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    Estreias online destacam Bill & Ted e aspirantes ao Oscar

    8 de janeiro de 2021 /

    A programação de lançamentos online da semana está bem variada, com comédias, filmes brasileiros e aspirantes ao Oscar 2021. O filme mais conhecido é “Bill & Ted: Encare a Música”, continuação tardia e “totalmente excelente” da franquia dos anos 1980 estrelada por Keanu Reeves e Alex Winter, que conclui a história iniciada em “Bill & Ted: Uma Aventura Fantástica” (1989). Para quem não lembra, Bill e Ted eram dois estudantes extremamente estúpidos que repetiriam de ano se não fizessem um bom trabalho de História. Sua sorte muda quando um homem de futuro resolve ajudá-los, convidando-os para uma viagem no tempo, pois, por mais incrível que pudesse parecer, o destino da humanidade um dia dependeria da inteligência dos dois retardados, que criariam uma música capaz de inspirar uma utopia perfeita. A comédia virou cult, ganhou sequência, série animada, videogame e até revista em quadrinhos, mas finalmente chegou a hora da aventura final, em que a dupla precisará cumprir a profecia e criar a música perfeita – desta vez, com ajuda de suas filhas, Billie e Thea, vividas por Brigette Lundy-Paine (“O Escândalo”) e Samara Weaving (“Casamento Sangrento”). Os destaques da lista também incluem dois longas brasileiros premiados, “Pacarrete”, grande vencedor do último festival presencial de Gramado, no ano passado, e “Babenco: Alguém Tem que Ouvir o Coração e Dizer Parou”, selecionado para representar o Brasil no Oscar 2021. A escolha de um documentário para concorrer à categoria de Filme Internacional da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos EUA é inusitada, mas a inesperada participação brasileira no Oscar passado também se deu por conta de um filme do gênero – “Democracia em Vertigem”, de Petra Costa. Além disso, a obra de Barbara Paz tem muitos méritos. “Babenco: Alguém Tem que Ouvir o Coração e Dizer Parou” teve uma trajetória internacional premiada, vencendo, entre outros, o troféu de Melhor Documentário do Festival de Veneza do ano passado. Homenagem ao cineasta Hector Babenco, que sua parceira cineasta registra em seus últimos instantes de vida – ele morreu em 2016, depois de uma luta contra o câncer – , o filme também serve de testamento das realizações de um dos maiores cineastas do Brasil – mesmo ele sendo argentino. “Pacarrete”, por sua vez, foi recebida com aplausos de pé em Gramado. Os elogios foram direcionados especialmente à performance da atriz Marcélia Cartaxo, que venceu um Urso de Prata no Festival de Berlim no começo da carreira, por “A Hora da Estrela” (1985), e voltou a conquistar um grande prêmio, o Kikito de Melhor Atriz por seu trabalho na nova obra, dando vida à história real de uma mulher de Russas, no interior do Ceará. Bailarina e ex-professora, a personagem-título sonha em se apresentar na principal festa da cidade. Com voz estridente, grita frases desconexas pelas ruas — e é simplesmente tachada de louca pelos moradores. Mas nunca se dá por vencida, defendendo sua arte em protesto e resistência. “Todo artista precisa resistir. Viva o cinema brasileiro”, disse Marcélia Cartaxo, ao receber seu troféu no festival gaúcho – um dos oito conquistados pelo filme de Allan Deberton. A seleção ainda traz mais dois dramas indies cotados a prêmios em 2021 – inclusive o Oscar. “The Assistant”, com Julia Garner (vencedora do Emmy por “Ozark”), é inspirado pelas denúncias de assédio contra Harvey Weinstein e dramatiza o cotidiano de uma assistente de um poderoso executivo não nomeado. Os abusos também são apresentados de forma velada, por meio de detalhes observados pela assistente do título, que testemunha situações constrangedoras e se vê forçada a comprometer seus princípios para não perder o emprego, enquanto os colegas de trabalho acham tudo que a incomoda perfeitamente normal naquele ambiente. “Pieces of a Woman” já rendeu o troféu de Melhor Atriz para a inglesa Vanessa Kirby (a princesa Margaret de “The Crown”) no Festival de Veneza passado. Ela vive uma executiva muito rígida, casada com um operário da construção civil de passado volátil (Shia LaBeouf, de “Ninfomaníaca”). Os dois encontraram o amor apesar da diferença de classes e esperavam ansiosamente seu primeiro filho. Mas complicações com a parteira interrompem o parto planejado em casa, jogando o casal num drama devastador. Primeira produção em inglês da roteirista Kata Wéber e do diretor Kornél Mundruczó, casal húngaro de “Deus Branco” (White God, 2014) e “Lua de Júpiter” (2017), o filme reflete a jornada de superação da perda do filho deles na vida real, enquanto as cenas de julgamento que finalizam a história foram inspiradas por um caso real de 2010, que levou uma parteira aos tribunais da Hungria. Confira abaixo os trailers destes e dos demais filmes que completam o Top 10 digital da semana.     Bill & Ted: Encare a Música | EUA | 2020 (Apple TV, Google Play, Looke, Now, Sky Play, Vivo Play, YouTube Filmes) (Netflix)     Pieces of a Woman | EUA | 2020 (Netflix)     A Assistente | EUA | 2020 (Amazon Prime Video)     Babenco: Alguém Tem que Ouvir o Coração e Dizer Parou | Brasil | 2019 (Apple TV, Google Play, Now, Sky Play, Vivo Play, YouTube Filmes)     Pacarrete | Brasil | 2019 (Apple TV, Google Play, Looke, Now, Vivo Play, YouTube Filmes)     10 Horas para o Natal | Brasil | 2020 (Apple TV, Now, Vivo Play)     Rosa Amarela | Filipinas | 2019 (Apple TV, Google Play, Now, Vivo Play, YouTube Filmes)     Big Time Adolescence | EUA | 2019 (Apple TV, Now, Oi Play, Vivo Play)     The Little Hours | EUA | 2019 (Amazon)     Kim Possible | EUA | 2019 (Disney+ (Disney Plus))

