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    Cannes: Woody Allen diz que acusações de abuso sexual da filha são “besteira”

    12 de maio de 2016 /

    O diretor Woody Allen participou de um almoço com a imprensa internacional em Cannes, em que abordou o suposto abuso sexual de sua filha adotiva, Dylan Farrow, em resposta às críticas de seu outro filho, Ronan Farrow, publicadas nesta semana na revista The Hollywood Reporter. Ronan escreveu um longo texto questionando o silêncio da imprensa presente em Cannes a respeito das acusações que pesam sobre o cineasta, que teria abusado de Dylan quando ela tinha 7 anos, no começo dos anos 1990. Há dois anos, a própria Dylan publicou uma carta no jornal The New York Times relatando o suposto abuso. Dias depois, na mesma publicação, Woody Allen negou ter cometido o crime. E foi tão contundente que ninguém mais falou a respeito. A polêmica teria acabado ali, se Ronan não insistisse em ressuscitá-la. Diante da volta do assunto, Allen foi sucinto. “Eu não falo sobre isso. Fiz a minha declaração há muito tempo no The New York Times, eles me deram bastante espaço para isso. A coisa toda é uma besteira muito grande. Não me incomoda. Não penso a respeito. Trabalho”. Woody Allen tampouco alimenta outra controvérsia, que Ronan Farrow prefere não trazer à tona. Sua mãe, a atriz Mia Farrow, recentemente confessou que talvez ele não fosse filho de Woody Allen, mas sim de Frank Sinatra, seu ex-marido, com quem ela traiu o cineasta. Ronan é bem parecido com Sinatra, mas não fala sobre isso. Prefere criticar “sobre o que vamos fechar os olhos, o que vamos ignorar, o que se conta e o que não se conta”. Durante o almoço, Allen também foi questionado se teria se ofendido com uma piada do apresentador Laurent Laffite na cerimônia de abertura do festival. Em uma referência a Roman Polanski e ao próprio Allen, o comediante francês se dirigiu ao cineasta com a seguinte piada: “Você filma tantos filmes aqui na Europa e nem foi condenado nos Estados Unidos por estupro”. “Precisa de muita coisa para me ofender. O que me incomodou mais na noite passada foi a duração da apresentação antes do filme”, Allen comentou, mais educado que a esposa de Polanski, a atriz Emmanuelle Seigner, que chamou Lafitte de “patético”. Polêmicas recicladas à parte, o novo filme do diretor, “Café Society”, foi muito bem recebido no festival, ganhando elogios rasgados da crítica internacional, que o considerou um dos melhores filmes de abertura de Cannes dos últimos cinco anos – mais exatamente, desde que o próprio Allen abriu o evento com “Meia-Noite em Paris” (2011).

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    Jornal do Vaticano elogia vitória de Spotlight no Oscar 2016

