilla vs Kong”, crossover dos monstros do estúdio Legendary. A produção não teve sinopse nem descrição de personagens divulgadas, enquanto segue reunindo um grande elenco. Henwick vai se juntar a Alexander Skarsgard (“A Lenda de Tarzan”), Julian Dennison (“Deadpool 2”), Demián Bichir (“A Freira”), Brian Tyree Henry (“Atlanta”), Eiza González (“Em Ritmo de Fuga”) e Rebecca Hall (“Professor Marston e as Mulheres-Maravilhas”), além de Millie Bobby Brown (“Stranger Things”), Kyle Chandler (“Bloodline”) e Zhang Ziyi (“O Tigre e o Dragão”). Os três últimos aparecerão antes em “Godzilla II: Rei dos Monstros”. “Godzilla vs Kong” será continuação desse filme. O longa tem direção de Adam Wingard (“Bruxa de Blair”) e previsão de estreia para maio de 2020, exatamente um ano após o lançamento de “Godzilla II: Rei dos Monstros”.
Eiza González e Rebecca Hall entram em Godzilla vs Kong
As atrizes Eiza González (“Em Ritmo de Fuga”) e Rebecca Hall (“Professor Marston e as Mulheres-Maravilhas”) foram confirmadas no elenco de “Godzilla vs Kong”, que vai juntar os monstros do estúdio Legendary. “Godzilla vs Kong” será continuação de “Godzilla II: Rei dos Monstros” e voltará a trazer parte do elenco daquele filme, como Millie Bobby Brown (“Stranger Things”), Kyle Chandler (“Bloodline”) e Zhang Ziyi (“O Tigre e o Dragão”), além de Alexander Skarsgard (“A Lenda de Tarzan”), Julian Dennison (“Deadpool 2”), Demián Bichir (“A Freira”) e Brian Tyree Henry (“Atlanta”). O longa tem direção de Adam Wingard (“Bruxa de Blair”) e previsão de lançamento para maio de 2020, exatamente um ano após “Godzilla II: Rei dos Monstros”.
Will Ferrell vira Sherlock Holmes atrapalhado em trailer e imagens de nova comédia
A Sony divulgou o pôster, seis fotos e o primeiro trailer de “Holmes and Watson”, comédia que volta a reunir os atores Will Ferrell e John C. Reilly, intérpretes dos personagens do título. A prévia destaca uma combinação de paródia e pastelão reminiscente das comédias clássicas de Mel Brooks. Completamente atrapalhado, o Sherlock Holmes de Will Ferrell tem um parceiro à altura no inepto Dr. Watson de John C. Reilly. “Holmes and Watson” será a terceira comédia da dupla, que inaugurou a parceria há 12 anos com “Ricky Bobby – A Toda Velocidade” (2006) e obteve grande sucesso com “Quase Irmãos” (2008). Na trama, um crime é cometido no palácio de Buckingham e Sherlock Holmes é o único detetive capaz de desvendar o mistério antes do vilão Moriarty atacar a Rainha Vitória. Mas um detalhe é capaz de dificultar sua investigação: o crush de Watson pela monarca britânica. O elenco também inclui Ralph Fiennes (“007 Contra Spectre”) no papel de Moriarty, Hugh Laurie (o eterno Dr. House) como Mycroft Holmes, o irmão de Sherlock, Kelly Macdonald (“T2 Trainspotting”) como a Sra. Hudson, senhoria de Sherlock, Pam Ferris (“Call the Midwife”) como a Rainha Vitória, Rebecca Hall (“Homem de Ferro 3”) como a Dra. Grace Hart, primeira médica a atender em Londres, e alemão Wolf Roth (“Animais Fantásticos: Os Crimes de Grindelwald”) como o pai da psicanálise Sigmundo Freud. Sherlock Holmes já rendeu diversas comédias, mas poucas marcaram época. Entre as melhores, estão “A Vida Íntima de Sherlock Holmes” (1970), do mestre Billy Wilder, “O Irmão mais Esperto de Sherlock Holmes” (1975), de Gene Wilder, e “Sherlock & Eu” (1988), com Michael Caine. Roteiro e direção de “Holmes and Watson” são de Etan Cohen, que dirigiu Ferrell na comedia “O Durão” (2015). A estreia está marcada para 9 de novembro nos Estados Unidos e ainda não há previsão para seu lançamento no Brasil.
