Raul Gazolla comenta morte de Guilherme de Pádua: “Justiça divina”
O ator Raul Gazolla se pronunciou na manhã desta segunda-feira (7/11) sobre a morte de Guilherme de Pádua. Em um vídeo publicado nos Stories de seu Instagram, o ex-marido de Daniella Perez disse que a justiça divina havia sido feita. Gazolla era casado com a atriz quando ela foi assassinada em 1992, aos 22 anos, por Pádua. “Hoje, o mundo acordou melhor, o ar acordou mais limpo e foi feita a justiça divina. Que siga sendo feita a justiça divina para todos que habitam o nosso planeta. E que eles, assassinos inescrupulosos, paguem lá do outro lado a divida que tem que de ser paga”, ele declarou. Gazolla também gravou um vídeo em sua timeline principal para agradecer ao carinho dos seguidores e às mensagens que têm recebido pela internet. Sua ex-sogra Gloria Perez foi uma das pessoas marcadas na publicação. Nessa gravação, ele também aproveitou para “ressaltar mais uma vez a importância do documentário da HBO Max ‘Pacto Brutal – O Assassinato de Daniella Perez’, que através dele vocês podem entender pelo menos um pouco do meu alívio no dia de hoje”. Morto por enfarto na noite de domingo (6/11), Guilherme de Pádua fazia par romântico com a esposa de Gazolla, Daniella Perez, em “Corpo e Alma”. Era o primeiro papel de destaque do ator numa novela, que era escrita pela mãe da atriz, Gloria Perez. Percebendo que Bira, seu personagem, estava perdendo importância e diminuindo de tamanho, após gravar a cena do fim de relacionamento com Yasmin, vivida pela atriz, Guilherme sequestrou Daniella e a matou com a ajuda de sua mulher, Paula Thomaz. O corpo foi encontrado num terreno baldio da Barra da Tijuca, na Zona Oeste, com 16 perfurações no peito e no pescoço. Os dois foram condenados a 19 anos de prisão pelo crime, mas foram libertados após sete anos, cumprindo a sentença em liberdade condicional. Paula foi estudar Direito e teve aulas com o juiz que a condenou, e Guilherme se converteu à religião, virando pastor batista. O destino de Guilherme tornou-se foco de muita atenção com o lançamento da série documental “Pacto Brutal: O Assassinato de Daniella Perez” pela HBO Max. Bolsonarista convicto, ele pregava na Igreja em que Michelle Bolsonaro fez seu agora famoso discurso de tom religioso em que afirmava que o Planalto era “consagrado a demônios” antes da eleição de seu marido. Por sinal, Michelle chegou a tirar selfie com Juliana Lacerda, a esposa do pastor assassino. Com a repercussão da série, em agosto passado ele decidiu gravar um vídeo com pedidos de desculpas para Gloria Perez e Raul Gazolla. “Sei que esse pedido de perdão talvez não vá significar nada, mas quero deixar registrado. Não que isso vá realmente gerar um perdão, porque um perdão é um dom de Deus, tem mais a ver com quem perdoa do que com quem é perdoado. Se estivesse no lugar de vocês, provavelmente não perdoaria. Então, não espero, mas deixo registrado”. Questionada se acreditava na conversão de Guilherme, Gloria foi categórica na negativa. “É claro que as pessoas podem ser recuperadas. Mas isso não inclui os psicopatas. Não se tem notícia de psicopata recuperado. E Paula e Guilherme são psicopatas de carteirinha”, disse. Ela também assumiu ter proibido a produção do documentário de entrevistar o assassino. Se o fizessem, não contariam com seu depoimento. “O que eles disseram para se defender, antes e durante o julgamento, está na série. Ouvi-los agora para quê? Para perguntar como estão passando? Não faz sentido dar palco a psicopata”, acrescentou. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Raul Gazolla (@rgazolla)