    2 de março de 2016 /

    O Oscar de “Spotlight: Segredos Revelados”, eleito Melhor Filme pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, foi aplaudido pelo Vaticano. O filme, que retratou os bastidores da investigação jornalística que denunciou o abuso sexual de crianças por padres nos EUA, mereceu um elogioso artigo publicado na terça-feira (1/3) no jornal do Vaticano, o L’Osservatore Romano. Assinado por Lucetta Scaraffia, a primeira mulher editora do jornal, o artigo inicia com uma reposta aos críticos do filme que o taxaram de “anticatólico”. Pelo contrário, Scaraffia diz que ele “dá voz ao choque e à profunda dor dos fiéis ao confrontarem a descoberta dessas terríveis realidades”. A única ressalva feita pela jornalista é reservada ao roteiro de Josh Singer, que não teria se debruçado sobre os esforços feitos para combater a pedofilia empreendidos por Joseph Ratzinger, tanto como prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé e como Papa Bento XVI. Ainda assim, o artigo reconhece que “um filme não é capaz de esgotar um assunto”. Quando os casos de pedofilia ocorridos em Boston vieram à tona, a Igreja Católica passou por uma crise de grandes dimensões, obrigando a instituição a mudar sua antiga postura leniente com relação aos sacerdotes acusados de crimes sexuais. Em abril de 2002, o então Papa João Paulo II convocou os 13 cardeais americanos para discutir o escândalo, quase quatro meses após publicação da primeira reportagem, em uma atitude sem precedentes. Anteriormente, ele apenas havia falado na necessidade de educar adequadamente os acusados de pedofilia. Scaraffia ecoa a visão oficial do Vaticano, classificando como “extremamente graves” os atos de pessoas vistas como representantes de Deus que “usam essa autoridade e prestígio para explorar os inocentes”. Ela termina seu artigo citando o discurso de agradecimento do produtor Michael Sugar, que conclamou nominalmente o Papa Francisco a “proteger as crianças e restaurar a fé”. Para a jornalista, o chamado de Sugar é positivo, pois seria um sinal de que ainda haveria confiança na instituição. Não é a primeira vez que a Igreja Católica se manifesta favoravelmente ao filme. Em fevereiro deste ano, o Arcebispo de Malta, Charles J. Scicluna, disse ao jornal italiano La Repubblica que “todos os bispos e cardeais devem assistir a este filme porque eles precisam entender que são as denúncias que vão salvar a Igreja, não a omerta”, referindo-se ao código de silêncio. Em uma crítica publicada pelo serviço de notícias católicas, o filme é caracterizado como “dolorosamente preciso” e com o poder de “educar espectadores católicos maduros”, ressaltando que a temática é forte e inadequada a menores de 17 anos. Em uma entrevista ao jornal católico “America”, o diretor e roteirista Tom McCarthy mostrou entusiasmo com o Papa Francisco, a quem chamou de progressista. No entanto, ele afirmou que ainda é cedo para saber a extensão das mudanças que ele será capaz de promover.

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    Padre do interior de São Paulo quer processar o filme Spolight – Segredos Revelados

    17 de fevereiro de 2016 /

    O padre José de Afonso Dé, da cidade de Franca, no interior de São Paulo, pretende processar os produtores do filme “Spotlight – Segredos Revelados”. O motivo é que ele acredita que o nome dele aparece no final do filme em uma lista mundial de pedofilia envolvendo integrantes da Igreja Católica. O advogado do padre, José Chiachiri Neto, relata ter revertido, no Tribunal de Justiça de São Paulo, sete das nove acusações contra o cliente dele. “Já interpomos recurso para absolvê-lo em sua totalidade”, argumentou, em entrevista ao jornal O Estado de São Paulo. De acordo com o advogado, é aguardado um desfecho favorável ao caso. “Quando sair o resultado, vamos à Justiça contra os produtores do filme.” No processo, será exigida uma indenização por lesão à honra. “Isso será feito devido à divulgação do nome do padre e da cidade de Franca no mundo todo”, afirma Chiachiri. O texto final do filme, porém, só cita a cidade de Franca, sem dar nome ao padre. A investigação da identidade ficou por conta da revista Isto É, que lembrou os casos envolvendo o padre – ocorreram em 2010 e as vítimas tinham entre 12 e 17 anos de idade – e outros representantes da Igreja nas localidades brasileiras listadas pela produção americana. Indicado a seis categorias do Oscar 2016, “Spotlight – Segredos Revelados”, dirigido por Tom McCarthy, mostra os bastidores da investigação de um grupo de jornalistas de Boston que descobriram um enorme escândalo de abuso sexual infantil dentro da arquidiocese católica local, revelando uma prática de acobertamento levada adiante pela Igreja em todo o mundo.

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    Spotlight é exibido para a Comissão do Vaticano sobre crimes sexuais

