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    Diana Rigg (1938 – 2020)

    10 de setembro de 2020 /

    Diana Rigg, a célebre atriz britânica das séries “Os Vingadores” e “Game of Thrones”, morreu nesta quinta (10/9) aos 82 anos. Ela foi diagnosticada com câncer em março, de acordo com sua filha Rachael Stirling, e “passou seus últimos meses refletindo alegremente sobre sua vida extraordinária, cheia de amor, risos e um profundo orgulho de sua profissão”. No auge de sua popularidade, Rigg foi eleita a “estrela mais sexy da TV em todos os tempos” pela revista TV Guide. Isto aconteceu quando ela foi escalada como a sedutora espiã Emma Peel em “Os Vingadores”, seu primeiro papel na televisão. Enid Diana Elizabeth Rigg nasceu em 20 de julho de 1938, em Doncaster, Inglaterra, mas passou a infância com a família em Jodhpur, na Índia, onde seu pai trabalhava como gerente da ferrovia estadual. Tinha só 8 anos quando precisou a aprender a ser independente, enviada para estudar num internato na Inglaterra. “A Índia me deu um começo de vida glorioso”, disse Rigg em uma biografia de 2004 escrita por Kathleen Tracy. “Isso me deu independência de espírito”. Mas a transição para a triste Inglaterra foi difícil: “A escola não queria ser cruel, mas foi. Eu me sentia como um peixe fora d’água. Não conhecia ninguém. Comecei do zero… Com uma experiência como essa, sua vida muda. Você nunca mais dependerá de seus pais.” Notando seus dotes artísticos, os professores estimularam Rigg a estudar artes dramáticas. Ela estudou na Royal Academy of Dramatic Art, começou a trabalhar como modelo e, após uma breve passagem pela Royal Shakespeare Company, foi contratada para fazer sua estreia na TV. Rigg nunca tinha visto a série “Os Vingadores”, que, após as primeira temporadas com Honor Blackman, perdera a protagonista. Blackman abandonara a série para assumir o icônico papel de Pussy Galore em “007 Contra Goldfinger” (1964), e foi substituída brevemente por Julie Stevens. Mas a nova personagem, Venus Smith, não empolgou o público acostumado com Catherine Gale, a espiã que vestia couro, interpretada por Blackman. A série também estava prestes a começar a ser transmitida nos EUA e se tornar uma produção a cores, quando os produtores conceberam Emma Peel, cujo nome era um trocadilho para “M-Appeal”, apelo aos homens. A atriz interpretou a agente sexy em 51 episódios, de 1965 a 1968, e mostrou que era mais que tinha mais que sex appeal. Ela foi indicada a dois Emmys pelo papel. Como a terceira e mais popular das quatro parceiras femininas de John Steed (personagem de Patrick Macnee) na série britânica, Peel se tornou um ícone na Inglaterra e nos Estados Unidos. Além de sexy, sua independência e ousadia também trouxeram feminismo às aventuras de espionagem da série, fazendo com que “Os Vingadores” se tornasse uma das séries mais modernas da TV. De fato, era literalmente mod e também psicodélica. “Os Vingadores” marcou tanto a TV britânica que Rigg e suas colegas espiãs foram homenageadas pelo BAFTA em 2011 pelo legado de suas personagens à cultura pop. “Ela estava à frente de seu tempo”, disse Rigg em outra homenagem, um tributo de aniversário de 50 anos de Emma Peel, apresentado pelo British Film Institute. “Por acaso, ela se tornou essa mulher de vanguarda, e meu Deus, tive a sorte de ter a chance de interpretar essa mulher. Durante anos depois disso, as pessoas continuaram vindo até mim para dizer: ‘Você era minha heroína’ – não eu, Emma – ‘e me encorajou a fazer isso e aquilo.’ Sem exagerar na influência dela, eu realmente acho que ela foi uma influência muito, muito potente nas mulheres que reivindicaram seu lugar neste mundo.” Depois de duas temporadas, Rigg saiu de “Os Vingadores” para voltar à Royal Shakespeare Company. Os fãs ficaram devastados, mas esta decisão fez com que ela estreasse no cinema em 1968 numa adaptação de Shakespeare, “Sonhos de um Noite de Verão”, ao lado dos colegas da companhia, – ninguém menos que Helen Mirren, Ian Holm e Judi Dench. Diana pertencia a esta geração. No ano seguinte, a atriz protagonizou a comédia “O Sindicato do Crime” (1969), ao lado de Oliver Reed, e se tornou a primeira mulher a se casar com o agente secreto James Bond no cinema, em “007 – A Serviço Secreto de Sua Majestade” (1969). A carreira cinematográfica deslanchou, com papéis em “Júlio César” (1970), “Hospital” (1971), que lhe rendeu uma indicação ao Globo de Ouro, e “As 7 Máscaras da Morte” (1973). Entretanto, ela não resistiu à proposta de estrelar sua própria série americana, batizada com seu nome. Em “Diana”, Rigg interpretou uma estilista de moda que trabalhava em uma loja de departamentos em Nova York após seu divórcio. Mas a atração era moderna demais para 1973 e acabou cancelada na 1ª temporada. Com o fim da série, descobriu que não conseguia mais papéis no cinema. Mas seguiu carreira na TV americana. Ela chegou a ser novamente indicada ao Emmy em 1975, pelo telefilme “In This House of Brede”, como uma mulher de negócios que se torna uma freira beneditina enclausurada. A atriz acabou voltando ao Reino Unido, onde passou a atuar em produções da BBC, montagens teatrais e eventuais filmes britânicos, como o mistério “Assassinato num Dia de Sol” (1982). Em 1994, foi nomeada Comandante da Ordem do Império Britânico por suas contribuições ao cinema e ao teatro, e de 1998 a 2008 serviu como reitora da Universidade de Stirling, na Escócia. A década de 1990 também a consagrou no palco e na telinha. Rigg ganhou seu Tony (o Oscar do teatro) em 1994 por interpretar o papel-título de “Medea”, e finalmente venceu o fugidio Emmy em 1997, pelo papel da governanta antagônica numa adaptação televisiva de “Rebecca, a Mulher Inesquecível”, de Daphne du Maurier. Ela seguia com pequenas aparições nas telas, incluindo “Doctor Who”, até ser escalada em outro papel que marcou época, como Lady Olenna, a “Rainha de Espinhos”, líder da casa Tyrell que enfrentou a ira da vilã Cersei em “Game of Thrones”. Rigg foi indicada a mais quatro Emmys por esse trabalho na série da HBO. Depois de “Game of Thrones”, ela viveu outra nobre na TV, a Duquesa de Buccleuch, na série “Vitória: A Vida de uma Rainha” (Victoria, 2017), mas o trabalho que lhe deu mais alegria, no final de sua vida, foi contracenar com a filha, Rachael Stirling, na série “The Detectorists”, entre 2015 e 2017. “Nós apenas continuamos rindo”, disse Rigg sobre a experiência. “A pessoas levam esse trabalho muito a sério. E é sério, é muito, muito sério, porque é uma comunhão entre você, o público e nós, os atores – mas, ao mesmo tempo, uma das minhas necessidades reais é me divertir”. Os últimos trabalhos da atriz, o filme “Last Night in Soho”, de Edgar Wright (“Em Ritmo de Fuga”), e a minissérie “Black Narcissus”, da BBC, devem estrear nos próximos meses.