Woody Allen negocia realizar novo filme na Espanha
Se Woody Allen enfrenta dificuldades para lançar seus filmes nos Estados Unidos, em meio à campanha de difamação da filha Dylan Farrow, que o acusa de ter abusada dela uma vez, quando tinha sete anos de idade, o diretor continua a ser bem-vindo na Europa. Menos de um mês após a Amazon anunciar a suspensão do lançamento, por prazo indeterminado, do mais recente filme do cineasta Allen (“A Rainy Day in New York”), a produtora espanhola Mediapro anunciou que está negociando com Allen a realização de um novo filme na Espanha. Em entrevista concedida à estação de rádio RAC1, o sócio-fundador da produtora, Jaume Roures afirmou que irá se reunir com o diretor na semana que vem, em Nova York, para fechar o negócio. De acordo com o produtor, o filme deverá ser rodado em 2019, e Allen ainda está trabalhando em ideias para o roteiro. Se o acordo for fechado, será a segunda vez que o cineasta americano, de 82 anos, irá realizar um filme passado na Espanha — a primeira vez foi com o sucesso “Vicky, Cristina, Barcelona” (2008), que rendeu o Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante para Penélope Cruz.
Elle Fanning vira cantora pop no primeiro teaser de Teen Spirit
A Interscope Films divulgou o primeiro teaser de “Teen Spirit”, drama indie em que Elle Fanning (“O Estranho que Nós Amamos”) vive uma cantora pop. Na trama, ela interpreta Violet, uma adolescente britânica que sonha com o estrelato musical como uma maneira de escapar de sua vida proletária na Ilha de Wight. Com a ajuda não convencional de um aspirante a empresário (Zlatko Buric, de “Contra o Tempo”), ela decide entrar em uma competição de calouros ao estilo de “American Idol”, algo que a testará em todos os aspectos. Fanning chamou a atenção da crítica por usar sua própria voz para cantar no filme e surpreendeu pelo talento vocal demonstrado, que sugere uma carreira paralela em potencial. A música que ela canta no trailer é “Dancing on My Own”, da cantora sueca Robyn. E o trailer avisa que ela também vai cantar músicas de Ellie Goulding, Tegan & Sara, Annie Lennox e outros artistas. Além de Fanning e Buric, o elenco ainda destaca Rebecca Hall (“Professor Marston e as Mulheres-Maravilhas”), Millie Brady (“Rei Arthur: A Lenda da Espada”) e Elizabeth Berrington (“Na Mira do Chefe”). O roteiro e a direção são de outro jovem talento que até então era conhecido apenas como ator: Max Minghella (de “The Handmaid’s Tale”), em sua estreia atrás das câmeras – após ter se aventurado como roteirista em “A Nona Vida de Louis Drax” (2016). A première mundial aconteceu no Festival de Toronto 2018 e a estreia comercial está marcada para abril nos Estados Unidos. Ainda não há previsão de lançamento no Brasil.
