Leonardo DiCaprio perde mansão, carros de luxo e coleção de arte nos incêndios de Los Angeles
O ator perdeu bens avaliados em mais de US$ 120 milhões em uma tragédia que atingiu a cidade no início do mês
Jessie J tem mansão invadida e mais de R$ 110 mil em joias roubadas
A cantora descobriu a invasão no início desta semana, pois não estava em casa
Olimpíadas | Zico é assaltado e sofre prejuízo milionário em Paris
O embaixador do Time Brasil teve uma mala roubada na entrada do hotel onde está hospedado na capital francesa
Melody alega prejuízo de R$ 400 mil em acidente de trânsito
A cantora comentou que sua equipe está tentando negociar com "o pessoal do ônibus" para pagar os danos materiais
Série de Keanu Reeves em SP é abandonada após diretor torrar orçamento de US$ 60 milhões
A ambiciosa série “Conquest”, produzida por Keanu Reeves e filmada no Brasil, resultou em um grande prejuízo após o diretor Carl Erik Rinsch esbanjar um orçamento de mais de US$ 50 milhões. A produção, que não entregou nenhum episódio completo, foi exposta em uma reportagem do jornal The New York Times, destacando um caso extremo de má gestão e gastos descontrolados no setor de streaming. Rinsch, que anteriormente dirigiu “47 Ronins”, um filme mal recebido pela crítica e público, havia conquistado a confiança de investidores com promessas de uma série inovadora. Mas o projeto começou a desmoronar pouco tempo após o início das filmagens. Segundo o New York Times, Rinsch apresentava comportamentos erráticos e tomava decisões questionáveis. Seus métodos de trabalho, incluindo longas jornadas de filmagem e tratamento inadequado da equipe, geraram queixas e tensões no set. Durante uma sessão de filmagem na Romênia, a atriz principal foi hospitalizada com hipotermia após gravar uma cena ao ar livre em condições de frio extremo. Esse incidente refletiu a administração precária e a falta de atenção às normas de segurança e bem-estar da equipe. Socorro de Keanu Reeves Confrontado com ameaças de perda do controle do projeto por parte dos investidores iniciais, Rinsch buscou apoio adicional. Keanu Reeves, que se tornou amigo do diretor durante as filmagens de “47 Ronins”, interveio como investidor e produtor, na tentativa de salvar a série. O investimento de Reeves permitiu que Rinsch fizesse uma espécie de piloto inacabado da série, que posteriormente serviria como base para a apresentação de “Conquest” para as principais plataformas de streaming. Vislumbrando um grande potencial no projeto, a Netflix investiu US$ 61,2 milhões. Este valor foi estabelecido após uma concorrência acirrada com outros gigantes do streaming, como a Amazon. A empresa ofereceu a Rinsch não apenas um orçamento generoso, mas também o raro privilégio do controle final do projeto, uma concessão normalmente reservada a poucos diretores renomados. Além disso, pagou US$ 14 milhões para os investidores iniciais pelos direitos exclusivos da série. Crise em São Paulo Com o acordo firmado, a produção de “Conquest” tomou um novo rumo, iniciando as filmagens nas cidades de São Paulo, no Brasil, e posteriormente em Montevideo, no Uruguai, e em Budapeste. No entanto, essas novas etapas de produção trouxeram seus próprios desafios. Em São Paulo, por exemplo, o sindicato local da indústria cinematográfica interveio após receber reclamações sobre o tratamento de Rinschcom a equipe, caracterizado por gritos, palavras de baixo calão e irritação excessiva. As tensões também escalaram em Budapeste, onde Rinsch passou dias sem dormir e chegou a acusar sua