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“Pânico 7” perde diretor e pode ser cancelado: “Virou pesadelo”
Ficou ainda mais difícil para “Pânico 7” acontecer. Após o estúdio Spyglass demitir a estrela Melissa Barrera por defender palestinos durante a guerra na Faixa de Gaza e a colega Jenna Ortega anunciar sua desistência no dia seguinte, o sétimo filme da franquia agora perdeu o diretor. Christopher Landon anunciou neste sábado (23/12) nas redes sociais que deixou o projeto há sete semanas, em torno da época da saída das atrizes. “Acho que agora é um momento tão bom quanto qualquer outro para anunciar que saí formalmente de Pânico há 7 semanas. Isso decepcionará alguns e encantará outros. Foi um trabalho dos sonhos que virou pesadelo. E meu coração se partiu por todos os envolvidos. Todos. Mas é hora de seguir em frente”, escreveu o cineasta no X (ex-Twitter). Ele acrescentou: “Não tenho mais nada a acrescentar à conversa, a não ser que espero que o legado de Wes [Craven] prospere e se eleve acima do barulho de um mundo dividido. O que ele e Kevin [Williamson] criaram é algo incrível e fiquei honrado por ter um breve momento aproveitando seu brilho.” Conhecido por terrores de sucesso como “A Morte Te Dá Parabéns” (2017) e “Freaky – No Corpo de um Assassino” (2020), Christopher Landon seria o quarto diretor a assumir a franquia, seguindo os quatro filmes iniciais do mestre Wes Craven e os dois mais recentes da dupla Matt Bettinelli-Olpin e Tyler Gillett. Com a saída do diretor e das duas atrizes principais, a produção precisaria recomeçar do zero, com um novo roteiro e elenco. Mas os bastidores polêmicos tornam mais fácil o cancelamento, ou pelo menos a suspensão do projeto por tempo suficiente para um novo reboot. Os últimos dois filmes, que reinventaram “Pânico” para o século 21, renderam ótimas bilheterias, com valores crescentes de US$ 137 milhões e US$ 168 milhões, respectivamente, sobre um orçamento em torno de US$ 30 milhões para cada título. more to add to the conversation other than I hope Wes’ legacy thrives and lifts above the din of a divided world. What he and Kevin created is something amazing and I was honored to have even the briefest moment basking in their glow. — christopher landon (@creetureshow) December 23, 2023
Porta dos Fundos cancela Especial de Natal devido à guerra na Palestina
O Porta dos Fundos precisou cancelar o tradicional Especial de Natal para evitar polêmicas envolvendo a guerra na Palestina, iniciada por Israel após atentados terroristas brutais do grupo Hamas. A informação foi confirmada pela assessoria de comunicação nesta terça-feira (12/12). Pela primeira vez, a obra protagonizada por Fábio Porchat foi gravada em formato de stand-up e seria exibida pela Paramount+ no final deste ano, porém o roteiro escrito há meses teria entrado em choque com a atual realidade. A produção havia sido gravada em agosto deste ano, em Niterói (RJ), antes do início da guerra entre Israel e Hamas ser deflagrada em outubro. A nota enviada à imprensa não menciona diretamente o conflito, mas deixa subentendido que este foi o motivo principal do cancelamento. “Decidimos não lançar o Especial de Natal este ano. Quando ele foi escrito e filmado, o mundo não enfrentava o que enfrenta hoje. Humor é timing e o timing para esse lançamento não é o adequado. A atual conjuntura pode fazer com que o olhar cômico do Especial de Natal se transforme em outra coisa. Qualquer novidade será comunicada oportunamente”, declarou a equipe do humorístico no comunicado. Detalhes do Especial O Especial de Natal foi gravado em formato de stand-up comedy com o tema do Velho Testamento. A obra narraria algumas histórias “inusitadas” da Bíblia, sem mencionar Jesus como personagem principal. A produção marcaria a celebração do 10º Especial de Natal do Porta dos Fundos.
Astros do Reino Unido criticam demissão de Melissa Barrera e censura contra defensores da Palestina
Mais de 1300 artistas do Reino Unido assinaram uma carta aberta endereçada a Hollywood e outros setores artísticos e culturais, condenando a “repressão, silenciamento e estigma sobre vozes palestinas e suas perspectivas”. Assinada por artistas como Olivia Colman (“The Crown”), Emma Seligman (“Bottoms”), Paapa Essiedu (“I May Destroy You”), Aimee Lou Wood (“Sex Education”), Siobhán McSweeney (“Derry Girls”) e Nicola Coughlan (“Bridgerton”), a carta critica a demissão da atriz Melissa Barrera do filme “Pânico 7” por defender o ponto de vista dos palestinos e caracteriza o fato como tentativa de censura. A carta também listou diversos outros incidentes: “Isso inclui atacar e ameaçar os meios de subsistência de artistas e trabalhadores das artes que expressam solidariedade com os palestinos, bem como cancelar apresentações, exibições, palestras, exposições e lançamentos de livros”. “Enquanto a catástrofe ocorre, observamos a ausência de solidariedade com o povo palestino vindo das organizações artísticas do Reino Unido”, acrescenta o documento. “Consideramos preocupante, e um indicativo de uma moral dúbia, que expressões de solidariedade oferecidas a outros povos diante de opressão brutal não sejam estendidas à Palestina.” De forma significativa, o documento não foi repercutido pelas publicações mais proeminentes que cobrem o dia-a-dia de Hollywood, como Variety, Deadline e The Hollywood Reporter, que nas últimas horas destacaram uma acusação feita por Julianna Margulies (“The Good Wife”) contra minorias que apoiam a Palestina de serem antissemitas. No final de novembro, Barrera foi demitida da produção de “Pânico 7” pelo estúdio Spyglass Media, que justificou o ato ao apontar o apoio da atriz aos palestinos em postagens nas redes sociais. “A posição da Spyglass é inequivocamente clara: temos tolerância zero ao antissemitismo ou ao incitamento ao ódio de qualquer forma, incluindo falsas referências ao genocídio, limpeza étnica, distorção do Holocausto ou qualquer coisa que ultrapasse flagrantemente a linha do discurso de ódio”, disse um porta-voz da empresa.
