Pai de Amy Winehouse processa amigas da cantora em R$ 4,5 milhões
Mitch Winehouse, pai da falecida cantora Amy Winehouse, iniciou um processo legal contra duas amigas da artista. Ele busca a quantia de 732 mil libras (aproximadamente R$ 4,5 milhões), alegando que Naomi Parry e Catriona Gourlay lucraram com a venda de bens pessoais de Amy em leilões. As informações foram divulgadas pelo jornal britânico Daily Mail. Como administrador do patrimônio de Amy, Mitch afirma que Naomi e Catriona enviaram “vários itens de propriedade pessoal de Amy” para dois leilões realizados em 2021 e neste ano. Ele argumenta que as acusadas venderam os objetos, convertendo a propriedade da cantora para o “uso próprio”. Mitch pede 534 mil libras (R$ 3,2 milhões) de Naomi e 198 mil libras (R$ 1,2 milhão) de Catriona, esta última supostamente amante de Amy. comunicado do amy winehouse estate Em novembro, o Amy Winehouse Estate divulgou um comunicado relatando que itens da vida e carreira da cantora foram doados em 2021, com 30% dos lucros destinados à Amy Winehouse Foundation. O comunicado destacou que “dois indivíduos venderam vários itens naquele leilão e retiveram os lucros: os itens eram todos relacionados a Amy. Este ano, colocaram mais itens relacionados a Amy em leilão e juntos os dois leilões geraram somas de seis dígitos para cada um”. O espólio, confrontado com a falta de respostas satisfatórias sobre como os itens chegaram à posse de Naomi e Catriona, optou por iniciar um processo legal. Amy Winehouse morreu em 2011 aos 27 anos devido a intoxicação alcoólica. Ela completaria 40 anos em setembro de 2024, por isso o ano será marcado por várias comemorações, inclusive o lançamento do filme biográfico “Back to Black” – com roteiro de Matt Greenhalgh e direção de Sam Taylor-Johnson, que trabalharam juntos em outra cinebiografia musical, “O Garoto de Liverpool” (2009), sobre a juventude de John Lennon.
Cantor do Guns N’ Roses é processado por estupro de modelo
O cantor Axl Rose, do Guns N’ Roses, está sendo acusado de estupro pela modelo Sheila Kennedy. O caso teria acontecido em Nova York, em 1989. As informações sobre o processo foram reveladas pela agência AFP e pela revista Rolling Stone. “Rose usou sua fama, status e poder como celebridade e artista na indústria musical para obter acesso para manipular, controlar e agredir violentamente Kennedy”, afirma a denúncia, que se aproveita da Lei de Sobreviventes Adultos de Nova York para processar o cantor. A lei permite a vítimas de abuso sexual entrarem com ações civis fora do prazo de prescrição. Na ação, Kennedy relata ter conhecido Axl em uma boate, onde ele a convidou (junto a duas outras modelos) para continuar a festa em seu quarto de hotel. Foi lá que ele encurralou Kennedy quando ela estava saindo do banheiro, “violentamente empurrando-a contra a parede e beijando-a”, segundo os documentos legais. O relato afirma que a modelo continuou na festa porque “achava Rose atraente e não estava inteiramente oposta à ideia de dormir com ele”. Pouco depois disso, no entanto, o cantor começou a fazer sexo com outra das modelos, o que deixou Kennedy e a terceira garota presente desconfortáveis. Na ação, Kennedy especifica que ele “estava sendo agressivo de uma forma desagradável, e encorajando-nos a participar do ato, embora tenhamos demonstrado nossa oposição”. Dada a situação, Kennedy e a terceira modelo se encaminharam para outra suíte, mas em seguida ouviram Rose gritando e quebrando copos e garrafas. Ainda segundo o relato, o vocalista do Guns N’ Roses entrou no quarto de Kennedy e a “puxou pelos cabelos”, arrastando-a pelo chão até seu próprio quarto. Foi lá que Rose teria jogado Kennedy na cama e amarrado suas mãos por trás do corpo usando meia-calça. A modelo alega que, naquele momento, o cantor a estuprou, penetrando o seu ânus à força. “Ele a tratou como propriedade e a usou apenas para o seu prazer sexual. Ele não usou camisinha. Kennedy não consentiu com este ato e se sentiu desamparada. Ela sentiu que não tinha escapatória, que estava sendo obrigada a concordar com o que estava acontecendo. Ela acreditava que Rose a atacaria fisicamente, ou faria coisa pior, caso ela tentasse lutar. Ela entendeu que a coisa mais rápida a se fazer era deitar na cama e esperar que Rose terminasse o que estava fazendo”, completa o relato. Kennedy alega que sofreu sintomas de estresse pós-traumático após o incidente, além de ter lutado contra a ansiedade e a depressão pelos anos que se seguiram, o que comprometeu sua carreira. O processo ainda se refere ao “histórico de abuso” do cantor, referindo-se ao fato de que duas ex-namoradas, Erin Severly e Stephanie Seymour, o acusaram de agressão e comportamento abusivo em uma matéria da People de 1994.

