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    Filmes online: Últimos lançamentos inéditos do Oscar chegam ao streaming e VOD

    23 de abril de 2021 /

    Pela segunda semana consecutiva, a programação de filmes online oferece uma seleção de títulos do Oscar e de filmes de monstros. Na véspera da premiação da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, chegam “Estados Unidos vs. Billie Holiday”, “Quo Vadis, Aida?” e “Pinóquio” (único exibido nos cinemas), que disputam o Oscar 2021 nas respectivas categorias de Melhor Atriz (Andra Day), Melhor Filme Internacional (da Bósnia e Herzegovina) e, no caso da fantasia do italiano Matteo Garrone, Melhor Figurino e Melhor Cabelo e Maquiagem. O longa do diretor Lee Daniels (criador da série “Empire”) se concentra no período em que a lendária artista de blues e jazz, Billie Holiday, foi alvo de uma operação de agentes federais com o objetivo de proibi-la de cantar sua famosa música de 1939, “Strange Fruit”, um protesto contra os linchamentos de negros americanos. Já a obra da cineasta Jasmila Zbanic (“Em Segredo”) denuncia o genocídio cometido por sérvios durante as guerras de independência da antiga Iugoslávia, sob o ponto de vista de uma tradutora da ONU que precisa interpretar informações de seu acesso privilegiado para decidir como salvar sua família de um massacre. Embora não seja o favorito, é o melhor filme estrangeiro do Oscar. Na relação dos monstros, o mais fraquinho é o mais popular, “Monster Hunter”, que volta a juntar Milla Jovovich e seu marido Paul W.S. Anderson numa nova adaptação de videogame após a franquia “Resident Evil”. A produção também marca a estreia internacional de Nanda Costa, cujo destino na trama fica a critério da imaginação, devido a uma monstruosa falha de continuidade. Bem mais divertido, “Uma Sombra na Nuvem” traz Chloe Grace Moretz lutando contra gremlins nos céus, à bordo de um avião bombardeiro da 2ª Guerra Mundial. E bem mais tenso, “Estranho Passageiro – Sputnik” apresenta um “Alien” russo de roer as unhas. Entre os destaques, há ainda “Passageiro Acidental”, sci-fi existencial que tem roteiro e direção do paulista Joe Penna, responsável pelo elogiado thriller de sobrevivência “Arctic” (de 2018, estrelado por Madds Mikkelsen). A nova história também é um thriller de sobrevivência, que troca o isolamento na neve pelo isolamento numa nave espacial. A trama acompanha a primeira missão tripulada à Marte e tem apenas quatro atores: Anna Kendrick (“A Escolha Perfeita”), Daniel Dae Kim (“Havaí Cinco-0”), Toni Collette (“Hereditário”) e Shamier Anderson (“Wynonna Earp”). Um deles é um clandestino encontrado à bordo após a partida da nave rumo a Marte, que acidentalmente causa graves danos aos sistemas de suporte de vida. Enfrentando recursos cada vez mais escassos e um resultado potencialmente fatal, a tripulação é forçada a tomar uma decisão impossível e considerar necessário que um morra para os demais sobreviverem. A lista também contempla um ótimo terror (“À Espreita do Mal”), um documentário musical imperdível (“Sergio Mendes no Tom da Alegria”) e o cult movie (“País da Violência”) que catapultou a carreira de Sam Levinson, o jovem filho do veterano Barry Levinson, que criou a série “Euphoria”. Confira abaixo mais detalhes destes lançamentos digitais, que compõem o Top 10 dos títulos disponíveis em streaming e VOD (locação digital) desta semana.     Estados Unidos vs. Billie Holiday | EUA | 2020 (Apple TV, Amazon Prime Video)     Quo Vadis, Aida? | Bósnia e Herzegovina | 2020 (Apple TV, Google Play, NOW, YouTube Filmes)     Uma Sombra na Nuvem | EUA | 2021 (Telecine)     Monster Hunter | EUA | 2020 (Apple TV, Google Play, NOW, Vivo Play, YouTube Filmes)     Passageiro Acidental | EUA | 2021 (Netflix)     Estranho Passageiro – Sputnik | Rússia | 2020 (Apple TV, Google Play, NOW, Vivo Play, YouTube Filmes)     Pinóquio | Itália | 2019 (Apple TV, Google Play, NOW, Vivo Play, YouTube Filmes)     À Espreita do Mal | EUA | 2019 (Netflix)     País da Violência | EUA | 2018 (Netflix)     Sergio Mendes no Tom da Alegria | EUA | 2020 (HBO Go)