Amazon revela não ter planos de lançar o novo filme de Woody Allen
O mais recente filme de Woody Allen, o inédito “A Rainy Day in New York”, não será lançado pela Amazon Studios tão cedo. A produtora, que tem um contrato para outros trabalhos com o cineasta, divulgou comunicado dizendo que “ainda não há data de lançamento prevista”. O estúdio é obrigado por contrato a distribuir o longa, que tem tema controverso, contando a história do relacionamento entre um homem de 44 anos e uma adolescente de 15 anos. “A Rainy Day in New York”, o 48º e até aqui derradeiro filme dirigido pelo cineasta, foi rodado no ano passado e se tornou dano colateral do movimento #MeToo. Curiosamente, a onda de protestos femininos nas redes sociais foi precipitada com a ajuda do filho do diretor, Ronan Farrow, autor da reportagem da revista New Yorker que denunciou o produtor Harvey Weinstein em outubro do ano passado. A filha de Allen, Dylan Farrow, aproveitou o movimento de denúncias de assédios sexuais para retomar suas acusações de pedofilia contra Allen. O caso chegou a ir parar na Justiça nos anos 1990, durante a separação do diretor de sua ex-mulher Mia Farrow, mas nada foi provado. Allen sempre se disse inocente e culpou Mia por fazer lavagem cerebral em sua filha. Moses Farrow, outro filho do diretor, recentemente contestou a irmã, apontando inconsistências na denúncia, culpando a mãe por violência física e psicológica e testemunhando que Allen jamais ficou sozinho com Dylan durante o alegado abuso. No entanto, a campanha de Dylan fez vários atores que trabalharam com Allen dizerem que não voltariam a filmar com o diretor, entre eles os integrantes de “A Rainy Day in New York”, razão pelo qual a Amazon não sabe como lançar o filme. Timothée Chalamet e Rebecca Hall chegaram a doar seus salários após participarem do filme de Allen. Por isso, não há planos para realizar uma première ou envolver o elenco na divulgação. A tática da Amazon é esperar. E, por enquanto, “A Rainy Day in New York” está sendo guardado para quando as nuvens passarem. Sem previsão alguma de sair do depósito da empresa. Woody Allen, por sua vez, também não tem previsão de voltar a filmar tão cedo. É a primeira vez em 37 anos que ele ficará um ano inteiro sem realizar uma nova produção. O último hiato foi em 1981, após o fracasso comercial de “Memórias” (1980), seu primeiro filme sem a parceira Diane Keaton.
Woody Allen não consegue mais filmar após atores desistirem de trabalhar com ele
Woody Allen não lançará nenhum filme em 2019, porque não consegue atores para filmar seu novo projeto. Será a primeira vez em 37 anos que ele ficará um ano inteiro sem realizar uma nova produção. O último hiato foi em 1981, após o fracasso comercial de “Memórias” (1980), seu primeiro filme sem a parceira Diane Keaton. “A Rainy Day in New York”, o 48º e até aqui derradeiro filme dirigido pelo cineasta, foi rodado no ano passado e será lançado ainda em 2018 pela Amazon, com quem Allen celebrou contrato que previa a produção de outras três longas. Entretanto, a Amazon deve romper o acordo, pagando uma pesada multa, segundo artigo da revista The Hollywood Reporter. Isto porque o cineasta virou dano colateral do movimento #MeToo, que foi precipitado com a ajuda de seu filho Ronan Farrow, autor da reportagem da revista New Yorker que denunciou o produtor Harvey Weinstein em outubro do ano passado. A filha de Allen, Dylan Farrow, aproveitou o movimento de denúncias de assédios sexuais para retomar suas acusações de pedofilia contra Allen. O caso chegou a ir parar na Justiça nos anos 1990, durante a separação do diretor de sua ex-mulher Mia Farrow, mas nada foi provado. Allen sempre se disse inocente e culpou Mia por fazer lavagem cerebral em sua filha. Moses Farrow, outro filho do diretor, recentemente deu contestou a irmã, apontando inconsistências na denúncia, culpando a mãe por violência física e psicológica e testemunhando que Allen jamais ficou sozinho com Dylan durante o alegado abuso. No entanto, a campanha de Dylan fez vários atores que trabalharam com Allen dizerem que não voltariam a filmar com o diretor, entre eles os integrantes de “A Rainy Day in New York”, razão pelo qual o filme ainda não foi lançado. Timothée Chalamet e Rebecca Hall chegaram a doar seus salários após participarem do filme mais recente de Allen. A polêmica deve fazer com que a estreia aconteça sem participação do elenco e pouca divulgação. Isto não significa que o cineasta vá tirar “férias forçadas”, como declararam alguns blogues. Ou a garganta profunda anônima do Page Six, coluna de fofocas nova-iorquina transformada em site. “Woody adora trabalhar. Nunca sai de férias, mas vai tirar um tempo para descansar este ano até que encontre um patrocinador”, disse uma fonte identificada como “produtor de cinema de Hollywood”. Se não pode filmar, Allen continua a escrever. Ele já tem um roteiro pronto para ser filmado, que poderia ser lançado em 2020. E deve continuar desenvolvendo suas ideias, que é algo que sua mente criativa está acostumada a fazer. Na pior das hipóteses, pode escrever livros, como adiantou uma fonte com nome e endereço, Letty Aronson, irmã