    9 de fevereiro de 2016 /

    A comissão do Vaticano responsável pela investigação dos casos de abusos sexuais cometidos por integrantes da Igreja Católica realizou uma sessão privada do filme “Spotlitght – Segredos Revelados”, sobre o trabalho de reportagem de jornalistas do Boston Globe que revelou a extensão dos crimes cometidos por padres pedófilos nos EUA. Integrante licenciado da comissão, o advogado britânico Peter Sanders, que foi vítima de abusos cometidos por padres, falou sobre a importância de “Spotlight”. “O filme é muito preocupante, pois mostra que casos de abusos cometidos a igreja católica acabam sendo acobertados. Acho que seria um bom momento para o Papa assisti-lo”, disse. Sanders é um dos maiores críticos da demora do Vaticano em dar prosseguimento aos casos. No lançamento do filme no Festival de Veneza, o diretor Tom McCarthy se disse pessimista sobre a evolução das investigações dos abusos dentro da Igreja. “Fui criado como católico, minha família é muito religiosa. Acho que entendo isso até certo ponto, mas palavras são uma coisa e ações são outra. Eu tenho esperanças no Papa Francisco, mas acho que mudanças ainda vão demorar para acontecer, mas acho que vamos esperar para ver”, declarou. Estrelado por Michael Keaton, Rachel McAdams e Mark Ruffalo, “Spotlight – Segredos Revelados” venceu o prêmio de Melhor Elenco no SAG Awards (Sindicato dos Atores) e concorre em seis categorias no Oscar 2016, inclusive Melhor Filme.

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    Spolight faz registro histórico dos últimos dias do jornalismo investigativo

    15 de janeiro de 2016 /

    Um roteiro sobre pedofilia cometida por padres da Igreja Católica provavelmente viraria um filme focado nas vítimas ou nos sobreviventes. Mas “Spotlight – Segredos Revelados” usa o polêmico tema para falar nas entrelinhas sobre o fim da era do jornalismo investigativo. Isso faz com que, não a polêmica, mas o dramalhão fique em segundo plano para dar lugar à urgência de um tom mais tenso, que geralmente era empregado nos filmes policiais dos anos 1970. Com bons tiras substituídos por outros profissionais em extinção, movidos por uma coceira que jamais para até que a verdade seja encontrada e divulgada. Baseado em fatos reais, o filme dirigido pelo ator Tom McCarthy (“Trocando os Pés”), que também divide o roteiro com Josh Singer, bebe na fonte das melhores produções sobre jornalismo, sendo a principal delas o clássico “Todos os Homens do Presidente” (1976), de Alan J. Pakula, o clássico em que Dustin Hoffman e Robert Redford revivem a investigação dos jornalistas Carl Bernstein e Bob Woodward, do Washington Post, sobre o escândalo Watergate. O tom de “Spotlight” é esse. É o herdeiro direto do filme de Pakula, mas a diferença é que “Todos os Homens do Presidente” foi feito no auge do jornalismo investigativo e apenas dois anos após a renúncia do presidente Richard Nixon em decorrência do escândalo relatado. Já “Spotlight” foi lançado numa época em que a profissão privilegia o factual e não as grandes reportagens, mais de uma década após a reportagem retratada no longa. Aqui, os olhos de Tom McCarthy estão direcionados para as ações do Boston Globe num mundo prestes a ser dominado pela internet. Mais precisamente em uma divisão (a Spotlight) coordenada por quatro jornalistas – Walter Robinson (Michael Keaton), Mike Rezendes (Mark Ruffalo), Sacha Pfeiffer (Rachel McAdams) e Matt Carroll (Brian d’Arcy James), observados de perto pelo editor Ben Bradlee Jr. (John Slattery), que curiosamente é filho de Ben Bradlee, o editor do Washington Post durante o caso Watergate. Eles agem como a S.W.A.T. do jornal, sempre responsáveis pelas investigações mais parrudas. Com a entrada de um novo editor-chefe, Marty Baron (Liev Schreiber), eles são “convidados a aceitar” um caso que o próprio jornal ignorou anos atrás: partir para cima da Arquidiocese de Boston, que teria jogado para debaixo do tapete crimes de abuso sexual cometidos por padres. O elenco está impecável. Difícil escolher um nome que se destaque mais. É um trabalho de conjunto, seguindo o que os personagens fizeram na vida real. De repente, podemos preferir Mark Ruffalo, o jornalista obstinado, de postura torta, talvez corcunda, sem tempo para a vida social. Mas, então, lembramos que McCarthy praticamente não mostra os repórteres da Spotlight se relacionando com parentes ou amigos – com exceção da personagem de Rachel McAdams, que mesmo assim fica ao redor deles reagindo ao trabalho. Agindo como se não houvesse amanhã, cientes ou não – pouco importa – de que essa vertente da profissão estivesse com os dias contados, o quarteto vai atrás de suas fontes e o ritmo de thriller predomina até o fim. Talvez a gente esteja acostumado com uma direção em que o cineasta “participa” mais da história, tentando em alguns momentos criar uma tensão mais forte. Acontece que nem todo mundo tem a energia de um Martin Scorsese ou mesmo Michael Mann, como em outro filme estupendo sobre jornalismo, “O Informante” (1999). Mas nem Alan J. Pakula era assim. O trabalho de McCarthy segue a escola Clint Eastwood, que apenas observa e conduz a história com segurança, ao se apoiar na excelência de três fatores – roteiro, elenco e edição. Deste modo, ele parece um cineasta com o espírito da Hollywood dos anos 1970, exercendo seu ofício no século 21. Mas é importante ressaltar que “Spotlight” não abraça a nostalgia. É um filme atual, urgente pela força de seu roteiro e pelo que coloca sob seu “holofote” – entre outras coisas, como o jornalismo deveria ser diferente da busca por likes a qualquer custo. Se dói lembrar que o jornalismo está moribundo, é reconfortante saber que não comprou um lugar no Céu, ao desmascarar, em seus últimos suspiros, a farsa religiosa da trama. O filme não quer revelar que existem padres pedófilos – isso pode ser redundante –, mas ajuda a entender que os casos que vieram à tona não foram isolados. A Igreja protegeu e praticamente financiou a safadeza toda. De forma interessante para este contexto, o jornalismo celebrado em “Spotlight” também se mostra uma profissão de fé, revelando que só se encontra a verdadeira paz na busca, o tempo todo, do caminho da verdade.