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  • Filme

    China bate recorde de bilheteria em Ano Novo frustrante dos EUA

    3 de janeiro de 2021 /

    As bilheterias do primeiro fim de semana de 2021 foram de recorde na China e frustração na América do Norte, confirmando a mudança de guarda no mercado internacional de cinema. Levantamento da vendagem mundial de ingressos de 2020 já tinha mostrado a China com maior faturamento anual que os EUA. E a diferença deve aumentar significativamente em 2021. Enquanto os cinemas chineses registraram seu maior recorde de Ano Novo, com US$ 92 milhões arrecadados em apenas um dia (a sexta, 1/1), graças ao lançamento de “A Little Red Flower”, de Yan Han, o primeiro blockbuster de 2021, as salas dos EUA e Canadá (com apenas 40% em funcionamento) somaram US$ 13 milhões nos três últimos dias, de sexta a domingo (3/1). “Mulher-Maravilha 1984”, que também foi lançada na HBO Max para assinantes americanos, liderou as bilheterias com US$ 5,5 milhões, uma queda de 67% em relação à sua semana de estreia. Ao todo, o filme rendeu US$ 28,5 milhões na América do Norte, atingindo US$ 118 milhões mundiais. Em sentido oposto ao desempenho da superprodução da Warner, alguns filmes conseguiram ter um Ano Novo melhor que o Natal, aumentando suas bilheterias em relação à semana passada. Exemplo disso aconteceu com “The Croods 2: Uma Nova Era”, da Universal, que arrecadou US$ 2,2 milhões em sua sexta semana de exibição. O valor leva a arrecadação doméstica da sequência animada para US$ 34,5 milhões e seu total global para pouco menos de US$ 115 milhões. O filme também já está disponível em PVOD (aluguel digital premium), devido a um pacto entre o estúdio e o circuito exibidor, pelo qual os filmes podem ser lançados em vídeo premium sob demanda após três fins de semana sua estreia no cinema. Em troca, as redes de cinemas em dificuldades recebem uma parte das receitas digitais. Por ser o único estúdio a propor este acorde, a Universal é a empresa cinematográfica com mais títulos em cartaz. O 3º lugar, por sinal, pertence a outro lançamento do estúdio, “Relatos do Mundo”, western com Tom Hanks que será lançado no Brasil (e no resto do mundo) pela Netflix. A produção arrecadou US$ 1,7 milhão, elevando seu total doméstico para US$ 5,4 milhões. Em contraste, “A Little Red Flower” fechou seu primeiro fim de semana com U$ 116,2 milhões na China, seguido, em 2º lugar, pela comédia “Warm Hug”, também chinesa, com US$ 80 milhões no ranking do agora maior mercado de cinema do mundo.

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    Filmes online: Estreia de Soul é o grande destaque deste Natal

    25 de dezembro de 2020 /

    Não faltam motivos para ficar em casa neste Natal. Abaixo estão 10. São destaques de uma semana com ótimas opções de estreias online para ver em casa, a começar por “Soul”, animação inédita da Pixar, concebida pelo mesmo diretor de “Divertida Mente”, Pete Docter. “Soul” segue a linha de abordagem de temas abstratos de “Divertida Mente”. Ao acompanhar um personagem na pós e na pré-vida, o filme debate o que significa viver. Para completar, é o primeiro longa da Pixar com protagonista negro. E ao manter a qualidade elevadíssima dos trabalhos do estúdio, também é, claro, favorito ao Oscar de Melhor Animação do ano. A lista de estreias digitais ainda inclui o badalado “Tenet”, de Christopher Nolan, o revival de “Jovens Bruxas”, um dos melhores filmes nacionais do ano, “Boca de Ouro”, e os lançamentos da Netflix “O Céu da Meia-Noite”, “Pequenos Grandes Heróis” e o documentário de Ariana Grande, entre outras opções. Confira os trailers e as plataformas onde os filmes podem ser vistos logo abaixo.     Soul | EUA | 2020 (Disney+ (Disney Plus))     Tenet | EUA | 2020 (Apple TV, Google Play, Looke, NOW, SKY Play, Vivo Play, YouTube Filmes)     O Céu da Meia-Noite | EUA | 2020 (Netflix)     Pequenos Grande Heróis | EUA | 2020 (Netflix)     Jovens Bruxas: Nova Irmandade | EUA | 2020 (Apple TV, Looke, Now)     Boca de Ouro | Brasil | 2020 (Apple TV, Looke, Now)     O Amor de Sylvie | Brasil | 2020 (Amazon Prime Video)     Seu Nome Gravado em Mim | Taiwan | 2020 (Netflix)     Pequena Garota | França, Dinamarca | 2020 (Apple TV, Google Play, Google Play, NOW, Vivo Play e YouTube Filmes)     Ariana Grande: Excuse Me, I Love You | EUA | 2020 (Netflix)

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    Monster Hunter perde aposta contra pandemia nas bilheterias dos EUA