Guilherme de Pádua, assassino da atriz Daniella Perez, morre aos 53 anos
O ex-ator Guilherme de Pádua, assassino da atriz Daniella Perez, morreu na noite de domingo (6/11) de infarto, aos 53 anos. A notícia foi dada numa live do pastor Márcio Valadão, da Igreja Batista da Lagoinha, em Minas Gerais. Segundo Valadão, Guilherme estava dentro de casa, caiu e morreu pouco antes de 22h. Ele contou que o assassino de Daniella tinha ido ao culto com a mulher na manhã deste domingo e sentou-se na primeira filha. “Pouco antes das 22h, recebi o telefonema de uma irmã falando de um dos nossos pastores que acabou de falecer. Pra mim foi um impacto muito grande, porque hoje de manhã eu dirigi o culto e ele estava com a esposa no primeiro banco. Ele praticou aquele crime tão terrível com a Daniela Perez, foi preso, cumpriu a pena e se converteu. Ele tava dentro de casa, caiu e morreu. Acabou de morrer”, relatou o pastor. Guilherme de Pádua fazia par romântico com Daniella Perez em “Corpo e Alma”, seu primeiro papel de destaque numa novela, que era escrita pela mãe da atriz, Gloria Perez. Percebendo que Bira, seu personagem, estava perdendo importância e diminuindo de tamanho, após gravar a cena do fim de relacionamento com Yasmin, vivida pela atriz, ele sequestrou Daniella e a matou com a ajuda de sua mulher, Paula Thomaz. O corpo foi encontrado num terreno baldio da Barra da Tijuca, na Zona Oeste, com 16 perfurações no peito e no pescoço. Os dois foram condenados a 19 anos de prisão pelo crime, mas foram libertados após sete anos, cumprindo a sentença em liberdade condicional. Paula foi estudar Direito e teve aulas com o juiz que a condenou, e Guilherme se converteu à religião, virando pastor batista. A conversão de Guilherme tornou-se foco de muita atenção com o lançamento da série documental “Pacto Brutal: O Assassinato de Daniella Perez” pela HBO Max. Bolsonarista convicto, ele pregava na Igreja em que Michelle Bolsonaro fez seu agora famoso discurso de tom religioso em que afirmava que o Planalto era “consagrado a demônios” antes da eleição de seu marido. Por sinal, Michelle chegou a tirar selfie com Juliana Lacerda, a esposa do pastor assassino. Com a repercussão da série, em agosto passado ele decidiu gravar um vídeo com pedidos de desculpas para Gloria Perez e Raul Gazolla, viúvo da atriz. “Sei que esse pedido de perdão talvez não vá significar nada, mas quero deixar registrado. Não que isso vá realmente gerar um perdão, porque um perdão é um dom de Deus, tem mais a ver com quem perdoa do que com quem é perdoado. Se estivesse no lugar de vocês, provavelmente não perdoaria. Então, não espero, mas deixo registrado”. Questionada se acreditava na conversão de Guilherme, Gloria foi categórica na negativa. “É claro que as pessoas podem ser recuperadas. Mas isso não inclui os psicopatas. Não se tem notícia de psicopata recuperado. E Paula e Guilherme são psicopatas de carteirinha”, disse. Ela também assumiu ter proibido a produção do documentário de entrevistar o assassino. Se o fizessem, não contariam com seu depoimento. “O que eles disseram para se defender, antes e durante o julgamento, está na série. Ouvi-los agora para quê? Para perguntar como estão passando? Não faz sentido dar palco a psicopata”, acrescentou.