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    Spotlight denuncia um dos maiores escândalos do século em homenagem ao bom e velho jornalismo

    8 de janeiro de 2016 /

    Um dos filmes mais incensados pela crítica americana em 2015, favorito a diversos prêmios da temporada, “Spotlight – Segredos Revelados” chega aos cinemas em sintonia com estes tempos de denúncias de esquemas de corrupção em grandes corporações e no governo, mas também das revelações pessoais em redes sociais, de gente disposta a compartilhar a sua própria experiência como vítima de abuso sexual na infância ou na adolescência. O longa de Tom McCarthy trata de um escândalo específico, trazido à luz pela imprensa americana em 2002: o número alarmante de ocorrências de padres católicos que abusaram sexualmente de crianças em suas paróquias. A trama acompanha o trabalho investigativo de um grupo de repórteres do jornal The Boston Globe, que tem início com a chegada de um novo editor, interessado no caso de abuso de um padre local, abafado pela Igreja. Puxando o fio da meada, a investigação chega a novos casos e passa a ganhar proporções assustadoras, envolvendo dezenas de sacerdotes e vítimas. Mas nenhum caso tivera repercussão até então, graças ao trabalho de advogados, acordos financeiros e pressão social. Impressionados com a descoberta, os repórteres decidem enfrentar a poderosa Igreja Católica, revelando uma sordidez que repercute até os dias de hoje, levando até o Papa Francisco a se manifestar. Além da trama relevante, “Spotlight” materializa uma realização técnica admirável. A fotografia, de Masanobu Takayanagi, dá profundidade de campo a ambientes de trabalho reduzidos, como a redação do jornal, e a cenografia, figurino etc. também não ficam atrás. A reconstituição é fidedigna e feita de forma discreta e sóbria, evocando a estética elegante de clássicos do jornalismo político, como “Todos os Homens do Presidente”, de Alan J. Pakula, e “Rede de Intrigas”, de Sidney Lumet, ambos de 1976, com direito a toda a carga de urgência e suspense que obras como essas requerem. Para completar, o elenco é formado por artistas de peso como Michael Keaton (“Birdman”), Mark Ruffalo (“Os Vingadores”), Rachel McAdams (“Questão de Tempo”), Brian d’Arcy James (série “Smasht”), Liev Schreiber (série “Ray Donovan”) e John Slattery (série “Mad Men”), intérpretes da equipe que sacrifica a vida pessoal pela dedicação ao trabalho. De fato, é curioso como os cônjuges dos jornalistas praticamente não aparecem em cena, sinalizando a obsessão pela notícia que marca a vida desses profissionais. O filme também apresenta seu caso como um símbolo de resistência, diante do fechamento ou demissões em massa que vêm acontecendo nos jornais, devido à popularização dos sites da internet. O fato é que a nova mídia não demonstrou, até agora, interesse em bancar investigações ao longo de meses de pesquisa e aprofundamento como a realizada pela equipe de “Spotlight”. A perda dos jornais, representaria a perda da informação. Portanto, “Spotlight” supre duas funções: o de filme-denúncia e de filme-homenagem ao estilo de jornalismo old school e às pessoas que o fazem/faziam. Mas é mesmo como filme-denúncia que a obra de Tom McCarthy se mostra mais contundente, ao revelar uma instituição religiosa insuspeita como uma espécie de máfia, capaz de esconder todas as fontes, comprar advogados ou oferecer altas somas em dinheiro em troca do silêncio. Troque a religião por partido político, e a história também pode servir de paradigma para iluminar outras lamas profundas.