    20 de dezembro de 2020 /

    A Sony fez uma aposta de risco em “Monster Hunter” e deve perder uma fortuna. O filme de monstros gigantes, orçado em US$ 60 milhões e estrelado por Milla Jovovich (“Resident Evil”), teve um desempenho muito pior que o esperado em sua estreia nos EUA e Canadá neste fim de semana. Com uma arrecadação de somente US$ 2,2 milhões entre sexta e domingo (20/12), ficou abaixo da média de US$ 3 milhões que vinha marcando as estreias dos últimos meses, durante a pandemia. O valor é reflexo da diminuição crescente dos salas de exibição em atividade. Apenas 2,3 mil cinemas estão abertos na América do Norte, dos quais 1,7 mil receberam a produção de efeitos visuais monstruosos. O estúdio não negociou um lançamento simultâneo ou antecipado em streaming com o parque exibidor, porque acreditava poder compensar o esperado prejuízo norte-americano com um grande sucesso asiático. A franquia “Resident Evil”, também estrelada por Jovovich, teve seu maior desempenho na China. Mas a estreia chinesa de “Monster Hunter” acabou prejudicada por uma cena que o público entendeu como racista, levando as autoridades do país a ordenarem a retirada do filme de cartaz. Para completar, a crítica não aprovou a nova adaptação de videogame, considerada medíocre, com 48% de notas positivas na média compilada pelo site Rotten Tomatoes. De todo modo, essa nota é bem maior que a média dos filmes de “Resident Evil”, qualificados como lixo, em aprovações que variaram de 22% a 38% em toda a franquia. Os US$ 2,2 milhões de “Monster Hunter” se tornam ainda mais abissais quando comparados à estreia que ocupou o fim de semana antes do Natal em 2019. Neste período do ano passado, “Star Wars: A Ascensão Skywalker” abriu com nada menos que US$ 177,3 milhões no mercado norte-americano. Graças ao desastre da Sony, devem diminuir muito as críticas feitas contra a Warner por decidir lançar seus filmes, a partir de “Mulher-Maravilha 1984”, simultaneamente nos cinemas e na plataforma HBO Max para os assinantes do serviço de streaming, que por enquanto só é comercializado na América do Norte. Um bom parâmetro pode ser traçado pelo desempenho de “Croods 2: Uma Nova Era”, da Universal e DreamWorks Animation. Cumprindo seu cronograma de apenas três fins de semana exclusivos nos cinemas, o filme foi lançado na sexta (18/12) em PVOD (locação digital premium) e, mesmo assim, ocupou o 2º lugar no ranking das bilheterias de cinema, com uma arrecadação muito próxima da atingida pelo líder estreante: US$ 2 milhões. A sequência de “Os Croods” rendeu até agora US$ 27 milhões nos cinemas norte-americanos, mas já soma US$ 84,5 milhões mundiais, com cerca de 60% desse valor vindo da China, onde o filme faturou US$ 50 milhões. Tanto “Monster Hunter” quanto “Os Croods 2” sofreram adiamentos em suas previsões de estreia para o Brasil. Os dois filmes foram remanejados para janeiro, respectivamente nos dias 14 e 21. Mas, com isso, correm o risco de encontrarem os cinemas fechados devido à disparada de casos de covid-19 no país.

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    Último filme de Chadwick Boseman é principal estreia online da semana

    18 de dezembro de 2020 /

    O último filme estrelado por Chadwick Boseman, “A Voz Suprema do Blues” (Ma Rainey’s Black Bottom), é o grande destaque das estreias online da semana. Morto em agosto, o ator escondeu seu câncer de cólon para completar a produção, que atingiu 99% de aprovação no Rotten Tomatoes, e deve ganhar muitas indicações a prêmios póstumos pelo papel. Baseado na peça de 1982 do vencedor do Prêmio Pulitzer August Wilson (autor de “Fences”), o filme dirigido por George C. Wolf (“A Vida Imortal de Henrietta Lacks”) se passa em 1927, na cidade americana de Chicago, e aborda tensões raciais e a história do blues, ao reconstituir fatos reais da vida de Gertrude Malissa Nix Pridgett Rainey, a Ma Rainey, que também ficou conhecida como Mãe do Blues ao se tornar uma das primeiras cantoras a gravar as próprias composições nos Estados Unidos. O papel da cantora é desempenhado de forma impressionante por Viola Davis, já vencedora do Oscar por “Um Limite Entre Nós” (filme mais conhecido pelo título original, “Fences”), e o personagem de Boseman é Levee, um trompetista talentoso, mas problemático, que está de olho na namorada de Rainey e também determinado a marcar seu próprio nome na indústria musical. A boa lista de lançamentos da semana também destaca “Alguém Avisa?” (Happiest Season), comédia romântica LGBTQIA+ de Natal estrelada por Kristen Stewart (“As Panteras”) e Mackenzie Davis (“O Exterminador do Futuro: Destino Sombrio”), que atingiu 83% no Rotten Tomatoes e está sendo considerado o melhor filme de temática natalina deste ano. Na trama, as duas vivem um casal lésbico que precisa fingir ser hetero durante as festas de fim de ano em família. Embora Abby (Stewart) tenha planejado propor casamento a Harper (Davis) durante as festividades de fim de ano, ela descobre na porta casa dos pais da namorada que ela ainda não contou para sua família que é homossexual. Confira abaixo os trailers destes e dos demais filmes que completam o Top 10 das estreias de streaming e clique nos títulos em vermelho para saber mais sobre cada uma delas.     A Voz Suprema do Blues | EUA | 2020 (Netflix)     Alguém Avisa? | EUA | 2020 (Apple TV, Google Play, Looke, YouTube Filmes)     Expontâneo | EUA | 2020 (Apple TV)     Boni Bonita | Brasil | 2020 (Apple TV, Google Play, Looke, NOW, Vivo Play, YouTube Filmes)     Canário | África do Sul | 2018 (Apple TV, Google Play, Looke, NOW, Vivo Play, YouTube Filmes)     Os Segredos do Castelo | Reino Unido | 2020 (Apple TV, NOW, Vivo Play, YouTube Filmes)     Cudado com Quem Chama | Reino Unido | 2020 (Apple TV, Google Play, NOW, Vivo Play, YouTube Filmes)     Cut Throat City | EUA | 2020 (Apple TV)     Quarto 212 | França | 2019 (Apple TV, Google Play, NOW, Vivo Play, YouTube Filmes)     Os Cleptocratas | EUA | 2020 (NOW, Vivo Play)

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    Filmes Online: Porta dos Fundos é destaque no Top 10 da semana