José Dumont contrata advogado do caso Daniella Perez
Preso desde a última semana com conteúdo de pornografia infantil e sob acusação de abusar de um menino de 12 anos, o ator José Dumont contratou o escritório do advogado Arthur Lavigne, um dos mais renomados e caros do Brasil. Ele atuou como advogado de acusação e ajudou a promotoria no caso do assassinato de Daniella Perez. Na época, Lavigne foi contatado por Gloria Perez, mãe da vítima, para ajudar na condenação de Guilherme de Pádua e Paula Thomaz, casal responsável por assassinar sua filha. O acontecimento voltou à tona neste ano com o lançamento da série documental “Pacto Brutal: O Assassinato de Daniella Perez”, pela HBO Max. Dumont já teve um pedido de habeas corpus negado pela justiça. Mas sua defensa entrou com recurso, que será julgado na 3ª Câmara Criminal do Rio de Janeiro em breve, em caráter de urgência. A defesa pede revogação da prisão provisória ou que ele possa responder em liberdade com o pagamento de uma fiança de R$ 40 mil. A polícia encontrou cerca de 240 arquivos de pornografia infantil, entre fotos e vídeos, em um computador e no celular de José Dumont, ao cumprir um mandato de busca e apreensão na casa do ator de 72 anos em 15 de setembro. Confrontado com as imagens, Dumont confirmou, em depoimento prestado à polícia e revelado pelo jornal O Globo, que elas eram de sua propriedade, mas faziam parte de um “estudo para a futura realização de um trabalho acerca do tema, sem tabus ou filtros”. O estudo seria para seu personagem na novela “Todas as Flores”, que será exibida no Globoplay: um explorador de menores, que abusa de crianças de rua. O ator disse ainda que conseguiu as imagens na internet e negou ter fotografado, filmado, produzido ou editado imagens de crianças e adolescentes em contexto pornográfico. Ele foi demitido da produção após a prisão e substituído por Jackson Antunes. Sua prisão fez parte de uma ação da Delegacia da Criança e Adolescente Vítima (DCAV), motivada por uma denúncia. Dumont era investigado por ter supostamente abusado de um fã de 12 anos. De acordo com a polícia, ele teria se aproveitado do prestígio e reconhecimento como ator para atrair a atenção do adolescente. A denúncia partiu de vizinhos. Segundo a investigação, câmeras de segurança do condomínio onde ele mora flagraram o ator cometendo abusos contra o adolescente, como beijos e carícias. As imagens serviram de base para a abertura da investigação policial e, ao cumprir um mandado de busca e apreensão, a polícia encontrou imagens e vídeos de sexo envolvendo crianças na residência e no celular do ator, motivando a prisão em flagrante. Detido, o artista foi levado para a sede da DCAV, no Centro do Rio, e em seguida transferido para a Cadeia Pública José Frederico Marques, em Benfica. O ator também é investigado por pedofilia na Paraíba desde 2013. Responsável pela denúncia, o Ministério Público Estadual pretende retomar a investigação após a prisão do artista no Rio de Janeiro.
Gloria Perez sobre conversão de Guilherme de Pádua: “Não existe psicopata recuperado”
A escritora Gloria Perez deu uma entrevista para a revista Marie Claire sobre a série “Pacto Brutal”, da HBO Max, que resgatou a história do assassinato de sua filha, Daniella Perez. Graças à série, o caso de grande repercussão nos 1990 voltou às manchetes e trouxe à tona do destino do assassino Guilherme de Pádua, que virou pastor, e sua ex-mulher Paula Tomaz, que se formou em Direito. Questionada se acreditava conversão, Gloria foi categórica na negativa. “É claro que as pessoas podem ser recuperadas. Mas isso não inclui os psicopatas. Não se tem notícia de psicopata recuperado. E Paula e Guilherme são psicopatas de carteirinha”, disse. Gloria também explicou por qual motivo não quis que os dois falassem sobre o crime que cometeram na série do HBO Max. “O que eles disseram para se defender, antes e durante o julgamento, está na série. Ouvi-los agora para quê? Para perguntar como estão passando? Não faz sentido dar palco a psicopata”, acrescentou. Pelo assassinato bárbaro e premeditado, Guilherme foi condenado por 19 anos enquanto Paula, que estava grávida, teve pena de 18 anos e 6 meses. Eles cumpriram apenas seis anos e estão em liberdade desde então. Guilherme virou pastor na Igreja Batista Lagoinha, em Belo Horizonte, onde Jair e Michelle Bolsonaro marcaram presença no fim de semana passado. Bolsonarista convicto, o assassino preferiu não participar, depois, de um almoço com a primeira-dama, mas sua atual esposa aproveitou a ocasião para tirar um selfie com Michelle.