mais nova do cineasta. Mas provavelmente acumulará roteiros, esperando a chance de retomar a carreira ou deixá-los para a posteridade e para outros cineastas aproveitarem. “Woody Allen sempre conseguiu atores fantásticos. As estrelas trabalhavam por um salário mínimo porque recebiam prestígio, mas com o movimento #MeToo, agora ele é tóxico”, disse a fonte do Page Six, que ainda lembrou que “suas produções não geram dinheiro”. “Durante anos, passou de um de um patrocinador para outro. Inclusive foi à Europa, mas já está sem opções”, acrescentou a fonte. Na verdade, “Roda Gigante” foi o único filme de Woody Allen que deu prejuízo com lançamento em mais de 500 cinemas na América do Norte. Ele foi lançado em dezembro de 2018, em plena explosão das denúncias de Dylan Farrow, que chegou a assediar os atores que trabalharam no filme. O lançamento rendeu apenas US$ 1,4 milhão no mercado doméstico, mas atingiu US$ 15 milhões no mundo inteiro. Em entrevista posterior, ela disse que seu objetivo era arruinar o pai e acabar com a carreira dele. Na véspera do lançamento de “Roda Gigante”, Dylan publicou uma carta aberta no jornal The Los Angeles Times, questionando o tratamento diferenciado dado a Allen em relação a Weinstein. “Qual o motivo de Harvey Weinstein e outras celebridades acusadas de abuso terem sido banidas de Hollywood enquanto Allen recentemente conseguiu um contrato milionário de distribuição para seu próximo filme?”, ela questionou. Embora a pergunta tenha sido retórica, a grande diferença entre Allen e Weinstein é que apenas Dylan acusa o diretor, enquanto Weinstein acumulou uma centena de acusadoras. Dylan sabe disso, a ponto de dizer: “Estou falando a verdade e acho importante que as pessoas entendam que uma vítima importa e é suficiente para mudar as coisas”, ela disse. Nenhuma atriz filmada por Woody Allen ao longo de meio século de carreira acusou o diretor de qualquer coisa que não fosse extremo distanciamento. Mesmo assim, em janeiro deste ano a Pipoca Moderna publicou um artigo em que já ponderava o impacto da campanha negativa, afirmando que a carreira de Woody Allen poderia ter chegado ao fim.
Carreira de Woody Allen pode ter chegado ao fim
A pressão de Dylan Farrow, que afirmou sua intenção de destruir a carreira de Woody Allen em sua recente e emocional entrevista televisiva, na qual cobrou atores e produtores que continuam trabalhando com seu pai, após ela acusá-lo de abuso sexual por mais de 20 anos, pode já ter conseguido seu objetivo. Várias publicações, como os jornais The New York Times, The New York Post, o inglês Daily Mail e o espanhol El País publicaram artigos no domingo (28/1), em que revelam que o diretor está enfrentando dificuldades para conseguir que atores se comprometam com seu próximo filme. Não só isso, a Amazon estaria querendo encerrar seu acordo de distribuição com Allen. E o novo longa já filmado do diretor, “A Rainy Day in New York”, tende a nem sequer ser lançado, pois vários atores que participaram da produção agora se recusam a promovê-lo. “’A Rainy Day in New York’ não vai sair ou (será) eliminado pela Amazon sem qualquer exibição de imprensa ou nos cinemas”, disse à coluna Page Six, do New York Post, um executivo da indústria cinematográfica que não quis ser identificado. Selena Gomez e Timothée Chalamet, que vivem os protagonistas do longa, recentemente doaram o dinheiro que receberam por participar da produção. Selena não mencionou o assunto e teria agido de forma anônima. Mas Timothée Chalamet, indicado ao Oscar de Melhor Ator pela atuação em “Me Chame Pelo Seu Nome”, comunicou no seu Instagram que doaria o cachê para três instituições. Rebecca Hall, que também faz parte do elenco, doou seu salário e ainda disse que não voltaria a trabalhar com o diretor. Já outros integrantes do elenco do filme – Elle Fanning, Jude Law, Liev Schreiber e Diego Luna – não se manifestaram. Outras atrizes que trabalharam como Woody Allen, como Marion Cotillard, Greta Gerwig e Mira Sorvino (que inclusive venceu um Oscar por um filme do diretor), disseram publicamente que não voltarão a trabalhar com ele. O New York Times ainda citou uma profissional de casting de Hollywood, que teria informado, sob a condição de anonimato para proteger seus relacionamentos profissionais, que está recomendando a seus clientes não trabalharem com Woody Allen. Ela disse que um papel em um filme de Allen está se tornando difícil de justificar – uma escolha de carreira, que pode colocar um ator numa saia-justa pouco indicada para o currículo. A reação negativa, por sinal, não se restringe a Hollywood. A produção de uma peça baseada num filme de Woody Allen também foi cancelada, com os produtores citando “os diálogos atuais sobre má conduta e assédio sexual.” Até o momento, a Amazon também não se pronunciou oficialmente sobre o futuro de seu contrato com Allen ou o lançamento de “A Rainy Day in New York”, que não tem estreia marcada. Letty Aronson, irmã mais nova de Woody Allen e produtora de seus filmes, lembrou que a Amazon tem contrato para financiar mais um filme de Allen. Ela também disse que ele pode trabalhar com novos atores. Ou escrever livros.