    12 de dezembro de 2020 /

    O novo especial de Natal do Porta do Fundos, “Teocracia em Vertigem”, é o grande destaque da programação digital do fim de semana. Lançado na quinta (10/12), já foi visto mais de 1 milhão de vezes – de graça! – no YouTube. Como tem sido desde 2013, o especial utiliza a figura de Jesus para fazer humor político. No passado recente, isto valeu a Fabio Porchat, Gregório Duvivier, Antonio Tabet e cia inúmeras críticas, ameaças, processos judiciais e até mesmo um atentado com bomba incendiária. O radicalismo se acirrou principalmente nos dois últimos anos, quando os programas foram disponibilizados pela Netflix. Foram tantos protestos que os Portas voltaram para o YouTube. Em “Teocracia em Vertigem”, o grupo optou por satirizar o cenário político brasileiro desde o impeachment de Dilma Rousseff, usando como metáfora o golpe que levou à crucificação de Cristo. Assim, várias referências políticas brasileiras aparecem na trama bíblica, como micheques (cheques misteriosos) de Fabrício Queiroz, que são usados para pagar Judas, e nas justificativas de votos em Barrabás, um personagem até então do baixo clero. Para estruturar o projeto, o grupo escolheu um formato de falso documentário com depoimentos individuais, que serviu de alternativa à impossibilidade de gravar normalmente, por causa da pandemia. O título, inclusive, presta homenagem a “Democracia em Vertigem”, documentário de Petra Costa sobre o mesmo tema – não o Natal, o impeachment – , que foi indicado ao Oscar. Mas o resultado também tornou este especial mais parecido com um programa de esquetes. Além dos humoristas conhecidos do grupo, a nova produção ainda conta com várias convidados, desde a citada Petra Costa à várias figuras da cultura pop nacional, como Emicida, Thati Lopes, Clarice Falcão, Daniel Furlan, Emicida, Gabriel Louchard, Hélio de la Peña, Marcos Palmeira, Raphael Logam, Renato Góes, Teresa Cristina, Yuri Marçal, Marco Gonçalves, entre outros nomes, além de Arnaldo Antunes, que contribui com uma música – a regravação da canção “Marcha do Demo”, dos Titãs. O Top 10 também inclui a nova versão de “O Poderoso Chefão 3”, reeditada pelo diretor Francis Ford Coppola, a adaptação do musical LGBTQIA+ da Broadway “Festa de Formatura”, com direção de Ryan Murphy (criador de “Pose”, “Glee” e “American Horror Story”), e várias opções menos óbvias que valem a pena serem descobertas. Confira os trailers e os locais onde os filmes podem ser vistos logo abaixo.     Teocracia em Vertigem (Pluto TV, YouTube)     O Poderoso Chefão – Desfecho: A Morte de Michael Corleone (Apple TV, Google Play, NOW)     Festa de Formatura (Netflix)     Sou Sua Mulher (Amazon Prime Video)     A Incrível História da Ilha das Rosas (Netflix)     Um Jogo Perverso (Apple TV, Google Play, NOW, Vivo Play, YouTube Filmes)     Kakegurui (Apple TV, NOW, Vivo Play)     Wolfwalkers (Apple TV+)     Emicida – AmarElo: É Tudo Pra Ontem (Netflix)     O Orfanato (Now, Vivo Play)

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    Estreias online: Mulan e Mank são opções de cinema em casa

    4 de dezembro de 2020 /

    Um dos filmes mais esperados de 2020 finalmente chega ao Brasil, direto em streaming. A versão live-action de “Mulan” é o grande destaque comercial da semana, com muita ação, cores vibrantes e lutas épicas na Disney+ (Disney Plus). Mesmo assim, os cinéfilos podem preferir um drama em preto e branco sobre os bastidores de um filme de 1941. Dirigido por David Fincher, “Mank” recria, sob aplausos da crítica, algumas lendas da produção do clássico “Cidadão Kane” e é aposta da Netflix para o Oscar 2021. Ambos os filmes foram precedidos de grande campanha publicitária, de modo que os espectadores já tem uma noção do que esperar. Por conta disso, vale a pena enfatizar que, na verdade, nenhum deles atingiu a mesma aprovação crítica que “Sound of Metal”. Se você não sabe do que se trata é porque o filme não recebeu muita divulgação da sua plataforma. De fato, a Amazon nem traduziu o título para o lançamento no Brasil. Mas a história do baterista de rock que perde a audição é, disparado, o filme mais elogiado pela crítica internacional do Top 10 desta semana, com 97% de aprovação no Rotten Tomatoes – 10% acima de “Mank”. Produção independente que marca a estreia na direção de Darius Marder, “Sound of Metal” venceu o Festival de Zurique, na Suiça, e está na disputa do Gotham Awards com Riz Ahmed (intérprete do baterista) como Melhor Ator do ano. Detalhes: o drama foi escrito pelo cineasta Derek Cianfrance (“O Lugar onde Tudo Termina”) e também registra uma performance intensa da jovem Olivia Cooke (“Bates Motel”) como cantora de rock. A lista tem ainda um ótimo terror sul-coreano, uma divertida comédia francesa, um drama sérvio, mais uma fantasia da Disney, o Natal de Leandro Hassum e dois documentários brasileiros importantes. Produção da Globo, “Cercados” registra a cobertura da pandemia de coronavírus em meio ao clima negacionista estimulado pelo governo Bolsonaro. E “Maria Luiza” conta a história da primeira militar transexual do Brasil. Veja abaixo os trailers das 10 melhores estreias para ver pela internet neste fim de semana. Mulan | EUA | 2020 Disponível na Disney+ (Disney Plus) Mank | EUA | 2020 Disponível na Netflix Sound of Metal | EUA | 2020 Disponível na Amazon Fada Madrinha | EUA | 2020 Disponível na Disney+ (Disney Plus) Tudo Bem no Natal que Vem | Brasil | 2020 Disponível na Netflix O Retorno do Herói | França | 2019 Disponível na Amazon, iTunes/Apple TV, Google Play e YouTube Films A Ligação | Coreia do Sul | 2020 Disponível na Netflix Cicatrizes | Sérvia | 2019 Disponível na iTunes/Apple TV, Google Play, Now e Vivo Play Cercados | Brasil | 2020 Disponível na Globoplay Maria Luiza | Brasil | 2020 Disponível na Globoplay

