BBB | Fernanda declara apoio à pena de morte e politiza reality
A líder da semana no “BBB 24”, Fernanda Bande, provocou polêmica na tarde desta sexta-feira (2/2), ao se declarar a favor da pena de morte no Brasil, em uma conversa na academia com Giovanna Pitel e Rodriguinho. “Eu sou a favor da pena de morte sim”, afirmou Fernanda, ao comparar as leis brasileiras com as dos Estados Unidos. A declaração gerou desconforto, levando Pitel e Rodriguinho a tentarem mudar rapidamente de assunto. Rodriguinho chegou a comentar que o sistema jurídico refletia a desigualdade no pais. “As leis lá (nos EUA) funcionam por igual, aqui não, aqui é por partes, tem jeitinho”, comentou o pagodeiro. Pitel reforçou o debate, apontando o racismo como um dos problemas centrais do sistema criminal do país. Nas redes sociais, a fala de Fernanda, única branca do trio, conduziu a torcida do “BBB 24” para a discussão política. Espectadores notaram que, em 24 horas, ela defendeu Cara de Sapato, que foi expulso do “BBB 23” por importunação sexual, fez comentários misóginos sobre Alane Dias e defendeu a pena de morte, alinhando-se politicamente ao bolsonarismo. Enquanto isso, fãs da rival da líder, Alane, resgataram fotos da bailarina fazendo o L e apoiando Lula. Em menos de 24h a Fernanda defendeu o Cara de Sapato e disse q é a favor da pena de morte pic.twitter.com/OYV9639c1b — Matheus (@mxth29) February 2, 2024 em menos de 24 horas a fernanda disse que admira o cara de sapato e que é a favor da pena de morte, como diz a alane “o mal por si se destrói” pic.twitter.com/PyEcHZjx5b — gabriel. (@a7biel) February 2, 2024
Curumim: Documentário sobre brasileiro executado na Indonésia ganha trailer impactante
O documentário “Curumim” teve seu pôster e trailer divulgados. O filme acompanha os últimos dias de Marcos “Curumim” Archer, brasileiro executado na Indonésia por tráfico de drogas. A prévia é intensa, com imagens gravadas clandestinamente no corredor da morte pelo próprio Archer, e com entrevistas, encenação e imagens de arquivo, que recriam a trajetória do amigo dos amigos das festas cariocas, fuzilado na Ásia em janeiro do ano passado. Preso em 2003, Archer foi quem fez contato com o diretor Marcos Prado (“Paraísos Artificiais”) para pedir que ele filmasse sua história, “como um diário do corredor da morte”. Os dois se conheciam desde a juventude. Desde então, foram mais de 80 horas de conversas gravadas por telefone e imagens captadas graças ao contrabando de um celular para a prisão. Tudo feito sem nenhum apoio da embaixada do Brasil na Indonésia, que não ajudou o cineasta nem para falar com Marcos. Exibido sob aplausos na mostra Panorama, do Festival de Berlim, o filme estreia no Brasil em 3 de novembro.