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  • Filme

    Batman: Trailer de nova animação da Warner homenageia o Batman dos anos 1960

    21 de agosto de 2016 /

    A Warner divulgou o trailer e a capa do Blu-ray da animação “Batman: O Retorno da Dupla Dinâmica”, que homenageia a série clássica do Batman dos anos 1960. O trailer mostra o humor que os fãs podem esperar e, principalmente, as vozes dos atores Adam West e Burt Ward, que viveram Batman e Robin na TV, entre 1966 e 1968. Além deles, a atriz Julie Newmar também participará do reencontro para dublar a Mulher-Gato. O lançamento celebra os 50 anos da série clássica, que revolucionou a TV com um visual de pop art, apesar da má fama que adquiriu entre os fãs dos quadrinhos, por avacalhar os super-heróis. Desde o fim da atração, Adam West e Burt Ward voltaram a se reunir em vários desenhos animados, desde a série “As Novas Aventuras de Batman”, feita pela Filmation em 1977, até nas diversas encarnações dos “Superamigos” nos anos 1980. Ambos apareceram até em “Os Simpsons” como Batman e Robin. E, entre os lançamentos mais recentes, West dublou o pai de Bruce Wayne num episódio da série animada “Batman – Os Bravos e Destemidos” de 2010. A maioria dos intérpretes dos vilões clássicos da atração, porém, já faleceu há muitos anos, entre eles Cesar Romero (o Coringa), Burgess Meredith (o Pinguim), Frank Gorshin (o Charada), Vincent Price (Cabeça de Ovo) e, mais recentemente, a intérprete da heroína Batgirl, Yvonne Craig, cuja personagem foi criada especificamente para a série. Além do vídeo, o cinquentenário da produção também está sendo comemorado com o lançamento de uma nova publicação em quadrinhos, que promove o encontro entre Batman e outros personagens da TV dos anos 1960. O primeiro lançamento foi “Batman ’66 Meets Steed and Mrs Peel”, com os espiões britânicos da série “Os Vingadores”, e em breve chega a história do encontro com “O Agente da UNCLE”. Com roteiro de James Tucker (série “Batman: Os Bravos e Destemidos”) e direção de Rick Morales (“Batman: Ano Um”), ” Batman: O Retorno da Dupla Dinâmica” será lançado em 11 de outubro nos EUA.

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  • Filme

    Batman e Os Vingadores vão se encontrar num crossover de séries dos anos 1960

    6 de junho de 2016 /

    A DC Comics vai lançar na quarta (8/6) uma publicação digital de quadrinhos que trará um crossover de duas séries clássicas dos anos 1960: “Batman” e “Os Vingadores”. Vale lembrar que “Os Vingadores” foi uma série britânica de ação e espionagem criada em 1961, dois anos antes de seu nome ser adotado por um certo grupo de super-heróis. A trama vai manter o clima das séries originais, juntando o mundo pop do “Batman” de 1966 com a ação mod dos “Vingadores” da fase de 1965, ao mostrar um caso compartilhado entre Batman, Robin, John Steed e Emma Peel – originalmente vividos por Adam West, Burt Ward, Patrick Macnee e Diana Rigg. A história também inclui a Mulher Gato, com design inspirado em Julie Newmar. Intitulada “Batman ’66 Meets Steed and Mrs Peel”, a publicação teve sua arte de capa divulgada, assinada pelo mestre Michael Allred, que pode ser conferida acima. A edição será disponibilizada em papel no mês de julho e abrirá uma coleção de crossovers sessentistas. Para o próximo projeto, já está previsto um encontro entre Batman, Robin, Napoleon Solo e Illya Kuryakin, os agentes da UNCLE.

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