“Eternos” é pior filme da Marvel no CinemaScore e vira “podre” no Rotten Tomatoes
Não foi só a crítica. “Eternos” também destoou dos outros filmes da Marvel na recepção do público. O filme dirigido por Chloé Zhao recebeu a nota mais baixa dentre todas as produções do MCU (Universo Cinematográfico da Marvel) no CinemaScore, que é uma pesquisa de opinião feita com o público na saída das sessões de cinema nos EUA. “Eternos” registrou o primeiro “B” do Marvel Studios, superando a pior nota do estúdio no CinemaScore, um “B+” conferido ao primeiro filme de Thor, em 2011. Todos os outros filmes do MCU receberam A-, A ou A+. A avaliação da crítica é ainda pior. Desde que as primeiras críticas começaram a ser publicadas, em 24 de outubro, a nota no Rotten Tomatoes não parou de cair. Se as resenhas iniciais causavam preocupação, com 72% de aprovação, a situação só piorou desde então. Neste sábado (6/11), um dia após a estreia do filme nos EUA, “Eternos” se tornou o primeiro lançamento do MCU considerado “podre”, desabando para 48% de aprovação. É nota de filme medíocre, condição evocada pelas críticas, que acusam o filme de ser genérico, mas principalmente uma grande decepção pela expectativa criada pela direção da vencedora do Oscar 2021 por “Nomadland” e pelo elenco estelar, incluindo Angelina Jolie, Salma Hayek e dois astros de “Game of Thrones”. Até então, as notas mais baixas da Marvel no Rotten Tomatoes pertenciam a “O Incrível Hulk” (67% de aprovação) e “Thor: O Mundo Sombrio” (66%). Apesar disso, as opiniões negativas não devem abalar muito a bilheteria da estreia da produção, que tem expectativa de faturar em torno de US$ 70 milhões em seu primeiro fim de semana na América do Norte. O impacto, se houver, será sentido a partir da segunda semana de exibição. “Eternos” também está em cartaz nos cinemas brasileiros.
“Eternos” tem pior nota da Marvel no Rotten Tomatoes
A decepção com “Eternos”, novo filme da Marvel, tem aumentado consideravelmente nos EUA, em proporção inversa à nota do filme do Rotten Tomatoes, que não para de cair. Atualmente com 63% de aprovação, o longa dirigido pela vencedora do Oscar Chloé Zhao (“Nomadlands”) tem a pior avaliação de todos os filmes da Marvel. A recepção da crítica já é pior que a recebida por “O Incrível Hulk” (67% de aprovação) e “Thor: O Mundo Sombrio” (66%), os patinhos feios do MCU (Universo Cinematográfico da Marvel). E a nota poderia ser ainda mais baixa, não fossem os elogios de sites com as palavras ComicBook (quadrinhos) e Fans em seus nomes, que sempre aplaudem qualquer lançamento da Marvel. É possível ponderar que parte dessa aparente decepção se deva à expectativa elevada, após Chloé Zhao vencer o Oscar, e por ver Angelina Jolie e outros astros famosos numa produção da Marvel. “‘Eternos’ pode não ser o pior dos filmes da Marvel, mas sem dúvidas é o mais decepcionante”, descreveu o site oficial da rede britânica BBC, incluindo a palavra “decepcionante” no título publicado no domingo passado (24/10), logo que o embargo foi levantado. “Está claro que Zhao, ao assinar para fazer este projeto, decidiu deixar seu estilo expressivo de lado e abraçar as convenções expositivas da Marvel. Isso é um pouco decepcionante”, elaborou a revista Variety. E este tem sido o tom geral. Atualmente, o Rotten Tomatoes contabiliza 93 críticas. O número deve dobrar conforme a data de estreia se aproxima. Resta saber quantos blogs de fãs de quadrinhos ainda restam para entrar nesta contabilidade.