Melissa Barrera se manifesa após ser demitida de “Pânico 7”
A estrela da franquia “Pânico” Melissa Barrera compartilhou nas redes sociais suas primeiras declarações após ter sido demitida do sétimo filme da franquia de terror. A Spyglass Media demitiu a atriz por seus diversos posts favoráveis aos palestinos na Faixa de Gaza, em meio à guerra entre Israel o grupo terrorista Hamas. Em comunicado emitido na terça-feira (21/11), o estúdio caracterizou o conteúdo como antissemita. “Em primeiro lugar, condeno o antissemitismo e a islamofobia. Condeno o ódio e o preconceito de qualquer tipo contra qualquer grupo de pessoas”, escreveu Barreira em seu Instagram, em resposta à alegação. “Como latina, uma mexicana orgulhosa, sinto a responsabilidade de ter uma plataforma que me permite o privilégio de ser ouvida e, portanto, tenho tentado usá-la para aumentar a conscientização sobre questões que me interessam e para emprestar minha voz àqueles que estão em necessidade”, continuou. “Todas as pessoas nesta terra – independentemente da religião, raça, etnia, género, orientação sexual ou estatuto socioeconómico – merecem direitos humanos iguais, dignidade e, claro, liberdade.” “Acredito que um grupo de pessoas NÃO é a sua liderança e que nenhum órgão governamental deve estar acima das críticas”, ela seguiu, referindo-se a postagens em que ela criticou o governo israelense. “Rezo dia e noite para que não haja mais mortes, que não haja mais violência e que haja coexistência pacífica. Continuarei a falar em nome daqueles que mais precisam e continuarei a defender a paz e a segurança, os direitos humanos e a liberdade. O silêncio não é uma opção para mim.” O que aconteceu? A atriz publicou dezenas de postagens desde o início da guerra em 7 de outubro, condenando a reação desproporcional de Israel ao ataque do Hamas em seu território. Apesar de lamentar as perdas de vidas israelenses, ela ressalva que “Gaza está sendo tratada atualmente como um campo de concentração”. “Encurralar todos juntos, sem ter para onde ir, sem eletricidade, sem água… As pessoas não aprenderam nada com a nossa história. E assim como nossas histórias, as pessoas ainda assistem silenciosamente a tudo acontecer. Isso é genocídio e limpeza étnica”, ela protestou. Em comunicado à imprensa, o estúdio Spyglass foi duro ao explicar a razão da demissão: “A posição da Spyglass é inequivocamente clara: temos tolerância zero ao antissemitismo ou ao incitamento ao ódio sob qualquer forma, incluindo falsas referências ao genocídio, depuração étnica, distorção do Holocausto ou qualquer coisa que ultrapasse flagrantemente a linha do discurso de ódio”. Os fundadores da Spyglass, Gary Barber e Roger Birnbaum, são judeus – como boa parte dos executivos de Hollywood. Um dia após essa nota, veio a notícia de que atriz Jenna Ortega também saiu de “Pânico 7”. Oficialmente, o afastamento se deu por conflito de agenda com as gravações da 2ª temporada de “Wandinha”. Entretanto, a decisão veio à tona em meio a rumores de que ela se demitiria em solidariedade. Christopher Landon, diretor do vindouro filme, lamentou o desdobramento pelo X (antigo Twitter). “Esta é minha posição: tudo é uma droga. Parem de gritar. Esta decisão não foi minha”, escreveu. Mas em seguida a postagem foi apagada. Próximo filme O sétimo “Pânico” será dirigido por Christopher Landon, conhecido por “A Morte Te Dá Parabéns” (2017) e “Freaky – No Corpo de um Assassino” (2020). Ele será o quarto diretor a assumir a franquia, seguindo os quatro filmes iniciais do mestre Wes Craven e os dois mais recentes da dupla Matt Bettinelli-Olpin e Tyler Gillett. Com a saída das duas atrizes principais, a produção precisará recomeçar do zero, com um novo roteiro e elenco. Ainda não há qualquer previsão para o lançamento de “Pânico 7”.