esposa, Gabriela Rosés Bentancor, de tramar seu assassinato. Esses episódios apontavam para um comportamento cada vez mais errático do diretor, algo que mais tarde se revelaria em seus textos e emails, onde ele expressava teorias peculiares sobre a pandemia de Covid-19 e outros assuntos. Torrando dinheiro da Netflix Apesar do investimento substancial da Netflix, as filmagens de “Conquest” começaram a sofrer atrasos significativos. Rinsch alternava entre duas versões do roteiro, uma seguindo o plano original de 13 episódios e outra mais extensa que exigiria a aprovação de uma 2ª temporada. Diante das dificuldades em avançar com o projeto, a Netflix se viu numa posição complicada, tendo que decidir entre continuar financiando a produção ou arcar com o prejuízo do investimento já feito. A situação tornou-se ainda mais complexa quando Rinsch solicitou fundos adicionais, alegando que sem eles o projeto entraria em colapso. A Netflix cedeu e liberou mais US$ 11 milhões do orçamento para completar a série, elevando seu investimento total para mais de US$ 55 milhões só na produção. Só que, em vez de retomar as gravações, Rinsch teria usado todo o dinheiro em apostas arriscadas no mercado de ações e criptomoedas. Ele perdeu tudo o que investiu em Wall Street, mas a compra de Dogecoin deu certo, o que lhe rendeu US$ 27 milhões. Entretanto, o dinheiro não voltou para a produção, sengo gasto em carros de luxo, relógios e roupas de grife, levantando preocupações sobre a viabilidade e a gestão financeira do projeto. Problemas legais Em meio à crise, a esposa do diretor, a modelo e estilista uruguaia Gabriela Rosés Bentancor, que também era coprodutora da série, encerrou a parceria e o casamento com um pedido de divórcio. Acusando a mulher de conspiração, ele começou a dizer que tinha descoberto o mercanismo de transmissão secreta da Covid-19 e que era capaz de prever a queda de raios. À medida que os problemas se intensificavam, a Netflix tentou intervir. A produtora se viu obrigada a interromper o financiamento do projeto, marcando o fim de uma das mais tumultuadas produções da plataforma após esgotar as possibilidades de resgatá-la. A decisão resultou em uma disputa legal entre Rinsch e a Netflix, com o diretor alegando violação de contrato e buscando compensações financeiras. A empresa, por sua vez, nega as alegações e se defende, argumentando que Rinsch não cumpriu com suas obrigações contratuais. O caso vai a julgamento arbitral.
Disney deve ter prejuízo milionário com baixa bilheteria de “A Pequena Sereia”
A Walt Disney Company pode enfrentar um alto prejuízo com o remake live-action de “A Pequena Sereia”. Devido à baixo bilheteria internacional e a queda de arrecadação na sua segunda semana em cartaz, o longa pode causar uma perda milionária ao estúdio. Apenas o orçamento do filme, sem considerar os gastos com a divulgação, teve um custo de US$ 250 milhões. Conforme os dados do Box Office Mojo, o longa arrecadou cerca de US$ 327 milhões no mundo todo até o momento. Desse valor, foram US$ 186 milhões nos Estados Unidos e no Canadá, enquanto internacionalmente o longa arrecadou apenas US$ 141 milhões. Embora o filme tenha tido um desempenho relativamente bom nas bilheterias domésticas, os números internacionais são preocupantes para especialistas. De acordo com o Deadline, além do custo da produção, “A Pequena Sereia” gastou mais de US$ 140 milhões em campanhas de marketing ao redor do mundo, totalizando um custo de aproximadamente US$ 400 milhões. Considerando que os cinemas normalmente