PIPOCAMODERNA
Pipoca Moderna
  • Filme
  • Série
  • Reality
  • TV
  • Música
  • Etc
  • Filme
  • Série
  • Reality
  • TV
  • Música
  • Etc

Nenhum widget encontrado na barra lateral Alt!

  • Etc,  Filme

    Paul Sorvino: Ator de “Os Bons Companheiros” morre aos 83 anos

    25 de julho de 2022 /

    O ator Paul Sorvino, pai da vencedora do Oscar Mira Sorvino (“Poderosa Afrodite”) e conhecido por viver um mafioso brutal em “Os Bons Companheiros” (1990), morreu nesta segunda-feira (25/7) de causas naturais, aos 83 anos. Ele nasceu em 13 de abril de 1939 no Brooklyn, Nova York, e sonhava se tornar um cantor de ópera. Chegou a ter aulas de canto, mas a asma mudou seu destino, fazendo-o se concentrar em atuar. Apesar disso, tentou equilibrar os dois talentos na Broadway, estreando como ator e cantor no musical “Bajour” em 1964. Sorvino apareceu nas telas pela primeira vez na comédia “Como Livrar-me da Mamãe” (1970), de Carl Reiner, e em seguida emplacou um papel atrás do outro – como o pai de Joseph Bologna em “Feitos um para o Outro” (1971), o amigo de George Segal em “Um Toque de Classe” (1973) e um agente do governo no thriller “O Dia do Golfinho” (1973), de Mike Nichols. Mas desde cedo chamou mais atenção ao desempenhar personagens com problemas com a lei – a partir de “Os Viciados” (1971). Seu primeiro mafioso impactante ganhou vida em “O Jogador” (1974), aceitando apostas que James Caan não tinha como pagar. E seu desempenho mais lembrado é o papel de Paul “Paulie” Cícero, o mafioso que adorava uma boa refeição e cortava seu alho com uma lâmina de barbear em “Os Bons Companheiros” (1990), de Martin Scorsese. Ser filho de italianos ajudava no sotaque, mas Sorvino achava que não parecia durão o suficiente para interpretar mafiosos. Em um reportagem do New York Times sobre o 25º aniversário do filme, ele disse que “Os Bons Companheiros” foi uma virada em sua carreira. “Eu fiz muitas comédias e dramas, mas nunca tinha vivido um cara realmente durão. Eu nunca tive isso em mim”, contou. “E esse [papel] pedia uma letalidade que eu sentia que estava muito além de mim. Liguei para meu empresário três dias antes de começarmos a filmar e disse: ‘Me tire daqui. Vou arruinar a imagem desse grande homem [Scorsese] e vou arruinar a mim mesmo’. Eu estava simplesmente inconsolável. Então, olhei no espelho e literalmente pulei para trás. Eu vi um olhar que eu nunca tinha visto, algo em meus olhos que me alarmou. Um olhar terrível que me fez suspirar: ‘Você encontrou'”. “Muitas pessoas pensam que sou mesmo um gângster ou um mafioso, em grande parte por causa de ‘Os Bons Companheiros’”, ele disse em outra ocasião. “Suponho que esse é o preço que você paga por ser eficaz em um papel.” Ele ainda interpretou mafiosos caricatos de quadrinhos em “Dick Tracy” (1990), segundo dos quatro filmes em que foi dirigido por Warren Beatty – após interpretar o fundador do Partido Comunista Americano em “Reds” (1981) e antes de “Politicamente Incorreto” (1998) e “Regras Não Se Aplicam” (2016) – e na adaptação de “Rocketeer” (1991), de Joe Johnston. Além disso, encerrou a carreira interpretando o chefão Frank Costello na série “Godfather of Harlem” (2019-2021). Mas também esteve do lado da lei, vivendo o detetive Mike Logan nas primeiras temporadas de “Law & Order” (de 1992 a 1993). Mais versátil do que lhe dão crédito, Sorvino interpretou pessoas reais, como o secretário de Estado Henry Kissinger no filme “Nixon” (1995), de Oliver Stone, e até personagens shakespeareanos, como o pai de Julieta (Claire Danes) em “Romeu e Julieta” (1996), de Baz Luhrmann, entre muitos outros papéis. De fato, uma obra teve maior importância em sua carreira que “Os Bons Companheiros”: a peça “O Campeão da Temporada”, de Jason Miller. Após ser indicado ao Tony em 1973 pela atuação como o inescrupuloso Phil Romano – um dos quatro ex-jogadores de basquete do ensino médio que se reúnem para visitar seu antigo treinador – , ele reprisou o papel num filme de 1982 e dirigiu sua própria versão do texto em 1999, num telefilme do canal pago Showtime. Depois disso, Sorvino só dirigiu outro filme, “The Trouble With Cali”, em 2012. Mas pôde realizar seus maiores sonhos: cantar e gravar discos de ópera, e ver a filha vencer o Oscar. Sua imagem chorando na plateia do Kodak Theatre pela vitória de Mira Sorvino por “Poderosa Afrodite” (1995) convenceu o mundo inteiro de que o malvadão de “Os Bons Companheiros” era, na verdade, uma homem muito sensível. Entretanto, o violento Paulie voltou a ser evocado em 2018, em defesa da mesma filha. Após descobrir que o produtor Harvey Weinstein havia assediado e prejudicado a carreira de Mira, por ela se recusar a fazer sexo, Sorvino ameaçou matá-lo. “É melhor que ele vá para a cadeia”, disse o ator a um repórter do site TMZ. “Porque se nos encontrarmos, acho que ele ficará estendido no chão. Se não for preso, eu vou matar esse filho da p*ta. Simples assim”. Weinstein foi condenado e preso.