As 10 melhores séries de julho
Com cada vez mais séries lançadas todas as semanas nos diversos serviços de streaming em operação no Brasil, nem os melhores maratonistas de sofá estão conseguindo acompanhar o ritmo do mercado. Considere essa seleção mensal como um lembrete para reforçar o que pode estar perdendo. Encabeçada pelo inescapável fenômeno “Stranger Things”, a mostra de julho também chama atenção por incluir três produções brasileiras, refletindo o avanço do conteúdo nacional de qualidade no streaming. Confira abaixo o Top 10 com detalhes e trailers de cada destaque. | STRANGER THINGS 4,5 | NETFLIX Depois de quebrar recordes e virar a maior audiência entre todas as séries em inglês da Netflix, “Stranger Things” retornou em 1 de julho para os instantes finais de sua temporada com o aguardado confronto entre Onze (ou Eleven, em inglês) e Vecna – a luta da super-heroína contra o monstro, como a própria Onze (Millie Bobby Brown) sugeriu no começo da história. Com Kate Bush e Metallica na trilha sonora, os episódios finais eletrizaram os fãs com seu mergulho no Mundo Invertido e seu resgate de clássicos do rock – que teve impacto nas paradas de sucesso do mundo real. Não por acaso, as músicas que se destacaram foram ligadas à performances de Joseph Quinn, intérprete de Eddie Munson, e Sadie Sink, a Max, que conquistaram mais atenção e elogios que qualquer um dos protagonistas originais. Em clima de pesadelo, a temporada celebrou uma guinada forte para o terror e apertou pause em pleno gancho apocalíptico, para explodir a ansiedade dos fãs pelo quinto ano e o final definitivo da história. | HARLEY QUINN 3 | HBO MAX A série animada adulta da Arlequina volta ainda mais imprópria, com violência sanguinária, muitos palavrões e uma cena de sexo entre Batman e a Mulher-Gato que fez a diretoria da DC intervir na produção. O que não foi censurado foi o romance entre Harley e Ivy (a Hera Venenosa). Elas aprofundam o namoro assumido na temporada passada, mas o relacionamento enfrenta sua primeira briga diante do plano da vilã esverdeada de transformar Gotham City numa floresta. Harley acaba se aliando aos heróis, o que seus comparsas estranham. Criação de Justin Halpern, Patrick Schumacker e Dean Lorey, produtores da subestimada série de comédia da DC “Powerless”, a animação reúne um time de dubladores de peso, com destaque para Kaley Cuoco (a Penny de “Big Bang Theory”) como a anti-heroína do título, Lake Bell (“Bless This Mess”) como a voz de Hera Venenosa, Alan Tudyk (“Patrulha do Destino”) como o Coringa e Cara de Barro, Jim Rash (“Community”) como o Charada, Ron Funches (“Doze é Demais”) como Tubarão Rei, Diedrich Bader (“Veep”) como Batman, Sanaa Lathan (“Alien vs. Predador”) como Mulher-Gato e Wayne Knight (o Newman de “Seinfeld”) como o Pinguim. | ONLY MURDERS ON THE BUILDING 2 | STAR+ A série de comédia traz Selena Gomez, Steve Martin e Martin Short como três vizinhos obcecados por documentários criminais, que resolvem criar um podcast ao se depararem em seu prédio com um mistério igual aos que amam assistir – o que, por azar, também os transforma nos principais suspeitos do crime. A trama continua na 2ª temporada, quando os três se veem confrontados por uma pessoa misteriosa interessada em incriminá-los e vê-los presos, ao mesmo tempo em que surge um podcast rival e todos no prédio passam a olhá-los com desconfiança. Para completar, a trama ainda passa a contar com novas e variadas participações especiais, incluindo a premiada atriz Shirley MacLaine (vencedora do Oscar por “Laços de Ternura”), a comediante Amy Schumer (“Descompensada”) e a modelo/atriz Cara Delevingne (“Esquadrão Suicida”). Criada por Steve Martin e John Robert Hoffman (roteirista de “Grace and Frankie”), a atração é a primeira série da carreira do veterano comediante de e marca a volta de Selena Gomez ao formato, uma década após “Os Feiticeiros de Waverly Place” – encerrada em 2012 no Disney Channel. | PRETTY LITTLE LIARS: UM NOVO PECADO | HBO MAX Vinte anos atrás, uma morte sem explicações agitou a cidadezinha de Millwood. Agora, nos