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    Donald Trump convida Sylvester Stallone para cuidar da cultura dos Estados Unidos

    17 de dezembro de 2016 /

    Donald Trump convidou ao ator Sylvester Stallone a participar de seu governo. O presidente eleito dos EUA, que assume a Casa Branca em janeiro, quer o astro dos filmes de ação como presidente do National Endowment for the Arts (NEA), uma agência do governo federal que oferece apoio e financiamento para projetos que apresentam excelência artística e cultural. O presidente da NEA é apontado pelo presidente dos EUA para um mandato de quatro anos, mas seu nome precisa ser aprovado pelo Congresso americano. Como os EUA não possuem o equivalente a um Ministério da Cultura, o NEA acaba ocupando esta área como a agência com o maior orçamento para cultura do pais, além de pautar a política cultural do governo, realizando, entre outras funções, a cerimônia da Medalha Nacional das Artes, em que o presidente homenageia artistas que se destacaram ao longo de suas carreiras. São cerca de US$ 150 milhões anuais para investir em arte e cultura, entre bolsas e realização de projetos. Mas a pauta cultural nem sempre é bem aceita pelo Congresso, o que já rendeu diversas polêmicas. Em 1989, ao financiar artistas plásticos controversos como Andres Serrano e Robert Mapplethorpe, a NEA enfrentou um pesado lobby conservador, levando o Congresso a tentar censurar suas decisões (falhou) e diminuir seu orçamento (conseguiu, cortando pela metade). A informação de que Stallone foi convidado para assumir o cargo surgiu no tabloide inglês Daily Mail, mas foi confirmada por fontes independentes até para o site Deadline. Stallone estaria refletindo e ainda não deu sua resposta. O astro de 70 anos já demonstrou anteriormente interesse em ingressar na carreira política, como seu amigo Arnold Schwarzenegger, ex-governador da Califórnia, mas resta saber se vai mesmo aceitar o convite de Trump e se o Congresso americano aprovará sua nomeação.

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    Diretor do MIS, cineasta e cinéfilo vira o novo Secretário de Cultura de São Paulo

    25 de novembro de 2016 /

    A gestão do prefeito eleito de São Paulo João Doria ainda não iniciou, mas já está sendo comemorada até por integrantes da oposição, após o anúncio do novo Secretário de Cultura municipal. André Sturm foi escolhido para o cargo na cidade que mais respira, consome e produz cultura no Brasil. Sturm tem uma carreira bastante ligada ao cinema, conhecendo como poucos as diferentes áreas da indústria cinematográfica nacional. Ele é o atual diretor do Museu da Imagem e do Som (MIS) e também responde pelo Programa Cinema do Brasil desde 2006, que organiza a exportação de filmes brasileiros. Sua gestão à frente do MIS é reconhecida por transformar o museu no segundo mais visitado de São Paulo. Retrospectivas com memorabilia e itens pessoais de Stanley Kubrick e David Bowie levaram 80 mil visitantes cada ao local. E a reconstituição do cenário e da história do “Castelo Rá-Tim-Bum”, em 2014, estabeleceu um público de blockbuster para o museu: 410 mil pessoas. Número que pode ser quebrado por “Silvio Santos Vem Aí”, a partir de 7 de dezembro. Diretor-roteirista de dois longas, “Sonhos Tropicais” (2001) e “Bodas de Papel” (2008), Sturm também trabalhou na distribuição de filmes de arte na Pandora Filmes, comandou a programação da Cinemateca Brasileira e até atuou como exibidor, assumindo o célebre Cinema Belas-Artes entre 2004 e 2011. Sua escolha é, por sinal, bem melhor que a primeira opção de Doria, o empresário de televisão Jose Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni, que recusou o convite após concluir que sua vinda do Rio seria muito cara. Até o vereador Andrea Matarazzo – ex-secretário estadual da Cultura, hoje no PSD – , que fez oposição à Doria nas eleições, parabenizou o prefeito pela escolha. Quando Matarazzo foi secretário estadual de Cultura, Sturm foi coordenador de Fomento e Difusão, entre 2007 e 2011. No cargo, era responsável pelo ProAC, a lei paulista de incentivo à cultura. Também levou a Virada Cultural a cidades do interior. E, como cinéfilo, uma das suas primeiras declarações, após ser confirmado no cargo, foi no sentido de garantir a continuidade do projeto da SPCine, a melhor iniciativa da gestão atual, do prefeito Fernando Haddad. “Vamos manter com o nível que ela merece. A gestão anterior fez um bom trabalho”, disse, em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo. Sturm terá um orçamento restrito para trabalhar – este ano, ele foi estimado em R$ 501 milhões, 2% do total do município. E, segundo revelou, recebeu determinação do prefeito eleito Doria para olhar atentamente para a periferia. “Eu gosto de resumir essa ideia como se a secretaria de Cultura passasse a agir como um catalisador do que acontece nesses lugares”, explicou ao jornal.