    Leia mais
  • Etc,  Filme

    Robert C. Jones (1936 – 2021)

    6 de fevereiro de 2021 /

    O editor e roteirista Robert C. Jones, vencedor do Oscar pela história de “Amargo Regresso” (1978), morreu na segunda-feira (1/2) em sua casa após uma longa doença, aos 84 anos. Ele começou a carreira durante o período em que serviu como recruta no Exército dos EUA, trabalhando de 1958 a 1960 como editor de filmes de treinamentos e documentários militares no Centro de Cinema do Exército (Army Pictorial Center). Ao voltar à vida civil, a experiência lhe rendeu emprego com o editor veterano Gene Fowler Jr. Os dois trabalharam juntos em 1963 nas montagens do drama “Minha Esperança é Você”, de John Cassavetes, e da comédia ambiciosa “Deu a Louca no Mundo”, de Stanley Kramer. E acabaram indicados ao Oscar pelo segundo filme. Um ano depois, Jones montou sozinho seu primeiro longa-metragem: o western “Convite a Um Pistoleiro” (1964), estrelado por Yul Brynner. E logo se tornou bastante requisitado. Quem trabalhava com ele, sempre queria reprisar a parceria. O primeiro desses grandes parceiros foi o próprio Stanley Kramer, com quem Jones trabalhou em mais dois filmes importantes, o drama “A Nau dos Insensatos” (1965) e a comédia “Adivinhe Quem vem para Jantar” (1967). Ele voltou a concorrer ao Oscar de Melhor Edição pelo lançamento de 1967. Depois foi a vez de Arthur Hiller, para quem editou nada menos que sete filmes, entre eles a aventura de guerra “Tubruk” (1967), o fenômeno “Love Story: Uma História de Amor” (1970) e a comédia “Cegos, Surdos e Loucos” (1989). Hal Ashby tornou-se cativado por seus talentos editoriais a partir de “A Última Missão” (1973), estrelado por Jack Nicholson, e repetiu a dose mais quatro vezes, incluindo na comédia “Shampoo” (1975), com Warren Beatty, e no drama “Esta Terra é Minha Terra” (1976), que rendeu a terceira indicação de Jones ao prêmio da Academia. Não por acaso, quando Warren Beatty resolveu ir para trás das câmeras, soube exatamente quem chamar para montar seu filmes. Jones editou a estreia do astro na direção, “O Céu pode Esperar”, e também um trabalho mais recente do ator-diretor, “Politicamente Incorreto” (1998). Apesar dessa vasta experiência, ele nunca venceu o Oscar por sua função principal. Entretanto, foi premiado ao estrear em nova atividade, como roteirista de “Amargo Regresso” (1978), dirigido pelo velho amigo Hal Ashby. Jones se inspirou em sua experiência no Exército para ajudar a contar a história de um soldado que volta inválido da guerra do Vietnã, envolvendo-se num triângulo amoroso com a esposa de um militar distante. O filme estrelado por Jane Fonda e Jon Voight venceu três Oscars em 1979. Fonda ganhou como Melhor Atriz, Voight como Melhor Ator e Jones dividiu o prêmio de Melhor Roteiro Original com Nancy Dowd e Waldo Salt. Depois desta consagração, ele voltou a editar filmes, incluindo “Dias de Trovão” (1990), com Tom Cruise e Nicole Kidman, até se aposentar com “Amor a Toda Prova” (2002), de P.J. Hogan. Mesmo distante dos estúdios, Jones continuou ligado ao cinema, como professor na Escola de Artes Cinematográficas (SCA) da Universidade do Sul da Califórnia (USC), onde ensinou edição para uma nova geração de Hollywood.

    Leia mais
@Pipoca Moderna 2025
Privacidade | Cookies | Facebook | X | Bluesky | Flipboard | Anuncie