dias atuais, cinco garotas adolescentes são atormentadas por um agressor desconhecido por culpa de algo que tem a ver com os segredos de suas mães. Parece o começo de uma história de terror dos anos 1980. Mas é a terceira série derivada de “Pretty Little Liars”, que junta as mensagens anônimas da atração original com um ambientação de slasher, bem mais violenta que o clima de intriga teen anterior, onde não falta sequer um serial killer mascarado. Refletindo a tendência dos últimos anos, as novas protagonistas são mais diversificadas. O elenco é encabeçado por Bailee Madison (da série “A Bruxa do Bem”), Chandler Kinney (Riana Murtaugh na série “Máquina Mortífera”/Lethal Weapon), Maia Reficco (estrela da série infantil argentina “Kally’s Mashup”), Zaria Simone (vista em “Black-ish”) e Malia Pyles (de “Baskets” e “Batwoman”), além de Mallory Bechtel (“Hereditário”) no papel de gêmeas malvadinhas da escola. Com personalidades bastante distintas, as personagens envolvem rapidamente o espectador, especialmente a cinéfila, que encaixa inúmeras citações a diretores e filmes em suas frases. Para os fãs da primeira versão, o spin-off é imperdível. Mas dá para se envolver com a intriga, a tensão e o mistério mesmo sem conhecer a outra série, enquanto as garotas tentam descobrir quem é A. Vale lembrar que, apesar do sucesso da primeira atração – que durou sete temporadas, de 2010 a 2017 – , a produtora I. Marlene King nunca conseguiu repetir o desempenho com seus spin-offs, “Ravenswood” (2013) e “The Perfectionists” (2019), ambos cancelados na 1ª temporada. Por isso, “Um Novo Pecado” é o primeiro spin-off sem relação com a equipe original. Em seu lugar está o criador de “Riverdale”, Roberto Aguirre-Sacasa, que produz e assina os roteiros com sua colaboradora de “O Mundo Sombrio de Sabrina”, Lindsay Calhoon Bring. E os primeiros episódios disponibilizados já deixam claro que a série é melhor escrita e possui um orçamento maior que a primeira “Pretty Little Liars”. | SANTA EVITA | STAR+ A minissérie gira em torno do cadáver da ex-primeira dama argentina Eva Perón, narrando a intrigante história de Evita depois de sua morte por câncer aos 33 anos de idade – que nesta semana completou 70 anos! Adorada pela população argentina, Evita foi embalsamada e velada por milhões de pessoas. Até que a ditadura militar destituiu Perón do poder e decidiu sequestrar o cadáver da ex-primeira dama para que não se convertesse em objeto de culto. Mesmo assim, seu cadáver se multiplicou, por meio de réplicas, e deu origem a um número incrível de incidentes, vividos por militares do Serviço de Inteligência do Exército Argentino. Alguns fatos parecem comédia, mas aconteceram de verdade. A adaptação está a cargo das autoras e atrizes argentinas Marcela Guerty e Pamela Rementería (criadoras de “O Homem da Sua Vida”, que ganhou remake brasileiro na HBO), e traz a atriz uruguaia Natalia Oreiro (de “Infância Clandestina” e ex-Paquita da versão em espanhol do Xou da Xuxa”) no papel-título, acompanhada pelo argentino Darío Grandinetti (“Vermelho Sol”) no papel do ex-presidente Juan Domingo Perón, e o conterrâneo Ernesto Alterio (“Narcos: Mexico”) como o coronel Moori Koenig, que, trabalhando no serviço diplomático na Alemanha, recebe o corpo ao qual deve dar sumiço, apenas para vê-lo ser roubado e reaparecer nos lugares mais inacreditáveis. A série tem direção do argentino Alejandro Maci (criador da versão argentina de “Em Terapia”) e do colombiano Rodrigo García (“Últimos Dias no Deserto”), que é filho do escritor Gabriel García Márquez. Além disso, tem fotografia de Félix Monti (“O Segredo dos Seus Olhos”, “O Quatrilho”), que é o melhor cinematógrafo da Argentina, e produção a cargo da estrela mexicana Salma Hayek (“Frida”). | QUEER AS FOLK | STARZPLAY A produção que retoma o título da série gay clássica chegou no último dia de julho em streaming, acompanhando um novo grupo diversificado de amigos da cena LGBTQIAP+ de Nova Orleans, cujas vidas são transformadas após uma tragédia. A estreia registra um massacre promovido por