Primeiras críticas de “Eternos” se dividem entre elogios e decepção
As primeiras críticas de “Eternos”, próximo filme da Marvel, que estreia em 4 de novembro no Brasil, começaram a ser publicadas neste domingo (24/10). E a reação ao longa dirigido pela vencedora do Oscar Chloé Zhao, diretora de “Nomadlands”, não se mostrou tão entusiasmada quanto o marketing da Disney, sedento por frases de efeito, gostaria. Todo a produção foi acompanhada por elogios internos, com o produtor Kevin Feige, chefão do estúdio, chegando a afirmar que o longa teria a fotografia mais bonita da Marvel e que Zhao traria seu “estilo exclusivo” para o filme. No entanto, “Eternos” chegou com apenas 72% de aprovação no Rotten Tomatoes – nota que deve sofrer alteração, podendo subir ou descer conforme novas críticas foram disponibilizadas. É muito significativo que não tenha começado com nota maior, marcando uma recepção abaixo da média histórica dos lançamentos da Marvel. Na verdade, 72% é a terceira pior avaliação de um longa do estúdio, à frente apenas de “Thor: O Mundo Sombrio” (66%) e “O Incrível Hulk” (70%), e empatada com “Homem de Ferro 2”. É possível ponderar que parte dessa aparente decepção se deva à expectativa elevada, após Chloé Zhao vencer o Oscar, e por ver Angelina Jolie e outros astros famosos numa produção da Marvel. “‘Eternos’ pode não ser o pior dos filmes da Marvel, mas sem dúvidas é o mais decepcionante”, descreveu o site oficial da rede britânica BBC, incluindo a palavra “decepcionante” no título. A crítica publicada pelo jornal Los Angeles Times foi uma das mais perspicazes ao registrar o contraste entre o que se espera da Marvel e o que se espera de Zhao. “Você sai da sessão com aquele pensamento depressivo de ter acabado de assistir a um dos filmes mais interessantes que a Marvel já fez, ao mesmo tempo em que torce para ser o filme menos interessante que Chloé Zhao fará em toda a sua carreira”, escreveu o jornalista Justin Chang. “Está claro que Zhao, ao assinar para fazer este projeto, decidiu deixar seu estilo expressivo de lado e abraçar as convenções expositivas da Marvel. Isso é um pouco decepcionante. Mesmo assim, a sensibilidade de Zhao, em um certo nível, está lá”, observou Owen Gleiberman no site da revista Variety. David Rooney, da revista The Hollywood Reporter, foi o mais elogioso de todos, especialmente em relação ao trabalho da diretora. “Desde a imagem inicial de Sersi emergindo de uma estação de metrô de Londres em Piccadilly Circus até as notas sonhadoras de “Time” do Pink Floyd, a emoção, o peso contemplativo da visão de Zhao coloca o filme entre as iniciativas mais interessantes e originais da Marvel em todos os tempos”. Ele explica que “a atenção aos personagens, às dinâmicas de grupo e profundidade emocional faz o filme soar mais vivo em seus momentos mais quietos do que na ação rotineira de computação gráfica. E essa profundidade dos sentimentos ajuda a contrabalançar a narrativa precária”. A “narrativa precária” foi alvo de várias outras publicações. O roteiro dos inexperientes primos Ryan e Kaz Firpo (roteiristas de curtas documentais), em parceria com Patrick Burleigh (“Pedro Coelho 2: O Fugitivo”), irritou tanto David Ehrlich, do site IndieWire, que sua crítica foi praticamente um desabafo. “Será que esses filmes não conseguem fazer mais nada? É pedir demais querer que o cinema dominante no mundo agite um pouco as coisas e se desafie de uma forma mais significativa?”, ele escreveu. Ou, como diz Scott Mendelson, da revista Forbes, sobre a história: “‘Eternos’ mostra a Marvel cometendo os mesmos erros (heróis genéricos, efeitos visuais chatos, um filme inteiro como um prólogo para uma sequência, etc) que seus rivais”. A tendência é que a nota caia ainda mais. Bem mais.
Último trailer de Blade Runner 2049 traz diversas cenas inéditas
A Warner divulgou um trailer final “Blade Runner 2049”, repleto de cenas inéditas. Há até uma aparição de Edward James Olmos, que retoma seu papel do primeiro filme, Gaff. Mas o que mais chama atenção é a grandiosidade das cenas, que revelam um futuro muito mais sombrio que o longa original, submerso na poluição do ar, no lixo e na miséria. Escrita por Hampton Fancher (também do primeiro “Blade Runner”) e Michael Green (“Logan”), a continuação gira em torno da investigação de um novo caçador de androides (blade runner), o oficial K (Ryan Gosling, de “La La Land”), que descobre um segredo há muito tempo enterrado com o potencial de mergulhar o que resta da sociedade no caos. A descoberta o leva a uma busca por Rick Deckard (Harrison Ford), o ex-blade runner que está desaparecido há 30 anos. O elenco ainda inclui Jared Leto (“Esquadrão Suicida”), Robin Wright (série “House of Cards”), Ana de Armas (“Bata Antes de Entrar”), Sylvia Hoeks (“O Melhor Lance”), Dave Bautista (“Guardiões da Galáxia”), Mackenzie Davis (série “Halt and Catch Fire”), Lennie James (série “The Walking Dead”), Hiam Abbass (“Êxodo: Deuses e Reis”), Barkhad Abdi (“Capitão Phillips”), Carla Juri (“Zonas Úmidas”), David Dastmalchian (“Homem-Formiga”), Wood Harris (“Creed”) e Tómas Lemarquis (“X-Men: Apocalypse”). O filme tem direção de Villeneuve (“A Chegada”) e produção de Ridley Scott, que dirigiu o “Blade Runner” original de 1982, e as primeiras críticas falam em “obra-prima”. A estreia acontece na quinta (5/10) no Brasil, um dia antes do lançamento nos EUA.