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    Andy Garcia diz que nova versão encerra insatisfação com O Poderoso Chefão 3

    2 de dezembro de 2020 /

    O ator Andy Garcia comentou a nova versão de “O Poderoso Chefão 3”, após assistir uma sessão especial do longa ao lado de Al Pacino e Diane Keaton. Dizendo-se feliz e satisfeito com a edição feita pelo diretor Francis Ford Coppola, o intérprete de Vincent Corleone espera que o filme seja melhor compreendido, pois nunca entendeu a insatisfação com a versão original, lançada nos cinemas em 1990. “Nunca tive problemas com a versão original, mas estou muito próximo”, disse o ator que foi indicado ao Oscar por interpretar o filho ilegítimo de Sonny Corleone (James Caan). Ele comparou as duas versões em entrevista ao site The Hollywood Reporter, dizendo que “há uma clareza maior nessa versão, que Francis queria”. Os dois primeiros filmes estão entre os melhores já feitos, por isso o terceiro foi lançado sob um microscópio, avalia Garcia. Mas diante das indicações para prêmios, as críticas – e às vezes desdém – sempre parecerem injustificadas para o ator. “Achei que muitas coisas eram injustas sobre o filme, especialmente como Sofia [Coppola] foi tratada”, disse Garcia. A filha de Francis Ford Coppola assumiu o papel de filha de Michael Corleone (Pacino) após Winona Ryder, originalmente escalada como Mary Corleone, desistir no início da produção por ordem médica, devido à exaustão. Quando Sofia assumiu o papel de forma inesperada, ela acabou dilacerada pela crítica. Garcia espera que as pessoas assistam à nova versão e vejam a performance da agora cineasta sob uma nova luz. “Acho que se as pessoas revisitarem este filme, verão uma atuação muito honesta, profunda e comovente de Sofia. Acho que há uma grande tragédia na personagem, uma atuação muito corajosa e estou muito orgulhoso do trabalho que fizemos”, diz Garcia. Ele acredita que a nova versão vai encerrar esta e todas as insatisfações remanescentes sobre o filme original. Já sobre seu personagem, o ator não consegue escolher um momento favorito, mas concorda que a transferência de poder de Michael para Vincent no final foi uma cena “muito delicada”, como foi o momento em que Vincent concorda em abandonar seu amor por Maria em troca de uma responsabilidade maior. Para completar, ele brincou sobre sua relação com seu pai na trama. Ele e James Caan não chegaram a contracenar na trilogia, mas se tornaram amigos ao longo dos anos. Garcia contou rindo como o parentesco cinematográfico acabou virando uma piada entre eles. “A primeira vez que o encontrei, eu disse, ‘Ei, papai. Como você está?’ Ele estava orgulhoso de mim”, contou. Os filhos dos dois atores acabaram frequentando a mesma escola, o que fez com que eles passassem a se encontrar seguidamente. Segundo Garcia, Caan sempre dizia a quem os encontrasse: “Ei, você conhece meu filho?” Coppola ficou seis meses trabalhando na reedição de “O Poderoso Chefão 3”, que contou com a revisão completa dos negativos originais, guardados em mais de 300 caixas. Batizada em português de “O Poderoso Chefão – Desfecho: A Morte de Michael Corleone”, a edição do diretor terá um lançamento limitado nos cinemas brasileiros na quinta-feira (3/12) e chegará em PVOD para locação digital cinco dias depois. Veja o trailer abaixo.

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    Estreias online: Veja 10 sugestões de filmes para o fim de semana

    27 de novembro de 2020 /

    Cada vez mais consolidado, o circuito digital de cinema permite reunir um Top 10 de ótimas opções para este fim de semana – à exceção da 10ª indicação, que pode até ser considerada, na verdade, uma contraindicação. Para começar, o melhor da lista. Entre opções para todos os gostos, da comédia romântica ao terror, o grande destaque é “Mosul”, produção americana com atores árabes e possivelmente o melhor filme de guerra dos últimos tempos – pelo menos, desde “Falcão Negro em Perigo” (2001). Por ser totalmente falado em árabe, o longa não passou nos cinemas, sendo negociado diretamente com a Netflix. Como esperado, a decisão em favor da autenticidade fortaleceu o realismo das cenas, que são brutais. Supertenso e repleto de ação, “Mosul” se passa na cidade do título, um local completamente destruído por bombas, em que um grupo de policiais iraquianos tenta impedir o avanço carniceiro do Estado Islâmico. Primeiro filme dirigido pelo roteirista Matthew Michael Carnahan – que começou a carreira escrevendo “O Reino”, de 2007, igualmente passado no Oriente Médico – , “Mosul” ainda tem produção assinada pelos irmãos Russo, diretores de “Vingadores: Ultimato” – e, por enquanto, está com 100% de aprovação no Rotten Tomatoes. Os destaques da programação também incluem dois filmes de enorme potencial cult e que devem agradar quem busca alternativas criativas às produções americanas de apelo comercial. Com fotografia de cores psicodélicas e clima perturbador ao extremo, o terror colombiano “Luz: A Flor do Mal” – também com 100% no RT – ilustra como a fé pode se tornar distorcida, ao acompanhar uma família crente numa comunidade isolada nas montanhas. Em tom completamente diverso, a comédia finlandesa “Heavy Trip” encontra seu humor numa fonte pouco provável: o extremamente sisudo thrash/death/black metal finlandês. A trama gira em torno de uma banda iniciante que acredita estar no rumo do estrelato internacional – isto é, de sua primeira viagem à Noruega – , mesmo que jamais tenha se apresentado fora de sua garagem. Tem 94% no Rotten Tomatoes e é recomendadíssimo para quem gosta de comédias de rock. “A Galeria dos Corações Partidos” (mais) e “Uncle Frank” (menos) também divertem. E vale conferir ainda o longa brasileiro “O Barco”, de Petrus Cariry, que venceu três prêmios técnicos no Festival Cine Ceará de 2018, incluindo Melhor Fotografia por suas imagens que evocam atmosfera sobrenatural. Na verdade, de todas as opções, só uma destoa muito. Projeto de prestígio da Netflix, “Era uma Vez um Sonho” (Hillbilly Elegy) deve ter sido concebido visando vagas no Oscar, mas o resultado acabou tendo nível de melodrama convencional de televisão. Dirigido por Ron Howard (“Han Solo: Uma História Star Wars”), o filme traz Glenn Close (“A Esposa”) e Amy Adams (“Objetos Cortantes”) como mãe e filha, e conta uma história geracional de autodestruição pelo vício, pobreza e outras limitações já vista muitas vezes antes. Com apenas 25% de aprovação no RT, entra nesta lista apenas pelos nomes envolvidos. Mosul | EUA | 2020 Disponível na Netflix Luz: A Flor do Mal | Colombia | 2019 Disponível na Apple TV/iTunes, NOW e Vivo Play Heavy Trip | Finlândia | 2020 Disponível na NOW e Vivo Play Uncle Frank | EUA | 2020 Disponível na Amazon A Galeria dos Corações Partidos | EUA | 2020 Disponível na Apple TV/iTunes, NOW, SKY Play e Vivo Play A Verdadeira História de Ned Kelly | Austrália | 2019 Disponível na Apple TV/iTunes e Vivo Play Nosso Amor | EUA | 2019 Disponível na Apple TV/iTunes, Google Play, NOW, Vivo Play e YouTube Filmes A Batida Perfeita | EUA | 2020 Disponível na Apple TV/iTunes e SKY Play O Barco | Brasil | 2018 Disponível na Apple TV/iTunes, NOW e Vivo Play Era uma Vez um Sonho | EUA | 2020 Disponível na Netflix

