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Vocalista do Rammstein é acusado de dopar e agredir fã em festa na Lituânia
O vocalista da banda alemã de rock Rammstein, Till Lindemann, foi acusado de agredir fisicamente uma fã em uma festa pós-show na Lituânia. A jovem Shelby Lynn usou o Twitter e o Instagram para denunciar a suposta conduta inapropriada de Lindemann durante o evento em Vilnius, que celebrava o início da turnê “Europa Station”. De acordo com o site Tag24, Shelby alegou ter conseguido um lugar na lista de convidados da festa e notou que o evento contava apenas com a presença de mulheres jovens e bebidas alcoólicas. Segundo a fã, ela foi convidada para encontrar Lindemann pessoalmente, mas se recusou a se envolver sexualmente com ele. Contrariado, o cantor teria reagido à situação de forma agressiva. Em suas redes sociais, Shelby Lynn publicou fotos dos hematomas que encontrou em seu corpo no dia seguinte, mas afirmou não saber de onde vieram. No Twitter, Lynn disse que acredita ter sido dopada alguns momentos antes do encontro ocorrer pois, segundo ela, sua memória referente a um determinado horário é falha e ela se sentiu mal e vomitou mesmo tendo bebido pouco para seus padrões. Em diversos tuítes, ela deu detalhes sobre o que lembra do ocorrido. “Ele pediu às garotas para beber um shot de tequila, todas nós concordamos. Ele serviu uma garrafa e então virou cerca de 4/5 garrafas de whiskey e pediu a duas outras garotas para fazer isso também”, contou. “Isso foi mais ou menos às 8 da noite. Pouco depois disso, Till saiu do local e o show começou. É a partir daí que minha memória fica f*dida”, continuou, em outro tuíte. Depois de Shelby, outras mulheres denunciaram comportamentos semelhantes em eventos do Rammstein. Muitos desses relatos foram enviados para Linn e replicados em suas redes sociais. A banda alemã negou as acusações no Twitter, afirmando que nada teria acontecido. “Em relação às alegações circulando na internet sobre Vilnius, nós podemos descartar que o que está sendo dito tenha acontecido no nosso ambiente. Não estamos cientes de nenhuma investigação oficial sobre esse assunto”, defendeu-se. Até o momento, não há informações sobre investigação policial. I said “please please whatever I say don’t let me go”, she agreed. After this Till comes into the room and asks all the girls to take a tequila shot, we all agree. He pours it from the bottle and then smashes about 4/5 whiskey glasses, and asks 2 girls to smash theirs too — Shelby Lynn (@Shelbys69666) May 25, 2023 “Till, if you’re here for sex I’m not doing that. Sex is very special for me I don’t sleep with strangers”. He’s immediately angry, “AGH, JOE SAID YOU WOULD”, shouting. I repeat myself, “I’m sorry to disappoint you, but we’d is special for me I can’t”. He says- — Shelby Lynn (@Shelbys69666) May 25, 2023 Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Shelby (@shelbys69666) With regard to the allegations circulating on the internet about Vilnius, we can rule out the possibility that what is being claimed took place in our environment. We are not aware of any official investigations into this matter. — Rammstein (@RSprachrohr) May 28, 2023
Rammstein volta após dez anos com clipe superproduzido e polêmico
A banda alemã de metal industrial Rammstein voltou à ativa de forma bombástica, após dez anos sem lançar discos. Primeiro clipe de seu novo álbum, “Deutschland” (Alemanha) explodiu no YouTube e impactou as redes sociais por trazer menções ao holocausto, gerando críticas da comunidade judaica. A presidente do Congresso Judeu Europeu, Charlotte Knobloch, chegou a dizer que a banda passou dos limites. “Com esse vídeo, eles passaram do ponto. A instrumentalização e tratar o Holocausto como algo trivial, como mostram as imagens, é irresponsável”, ela reclamou ao tabloide Bild. Felix Klein, da comissão que combate antissemitismo no governo alemão, foi no mesmo tom. “É uma exploração desrespeitosa em nome de uma liberdade artística.” O clipe é uma superprodução. E uma porrada como a música da banda, repleto de imagens violentas, que traçam a História da Alemanha, sempre cercada de mortes, desde os tempos do império romano até um enterro sci-fi no espaço sideral. O nazismo faz parte desta História, assim como as cruzadas, os conflitos entre católicos e protestantes, os comunistas de Berlim Oriental, a tragédia do zepelim de Hindeburg, os terroristas da extrema esquerda dos anos 1970 e os protestos incendiários da extrema direita atual, todos representados na obra. Os integrantes da banda atuam como personagens dessa convulsão histórico-social, enquanto a própria Alemanha (Germania) é representada por uma modelo negra (Ruby Commey), que simboliza as lutas do país e seu destino inexorável, rumo à morte. Cheio de simbolismo, o clipe tem quase 10 minutos, que passam voando diante de tanta criatividade – numa das cenas, Germania dá luza a um lobo, pelas mãos ensanguentadas de um cardeal. Polêmico, claro, como a música da banda – e como se espera de seus clipes após “Mein Teil”(2004). Mas não antissemita. Muito antes pelo contrário. A direção é de Specter Berlin, pseudônimo de Eric Remberg, um respeitado diretor alemão de publicidade, designer e fundador do selo de rap Aggro Berlin, que em 2017 transformou um álbum do rapper Marteria em filme – “Antimarteria”.


