Geraldo Luís revela convite da TV Gazeta para novo “Perdidos na Noite”
Apresentador confirma negociações para comandar atração ao vivo com plateia, inspirada no programa clássico de Fausto Silva
Filho de Faustão, João Guilherme revela bastidores do novo programa na Band
João Guilherme Silva, filho de Faustão, revelou detalhes do novo programa que comandará na Band, com estreia marcada para o próximo sábado (21/10). O jovem tem compartilhado momentos dos bastidores da atração em seu perfil no Instagram, aumentando a expectativa para o lançamento. Na rede social, João divulgou uma foto no estúdio durante uma gravação e expressou sua animação para a estreia. “Tô pouco animado no ensaio oficial do programa, né? Estreia dia 21, às 20h30! Não vai perder, hein?”, escreveu. Após conduzir as últimas edições do programa do Faustão na Band (2022-2023), o jovem recebeu da Band a oportunidade de liderar sua própria atração, intitulada “Programa do João”. Inspiração em “Perdidos na Noite” O novo projeto é descrito nos bastidores como “solto, leve e irreverente”, e buscará inspiração no “Perdidos na Noite” (1984-1988), programa que alavancou a carreira de Faustão na televisão. A atração, que inicialmente foi ao ar pela Gazeta e passou pela Record nos anos 1980, tinha suas gravações realizadas em teatros e era marcado por improvisos, seguindo um formato que foi mantido até a transferência do apresentador para a Globo em 1988. Sob antiga direção A direção do “Programa do João” está a cargo de Cris Gomes, profissional que já dirigia “Faustão na Band” e o acompanhava desde a época do “Domingão” (1989-2021) na Globo. Enquanto Faustão se dedica a projetos para a internet após um transplante de coração, João Guilherme assume o desafio de continuar o legado da família na televisão. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por João Guilherme Silva (@joaosilva) Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por João Guilherme Silva (@joaosilva)
Sylvia Miles (1924 – 2019)
A atriz Sylvia Miles, duas vezes indicada ao Oscar de Melhor Coadjuvante – por “Perdidos na Noite” (1969) e “O Último dos Valentões” (1975) – , morreu nesta quarta-feira (12/6) em sua casa em Nova York, aos 94 anos. Miles era nova-iorquina, filha de um fabricante de móveis, e estudou no célebre Actors Studio antes de fazer sua estréia como atriz numa peça off-Broadway em 1956. Ela chegou a gravar o piloto da série de comédia “The Dick Van Dyke Show”, mas perdeu o papel para Rose Marie quando a produção foi aprovada. Assim, foi aparecer primeiro no cinema, em pequenos papéis em “Assassinato S.A.” (1960) e “No Vale das Grandes Batalhas” (1961), antes de virar coadjuvante do episódio da semana de inúmeras séries televisivas. Já tinha 45 anos quando ganhou o papel que mudou sua carreira, embora ele parecesse igual a muitos outros. Na pele de uma prostituta chamada Cass, Miles apareceu apenas em seis minutos de “Perdidos na Noite”, drama pesado de John Schlesinger em que Jon Voight (o pai de Angelina Jolie) interpretava um garoto de programa em Nova York. A cena que chamou atenção envolvia sexo com Voight, e em uma entrevista de 2006 para o jornal The Scotsman, ela contou que os dois ensaiaram muito para o resultado ser convincente – como de fato foi – e contribuíram com ideias próprias. “Jon vinha para o meu apartamento no Central Park South vestido com chapéu de cowboy, jeans e botas [como seu personagem]. Meus vizinhos achavam que eu tinha esse cowboy toyboy. Ah, se fosse verdade!” Sua segunda indicação ao Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante foi por um papel com mais tempo em cena. Em vez de seis, ela apareceu em oito minutos de “O Último dos Valentões”, novamente como uma mulher durona, que esconde um grande segredo do célebre detetive noir Philip Marlowe (em interpretação de Robert Mitchum). Entre uma indicação e outra, ela ficou conhecida por sua personalidade extravagante. Em um incidente famoso, jogou um prato cheio de comida no crítico de teatro John Simon, que havia detonado uma de suas performances, após encontrá-lo em uma festa. Festeira, ela era figura frequente nas baladas da era das discotecas, descrita em diversas reportagens da época como a juba loira que adornava os principais eventos de Nova York. Nesse contexto, acabou se aproximando da entourage de Andy Warhol na lendária Factory, e topou estrelar “Heat” (1972), filme cultuadíssimo em que aparecia nua e tinha uma cena de sexo com o jovem Joe Dallesandro sob direção de Paul Morrissey. Incentivada por Warhol, o produtor, ela atuou sem roteiro, inventando cada linha de seu diálogo filmado. Sua filmografia pouco convencional também inclui participação no drama contracultural “O Último Filme” (1971), de Dennis Hopper, um papel de zumbi lésbica alemã enlouquecida no terror “A Sentinela dos Malditos” (1977), de Michael Winner, a interpretação de uma cartomante assassinada no terror “Pague para Entrar, Reze para Sair” (1981), de Tobe Hooper, uma performance inesquecível como a agente imobiliária agressiva de Charlie Sheen em “Wall Street: Poder e Cobiça” (1982), de Oliver Stone e a senhoria vulgar de uma casa de striptease em “Go Go Tales” (2007), de Abel Ferrara. Ela também apareceu na série “Sex and the City”, como uma velhinha excêntrica que enfeita seu sorvete de chocolate com comprimidos anti-depressivos. Seu último papel foi sua única continuação, em “Wall Street: O Dinheiro Nunca Dorme”, que encerrou sua carreira em 2010. Sofrendo com a idade, ela vivia num asilo de artistas, mas pediu para sair nos últimos meses. Não queria morrer num lugar de velhos.