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    Diane Keaton chama nova versão de O Poderoso Chefão 3 de “sonho que virou realidade”

    25 de novembro de 2020 /

    A atriz Diane Keaton disse ter ficado impressionada pela nova versão de “O Poderoso Chefão 3”, reeditada pelo diretor Francis Ford Coppola para relançamento nos cinemas e em streaming. “Assistir [a nova versão] foi um dos melhores momentos da minha vida”, elogiou Keaton, em entrevista para a revista Variety. “Para mim, foi um sonho que virou realidade. Eu vi o filme sob uma luz completamente diferente. Quando eu vi lá atrás, minha reação foi ‘Oh, eu não sei.’ Não parecia funcionar muito bem e as críticas não eram boas. Mas Francis reestruturou o começo e o fim e, nossa, como funcionou.” Coppola ficou seis meses trabalhando na edição, que contou com a revisão dos negativos originais, guardados em mais de 300 caixas, para recuperar a obra, que encerrou com críticas apenas medianas uma trilogia que tinha começado excepcional. Com a nova versão finalmente finalizada, ele convidou o elenco original para uma exibição privada no estúdio da Paramount. E Keaton se maravilhou, lembrando da diversão que foram as filmagens no final dos anos 1980. “Isso me levou de volta”, diz Keaton. “Naquela época, eu estava meio que com Al. Eu realmente gostei do Andy Garcia [co-estrela]. Estávamos filmando na Itália. Foi um momento especial.” Mas ao ver o filme projetado nas telas em 1990, ela acabou concordando com a crítica. “E era uma das pessoas que não gostaram”, admite ela. “O que estava errado comigo? Por que eu não gostei disso antes? Eu meio que dei de ombros e pensei ‘tudo bem’.” Ela agora está convencida de que a reedição de Coppola fará as pessoas reconsiderarem o filme, inclusive um de seus elementos mais difamados, a atuação de Sofia Coppola como filha de Michael Corleone, Mary. Ela quase não tinha experiência em atuação quando substituiu Winona Ryder, que caiu doente pouco antes das filmagens, e os críticos dilaceraram sua atuação, chamando-a de amadora e pouco convincente. “Isso não vai acontecer mais”, diz Keaton, argumentando que a nova edição dá ao desempenho de Sofia Coppola mais chance de brilhar. “Ela é como uma filha seria se você tivesse este cara como seu pai, o chefe de uma organização criminosa. Ela não estava tão segura de si e está meio quieta. Meio assombrado. Achei ela fantástica. ” Keaton contou que conseguiu até mesmo deixar de lado sua antiga aversão a se ver na tela para apreciar o filme. “Nunca é divertido me ver”, diz Keaton. “Eu moro comigo. Eu não quero me ver na tela”, conta. Mas apesar de ser sua crítica mais dura, ela vê seu trabalho como Kay Corleone, a ex-esposa de Michael, como um dos destaques de uma carreira que inclui filmes amados como “Noivo Neurótico, Noiva Nervosa”, “Reds” e “Alguém tem que Ceder”. “Os filmes de ‘O Poderoso Chefão’ são realmente poderosos”, diz Keaton. “Eles estão cheios deste mundo criminoso. Há uma intensidade e questões familiares. Acho que é muito fácil entender por que eles são amados.” Rebatizado de “O Poderoso Chefão – Desfecho: A Morte de Michael Corleone”, o filme terá lançamento limitado nos cinemas brasileiros em 3 de dezembro e chegará em PVOD para locação digital cinco dias depois. E Keaton torce para que o público prefira e possa vê-lo nos cinemas, “com ótima música e ótimo som, para que ele possa levar você para longe”, diz ela. “Eu gosto de filmes grandes. Eu gosto deles na minha cara. Você fica imerso neles dessa forma. Isso tira você de sua vida mundana e idiota. Eu falo por mim, é claro. ” Veja o trailer legendado da nova versão do filme de 1990 abaixo.