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    José de Abreu terá que devolver R$ 300 mil captados pela Lei Rouanet

    19 de novembro de 2016 /

    O ator José de Abreu terá de devolver R$ 300 mil captados via Lei Rouanet para a turnê do espetáculo “Fala, Zé” pelo Sudeste. Ele caiu na malha fina do Ministério da Cultura, que detectou irregularidades na prestação de contas de recursos incentivados para vários projetos. A informação foi publicada, via portaria do MinC, no Diário Oficial. Abreu, que é conhecido por viver vilões em novelas da rede Globo, destacou-se nas últimas eleições presidenciais como garoto-propaganda da campanha de Dilma Rousseff, além de ter chamado atenção por suas manifestações agressivas nas redes sociais e pelo episódio triste de cusparada numa mulher num restaurante. A Orquestra Sinfônica Brasileira também está na lista. Terá de devolver R$ 2 milhões. A todo, 11 projetos realizados via Lei Rouanet tiveram a prestação de contas reprovada. No total, os proponentes terão que devolver R$ 4.721.417,17. Entre as razões para a reprovação de contas dos projetos listados pelo MinC estão o descumprimento do objeto ou objetivo, o descumprimento do plano básico de divulgação, a omissão da prestação de contas e a falha na análise financeira. O valor a ser restituído corresponde ao montante captado, acrescido da atualização pelos índices da caderneta de poupança. A partir da publicação, o proponente tem o prazo de 10 dias para impetrar recurso administrativo contra a reprovação. Caso não apresente recurso, o artista terá de recolher o valor impugnado em 30 dias, podendo solicitar o parcelamento do valor devido em até 12 vezes. O pagamento é feito via Guia de Recolhimento da União. Aqueles que tiverem a prestação de contas reprovadas em definitivo ficarão impedidos de captar recursos por três anos por meio dos mecanismos do Programa Nacional de Incentivo à Cultura (Pronac).

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    Cineastas protestam contra nomeação do diretor do Cine PE para a Secretaria do Audiovisual

    6 de junho de 2016 /

    Cineastas de associações de Pernambuco, como a Associação Brasileira de Documentaristas, Curta-metragistas e Cineastas de Pernambuco (ABD-PE), a Associação Pernambucana de Cineastas (Apeci) e a Federação Pernambucana de Cineclubes (Fepec), divulgaram nas redes sociais uma nota de repúdio à nomeação de Alfredo Bertini para a Secretaria do Audiovisual, ligada ao Ministério da Cultura. O ministro Marcelo Calero anunciou a nomeação de Bertini em 31 de maio. Diretor e idealizador do Cine PE, o empresário recifense é autor de livros como “Economia da Cultura” e foi presidente do Fórum Nacional dos Organizadores de Festivais Audiovisuais Brasileiros. Mesmo com sua experiência no setor, cineastas como Claudio Assis, João Vieira Jr., Gabriel Mascaro, Marcelo Lordello, Aly Muritiba e Hilton Lacerda assinam a nota que diz que Bertini “não tem nenhuma representatividade e interlocução com os trabalhadores do audiovisual”. “Repudiamos a nomeação do produtor Alfredo Bertini para a Secretaria Nacional do Audiovisual. Como diversos nomes que compõem atualmente o governo golpista, Bertini não tem nenhuma representatividade e interlocução com os trabalhadores do audiovisual e com nenhum movimento social representativo”, diz a nota, assinada por cerca de 150 profissionais, que também ataca o festival Cine PE. “Em seus 20 anos de existência, o Cine PE demonstrou, ano após ano, a ausência de qualquer ligação efetiva de seus gestores com o campo profissional e de pesquisas do audiovisual, não havendo, portanto, credibilidade e representatividade mínima para assumir o cargo.” “Essa opinião deles é por mim sabida, cabendo-me respeitá-la. Entendo as distintas razões de pensamento. Só não posso ignorar é qualquer tentativa de minorar minha qualificação profissional”, rebateu Bertini, por email enviado ao jornal O Globo. Bertini refere-se a ataque anterior sofrido pelo festival Cine PE pelas mesmas entidades do atual protesto, que emitiram outro abaixo-assinado em abril contra o evento. Meses antes, em outubro, cineastas de Pernambuco realizaram um evento em favor da presidente Dilma Rousseff (foto acima), em frente ao Cine São Luis, local em que acontece o Cine PE.