Genial! Espetacular! Obra-Prima! Blade Runner 2049 destaca elogios da crítica em novo comercial
A Warner, que distribui “Blade Runner 2049” nos Estados Unidos, divulgou um novo comercial que destaca os inúmeros, ostensivos e hiperbólicos elogios da crítica à produção. “Obra-prima” é um substantivo usado, assim como os adjetivos “genial”, “épico”, “perfeito”, “obrigatório” e “espetacular”, e expressões como “visual estonteante” e “de tirar o fôlego”. A crítica norte-americana amou o filme, que atualmente tem 95% de aprovação no site Rotten Tomatoes. A direção de Denis Villeneuve (“A Chegada”), os efeitos visuais, a cenografia e a atuação de Harrison Ford são os pontos mais elogiados. Produzido por Ridley Scott, diretor do original, o longa traz Ford novamente ao papel de Rick Deckard, contracenando com Ryan Gosling (“La La Land”) como um novo caçador de androides rebelados. A estreia acontece na quinta (5/10) no Brasil, um dia antes do lançamento nos EUA.
Primeiras críticas de Blade Runner 2049 dizem que a continuação é melhor que o original
Começaram a ser publicadas as primeiras críticas do aguardado “Blade Runner 2049”, sequência do clássico de ficção científica “Blade Runner” (1982), e elas refletem as primeiras impressões antecipadas na internet, de que se trata de uma “obra-prima” ou – blasfêmia! – um filme melhor que o original. No momento, o filme registra 100% de aprovação no site Rotten Tomatoes A direção de Denis Villeneuve (“A Chegada”), os efeitos visuais, a cenografia e a atuação de Harrison Ford são os pontos mais elogiados. Produzido por Ridley Scott, diretor do original, o longa traz Harrison Ford novamente ao papel de Rick Deckard, contracenando com Ryan Gosling (“La La Land”) como um novo caçador de androides rebelados. Confira abaixo algumas frases elogiosas da imprensa americana e inglesa sobre o filme, que estreia na quinta (5/9) no Brasil. “A sequência deslumbrante de Villeneuve está em seu caminho para se tornar uma lenda do cinema” – Rolling Stone. “Pode parecer prematuro atribuir a palavra ‘obra-prima’ a uma sequência de um filme dos anos 1980, mas sua audácia e perfeição formal – sem mencionar seu peso temático – não deixa alternativa” – Consequence of Sound. “‘2049’ busca, e encontra, algo notável: a elevação do cinema mainstream à alta arte” – Entertainment Weekly “Superelegante e profundamente humano, mesmo com hologramas e androides, a sequência espetacular pega a história de detetive do primeiro filme e a transforma numa grande mitologia de identidade, memória, criação e revolução” – USA Today. “Como ‘O Poderoso Chefão II’, é uma sequência de um filme muito celebrado que pode ser até melhor que o original” – The Independent. “É difícil falar mal de reboots e sequências tardias quando a exceção à regra é ‘Blade runner 2049’. Sem cinismo caça-níqueis ou repetição de fórmulas, essa sequência consegue aprofundar as ideias do primeiro filme” – The Wrap. “Um filme de ação visualmente deslumbrante cujas emoções não-convencionais podem ser descritas de muitas formas, de tentadoras a tediosas, mas nunca artificialmente inteligentes” – Variety “Esse filme só deve ser assistido na maior tela possível. ‘Blade Runner 2049’ é um espetáculo narcótico de vastidão misteriosa e impiedosa, por sua vez satírica, trágica e romântica” – The Guardian