ficam com cerca de 50% da venda de cada ingresso, a receita precisaria atingir US$ 800 milhões para não sair no prejuízo. “Não é uma grande decepção, mas ainda assim uma decepção”, disse um especialista financeiro de cinema ao site Deadline. Apesar da estreia bem sucedida nos Estados Unidos, arrecadando US$ 118 milhões em apenas quatro dias, o desempenho internacional do longa neste mesmo período foi de apenas US$ 68 milhões. Dessa forma, o filme protagonizado por Halle Bailey (“Grown-ish”) deve fazer mais sucesso dentro dos Estados Unidos e Canadá do que ao redor do mundo. Mercado chinês encolheu Nos últimos anos, outros remakes em live-action da Disney tiveram um desempenho bastante diferente de “A Pequena Sereia”. No caso de “Aladdin”, o longa com Will Smith (“King Richard”) arrecadou uma receita mais baixa na abertura doméstica, atingindo US$ 116 milhões. Por outro lado, o filme arrecadou US$ 1,05 bilhão em todo o mundo, sendo 66% desse valor gerado internacionalmente. “Aladdin” também contou com US$ 53,4 milhões nas bilheterias da China, onde “A Pequena Sereia” arrecadou apenas US$ 3,6 milhões em seus primeiros 10 dias. Segundo o The Hollywood Reporter, fontes próximas ao estúdio e analistas de bilheteria, dizem que a Disney sabia que o filme enfrentaria desafios em territórios como a China e a Coreia do Sul, mas ficou surpresa com a reação negativa do público. Devido ao comportamento conservador mais exacerbado, o longa foi massacrado nesses territórios pela reação racista sobre a escalação de uma atriz negra para o papel de Ariel. É importante relevar que, após a pandemia, os filmes norte-americanos passaram a lucrar muito menos no território chinês. Grandes produções como “Velozes e Furiosos 10” e “Guardiões da Galáxia Vol.3” arrecadaram cerca de US$ 125 milhões e US$ 78 milhões, respectivamente. Em comparação aos seus antecessores, houve uma queda drástica nas receitas. Enquanto “Velozes e Furiosos 9” (2021) arrecadou US$ 217 milhões e “Velozes e Furiosos 8” (2017), US$ 392,8 milhões, o longa da Marvel “Guardiões da Galáxia Vol. 2” (2017) atingiu US$ 100 milhões no território chinês. Apesar disso, a Disney espera arrecadar, pelo menos, US$ 260 milhões internacionalmente, enquanto atinge entre US$ 300 e US$ 350 milhões nas bilheterias domésticas. Considerando as circunstâncias atuais, essa probabilidade parece um cenário excessivamente otimista, de acordo com especialistas. E ainda assim renderia prejuízo para o estúdio. “A Pequena Sereia” estreou em 25 de maio e segue em cartaz nos cinemas brasileiros.
Saída de Faustão escancara prejuízo milionário e fracasso na Band
Marcado por baixa audiência e demissões em massa, a saída antecipada de Fausto Silva nesta quinta-feira (18/5) escancarou o prejuízo da Band com o investimento milionário no programa “Faustão na Band”. Logo de cara, a estreia de Faustão obteve resultado triunfal e conquistou a vice-liderança de audiência na Grande São Paulo. A marca pareceu fazer jus ao salário recebido pelo apresentador, que era um dos maiores da empresa. O salário do Faustão contava com um sistema de metas que poderia resultar num rendimento de até R$ 8 milhões ao mês. Na boa fase, o apresentador chegou a receber cerca de R$ 5 milhões por mês. No entanto, o programa sofreu uma queda brusca de audiência e nos últimos dias marcou o recorde negativo de 2 pontos de audiência, segundo dados do Kantar Ibope. Isso afastou anunciantes e marcou uma fissura milionária. O prejuízo pode ter atingido cerca de R$ 60 milhões no ano passado. O péssimo