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    Atores e cineastas fazem abaixo-assinado contra liminar que isenta empresas de telefonia do pagamento do Condecine

    19 de fevereiro de 2016 /

    Diversos profissionais do cinema e da TV assinaram um abaixo-assinado contra a liminar conseguida, há duas semanas, pelo SindiTeleBrasil, que isentou as empresas de telefonia do pagamento da Condecine (Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica Nacional). São, ao todo, 136 nomes, entre diretores, atores, produtores e roteiristas, condenando a decisão da Justiça, que eles estimam representar uma perda de R$ 1,1 bilhão para o orçamento gerido pela Ancine (Agência Nacional do Cinema). Intitulado “Abaixo-assinado em defesa do audiovisual brasileiro”, o documento traz assinaturas de, entre outros, cineastas como Fernando Meirelles, Guel Arraes, Cacá Diegues, Roberto Santucci, Alê Abreu e Anna Muylaert, e atores como Selton Mello, Lázaro Ramos, Wagner Moura, Marieta Severo, Leandro Hassum e Fernanda Montenegro. O texto lembra o acordo, feito há cinco anos entre o setor de telefonia e o governo, para as teles ingressarem no segmento da TV paga, em troca do recolhimento do Condecine. Conhecida como “Lei da TV Paga”, a lei 12.485/2011 destravou a concorrência do setor, permitindo que as empresas de telefonia passassem a oferecer assinaturas de televisão. O governo alegou que a taxa do Condecine seria uma “contrapartida” à redução que fez no Fistel (Fundo de Fiscalização das Telecomunicações). Entretanto, em dezembro o Ministério da Fazenda autorizou um reajuste de quase 28,5% no valor do Condecine, no momento em que o setor sangra com perda de assinantes, colocando em risco o modelo de negócios. Isto levou as empresas a buscarem uma saída jurídica, que encontrou apoio no juiz Itagiba Catta Preta Neto, da Quarta Vara Federal da Justiça Federal do Distrito Federal, responsável por conceder a liminar contra a cobrança, argumentando, no processo, que se tratava de “intervenção estatal” na economia. Embora a lei não faça distinção, em seu despacho o juiz apontou que as teles são agentes de distribuição e não de produção de conteúdo, portanto não poderiam ser enquadrados como tais. “Ainda que se vislumbre uma tênue vinculação entre os setores em questão, tal vinculação não se apresenta como caráter estrito, e isto justifica o afastamento da norma instituidora do tributo, ao menos em princípio”, ele se pronunciou. A questão só deve ser resolvida em outras instâncias jurídicas, eventualmente chegando ao STF (Supremo Tribunal Federal), mas até a Justiça chegar a uma decisão definitiva, as teles não serão obrigadas a repassar a taxa do Condecine, razão pela qual os artistas de cinema e TV protestam, prevendo encolhimento no orçamento federal disponível para seus projetos. Leia abaixo a íntegra do abaixo-assinado: O Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel de celular e Pessoal – SindiTeleBrasil – que representa as empresas Claro, Oi, Telefonica/Vivo, Tim, dentre outras, entrou e obteve liminar na Justiça contra o pagamento da chamada CONDECINE, fonte principal de recursos que alimenta o setor audiovisual através do FUNDO SETORIAL DO AUDIOVISUAL. Esta contribuição é prevista na lei 12.485/2011 e graças a ela o setor audiovisual brasileiro vive um momento virtuoso traduzido em produções que se destinam às salas de cinema, televisões por assinatura e banda larga. Por ocasião da promulgação da lei, as teles aceitaram pagar essa contribuição e, em contrapartida, elas, que antes eram impedidas de atuar na distribuição de TV, tiveram permitida sua entrada nesse mercado. A veiculação de produtos audiovisuais em suas redes contribui para a expansão dos negócios da telefonia brasileira. Assim, não deixa de ser surpreendente e inaceitável que às vésperas do recolhimento anual da CONDECINE, o setor de telefonia rompa o acordo feito há 5 anos, através de uma liminar, que caso não seja cassada, terá o poder de paralisar todo setor audiovisual brasileiro. Somente em 2014 e 2015, 713 empresas de audiovisual