“Pânico VI” tem maior estreia da franquia de terror nos EUA
O terror “Pânico VI” assustou a concorrência com uma estreia de US$ 44,5 milhões nas bilheterias dos EUA e Canadá. Trata-se da maior abertura de toda a franquia, superando com folga o lançamento anterior, que fez US$ 30 milhões no mercado interno durante o ano passado. A produção da Paramount também impressionou os críticos, atingindo 75% de aprovação no Rotten Tomatoes, que agrega as principais críticas de filmes escritas em inglês. Com isso, “Creed III” perdeu a luta pelas bilheterias e caiu para o 2º lugar, uma semana após estrear no topo, com US$ 27,2 milhões de arrecadação. Em dez dias em cartaz, o filme de boxe estrelado por Michael B. Jordan atingiu US$ 101,4 milhões na América do Norte e US$ 179,4 milhões em todo o mundo. Já os dinossauros de “65 – Ameaça Pré-Histórica” tiveram uma estreia pouco ameaçadora, faturando US$ 12,3 milhões em 3º lugar. O lançamento da Sony custou US$ 45 milhões, mas foi tratado como lixo pela crítica, com apenas 35% de aprovação no Rotten Tomatoes. A sci-fi, que acompanha um astronauta vivido por Adam Driver (“Ruído Branco”) caindo na Terra pré-histórica, foi dirigida pelos roteiristas de “Um Lugar Silencioso”, Scott Beck e Bryan Woods. Em 4º lugar, “Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania” continua diminuindo de tamanho, com uma das piores bilheterias do Marvel Studios. Ao somar mais US$ 7 milhões no fim de semana, chegou a US$ 249,6 milhões no mercado doméstico e US$ 447,6 milhões mundiais. O Top 5 se completa com “O Urso do Pó Branco” (Cocaine Bear), que arrecadou US$ 6,2 milhões em seu terceiro fim de semana para uma contagem doméstica de US$ 51,7 milhões e US$ 65,7 milhões globais. Ainda inédita no Brasil, a comédia dirigida por Elizabeth Banks (“As Panteras”) é baseada em uma bizarra história real que aconteceu em 1985, quando o avião de um traficante caiu no meio da floresta e um urso acabou devorando um quantidade enorme de cocaína. No filme, após se fartar com a cocaína que caiu do céu, o urso drogado cruza o caminho da polícia, dos criminosos e de diversos turistas, causando uma chacina sangrenta. Só que tudo isso é contado em tom de piada. A estreia no Brasil vai acontecer em 30 de janeiro. O fim de semana ainda registrou um terceiro lançamento nos EUA, a comédia esportiva “Campeões” (Champions), em que Woody Harrelson (“Triângulo da Tristeza”) vive um técnico de basquete que recebe ordem judicial para comandar um time de jogadores deficientes. Remake do espanhol “Campeones”, de 2018, o filme da Universal foi considerado medíocre pela crítica americana (56% no Rotten Tomatoes) e abriu em 6º lugar com US$ 5,2 milhões. A estreia no Brasil está marcada apenas para 25 de maio. Confira abaixo os trailers das 5 maiores bilheterias do fim de semana nos EUA e Canadá. 1 | PÂNICO VI | 2 | CREED III | 3 | 65 – AMEAÇA PRÉ-HISTÓRICA | 4 | HOMEM-FORMIGA E A VESPA: QUANTUMANIA | 5 | O URSO DO PÓ BRANCO |
“Pânico VI” chega aos cinemas com maior lançamento da franquia
O sexto “Pânico” chega aos cinemas brasileiros com a maior distribuição já feita para um lançamento da franquia. A produção da Paramount estará em 1,2 mil telas, um alcance raro para um filme de terror. A expectativa comercial vem embalada por críticas bastante positivas: atingiu 80% de aprovação no portal americano Rotten Tomatoes, a mesma aprovação do primeiro filme de 1996. Além do terror, a sci-fi “65 – Ameaça Pré-Histórica” ganha bastante visibilidade, entrando em cartaz em 700 salas. Já o resto da programação, que se resume a três filmes nacionais, ficou com circuito limitado, apesar do apelo comercial do novo filme de Júlia Rezende (“Depois a Louca Sou Eu”). | PÂNICO VI | A franquia de terror retorna com novas referências meta e mortes ainda mais sangrentas, entregando tudo o que os fãs esperam quando os personagens sobreviventes do filme anterior são perseguidos por um novo psicopata com a máscara de Ghosface, que se mostra muito mais violento e ousado, atacando em plena cidade de Nova York (ou uma versão canadense da metrópole). Os sobreviventes são Jenna Ortega (“Wandinha”), Melissa Barrera (“Vida”), Jasmin Savoy Brown (“Yellowjackets”), Mason Gooding (“Com Amor, Victor”), além da veterana da franquia Courteney Cox (vista em todos os filmes) e até Hayden Panettiere (“Nashville”), que retorna após aparecer em “Pânico 4”, agora como agente do FBI. O elenco também foi reforçado com as adições de Samara Weaving (“Casamento Sangrento”), Dermot Mulroney (“Sobrenatural: A Origem”), Tony Revolori (“Homem-Aranha: Sem Volta Para Casa”), Liana Liberato (“Banana Split”), Henry Czerny (“Casamento Sangrento”), Josh Segarra (“Arrow”) e Devyn Nekoda (“Os Tênis Encantados”). E qualquer um deles pode ser o assassino por trás da máscara. Parte da diversão é descobrir a verdadeira identidade do psicopata. O roteiro é de Guy Busick (“Casamento Sangrento”) e James Vanderbilt (“Mistério no Mediterrâneo”), e a direção é novamente de Matt Bettinelli-Olpin e Tyler Gillertt (também de “Casamento Sangrento”), que assumiram o comando da franquia no longa anterior, após a morte do diretor Wes Craven. | 65 – AMEAÇA PRÉ-HISTÓRICA | A ficção científica traz Adam Driver (“Star Wars: O Despertar da Força”) como um astronauta que sofre um acidente espacial e cai na Terra de 65 milhões de anos atrás, dominada por dinossauros. Lá, ele e a única outra sobrevivente do acidente (Ariana Greenblatt, de “Awake”) precisam atravessar um terreno desconhecido e repleto de criaturas pré-históricas para conseguir sobreviver. Só que, com menos dinossauros que a premissa sugere, o filme acaba não entregando o que seu trailer promete. Produzido pelo cineasta Sam Raimi (“Doutor Estranho no Multiverso da Loucura”), o longa tem roteiro e direção da dupla Scott Beck e Bryan Woods (roteiristas do primeiro “Um Lugar Silencioso”). | A PORTA AO LADO | No novo filme de Júlia Rezende (“Depois a Louca Sou Eu”), Letícia Colin (“Onde Está Meu Coração”) e Dan Ferreira (“Alemão 2”) vivem um casal de matrimônio tradicional e estável, até o dia em que outro casal, adepto de relacionamento aberto, se muda para o apartamento ao lado. Desafiados e provocados pelos personagens de Bárbara Paz (“O Outro Lado do Paraíso”) e Tulio Starling (“Pantanal”), o primeiro casal começa a questionar o próprio casamento. | CORAÇÃO DE NEON | O cineasta, roteirista, músico, editor, produtor e ator Lucas Estevan Soares dirige um carro de telemensagem, o Coração de Neon, junto do pai na trama desse drama independente paranaense. Enquanto espalham mensagens de amor pelas ruas, eles sonham em se mudar para os Estados Unidos, mas os planos da dupla são interrompidos tragicamente, levando o protagonista a embarcar numa jornada alucinante. A partir da reviravolta inesperada da trama, o longa passa a tratar da ascensão do ódio na vida dos brasileiros, atestando o vigor e a importância do cinema indie no país. Um filme importante e que merece atenção do público. | QUANDO FALTA O AR | O documentário das irmãs Ana e Helena Petta acompanha os profissionais do SUS durante o auge da pandemia, revelando a face humana da luta coletiva contra a covid-19. Vencedor do festival Tudo É Verdade, o filme percorre hospitais do Brasil para trazer uma interseção da saúde com a religiosidade, a desigualdade social e o racismo estrutural presentes no país.