Dylan Farrow questiona credibilidade de Justin Timberlake por trabalhar com Woody Allen
O que começou com um tuíte inocente de Justin Timberlake virou uma acusação de complacência com um assediador, mostrando que Dylan Farrow vai tornar um inferno a vida de quem filmar com seu pai Woody Allen. Timberlake brincou com o significado de um antigo ditado popular inglês. “Alguém pode me explicar o ditado: ‘Você quer seu bolo e também comê-lo’. O que mais eu deveria fazer com o bolo?”, ele perguntou a seus seguidores. E recebeu a resposta de Dylan: “O ditado significa, por exemplo, que você não pode apoiar a Time’s Up e louvar predadores sexuais ao mesmo tempo. Você não pode manter sua credibilidade como ativista (ou seja, o bolo) e, ao mesmo tempo, elogiar um predador sexual (ou seja, comer o bolo)”. Veja abaixo. Ela se refere, claro, ao fato de Timberlake ter usado um broche da Time’s Up, iniciativa que visa apoiar vítimas de abuso sexual, durante o Globo de Ouro 2018, mas também filmou com Woody Allen o recente “Roda Gigante”. Ao contrário de outros atores que trabalharam com o diretor, ele não o condenou publicamente nos últimos dias. Farrow tem comemorado a reação a sua primeira entrevista televisiva, na qual até chorou ao lembrar que o pai a molestou quando ela tinha sete anos em 1992. A história é bastante controvertida, pois ela era muito pequena e um de seus irmãos denunciou que a mãe, Mia Farrow, ensaiou os filhos na época para acusar Allen de abuso sexual, durante a disputa da guarda das crianças na separação do casal. Na entrevista, Dylan disse que estava determinada a destruir a carreira de Woody Allen, e não tem medido esforços, visando desestabilizar aqueles que trabalharam com seu pai. Desde que ela iniciou sua cruzada, Mia Sorvino, Greta Gerwig, Rebeca Hall, Timothee Chalamet, Marion Cotillard e Colin Firth disseram que não voltarão a trabalhar com o diretor. Woody Allen também voltou a se manifestar, negando todas as acusações. The saying means, for example, you can’t support #TIMESUP and praise sexual predators at the same time. You can’t retain your credibility as an activist (i.e. – retain the cake) and, at the same time, praise a sexual predator (i.e. – eating the cake). — Dylan Farrow (@RealDylanFarrow) January 23, 2018
Marion Cotillard e Colin Firth dizem que não filmarão mais com Woody Allen
Woody Allen pode ter dificuldades para montar o elenco de seu próximo filme. A atriz francesa Marion Cotillard e o ator inglês Colin Firth também disseram que não voltarão a trabalhar com o diretor. Eles ecoam declarações anteriores de Mia Sorvino, Greta Gerwig, Rebeca Hall e Timothee Chalamet. Os dois últimos ainda doaram os cachês que receberam por “A Rainy Day in New York”, o próximo filme do diretor, para instituições que combatem o assédio sexual. Firth foi definitivo ao declarar ao jornal The Guardian que “não voltaria a filmar com ele novamente”. O ator estrelou “Magia ao Luar” (2014), dirigido por Allen. Já Cotillard foi menos incisiva, dizendo que “pensaria duas vezes” antes de decidir, mas deu uma longa explicação e lamentou não ter pesado melhor as consequências de trabalhar com o diretor em “Meia-Noite em Paris” (2011). “Quando eu trabalhei com ele, tenho que confessar que não me questionei”, disse ela, durante uma entrevista para falar de seu