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    País da Violência torna falso moralismo em banho de sangue

    13 de junho de 2020 /

    Escrito e dirigido por Sam Levinson (criador da série “Euphoria”), “País da Violência” (Assassination Nation, 2018) é uma mistura de thriller, comédia, ação e terror. Sensação no circuito de festivais, a obra dialoga com a sociedade contemporânea, desenterrando os problemas que tal sociedade preferiria manter escondidos. A trama acompanha Lily (Odessa Young), Sarah (Suki Waterhouse), Bex (Hari Nef) e Em (Abra), quatro adolescentes de classe média cuja rotina se resume, em princípio, a festas, colégio, internet e namoros. Tudo muda quando um hacker invade os telefones de toda a comunidade, expondo as informações e os segredos dos moradores. Traçando um paralelo com a realidade contemporânea, o filme mostra que, ao ter a sua intimidade exposta na internet, a pessoa é imediatamente categorizada e colocada dentro de uma caixa contendo apenas um único adjetivo (a vida sexual de alguém é transformada em perversão, e o fato de alguém ter fotos da sua filha torna-o imediatamente um pedófilo). Tal reação imediata traz consequências graves aos personagens. Trabalhadores perdem seus empregos. Famílias são destruídas. Alguns cometem suicídio. E existe também aquelas pessoas que, ao se sentirem traídas, revolvem se vingar. As consequências escalam até o surgimento de uma milícia, criada com o intuito de “fazer justiça com as próprias mãos”. E encontrar um bode expiatório qualquer: as meninas que não saem do celular. Brincando com a ambiguidade desta situação, Levinson é hábil ao manipular a nossa percepção acerca daquilo que está sendo mostrado. Em um primeiro olhar, sua a abordagem em relação às protagonistas pode soar estereotipada: imprimindo um estilo de videoclipe à narrativa, o realizador abusa de montagem em paralelo, sequências altamente estilizadas e um ritmo frenético. Mas sua intenção é justamente criticar a nossa própria percepção e a nossa pré-disposição em olhar apenas a superfície das imagens, e das pessoas. Tal intenção é explicitada em certo momento do filme, quando Lily tenta convencer o diretor da escola acerca da profundidade e do conteúdo por trás de uma imagem pornográfica. Ou seja, ao abordar temas polêmicos como a sexualidade, o diretor opta – acertadamente – por não tomar partido. Em vez disso, ele explicita a necessidade de nos aprofundarmos na discussão acerca destes temas, e não em julgar alguém apenas de acordo com o que está exposto no primeiro plano. “País da Violência” também funciona como entretenimento. O filme apresenta um estilo visual bastante marcante, seja no uso de luzes fortes ou numa montagem com estética de videoclipe. Além disso, há uma excelente cena de invasão rodada toda em plano-sequência e o clímax é extremamente eficiente, funcionando como uma espécie de “Uma Noite do Crime” feminista. Vale destacar, porém, que a estética exagerada não ofusca o teor político da obra de Levinson. Seu filme é uma resposta à atual política americana e ao governo Trump. As ações das milícias e o descaso da polícia são claras referências às manifestações racistas ocorridas nos Estados Unidos na época da produção – e que, infelizmente, continuam acontecendo até hoje. Disponível em Google Play, YouTube Filmes, Looke, Telecine e Vivo Play

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