um atirador homofóbico num clube gay, com direito a mortos e feridos. É impactante. Mas apesar dessa densidade, há muitos momentos leves na produção, que destaca personagens adoráveis e carrega muita ressonância cultural. Esta é a segunda vez que o título da série britânica de 1999, criada por Russel T. Davies (também responsável pelo revival de “Doctor Who”), é usado numa adaptação para o público dos Estados Unidos. Um ano após a estreia da atração original, Ron Cowen e Daniel Lipman fizeram uma versão ambientada em Pittsburgh para o canal pago Showtime, que pegou as histórias passadas na Inglaterra e as expandiu ao longo de cinco temporadas, entre 2000 e 2005. O remake acabou se tornando o primeiro drama da TV americana protagonizado por homens gays, o que ajudou a inaugurar uma nova era de programação, abrindo caminho para inúmeras séries LGBTQIA+. A nova versão foi desenvolvida por Stephen Dunn (“Little America”) e reúne um grande elenco, formado por Jesse James Keitel (“Big Sky”), Johnny Sibilly (“Hacks”), Fin Argus (“Agents of SHIELD”), Devin Way (“Grey’s Anatomy”), Ryan O’Connell (“Special”), Lukas Gage (“The White Lotus”), Chris Renfro (“Two Dollar Therapy”), Armand Fields (“Work in Progress”), Megan Stalter (“Hacks”) e os veteranos Juliette Lewis (“Yellowjackets”), Kim Cattrall (“Sex and the City”) e Ed Begley Jr. (“Young Sheldon”). | PAPER GIRLS | PRIME VIDEO A adaptação dos quadrinhos premiados de Brian K. Vaughan (criador também de “Os Fugitivos”) se passa na manhã seguinte ao Halloween de 1988, quando quatro jornaleiras adolescentes, interpretadas por Riley Lai Nelet (“Altered Carbon”), Sofia Rosinsky (“Fast Layne”), Camryn Jones (“Perpetual Grace, LTD”) e Fina Strazza (“A Mulher Invisível”), fazem um desvio inesperado em sua rota de entrega de jornais, chegando sem querer no futuro – que é 2019 – onde encontram suas versões adultas. Além de serem pegas de surpresa no meio de uma guerra entre facções do futuro, elas passam a ser perseguidas pela polícia do tempo, que as considera criminosas pela viagem ilegal. O aspecto sci-fi da trama é um pouco simplificado, mas a relação das personagens compensa com um aprofundamento rico em complexidade. Produção da Legendary Television em associação com a Plan B, empresa de Brad Pitt, a adaptação é assinada por Stephany Folsom, co-roteirista de “Toy Story 4”, que também produz a atração em parceria com os roteiristas Christopher Cantwell e Christopher C. Rogers (criadores de “Halt and Catch Fire”) e os autores dos quadrinhos. | TURMA DA MÔNICA: A SÉRIE | GLOBOPLAY Continuação dos filmes da “Turma da Mônica”, a série volta a reunir os mesmos atores do cinema: Giulia Benite (Mônica), Kevin Vechiatto (Cebolinha), Laura Rauseo (Magali) e Gabriel Moreira (Cascão), além de Milena (Emilly Nayara), que foi introduzida em “Turma da Mônica: Lições” e está sendo considerada a quinta integrante da Turma. Só que os personagens não são mais crianças – com Mônica e Magali descobrindo o batom – , mas, segundo Cebolinha, também não viraram ainda adolescentes. Quem vem para atualizar o mundinho deles é Carminha Frufru (Luiza Gattai, que estreia como atriz após o “The Voice Kids”), uma menina mais ligada nas expectativas da sociedade, que “chega chegando” no bairro do Limoeiro. E junto com ela vem um mistério, com direito à referência de uma cena famosa do terror “Carrie, a Estranha” (1976) – em versão de banho de lama, em vez de sangue. A atração é comandada por Daniel Rezende, que dirigiu “Turma da Mônica: Laços” e “Turma da Mônica: Lições”, e conta ainda com os personagens Madame Frufru, interpretada por Mariana Ximenes (“Uma Loucura de Mulher”), e Feitoso Araújo, o Capitão Feio, encarnado por Fernando Caruso (“Vai que Cola”). | SINTONIA 3 | NETFLIX A série brasileira mais vista da Netflix volta a acompanhar os destinos de três amigos que cresceram juntos na mesma favela, influenciados pelo fascínio do funk, do tráfico de drogas e da fé religiosa. Cada um deles transformou suas experiências em caminhos muito divergentes. Na 3ª temporada, MC Doni (Jottapê) se...