filme mais recente, “Ismael’s Ghosts”. “Eu não sabia muito sobre sua vida pessoal. Eu sabia que ele se casou com uma das suas (filhas), o que eu honestamente pensei que era estranho, mas não poderia julgar algo que eu não conhecia. Eu ignorava o que ele fez ou não fez. Mas vejo pessoas sofrendo e é terrível. Hoje, se ele me convidasse novamente, o que eu não acho que fará, recusaria. Toda a experiência que tivemos juntos foi muito estranha. Admiro alguns de seus trabalhos, mas não tivemos nenhuma conexão no set, eu o conheci cinco dias antes das filmagens. Eu questionaria mais se ele me pedisse para trabalhar novamente com ele. Talvez eu investigasse mais. Eu sou muito ignorante sobre a história com ele, e só vejo que isso machuca (sua filha).” Os comentários ocorrem depois de Dylan Farrow condenar os atores que continuam trabalhando com Allen. Eles devem “reconhecer sua cumplicidade” ao perpetuar a “cultura do silêncio” de Hollywood, ela disse, em sua primeira entrevista televisiva. A filha adotiva de Woody Allen acusa o pai de tê-la molestado em 1992, quando ela tinha sete anos, e diz que não descansará enquanto não “derrubar” o diretor, no sentido de acabar com a carreira dele. A acusação veio à tona em meio ao processo de separação de Allen e Mia Farrow, durante a luta pela custódia dos filhos, e foi contestada por investigações independentes de serviços de proteção aos menores. Mesmo assim, o juiz responsável pelo julgamento da custódio negou a guarda a Allen e a história continuou viva, graças a insistência de Dylan de acusar o pai. Allen sempre negou ter atacado sexualmente sua filha e emitiu uma nova nota a respeito disso, após a aparição televisiva da filha. Mas enquanto Hollywood parece finalmente ter chegado a um veredito sobre o diretor, seus outros filhos se dividem a respeito de sua culpa. Enquanto Ronan Farrow defende a irmã e também cobra publicamente atrizes que trabalham com Woody Allen, Moses Farrow veio a público dizer que se alguém era abusivo era sua mãe, que tinha coagido os filhos a mentirem e acusarem Woody Allen durante as audiências de guarda das crianças no processo de separação. Mia se separou de Woody Allen após ele se envolver, de forma escandalosa, com sua enteada Soon-Yi Previn, que a atriz tinha adotado quando era casada com André Previn. Diferente do que diz Marion Cotillard, Soon-Yi não era filha de Woody Allen. Também era maior de idade na ocasião. Mas o relacionamento dos dois – que dura até hoje – causou escândalo na época, dando maior credibilidade à acusação de assédio de Dylan. A história, entretanto, é muito mal-interpretada, como atesta a própria entrevista de Cotillard. Um único ator se pronunciou em defesa de Allen até o momento. Alec Baldwin foi às redes sociais lembrar que “acusar pessoas de tais crimes deve ser algo feito com cuidado”. “Woody Allen foi investigado por dois estados e nenhuma acusação foi formalizada. A renúncia a ele e ao seu trabalho, sem dúvida, serve a algum propósito. Mas é injusto e triste pra mim. Eu trabalhei com ele três vezes e foi um dos privilégios da minha carreira”, escreveu Baldwin. Ao contrário de outros casos de assédio, que alimentam o movimento #Metoo em Hollywood, ninguém mais acusa o diretor de comportamento abusivo. Apenas Dylan, que tinha sete anos na ocasião do suposto abuso.
