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    Rita Lobo anuncia saída do GNT após 12 anos no comando do “Cozinha Prática”

    5 de fevereiro de 2025 /

    Apresentadora encerra programa para focar no Panelinha, site que completa 25 anos

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  • Filme

    Festival de Gramado confrontará Kleber Mendonça Filho e Marcos Petrucelli

    26 de agosto de 2016 /

    O Festival de Gramado começa na noite desta sexta-feira (26/8) com a exibição de “Aquarius”, de Kleber Mendonça Filho. E o timing não podia ser midiático para o evento, que ainda homenageará a atriz do filme, Sonia Braga, com um troféu por sua belíssima carreira. No centro de uma ação política de “classe”, na definição usada pela atriz Ingra Lyberato, Kleber Mendonça Filho vem acusando o governo de persegui-lo. Provas disso seriam a classificação etária de “Aquarius” para maiores 18 anos (“Se, em 2016, um pênis ereto, filmado à distância, é motivo para ser 18 anos, eu entrego os pontos”) e o convite para o crítico Marcos Petrucelli participar da comissão que definirá o candidato brasileiro a uma vaga na categoria de Melhor Filme Estrangeiro do Oscar 2017. “Petrucelli nos caluniou ao dizer que fizemos o protesto em Cannes pagos pelo governo”, disse Filho à coluna Gente Boa, do jornal O Globo, durante a pré-estreia de “Aquarius” no Rio de Janeiro. Ele se refere a uma crítica à photo-op realizada durante o festival francês, quando a equipe de “Aquarius” levantou cartazes para denunciar que “O Brasil não é mais uma democracia” por ter sofrido um “golpe de estado”. Desde que seu nome apareceu na comissão, o crítico tem sido sistematicamente atacado por Kleber Mendonça Filho, pelo atrevimento de ter usado o Facebook para chamar a manifestação na terra do caviar de “palhaçada”. Quando “Aquarius” saiu de mãos vazias do festival francês, o jornalista completou: “Então foi assim: filme feito com dinheiro público vai a Cannes representar o Brasil e não leva prêmio algum. Ou seja, a mentira sobre o suposto golpe no País por meio de frases em papel A4 no tapete vermelho não adiantou muito além de expor o Brasil ao ridículo.” Kleber diz que esse trecho é calunioso, embora seu filme tenha, sim, sido produzido com dinheiro público, via leis de incentivo, e a própria viagem de sua equipe à França foi bancada por um programa da Ancine de financiamento para a divulgação de filmes brasileiros em festivais internacionais, que prevê o pagamento de passagens, hospedagem, transportes, alimentação e “despesas afins” para diretor, produtor e ator/atriz. Calúnias, claro, se resolvem em processos civis, junto ao judiciário. Aparentemente, Mendonça não levou adiante a acusação. Em vez disso, lançou mão da retórica para buscar humilhar o crítico, formando uma panelinha para forçar sua expulsão da comissão, num ato de bullying explícito e de ataque xiita à liberdade de expressão no país. Nos dias que precederam a chegada do filme a Gramado, dois cineastas retiraram seus longa-metragens da apreciação da comissão do Oscar, em solidariedade a Filho: “Boi Neon”, de Gabriel Mascaro, e “Mãe Só Há Uma”, de Anna Muylaert. Mascaro chegou a assinar um comunicado de tom ultrajado, citando a “gravidade da situação” e questionando, no seu dizer, a “imparcialidade questionável” do processo seletivo. “É lamentável que o Ministério da Cultura, por meio da Secretaria do Audiovisual, endosse na comissão de seleção um membro que se comportou de forma irresponsável e pouco profissional ao fazer declarações, sem apresentação de provas, contra a equipe do filme ‘Aquarius’, após o seu protesto no tapete vermelho de Cannes”, resumiu, referindo-se ao aparentemente gravíssimo comentário já citado. E logo após Muylaert confirmar a intenção de fortalecer o filme de Filho (“Achamos que este é o ano de ‘Aquarius’. É o filme certo”) com sua desistência, dois integrantes da comissão também pediram para sair. Embora o diretor e produtor mineiro Guilherme Fiúza Zenha tenha alegado “questões pessoais” e dito que não falaria com a imprensa, a atriz Ingra Lyberato fez um longo desabafo no Facebook, mencionando pressões extremas da “classe”. “Estamos sendo extremamente pressionado por todas as notícias a ponto de ter gente pedindo para sair. Qual é o objetivo? Forçar o Petrucelli a sair? Forçar todos a sair?”, ela escreveu. O próximo round está programado para esta noite em Gramado, onde o crítico Marcos Petrucelli deve encontrar Kleber Mendonça Filho. O jornalista paulista já publicou uma foto em seu Facebook informando que estava a caminho.