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    Ator de Glee é preso com pornografia infantil

    29 de dezembro de 2015 /

    O ator Mark Salling, que interpretou o personagem Noah “Puck” Puckerman na série “Glee”, foi preso sob a acusação de possuir pornografia infantil, informou nesta terça-feira (29/12) o programa americano “Crime Watch Daily”. O Departamento Polícia de Los Angeles confirmou a prisão, por meio de um breve comunicado, realizado pela policial Liliana Preciado, que explicou que um mandato de prisão foi expedido no domingo e Salling já foi solto após pagar a fiança, fixada em US$ 20 mil. Não houve explicações sobre a operação que levou a polícia à casa do ator. Segundo o site TMZ, durante a busca em sua casa, teriam sido descobertas centenas de imagens de pornografia infantil em seu computador. Essa não é a primeira vez que Salling se envolve em polêmicas. Em março de 2013, ele fez um acordo de US$ 2,7 milhões com sua ex-namorada, Roxanne Forzela, num processo em que ela o acusava de agressão sexual, por forçá-la a transar sem camisinha. À época, Salling admitiu que havia jogado a garota no chão após uma briga. O ator de 33 anos, que participou da maioria dos episódios de “Glee”, deve agora comparecer diante do tribunal em Los Angeles, no dia 22 de janeiro, para dar início a seu julgamento.

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    Favorito ao Oscar, Spotlight ganha trailer legendado e pôster nacional

    14 de dezembro de 2015 /

    A Sony Pictures divulgou o pôster nacional e o trailer legendado de “Spotlight – Segredos Revelados”, docudrama que vem se destacando na temporada de premiações e é favorito à indicações no Oscar 2016. A prévia resume a trama e é uma porrada, com elementos de suspense intenso e drama catártico, ao som de “Dear God”, clássico da banda XTC. Baseado em fatos reais, o filme apresenta a investigação jornalística que revelou o escândalo de pedofilia na Igreja católica americana, levada adiante por um time de repórteres do jornal Boston Globe, conhecido como Spotlight. Enfrentando a Igreja e advogados para fazer entrevistas e descobertas, os jornalistas conseguiram provas de centenas de casos de pedofilia, abalando as estruturas do catolicismo mundial, e foram premiados com o Prêmio Pulitzer de Serviço Público “por sua corajosa e abrangente cobertura do abuso sexual dos padres, um esforço que quebrou um sigilo, causou reações em nível local, nacional e internacional, e produziu mudanças na Igreja Católica”. No filme, os jornalistas são interpretados por Mark Ruffalo (“Os Vingadores”), Michael Keaton (“RoboCop”), Rachel McAdams (“Questão de Tempo”), Brian d’Arcy James (série “Smasht”), Liev Schreiber (série “Ray Donovan”) e John Slattery (série “Mad Men”). O forte elenco também inclui Stanley Tucci (“Jogos Vorazes”), Billy Crudup (“Watchmen”) e Len Cariou (série “Blue Blood”). A direção é de Thomas McCarthy (“Trocando os Pés”), que também escreveu o roteiro em parceria com Josh Singer (“O Quinto Poder”), e o filme já venceu o Gotham Awards e a predileção da crítica, que o elegeu como melhor do ano em várias listas. Já em cartaz em circuito limitado nos EUA, “Spotlight” estreia no Brasil em 7 de janeiro.