produziram em todo o país 2.867 horas de conteúdos, 306 longas-metragens, 433 séries e telefilmes, gerando empregos qualificados, aumentando nossa presença na TV, salas de cinema e ainda trazendo prestígio internacional para o país, como atestam os prêmios recebidos por filmes como “Que Horas Ela Volta?” e “O Menino e o Mundo”, filme este que, além de vários prêmios mundo afora, concorre ao Oscar de Melhor Animação, ao lado de obras que custaram 300 vezes mais que a animação brasileira. A geração de empregos no setor expande-se a olhos vistos. Técnicos e técnicas, atores e atrizes, diretores e diretoras, produtores e produtoras, roteiristas trabalham com afinco imprimindo nas telas brasileiras, de todos tamanhos, a identidade de nosso povo. Disputamos um mercado extremamente competitivo onde a presença maciça de produtos hegemônicos encontra diversidade justamente pela significância da produção nacional. Ou seja, temos vocação para esse negócio, respeito internacional e comunhão com o público que prestigia nossas obras. Estas obras circulam cada vez mais em celulares, tablets e computadores. Quem as distribui são justamente as teles, portanto, o recolhimento da CONDECINE é naturalmente inerente a este setor. Contribuir para o fortalecimento do audiovisual brasileiro é uma justa contrapartida pelo conteúdo que trafega e incrementa o seu negócio. Nós, abaixo-assinados, repudiamos esta ação judicial promovida pelas teles através do SindiTeleBrasile reiteramos nosso compromisso com o desenvolvimento do setor audiovisual brasileiro. Para tanto, esperamos que a Justiça Brasileira casse esta tentativa torpe de obstruir o nosso crescimento ou mesmo que o SindiTeleBrasil retire sua impensada ação judicial. Em nome de milhares de brasileiros que constroem e consomem nossas obras que geram emoções, risos, reflexões, além de empregos e receitas, manifestamos nossa certeza que o setor audiovisual brasileiro não recuará de seu movimento de expansão. Assinam o documento: Atores: Adriana Esteves Alice Braga Aline Moraes Andréa Beltrão Bruna Lombardi Bruno Gagliasso Bruno Mazzeo Caio Blat Camila Pitanga Carlos Alberto Ricelli Carolina Dieckmann Cauã Reymond Cleo Pires Daniel Oliveira Dira Paes Emilio Dantas Enrique Díaz Fabio Porchat Fernanda Montenegro Fernanda Torres Gisele Fróes Gloria Pires Gregório Duvivier Ingrid Guimarães José Abreu Juliano Cassarré Lazaro Ramos Leandro Hassum Lucio Mauro Malu Galli Márcio Garcia Marcos Frota Marcos Rica Maria Flor Maria Luisa Mendonça Maria Paula Maria Ribeiro Mariana Lima Mariana Ximenes Marieta Severo Miguel Falabela Ney Latorraca Otávio Müller Patrícia Pillar Paulinho Vilhena Paulo Betti Paulo Gustavo Regina Casé Renato Aragão Rodrigo Santoro Selton Melo Silvia Buarque Ulisses Ferraz Vladimir Britcha Wagner Moura Diretores, Produtores e Roteiristas: Alê Abreu Andrucha Waddington Anna Muylaert Antonio Prata Arnaldo Jabor Arthur Fontes Assunção Hernandes Bianca Villar Breno Silveira Cacá Diegues Caio Gullane Cao Hamburger Carlos Cortez Carolina Jabor Claudio Torres Daniel Rezende Daniela Thomas David França Mendes Di Moretti Eliana Soárez Eliane Ferreira Estevão Ciavatta Fabiano Gullane Fábio Mendonça Fernando Gronstein Fernando Meireles Georgia Costa Glaucia Camargos Guel Arraes Gustavo Rosa de Moura Hector Babenco Helena Solberg Hugo Janeba Iafa Britz João Daniel Tikomirof José Alvarenga Jr. Julia Rezende Juliana Reis Karim Ainouz Kiki Lavigne Laís Bodansky Leonardo Monteiro de Barros LG Bayão Luciano Moura Luiz Bolognesi Lula Buarque de Hollanda Malu Andrade Marcos Bernstein Maria Ionesco Maria Amelia Leão Teixeira Maria Camargo Marina Person Marisa Leão Maurício Farias Mauro Mendonça Filho Michel Tikhomiroff Mini Kerti Nando Olival Paulo Morelli Paulo Thiago Pedro Buarque de Hollanda Pedro Morelli Quico Meirelles Reinaldo Moraes Renata Brandão Roberto Santucci Rodrigo Meirelles Ruy Guerra Sara Silveira Sergio Machado Sergio Resende Stephano Capuzzi Suzana Villas Boas Tata Amaral Tati Bernardi Thiago Dottori Tomás Portela Toni Venturi Van Fresnot Walter Lima Jr. Zita Carvalhosa