desempenho afetou o apresentador. Por conta dos gastos excessivos e falta de retorno, Faustão passou a receber “apenas” R$ 2,5 milhões – uma média salarial inferior ao que recebia na rede Globo, no comando do “Domingão do Faustão”. Mas a crise atingiu mais duro as bailarinas do programa. Até março de 2022, a atração considerou a demissão de sete das 30 bailarinas que iniciaram no programa. Na ocasião, as “sobreviventes” temiam perder o emprego e não conseguiam conciliar a rotina com oportunidades externas. Segundo relatos, o clima nos bastidores era tenso, conforme os cortes foram se sucedendo. Em dezembro do ano passado, a atração contava apenas com 17 bailarinas. Mesmo assim, a emissora incluiu as remanescentes num último “corte de gastos” junto com outros funcionários, como produtores do programa. Diante da crise, Faustão teria aceito reformular a atração em 2023. A ideia era apresentar um programa focado em notícias e prestação de serviços, mas a iniciativa continuou não atingindo o resultado esperado. Paralelamente, o apresentador colecionou reclamações por falta de simpatia nos bastidores. Segundo o colunista Gabriel Vaquer, funcionários relatam que Faustão evitava interações fora da atração. Há até rumores de que o apresentador teria exigido um caminho isolado do camarim até o estúdio, para impedir assédio ou tentativa de fotos. Apesar disso, Fausto Silva tem sido sondado por emissoras concorrentes, especialmente SBT e Record TV, e embora ainda não haja nenhuma negociação formal, o apresentador tem deixado claro que não pretende mais comandar programa diário, tampouco ser investidor da atração – como havia acontecido na Band para conseguir manter a estrutura da “Pizzaria do Faustão” e “Dança das Feras”, entre outros.
Gkay enfrenta prejuízo milionário após crise com Fábio Porchat
A humorista Gkay pode estar enfrentando um prejuízo milionário após travar um intenso embate com o humorista Fábio Porchat. Segundo o jornalista Matheus Baldi, a influencer tem visto suas ações publicitárias sendo canceladas desde o começo da semana. O ex-apresentador do “Fofocalizando” revelou que duas campanhas de Gkay, que já estavam prestes a ser divulgadas, acabaram sendo adiadas, e outras marcas teriam decidido postergar as negociações para 2023. De acordo com uma fonte de Baldi, o prejuízo da influenciadora digital estaria ultrapassando o montante dos R$ 500 mil. Mas “ela tem recebido apoio de amigos e familiares” para superar esta “fase sobrecarregada”. “Há quem acredite que o caos dos últimos dias seria uma espécie de ‘conspiração’ orquestrada contra Gkay diante do seu momento frágil [psicologicamente]”, disse o jornalista. No olho do furacão, Géssica Kayane também foi detonada nas redes sociais pelo professor de dança Rodrigo Thomaz, que a treinou para o quadro “Dança dos Famosos” e a chamou na terça (27/12) de “pior ser humano”. E para completar seu inferno astral, ainda viu serem resgatados tuítes antigos com referências nazistas, gordofóbicas e racistas. Tudo isso aconteceu porque Gkay tentou se vitimizar, dizendo que a piada de Porchat durante o prêmio Melhores do Ano da Globo acabou com seu Natal. O humorista brincou que Jô Soares preferiu morrer a ter que encarar uma entrevista com Gkay. A reação foi um tiro pela culatra, porque pessoas que trabalharam com ela começaram a trazer detalhes de bastidores e a se posicionarem contra seu comportamento. Até seu antigo personal trainer, Márcio Victor, soltou o verbo: “Saiba ter educação”. “Se você, por acaso, trata mal um funcionário do Faustão – que trabalha com ele há 10, 15, 20 anos – e ele passa depois, vê aquele funcionário triste e pergunta o que aconteceu. [Como resultado,] Faustão vai ficar com muita raiva de você”, disse ele numa série de vídeos. “Não adianta tratar só o Faustão bem. Você tem que tratar todo mundo bem na sua vida. […] Porque essa historinha de bater em quem é pequeno por não ter como revidar, um dia isso vai chegar num grande e esse grande vai se magoar com você. Ele é maior do que você, e ele pode jogar umas verdades na sua cara e te prejudicar, só porque você foi mal educado”, enfatizou. É basicamente o que está acontecendo com Gkay. Como lembrou Porchat, após ela se vitimizar: “Tem um monte de notícias dizendo que ela maltrata pessoas, que trata mal funcionários, produção. Relatos de colegas de atores, comediantes dizendo que ela é insuportável, que não tem como trabalhar com ela”. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Matheus Baldi (@matheusbaldi)
“Adão Negro” deve dar prejuízo milionário para Warner
O filme “Adão Negro” vai gerar um prejuízo milionário para o estúdio Warner Bros. Estimativas financeiras apontam que o longa estrelado por Dwayne “The Rock” Johnson não deve render mais de US$ 400 milhões nas bilheterias, ficando abaixo do necessário para pagar seus custos de produção e divulgação. O orçamento de “Adão Negro” foi de US$ 195 milhões, um valor bastante elevado e que exige um grande retorno nas bilheterias. Para maximizar o lançamento, a Warner ainda investiu entre US$ 80 e US$ 100 milhões em marketing, o que, entretanto, só aumentou a pressão pelo sucesso do filme. Como resultado de todo esse investimento, o filme precisaria render ao menos US$ 600 milhões nas bilheterias para empatar os custos – visto que os donos dos cinemas ficam com metade do lucro da venda de ingressos e ainda há impostos. Mas “Adão Negro” já está quase encerrando a sua exibição no cinema, o que deve gerar um prejuízo de US$ 50 ou US$ 100 milhões, de acordo com estimativas de especialistas. Ainda assim, fontes da Warner Bros. contestam esses números, dizendo que o filme vai se pagar quando chegar à marca de US$ 400 milhões nas bilheterias. A Warner explica que, quando o filme foi encomendado, acreditava-se que o ponto de equilíbrio (ou seja, a quantia necessária para o filme se pagar) era de US$ 450 milhões nas bilheterias, mas esse número caiu devido às particularidades do novo cenário de entretenimento doméstico, no qual “Adão Negro” superou as projeções. Isto é, performou bem no lançamento em VOD (locação digital). O estúdio também argumenta que os fluxos de receita auxiliares se tornaram mais lucrativos com janelas mais curtas de exibição nos cinemas. Graças às concessões da era pandêmica, os filmes chegam às plataformas de entretenimento doméstico em 33 dias, em vez de 75, o que reduz o dinheiro necessário para reviver campanhas de marketing para um lançamento digital. Com as receitas secundárias, fontes da Warner Bros. dizem que o filme está prestes a sair do vermelho. Mesmo que isso seja verdade, “Adão Negro” não virou o arrasa-quarteirões que a DC esperava quando o concebeu em 2019. A exibição no cinema pode ser apenas um componente do rendimento, mas é inegável que os retornos das bilheterias são os maiores elementos da lucratividade de uma produção deste porte. E mesmo com as vendas em VOD, que podem render entre US$ 25 e US$ 35 milhões a mais, “Adão Negro” ainda estará no vermelho quando chegar de graça para os assinantes da HBO Max – por mais que a Warner afirme o contrário. Vale