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    Polanski vence novo processo e não será extraditado para os EUA

    16 de novembro de 2015 /

    A justiça polonesa negou o pedido dos Estados Unidos para extraditar Roman Polanski, mantendo a suposta impunidade do cineasta no caso de abuso sexual de menor em que foi condenado em 1977. Ele se arriscou a enfrentar o processo na Polônia para garantir o direito de filmar na terra natal de seus pais. O diretor de filmes de sucesso como “O Bebê de Rosemary” (1968), “Chinatown” (1974) e “O Pianista” (2002) foi acusado de violentar Samantha Geimer em 1977, quando ela tinha 13 anos, após uma sessão de fotos em Los Angeles. Ele tinha 43 anos. Embora tenha celebrado um acordo judicial, declarando-se culpado e cumprido pena de 42 dias na prisão, Polanski fugiu para a França ao obter liberdade condicional, antes de uma nova audiência em 1978, temendo que seu acordo original fosse revisto por outro juiz. Como é cidadão francês, ele não poderia ser extraditado do país, o que o tornou, desde então, foragido da justiça americana. Mesmo foragido, ele continuou filmando na França e conquistando reconhecimentos da indústria cinematográfica. Chegou até a vencer o Oscar nos EUA, por seu trabalho em “O Pianista”. Mas o caso de quatro décadas não foi esquecido pela justiça americana, que, em 2009, conseguiu convencer a Suiça a prendê-lo, quando ele desembarcou no país a caminho do Festival de Zurique. Curiosamente, o caso repercutiu negativamente e, com o apoio da comunidade artística, ele lutou contra a extradição e ganhou, voltando para sua casa na França. Logo em seguida, foi premiado como Melhor Diretor no Festival de Berlim por “O Escritor Fantasma” (2010). Assim como a justiça suiça, os poloneses consideraram que Polanski tinha cumprido sua pena original e que seus direitos tinham sido violados na perseguição movida pelos EUA. Contudo, a promotoria de Los Angeles argumenta que o diretor continua sendo um fugitivo e está sujeito à prisão imediata nos Estados Unidos, porque ele fugiu do país antes da sentença. Em entrevista coletiva, Polanski se disse agradecido e aliviado pela decisão do tribunal polonês. “O caso acabou, pelo menos na Polônia, eu espero. Eu posso suspirar com alívio. É difícil descrever quanto tempo, energia e esforço isso custa, quanto sofrimento que trouxe para a minha família”, ele se manifestou, afirmando já ter cumprido sua pena. “É simples. Eu me declarei culpado, eu fui para a prisão. Eu cumpri o meu castigo. Acabou”, resumiu. A promotoria tem até sete dias para recorrer da decisão do tribunal. Se isso não for feito, Polanski ficará livre para rodar na Polônia o seu novo projeto: “The Dreyfus Affair”, adaptação cinematográfica do livro “An Officer and a Spy”, de Robert Harris. A obra conta a história real do militar judeu francês Alfred Dreyfus, que foi falsamente acusado de traição e condenado à prisão na Ilha do Diabo no final do século 19. Logo, a suspeita de um ato de antissemitismo ganhou força e ele acabou exonerado. O caso é famosíssimo e o único exemplo conhecido em que um artista conseguiu mudar de fato o curso da História. O “caso Dreyfus” sofreu reviravolta após o escritor Emile Zola escrever um célebre ensaio editorial, intitulado “J’accuse” (Eu Acuso), no formato de carta aberta ao Presidente da França e publicado na primeira página do jornal L’Aurora. Graças a este texto, a condenação de Dreyfus tomou proporções de escândalo, virando consternação pública e gerando clamores contra a injustiça. Uma eventual ordem de extradição não obrigaria mais Polanski, hoje com 82 anos, a voltar aos EUA, mas atrapalharia seus planos para fazer o longa-metragem na Polônia. Este seria apenas seu segundo longa totalmente filmado no pais, após “A Faca na Água” (1962), no começo de sua carreira.

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