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    Nova versão de O Poderoso Chefão III ganha trailer para lançamento digital e nos cinemas

    17 de novembro de 2020 /

    A Paramount divulgou o trailer legendado da nova versão de “O Poderoso Chefão III”. Rebatizado de “O Poderoso Chefão – Desfecho: A Morte de Michael Corleone”, o filme foi reeditado pelo diretor Francis Ford Coppola com abertura e desfecho diferentes. “Para esta versão, criei um novo começo e fim, e reorganizei algumas cenas, tomadas e entradas de música. Com essas mudanças, e com o visual e o som restaurados, acho que chegamos a uma conclusão mais apropriada para a saga”, disse Coppola, em um comunicado sobre o projeto. Curiosamente, porém, a edição do diretor acabou menor que a versão projetada em tela grande em 1990. Nem o diretor nem o estúdio contaram o que foi cortado do filme original, que completa 30 anos em 2020. O fato é que, mesmo com cenas a mais, a nova edição será cinco minutos mais curta, com 2 horas e 37 minutos de duração. Coppola ficou seis meses trabalhando na edição, que contou com a revisão dos negativos originais, guardados em mais de 300 caixas. Segundo o diretor, ele realizou basicamente uma “restauração quadro a quadro”. Como os dois filmes anteriores, “O Poderoso Chefão: Parte III” foi um sucesso de bilheteria e foi indicado a sete prêmios da Academia. Porém, ao contrário dos outros, não ganhou nenhum. A crítica também o considerou o mais fraco dos três. Na verdade, ponderou que nem estaria à altura dos outros dois. A revista New Yorker o chamou de humilhação pública, enquanto o jornal Washington Post o classificou como um “fracasso de proporções dolorosas”. Durante anos, o longa também assombrou Sofia Coppola, filha do diretor, escalada no filme para viver Mary Corleone, filha do protagonista (Al Pacino). Ela foi arrasada pela crítica e praticamente desistiu da carreira de atriz, mas se reinventou anos depois como uma cineasta premiada. A nova versão do filme terá lançamento limitado nos cinemas brasileiros em 3 de dezembro e chegará em PVOD para locação digital cinco dias depois.

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    Estreias online: Top 10 da semana é festival de filmes premiados