lembrar que a maioria dos filmes perde dinheiro durante o lançamento nos cinemas e depende de aluguéis, vendas e produtos derivados para eventualmente obter lucro. Também há valor não monetário em estabelecer uma nova propriedade intelectual cinematográfica que nem sempre é refletido nesse balanço. Recentemente, outros filmes como “Mundo Estranho”, “Lightyear”, “Amsterdam” e “Moonfall – Ameaça Lunar” também torraram grandes orçamentos que não foram recuperados nas bilheterias. Mesmo com a diminuição dos casos de covid e a gradativa recuperação do costume de ir ao cinema, o setor cinematográfico ainda luta para se recuperar. E isso tem sido um grande problema para filmes de mega-orçamento que dependem de grande público. “Adão Negro” chegou aos cinemas no final de outubro e fez US$ 67 milhões na sua estreia, um rendimento sólido, mas nada espetacular para um filme de quadrinhos. Mas, ao contrário de outros filmes do Universo DC, como “Aquaman” (que estreou com US$ 67,8 milhões) e “Shazam!” (US$ 53,5 milhões), o longa não tinha a qualidade para justificar seu orçamento. Recebido com críticas mistas (e uma aprovação de 43% no Rotten Tomatoes), “Adão Negro” não teve divulgação boca a boca e lutou para expandir seu apelo além dos fãs de quadrinhos. Até agora, o filme gerou US$ 165 milhões na América do Norte e US$ 219 milhões internacionalmente. Como a maioria dos filmes de Hollywood, a bilheteria no exterior foi limitada porque eles foram impedidos de passar na China ou na Rússia, dois grandes mercados. Em comparação, “Aquaman” conseguiu arrecadar consideráveis US$ 335 milhões na América do Norte. E no caso de “Shazam”, embora o filme tenha encerrado sua exibição com US$ 140 milhões no mercado interno, ele custou US$ 100 milhões para ser produzido – cerca de metade do orçamento de “Adão Negro”. Outras propriedades da DC da era pandêmica incluem “Mulher Maravilha 1984”, que arrecadou US$ 164 milhões ao estrear simultaneamente na HBO Max, “O Esquadrão Suicida”, que gerou US$ 165 milhões (também chegando no mesmo dia na HBO Max) e “The Batman”, com um rendimento incrível de US$ 770 milhões. E embora “Adão Negro” tenha conseguido manter o primeiro lugar nas bilheterias por três semanas – em parte graças à falta de outros grandes títulos – as vendas de ingressos caíram 60% em seu segundo fim de semana. E quando “Pantera Negra: Wakanda para Sempre” estreou em 11 de novembro, o filme foi rapidamente para o topo das bilheterias, rendendo US$ 140 milhões na estreia – e US$ 331 milhões em três dias. Na ocasião, Johnson comemorou os resultados do filme concorrente. “Sempre torcendo para que nosso negócio vença”, escreveu ele no seu Twitter. “Todos nós nos beneficiamos em geral quando as bilheterias florescem.” “Adão Negro” conta com a direção de Jaume Collet-Serra (“Sem Escalas”) e vai mostrar o protagonista enfrentando o grupo de heróis conhecido como a Sociedade da Justiça, formado por Aldis Hodge (“O Homem Invisível”) no papel do Gavião Negro, Quintessa Swindell (“Gatunas”) como Ciclone, Noah Centineo (“Para Todos os Garotos que Já Amei”) como o Esmaga-Átomo e Pierce Brosnan (“007 Um Novo Dia Para Morrer”) como Sr. Destino. O elenco também destaca Sarah Shahi (“Sex/Life”) como Adrianna Tomaz (identidade civil da Poderosa Isis) e Viola Davis, retomando seu papel como Amanda Waller, a inescrupulosa líder do Esquadrão Suicida. Johnson já deixou claro que ele quer estrelar uma sequência de “Adão Negro”, mas os resultados do filme nas bilheterias não parecem justificar um novo investimento.