Assassinato de Daniella Perez e Turma da Mônica são principais séries da semana
A programação de séries destaca duas atrações brasileiras. Tanto a atração documental sobre o assassinato de Daniella Perez quando a adaptação da Turma da Mônica estreiam em streaming nesta quinta (21/7). Há também uma série de true crime argentina, comédias sobrenaturais sul-coreanas e diferentes produções americanas – a maioria, disponível a partir de sexta. Confira abaixo as 10 melhores novidades entre as séries de streaming, numa seleção de lançamentos para acompanhar nesta semana. | PACTO BRUTAL: O ASSASSINATO DA DANIELLA PEREZ | HBO MAX A série documental de cinco episódios sobre o caso da atriz Daniella Perez, que foi assassinada em 1992, traz depoimentos doloridos da mãe da atriz, a autora Gloria Perez, do marido dela, Raul Gazolla, além de amigos – até Roberto Carlos! – e especialistas que estiveram envolvidos nas investigações. A morte brutal da estrela da Globo foi um dos crimes mais célebres do Brasil e em mais de um sentido, já que os envolvidos eram celebridades conhecidas. Maior estrela da telenovela “De Corpo e Alma”, escrita por sua mãe, Daniella foi assassinada por Guilherme de Pádua, ator com quem fazia par romântico na trama, e por Paula Thomaz, esposa de Guilherme na época. Seu corpo foi encontrado num matagal, na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro, perfurado com dezoito golpes fatais de arma branca. Segundo o processo, a motivação do crime foi o fato de Guilherme acreditar que seu papel na novela estava diminuindo por culpa da atriz. “Eu sempre quis contar essa história da forma como ela aconteceu. A Dani estava bem na carreira. A vida parecida uma estrada linda, aberta. A gente só via coisas boas no horizonte. Mas, de repente, tudo isso explodiu. Foi sugado. A verdade é uma só, as versões são muitas”, resume Gloria Perez, cujo relato norteia a narrativa. Ela gravou mais de 20 horas de depoimento para a série documental e, segundo relatos, a equipe de bastidores chorou durante as gravações. Com direção de Tatiana Issa (“Dzi Croquettes”) e Guto Barra (“Yves Saint-Laurent: My Marrakesh”), que também assina o roteiro, o projeto foi idealizado por Issa, que começou a carreira como atriz e era próxima de Daniella. Em 1992, ano do assassinato, ela atuava na novela “Deus nos Acuda” com Gazolla. | TURMA DA MÔNICA: A SÉRIE | GLOBOPLAY Continuação dos filmes da “Turma da Mônica”, a série volta a reunir os mesmos atores do cinema: Giulia Benite (Mônica), Kevin Vechiatto (Cebolinha), Laura Rauseo (Magali) e Gabriel Moreira (Cascão), além de Milena (Emilly Nayara), que foi introduzida em “Turma da Mônica: Lições” e está sendo considerada a quinta integrante da Turma. Só que os personagens não são mais crianças – com Mônica e Magali descobrindo o batom – , mas, segundo Cebolinha, também não viraram ainda adolescentes. Quem vem para atualizar o mundinho deles é Carminha Frufru (Luiza Gattai, que estreia como atriz após o “The Voice Kids”), uma menina mais ligada nas expectativas da sociedade, que “chega chegando” no bairro do Limoeiro. E junto com ela vem um mistério, com direito à referência de uma cena famosa do terror “Carrie, a Estranha” (1976) – em versão de banho de lama, em vez de sangue. A atração é comandada por Daniel Rezende, que dirigiu “Turma da Mônica: Laços” e “Turma da Mônica: Lições”, e conta ainda com os personagens Madame Frufru, interpretada por Mariana Ximenes (“Uma Loucura de Mulher”), e Feitoso Araújo, o Capitão Feio, encarnado por Fernando