    13 de novembro de 2020 /

    Pronto para um festival de cinema em casa? Mais da metade do Top 10 das estreias online da semana destaca obras premiadas e com aprovação superior a 90% no site Rotten Tomatoes – que tira sua média das principais críticas publicadas em inglês (nos EUA, Canadá, Reino Unido e eventualmente Austrália). É praticamente um esboço de lista de melhores do ano, com muitos títulos inéditos nos cinemas brasileiros, num leque de opções melhor que a seleção disponibilizada neste mesmo período nas salas de exibição. Para dar noção, até a diversão leve e natalina da Netflix é bem cotada. Confira abaixo os destaques da programação, acompanhados por seus respectivos trailers. Nunca Raramente Às Vezes Sempre | EUA | 2020 Premiado nos festivais de Sundance e Berlim, e com impressionantes 99% de aprovação no Rotten Tomatoes, o terceiro longa escrito e dirigido por Eliza Hittman (após “Parece Amor” e “Ratos de Praia”) é um dos principais destaques do cinema indie americano em 2020 e um dos filmes mais elogiados do ano. Traz Sidney Flanigan, recém-indicada ao prêmio de Revelação no Gotham Awards, como uma garota grávida que parte do interior da Pennsylvania para a cidade de Nova York em busca de auxílio médico para interromper sua gravidez não planejada, contando nessa jornada com apoio apenas de sua prima igualmente adolescente, vivida por Talia Ryder. As duas atrizes principais são estreantes, assim como a cantora Sharon Van Etten, que debuta no cinema. E todas arrebatam com suas performances, partindo os corações do público no processo. Emocionante. Disponível na Apple TV/iTunes O Candidato | Espanha | 2018 Vencedor de sete prêmios Goya (o Oscar espanhol), incluindo Melhor Roteiro, Direção e Ator, o filme de Rodrigo Sorogoyen é um retrato da corrupção política tão conhecida dos eleitores ibero-americanos. Antonio de La Torre (o José Mujica de “Uma noite de 12 anos”) vive um político que banca seu estilo de vida luxuoso com negócios ilícitos e ameaça destruir seu partido quando um jornal denuncia seus crimes. A crítica social é trabalhada em ritmo de thriller político, com um suspense que prende a atenção e justifica os 92% de aprovação entre a crítica norte-americana reunida no Rotten Tomatoes. Disponível na Apple TV/iTunes e Vivo Play Rainha de Copas | Dinamarca | 2019 A jovem cineasta May el-Toukhy dominou as premiações do cinema dinamarquês (o Bodil e o Robert Awards) com seu terceiro filme, também premiado pelo público no Festival de Sundance, que deu muito o que falar por seu tema polêmico. “Rainha de Copas” registra um relacionamento tabu entre uma mulher mais velha e seu enteado adolescente. O drama acaba pendendo para o suspense, ao retratar a protagonista como uma narcisista capaz de tudo para conseguir o que quer, sem pretender abrir mão de nada por isso. Tem 97% de aprovação no Rotten Tomatoes. Disponível na Apple TV/iTunes, Google Play, MUBI, NOW, Vivo Play e YouTube Filmes A Camareira | México | 2018 Indicação mexicana ao Oscar de Filme Internacional deste ano, o drama da estreante Lila Avilés concentra-se na vida penosa e frustrante de Eve, uma jovem mãe solteira que trabalha como camareira num hotel de luxo, sem tempo para nada, nem mesmo para seu bebê, cuidado por outra pessoa. Invisível para muitos, ela trava uma luta diária diante da impessoalidade de uma rotina que nada mais é do que uma forma de prisão. Sua maior ambição é cuidar do andar das suites de luxo. Seu sonho é ficar com o vestido vermelho esquecido por uma hóspede. Mas, gradualmente, o descontentamento implícito de Eve com seu status começa a se manifestar de várias maneiras. Chamado de “perfeito” e “obra-prima” pela imprensa internacional, que lhe rendeu 99% de aprovação no Rotten Tomatoes, “A Camareira” é um filme de “clima”, em que a carga dramática se concentra no olhar da protagonista, vivida com empenho por Gabriela Cartol (“Eu Sonho em Outro Idioma”). Disponível na Vivo Play Rosa e Momo | Itália | 2020 A lendária atriz Sophia Loren não filmava desde o musical “Nine” (2009) e um telefilme de 2010 (“La Mia Casa è Piena di Specchi”), baseado numa obra de sua irmã. Perguntada se tinha se aposentado, a estrela dos clássicos “Duas Mulheres” (1960), “Ontem, Hoje e Amanhã” (1963) e “Um Dia Muito Especial” (1977) disse que apenas não tinha papéis que a fizessem querer interpretar. Pois aos 86 anos ela encontrou um motivo para voltar a atuar. Sua personagem, a Rosa do título em português, é uma sobrevivente do Holocausto que mantém uma creche em sua casa e encara o desafio de acolher Momo (Ibrahima Gueye), um menino de rua que a assaltou. Tudo o que o menino conhece é o mundo do crime até encontrar o afeto da mulher sofrida e ver a chance de pertencer a um lar pouco convencional. O filme é baseado no best-seller do escritor francês Romain Gary (1914–1980), autor de muitos romances adaptados pelo cinema – e a própria história de “Rosa e Momo” já tinha sido filmada anteriormente, em 1977, com o título brasileiro de “Madame Rosa, A Vida à Sua Frente”, trazendo outra grande atriz no papel principal: Simone Signoret (“As Diabólicas”). A nova versão foi adaptada pelo cineasta Edoardo Ponti (“Desejo de Liberdade”) e encantou a crítica, com 92% no Rotten Tomatoes. Disponível na Netflix Filhos da Dinamarca | Dinamarca | 2019 O thriller dramático aborda o efeito da propaganda de ódio contínua, mostrando diferentes perspectivas e pontos de vista de grupos radicais, numa escalada de violência que só alimenta mais violência. De um lado, terroristas muçulmanos promovem atentados na Europa. Do outro, movimentos neofascistas se fortalecem com discurso racista e anti-imigrantista, até o confronto inevitável. Com um roteiro forte e uma direção impactante, o filme de estreia do cineasta Ulaa Salim venceu o Bodil (o Oscar dinamarquês) e vários outros prêmios em festivais internacionais. Disponível na NOW Uma Invenção de Natal | EUA | 2020 Fantasia musical de Natal, o filme escrito e dirigido por David E. Talbert (que já fez “Um Natal Quase Perfeito”) conta com canções originais de John Legend para acompanhar a história de um lendário fabricante de brinquedos (Forest Whitaker, de “Pantera Negra”), cujas invenções fabulosas recebem muita admiração, até que seu antigo aprendiz, vivido por Keegan-Michael Key (“Meu Nome é Dolemite”), rouba sua criação mais valiosa. Pressionado a inventar algo revolucionário antes de falir, ele é salvo por sua neta, que descobre um brinquedo antigo e abandonado que é pura magia. O elenco ainda inclui Phylicia Rashad (“Creed”), Hugh Bonneville (“Downton Abbey”), Anika Noni Rose (“The Good Wife”), a menina estreante Madalen Mills e Ricky Martin, que dubla um boneco falante. Apesar de açucarado como bolo de Natal, o filme agrada sem enjoar, como demonstram seus 100% de aprovação. Disponível na Netflix A Febre | Brasil | 2019 Exibido pela primeira vez há 15 meses, no Festival Internacional de Locarno, na Suíça, quando Regis Myrupu conquistou o prêmio de Melhor Ator, “A Febre” é o longa de estreia da jovem cineasta Maya Da-Rin e também foi premiado nos festivais de Biarritz (França), IndieLisboa (Portugal), Lima (Peru), Chicago (EUA), Punta del Este (Uruguai), Pingyao (China), Rio e Brasília. Alinhado à tendência do realismo mágico sul-americano, o filme acompanha Justino (Myrupu), um indígena do povo Desana que trabalha como vigia em um porto de cargas e vive na periferia de Manaus. Muito branco para sua tribo, muito índio para os brancos, desde a morte da sua esposa Justino só tem a companhia da filha Vanessa, que está de partida para estudar Medicina em Brasília. Com a expectativa de ficar sozinho, ele é tomado por uma febre forte e passa a acreditar que uma criatura misteriosa segue seus passos. Durante o dia, ele luta para se manter acordado no trabalho. Esta dramatização das pressões da vida urbana também foi lançada nos cinemas. Disponível na Now e Vivo Play Baixo Centro | Brasil | 2018 Vencedor da Mostra de Tiradentes 2018, o filme de Ewerton Belico e Samuel Marotta segue a linha experimental que costuma ser celebrada no festival mineiro, levantando questões sobre violência, sociedade e vida urbana, mas sem reflexões profundas, por meio do encontro e separação de um casal. Disponível na Apple TV/iTunes, Google Play, NOW, Vivo Play e YouTube Filmes Carlinhos e Carlão | Brasil | 2020 A melhor das comédias do pacote nacional de novembro da Amazon tem pouca sutileza, mas diverte ao mostrar Luis Lobianco como Carlão, um machista homofóbico que se transforma ao entrar num armário novo, virando Carlinhos. Seu problema é que, de dia, ele volta a virar Carlão e precisa lidar com as situações causadas por Carlinhos. O primeiro filme protagonizado pelo humorista do “Vai que Cola” e projetos do Porta dos Fundos tem seus exageros, mas o experiente diretor Pedro Amorim (“Mato sem Cachorro”, “Divórcio”) ajuda a transformar esse “O Médico e o Monstro” LGBTQIA+ numa história necessária para os machões deste “país de maricas”. Disponível na Amazon Além destes títulos, dois destaques da semana passada, “Banana Splits” e “O Mistério de Silver Lake”, foram disponibilizados em mais plataformas (saiba mais sobre os dois filmes aqui).

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