Ney Lima reclama de prejuízo por “desconvite” de A Fazenda: “Me queimei com a Netflix”
O ator Ney Lima, intérprete de Cezinha na série “A Sogra que Te Pariu”, da Netflix, botou a boca no mundo para reclamar da rede Record nesta terça (30/8). Ele acusa a emissora de lhe dar um prejuízo financeiro e profissional por induzi-lo a acreditar que estaria em “A Fazenda 14” e excluí-lo após ele ter passado por várias fases e quase ir para o pré-confinamento. O ator e influenciador digital afirmou que fez um ensaio fotográfico com o tema do reality rural, comprou roupas novas, mudou a agenda de trabalho e ainda teve uma consulta com a psicóloga da emissora. Ele também encurtou sua participação na série da Netflix para encaixar o programa da Record em sua agenda. “Terçou com T de tombada pelo bispo”, alfinetou o humorista nas redes sociais, em referência a Edir Macedo, dono da emissora. Ele deu detalhes do que aconteceu numa sequência de Stories no Instagram. Segundo Lima, os organizadores de ‘A Fazenda’ o teriam procurado em julho e ele passou por duas entrevistas, uma via mensagem de texto e outra online. Após a assessoria de Lima dar certeza de que ele participaria da atração, o ator falou com a Netflix para diminuir sua participação e adiantar as cenas de seu personagem na 2ª temporada de “A Sogra que Te Pariu”. “Acreditando e emocionada, gravei e participei só de cinco episódios por conta disso. Fizemos um acordo. E quando foi essa semana, passei pela psicóloga. Quem passa pela psicóloga, pelo que me falam, o pessoal que já foi, é porque já é babado. Já está encaminhado e tudo bem. No dia que eu estava na praia [disseram]: ‘Não rolou’. Eu perguntei: ‘Como assim não rolou?'”, relatou ele, indignado. “Falaram assim ‘apareceu outra pessoa com o mesmo perfil que você, e não rolou’. Amor? Chocada fiquei. Mais de R$ 20 mil que eu gastei só de roupa, as botas que eu encomendei”, revoltou-se. Num dos vídeos, Lima mostrou várias botas que havia comprado para usar no reality show. “Acham que eu estou de brincadeira? Mais de R$ 3 mil de botas. Imaginem só”. O pior foi seu problema com série, avalia. “Eu abri mão da Netflix, que é um projeto mundial, pela Record TV. Me queimei com a Netflix…” Após o desabafo, o humorista publicou no Instagram as fotos do ensaio, que custou R$ 1.500. “A vaqueira que o bispo nunca vai ter” e “era CowGay” foram algumas das legendas que ele usou para cutucar a Record. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por NEY LIMA🍍 (@neylima) Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por GOSSIP DO DIA (@gossipdodia)
Filme proibido de Xuxa vai passar pela primeira vez na TV
O filme “proibido” de Xuxa vai passar pela primeira vez na televisão. O Canal Brasil programou para a próxima quinta-feira (11/2), à 0h30, a exibição de “Amor, Estranho Amor”, de 1982, em que Xuxa Meneghel, então com 18 anos, aparece nua. Na trama com toques de erotismo – como praticamente toda a produção do cinema nacional da época – , a futura apresentadora do “Xou da Xuxa” – então modelo, aspirante a atriz e namorada do jogador Pelé – interpreta uma garota de programa menor de idade, que seria dada de presente para um político poderoso da região de Santa Catarina, 30 anos mais velho que ela. O detalhe é que, além de aparecer em cenas de nudez, a história também mostrava Xuxa simulando sexo com um garoto de 12 anos. Ela acabou se arrependendo de ter participado da produção após passar a apresentar programas infantis, dando início a uma disputa legal com os produtores para impedir que o filme voltasse a circular. Por muito tempo, ela conseguiu barrar a exibição do longa. Sua última vitória para impedir o relançamento foi em 2013, mas, segundo sua assessoria, ela desistiu do bloqueio em 2018. Desde então, Xuxa tem falado abertamente sobre o filme em entrevistas. Ao aparecer no “Fantástico”, em novembro passado, até incentivou seus fãs a assistirem. “Quem não viu, por favor, veja. Fala de uma coisa atual, exploração infantil, realidade de muita gente. Essa é uma ficção, mas a realidade existe com o nome de exploração infantil”. Xuxa não é a única famosa do filme. O elenco conta com nomes de peso, como Tarcísio Meira, Vera Fischer e Mauro Mendonça. Vera Fischer, inclusive, era produtora de “Amor, Estranho Amor” e disse ter tomado prejuízo por Xuxa embarreirar projetos de relançamento, distribuição em vídeo e até mesmo exibição na TV, o que só está acontecendo agora, 39 anos após a estreia original da obra de Walter Hugo Khouri (1929-2003). O fato de ser “proibido” acabou transformando a obra numa sombra eterna para Xuxa. Vira e mexe, fotos da produção surgem na internet como forma de atacar a apresentadora, repercutindo insinuações de que ela filmou uma produção pornográfica, o que não é verdade. Quem se empolgar com a perspectiva da exibição, deve considerar que o diretor Walter Hugo Khouri era adepto do “cinema de arte”, inspirando-se nos filmes mais lentos de Bergman e Antonioni, apesar das doses generosas de nudez tropical para atrair o público. Muitos podem considerar a experiência mais entediante que excitante. De todo modo, não deixa de ser muito curioso que a produção estreie na TV paga num canal que pertence ao grupo Globo, onde Xuxa foi coroada Rainha dos Baixinhos.