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    Atriz Ingra Lyberato abandona comissão do Oscar após citar pressão extrema

    26 de agosto de 2016 /

    A atriz Ingra Lyberato jogou mais lenha na fogueira, abandonando oficialmente a comissão que vai definir o indicado brasileiro para tentar uma vaga no Oscar 2017, após falar em “pressão” extrema. O anúncio foi feito pela própria atriz em seu Facebook, na manhã desta sexta (26/8), horas depois dela comentar na rede social a polêmica envolvendo o filme “Aquarius”, de Kleber Mendonça Filho. Lyberato diz que tomou a decisão depois que alguns “filmes preciosos” foram retirados da disputa por seus diretores, referindo-se a “Boi Neon”, de Gabriel Mascaro, e “Mãe Só Há Uma”, de Anna Muylaert. Antes dela, o diretor e produtor mineiro Guilherme Fiúza Zenha, convidado para a comissão do governo, também anunciou que não iria participar do comitê “por questões pessoais”. Ela aponta que, “como a comissão tem sua legitimidade questionada por grande parte de nossa classe, me retiro em respeito a minha própria tribo”. O questionamento se deve à inclusão na comissão do crítico Marcos Petrucelli, cuja escolha foi atacada por Kleber Mendonça Filho porque teria se atrevido a escrever no Facebook que a photo-op da equipe de “Aquarius” no Festival de Cannes – com cartazes dizendo que “O Brasil não é mais uma democracia” após sofrer “um golpe de estado” – era uma “palhaçada”. Quando “Aquarius” saiu de mãos vazias do festival francês, o jornalista completou: “Então foi assim: filme feito com dinheiro público vai a Cannes representar o Brasil e não leva prêmio algum. Ou seja, a mentira sobre o suposto golpe no País por meio de frases em papel A4 no tapete vermelho não adiantou muito além de expor o Brasil ao ridículo.” Esta é, em suma, a justificativa para o protesto da “classe”, na expressão usada pela própria Lyberato, temperada ainda pela classificação etária elevada de “Aquarius” – um suposto ato de censura. Mas como esta última questão não é critério de seleção para o Oscar, todos os protestos buscam enquadrar Petrucelli. Aparentemente, há uma mentalidade de sindicato, estilo stalinista, nos bastidores da cultura brasileira, que trabalha ferozmente contra qualquer crítica, achando-se acima do bem e do mal. A ponto de a atriz escrever, num desabafo: “Estamos sendo extremamente pressionado por todas as notícias a ponto de ter gente pedindo para sair. Qual é o objetivo? Forçar o Petrucelli a sair? Forçar todos a sair?” “Diante da minha classe insatisfeita e clamando por justiça”, porém, ela própria pediu para sair. Curiosamente, na saída Lyberato se disse “contra o golpe da cena política atual”, comprovando a pluralidade de opiniões que marcava a comissão. Mas a pressão a que ela alude deixa clara a falta de capacidade para a convivência democrática da dita “classe”, que, como típica panelinha, trabalha no tom da intolerância, fazendo bullying contra um crítico de cinema por exercer a condição básica de sua profissão: criticar. Chama atenção que, antes de se submeter à pressão, Lyberato chegou a demonstrar confiança na comissão selecionada pelo Ministério da Cultura. “O único motivo do aceite foi querer prestar um serviço guiada pelo amor ao nosso cinema. Mas diante de tal reação contra atitudes do Ministério, o que devemos fazer? Vamos cruzar os braços e não mandar filme para o Oscar esse ano, porque o país foi tomado? Não me parece coerente, porque continuamos nossas produções já que esse é nosso trabalho. Escolher um filme também é nosso trabalho. Vamos nos unir contra qualquer tipo de manipulação e a gritaria tenta impedir que isso aconteça. Acho válido, mas já estão todos mais do que atentos e prontos para cobrar competência. Para fazer justiça onde sei, o Bertini só me fez um pedido: imparcialidade total”, escreveu, referindo-se a Alfredo Bertini, da Secretaria do Audiovisual, órgão responsável pela seleção. O desenrolar dessa novela, ao menos, traz às claras a ação de uma panelinha, que parece reagir quando seu jogo de cartas marcadas corre risco de dar resultado diferente do combinado previamente. “Achamos que este é o ano de ‘Aquarius’. É o filme certo”, disse Anna Muylaert ao jornal Folha de S. Paulo, justificando a retirada de “Mãe Há Sá Uma”. E, não por acaso, Kleber Mendonça Filho afirmou em seguida que, mesmo com a debandada, manterá “Aquarius” na disputa, pois é de seu “interesse”. Tudo indica que uma panelinha pode, sim, ter dominado todo o período recente em que o cinema brasileiro não foi capaz de emplacar nenhum representante na categoria de Melhor Filme Estrangeiro. Basta lembrar que, em 2010, a comissão do Ministério da Cultura escolheu “Lula, o Filho do Brasil” por unanimidade. Isto em pleno mandato de Lula, e não houve um protesto sequer, numa demonstração do quanto a “classe” preza a ética e decisões apolíticas. “Eu gostaria que a figura do Lula influenciasse a Academia. Nesse sentido, seria ótima a influência política da escolha”, defendeu a cineasta Tata Amaral, na época. O tempo ajuda a contar toda a História, aproveitando a luz da fogueira das vaidades para iluminar o que antes era só obscuridade.

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