Mãe de Selena Gomez revela ter tentado convencê-la a não filmar com Woody Allen
A mãe da cantora e atriz Selena Gomez, Mandy Teefey, escreveu em uma postagem no Instagram que desaconselhou a filha a trabalhar no filme de Woody Allen, “A Rainy Day in New York”. O diretor está na mira do movimento #Metoo, graças à campanha de sua filha Dylan Farrow, que mantém na mídia a polêmica de seu suposto abuso sexual pelo pai, quando tinha sete anos de idade. Respondendo a um internauta em sua página oficial, Mandy, que já foi empresária de Selena, disse ter desaprovado a escolha da filha. “Desculpa. Ninguém pode forçar Selena a fazer algo que ela não quer. Eu tive uma longa conversa com ela sobre não trabalhar com ele [Woody Allen] e não funcionou”, escreveu Mandy. Mandy também disse que Selena “toma suas próprias decisões” e não adiantaria aconselhá-la. Seria como “falar com surdos”, disse. Veja abaixo. A cantora, que ainda não fez nenhuma declaração pública sobre Allen, vem recebendo críticas de seus fãs por não se posicionar. Dois de seus colegas de trabalho no filme do diretor, Timothee Chalamet e Rebecca Hall, renegaram publicamente Allen, anunciando que doariam os salários que receberam por participar de “A Rainy Day in New York” para instituições que combatem o assédio sexual. Mas, segundo a revista People, Selena teria feito uma doação anônima, maior do que o cachê recebido com o filme, para a iniciativa Time’s Up, que recebeu doações dos dois. No começo do mês, ela fez uma postagem em apoio ao movimento organizado por atrizes de Hollywood para combater o assédio sexual.
Filha de Woody Allen volta a acusá-lo de abuso sexual em sua primeira entrevista televisiva
Dylan Farrow, filha de Woody Allen com Mia Farrow, voltou a afirmar que foi abusada sexualmente pelo pai em 1992, quando tinha apenas sete anos. A nova denúncia foi feita no programa “This Morning”, da rede CBS, na primeira entrevista de Dylan para a TV. A entrevista completa será exibida na quinta (18/1), mas já na prévia adiantada pelo programa (veja abaixo) a jovem assume que está em campanha para derrubar Allen. “Por que eu não deveria derrubá-lo? Por que não deveria estar com raiva? Por que não deveria estar ferida? Por que não deveria sentir algum tipo de ultraje, após todos estes anos sendo ignorada, desacreditada e descartada?” “Tudo o que posso fazer é contar minha verdade e esperar. Esperar que me acreditem, em vez de apenas me ouvirem”, ela completa. A campanha de Dylan se tornou pública em 2014, quando ela escreveu uma carta aberta para o jornal The New York Times, denunciando Woody Allen, e ganhou força após o movimento #Metoo. Há algumas semanas, ela publicou uma nova carta no jornal The Los Angeles Times, questionando o tratamento diferenciado entre Allen e outros predadores de Hollywood. “Qual o motivo de Harvey Weinstein e outras celebridades acusadas de abuso terem sido banidas de Hollywood enquanto Allen recentemente conseguiu um contrato milionário de distribuição para seu próximo filme?”, ela questionou. Embora a pergunta seja retórica, a grande diferença entre Allen e os demais é que apenas Dylan acusa o diretor, enquanto os demais casos têm mais de uma acusadora. Dylan sabe disso, a ponto de dizer: “Estou falando a verdade e acho importante que as pessoas entendam que uma vítima importa e é suficiente para mudar as coisas”, ela disse. A história divide os próprios irmãos de Dylan. Enquanto Ronan Farrow defende a irmã e cobra publicamente atrizes que trabalham com Woody Allen, Moses Farrow já disse que se alguém era abusivo nos anos 1990 era sua mãe, a atriz Mia Farrow, que teria coagido os filhos a mentirem e acusarem Woody Allen durante as audiências de guarda das crianças no processo de separação. Mia se separou de Woody Allen após ele se envolver, de forma escandalosa, com sua enteada Soon-Yi Previn, que a atriz tinha adotado quando era casada com André Previn. Nenhuma atriz filmada por Woody Allen ao longo de meio século de carreira o acusou de qualquer coisa. Mas a campanha de Dylan começa a ter resultados. Mia Sorvino, que venceu um Oscar ao estrelar “Poderosa Afrodita” (1995) de Allen, disse que não voltaria a trabalhar mais com ele, assim como Greta Gerwig, que estrelou “Para Roma com Amor” (2012). E Timothee Chalamet e Rebecca Hall renegaram publicamente o diretor, anunciando que doariam os salários que receberam por participar de seu próximo filme, “A Rainy Day in New York”, para instituições que combatem o assédio sexual.