Vera Fischer diz que Xuxa lhe deu prejuízo ao censurar Amor, Estranho Amor
A atriz Vera Fischer se manifestou sobre a briga judicial que envolve o filme “Amor Estranho Amor”, longa que Xuxa conseguiu manter fora de circulação por anos, numa censura judicial, devido às cenas polêmicas em que ela aparece em situações sexuais impróprias ao lado de um menino de 12 anos. A estrela de “Laços de Família”, “Mandala” e “O Clone” também foi coprodutora do longa, ao lado de Anibal Massaini Neto, e disse ter tomado prejuízo com a polêmica. Em entrevista ao “Cinejornal”, da TV Brasil, ela lamentou a curta carreira cinematográfica do filme de 1982, dirigido por Walter Hugo Khouri (1929-2003). “Tinha um elenco enorme… Pena que o público só viu por um tempo. Ele entrou em cartaz nos cinemas, fez ótimo público, mas saiu de circulação. Eu senti muito, até porque era coprodutora do filme. O produtor principal era o Anibal Massaíni e nós sentimos no bolso”. De fato, “Amor Estranho Amor” era repleto de grandes atores e atrizes, como Tarcísio Meira, Íris Bruzzi, Mauro Mendonça e Otavio Augusto. O papel de Xuxa, na verdade, era bem pequeno. Mas tomou dimensões desproporcionais. Na trama com toques de erotismo – como praticamente toda a produção do cinema nacional da época – , a futura Rainha dos Baixinhos – então modelo, aspirante a atriz e namorada do jogador Pelé – interpretava uma garota de programa menor de idade, que seria dada de presente para o personagem de Mauro Mendonça, um político poderoso da região de Santa Catarina, 30 anos mais velho que a adolescente. Mas além de aparecer em cenas de nudez, Xuxa também se envolve com um garoto de 12 anos. Elas acabou se arrependendo de ter participado da produção após passar a apresentar programas infantis, dando início a uma disputa legal com os produtores para impedir que o filme voltasse aos cinemas. Sua última vitória para impedir o relançamento foi em 2013, mas, segundo sua assessoria, ela desistiu do bloqueio em 2018 e o lançamento está liberado. Vera também comentou a decisão de Xuxa. “Eu acho que ela (Xuxa) tinha uma equipe muito poderosa. E acho que eles a obrigaram a tirar o filme de circulação. Seminua com um garoto de 12 anos… Eu acho que a situação foi essa”. Mas agora Xuxa parece ter mudado de ideia. Em entrevista recente ao “Fantástico” – e já longe de seus dias de apresentadora infantil – , Xuxa até incentivou seus fãs a assistirem. “Quem não viu, por favor, veja. Fala de uma coisa atual, exploração infantil, realidade de muita gente. Essa é uma ficção, mas a realidade existe com o nome de exploração infantil”. Diante disso, Vera Fischer acredita que finalmente poderá começar a ganhar dinheiro com o longa. “Eu acho que vão querer lançar novamente nos cinemas ou nas plataformas. E vai ser um ganho… a própria Xuxa disse outro dia que o filme é bom e tem que ser visto. Vai ser bom para a gente”, comentou.