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    Decisão do TCU pode mudar regras da captação de incentivos fiscais para a produção cultural no Brasil

    4 de fevereiro de 2016 /

    Uma decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) pode levar à modificação da aplicação da Lei Rouanet, que assegura incentivos fiscais a empresas patrocinadoras de eventos culturais. Em entendimento do tribunal, aprovado na quarta-feira (3/2), projetos que apresentem “forte potencial lucrativo” ou que tenham capacidade de atrair “suficientes investimentos privados” não devem mais ser beneficiados pela lei. Ao analisar a regularidade do incentivo fiscal a eventos como o “Rock in Rio”, o relator do processo, ministro Augusto Sherman, observou: “Não consigo vislumbrar interesse público a justificar a renúncia de R$ 2 milhões de receita do Imposto de Renda em benefício da realização de um projeto com altíssimo potencial lucrativo, como o ‘Rock in Rio'”. A decisão do tribunal foi motivada pela captação de R$ 6 milhões pelo “Rock in Rio”, que vendeu todos os seus ingressos com antecedência, mas a investigação começou em 2011 após denúncia do Ministério Público, que entendeu que a Lei Rouanet proíbe que esse tipo de evento receba incentivo fiscal. O Ministério da Cultura, responsável pela autorização dos projetos culturais, argumentou no processo que não poderia negar o subsídio para projetos comerciais lucrativos. Mas, segundo Sherman, a lei determina que um fundo específico (o Ficart) deveria incentivar projetos com fins meramente comerciais. Como o Ficart nunca foi criado, o Ministério acaba usando o Fundo Nacional de Cultura, originalmente criado para projetos com menor possibilidade de captar recursos, para todo tipo de incentivo. O relatório do TCU aponta que o patrocínio distorce os objetivos do Ministério da Cultura, como o incentivo à cultura regional, já que o dinheiro prioriza as estratégias de marketing das empresas patrocinadoras. Para o tribunal, isto representa uma inversão de prioridades no uso de recurso público. Caso a determinação vire lei, é possível que as comédias da Globo Filmes também sejam afetadas, uma vez que se encaixam no modelo do “forte potencial lucrativo”. Com isso, sobraria mais dinheiro para o Ministério incentivar outro tipo de padrão cinematográfico para o Brasil. Como ainda cabe recurso da decisão, não há previsão de quando a proibição entrará em vigor.

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    Incêndio na Cinemateca Brasileira consumiu mil rolos de filmes e se alastra em polêmicas

    3 de fevereiro de 2016 /

    O balanço negativo do incêndio na Cinemateca Brasileira na madrugada desta quarta (3/2), em São Paulo, ainda vai demorar a ser completado, mas as chamas da polêmica mal começaram. Em nota, o Ministério da Cultura informou que o incêndio destruiu películas rodadas até a década de 1950, mas que teriam cópias. A afirmação foi contrariada pela entrevista coletiva de Olga Futemma, diretora da Cinemateca Brasileira. Segundo ela, um longa-metragem, cujo nome não foi divulgado, foi completamente perdido, além de filmes de cinejornais brasileiros da década de 1940. Olga Futemma também revelou que os filmes não tem seguro, porque as seguradoras não cobrem esse tipo de material autoinflamável. A diretora diz que a Cinemateca vai divulgar futuramente os nomes das obras que foram queimadas e que possuíam cópia ou não. Por sua vez, Maria Dora Mourão, presidente da Sociedade Amigos da Cinemateca, revelou, em entrevista ao jornal O Globo, que cerca de mil rolos de filmes foram destruídos, sendo que 80% deles eram cinejornais. Para ela, o incêndio foi um “desastre absoluto” e resultado de “anos de desmandos”. “Mesmo que esses filmes tenham cópias, ainda é uma grande perda porque a cópia original em nitrato é uma peça, é uma relíquia que precisa ser preservada”, ela lamentou. Maria Dora Mourão reclama da falta de inciativa do Ministério da Cultura desde que a parceria com a Sociedade Amigos da Cinemateca, que geria o funcionamento da Cinemateca, foi suspensa. A suspensão aconteceu há três anos por suspeita no gerenciamento de uma verba de R$ 100 milhões. E desde então, segundo ela, a Cinemateca ficou paralisada, sem avançar em projetos, com equipamentos de última geração parados e o laboratório de restauração (que era considerado pela Federação Internacional dos Arquivos de Filmes, FIAF, um dos três melhores do mundo) sem atividade. Departamentos importantes, como os responsáveis pela restauração e catalogação de obras, foram praticamente abandonados. Para Mourão, a falta de pessoal também fez com que o armazenamento do material de maior potencial inflamável tenha sido negligenciado. O incêndio desta madrugada foi o quarto da história da Cinemateca Brasileira. O primeiro ocorreu em 1957, quando a sede ainda ficava no centro, na Rua Sete de Abril. Outros incidentes ocorreram nos anos de 1969 e 1982. Por conta desse histórico, a câmara atingida, de número 3, foi construída conforme orientações técnicas para armazenar especificamente filmes em suporte de nitrato de celulose. “O prédio do depósito foi construído num local mais afastado da estrutura da Cinemateca, justamente pelo fato de o material ser inflamável”, disse o Ministério, em nota oficial. Localizada na Vila Clementino, Zona Sul de São Paulo, a Cinemateca Brasileira é dona do maior acervo audiovisual da América Latina. São cerca de 30 mil títulos, entre obras de ficção, documentários, cinejornais, filmes publicitários e registros familiares, entre obras nacionais e estrangeiras produzidas desde 1895. Um dos principais materiais do acervo é a coleção de imagens da extinta TV Tupi, a primeira emissora brasileira. Em 1985, a instituição herdou 180 mil rolos com reportagens veiculadas em telejornais do canal, além de fitas dos programas voltados ao entretenimento. De acordo com o Corpo de Bombeiros, as causas do incêndio ainda serão investigadas.

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    Incêndio destrói depósito de filmes clássicos da Cinemateca Brasileira

    3 de fevereiro de 2016 /

    Um incêndio atingiu na madrugada desta quarta-feira um depósito de filmes da Cinemateca Brasileira, em São Paulo. Segundo os bombeiros, as chamas destruíram parte do acervo da instituição, mas não há informações sobre o prejuízo total do incidente. Ninguém se feriu. A corporação foi acionada às 5h30 e oito viaturas participaram da ocorrência de combate ao fogo, que durou 30 minutos, e de rescaldo, que também durou 30 minutos. A Cinemateca Brasileira, que é vinculada à Secretaria de Audiovisual do Ministério da Cultura, possui o maior acervo de filmes clássicos da América Latina, de acordo com o site oficial da instituição. São mais de 200 mil rolos de filmes, que correspondem a 30 mil títulos de obras de ficção, documentários, cinejornais, filmes publicitários, programas da antiga TV Tupi e registros familiares, nacionais e estrangeiros, produzidos desde 1895. Segundo nota do Ministério da Cultura, o fogo atingiu a câmara 3 do depósito de filmes, local onde são armazenadas matrizes (originais) das produções audiovisuais, mas todo o material danificado tinha cópias. Os filmes estavam armazenados em um suporte de nitrato de celulose, que é altamente inflamável. O material é característico da produção cinematográfica brasileira anterior à década de 1950. Conforme orientações técnicas, o prédio do depósito foi construído num local mais afastado da estrutura da Cinemateca, justamente pelo fato de o material ser autoinflamável, e nenhuma outra construção foi atingidada. As causas do incêndio estão sendo investigadas pelo Corpo de Bombeiros. Em dezembro do ano passado, um incêndio de grandes proporções atingiu o Museu da Língua Portuguesa, no centro de São Paulo, destruindo o telhado do prédio histórico que também abriga a Estação da Luz.

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