Caruso (“Vai que Cola”). | MARÍA MARTA, O ASSASSINATO NO COUNTRY CLUBE | HBO MAX Atração do filão true crime, a série dramatiza o caso da argentina María Marta García Belsunce, achada morta pelo marido no banheiro de sua casa, num condomínio de luxo de Buenos Aires, em 2002. O que a princípio parecia um acidente doméstico, tornou-se um dos crimes mais emblemáticos da história da Argentina. A investigação já foi narrada na série documental “Quem Matou María Marta?”, lançada em 2020 na Netflix. Já a versão com atores inclui duas personagens que fazem um blog para ajudar o acusado – e o espectador a se situar na trama. Já que, quando todos acham que o crime foi resolvido, surgem novas dúvidas. A série foi desenvolvida por Martín Méndez (“Maradona: Conquista de um Sonho”), dirigida por Daniela Goggi (“A Linha Vermelha do Destino”) e destaca em seu elenco Laura Novoa e Jorge Marrale (ambos de “Papa Francisco, Conquistando Corações”), como María Marta e seu marido, além de Mike Amigorena (“Limbo… Até eu Decidir”), Nicolás Francella (“A Grande Dama de Cinema”), Carlos Belloso (“A Odisseia dos Tontos”), Muriel Santa Ana (“Mamãe Foi Viajar”), Valeria Lois (“Muito Louca”), Guillermo Arengo (“Santa Evita”) e Ana Celentano (“Farol das Orcas”). | ANIMAL KINGDOM 6 | HBO MAX Uma das 10 séries mais assistidas da TV paga americana, a trama chega a sua 6ª e última temporada após perder alguns integrantes importantes de seu elenco nos últimos dois anos. Inspirada no filme “Reino Animal” (2010), de David Michôd, a série acompanhando a rotina de uma família de criminosos, que no começo era comandada pela matriarca Smurf (a veterana Ellen Barkin). Para compensar a saída trágica de cena dos personagens de Barkin e de Scott Speedman, a 4ª temporada ainda acrescentou Emily Deschanel em seu primeiro papel desde o fim de “Bones” (onde viveu a personagem-título por 12 temporadas). Mas ela também não sobreviveu ao conflito intenso da trama criminal, que chega ao fim com a família Cody disputando o legado de Smurf. David Michôd, que escreveu e dirigiu o filme original, participa da produção, mas o projeto é do roteirista Jonathan Lisco (de “Southland”), com supervisão de John Wells (responsável também pelo remake de “Shameless”). | VIRGIN RIVER 4 | NETFLIX O sucesso romântico do streaming, estrelado por Martin Henderson (ex-“Grey’s Anatomy”) e Alexandra Breckenridge (ex-“American Horror Story”), chega a sua 4ª temporada grávido, mas sem a menor pressa de dar à luz. Criada por Sue Tenney (que também criou “A Bruxa do Bem” e escreveu “Sétimo Céu”), a série conta a história de Mel Monroe (Breckenridge), uma jovem que vai trabalhar como parteira e enfermeira na cidade-título do seriado. Em pouco tempo, ela se adapta ao novo lar e se reconcilia consigo mesma, e neste processo encontra o amor com um morador local, Jack (Henderson). Mas como essa novela tem que durar vários capítulos, esse amor é marcado por inevitáveis idas e vindas e uma passagem de tempo muito muito lenta. O casal já enfrentou inúmeras reviravoltas e o terceiro ano terminou com Mel grávida. No entanto, a trama deixou em dúvida quem é o pai da criança, situação que deve causar mais tensão até ser resolvida na nova temporada. Não sem antes apresentar novas complicações, porque a série foi renovada para o quinto ano e precisa continuar prendendo a atenção até o final feliz. | VENDA SUA CASA ASSOMBRADA | NETFLIX O terrir sobrenatural sul-coreano gira em torno de Hong Ji A, uma mulher que herdou de sua mãe a capacidade de realizar exorcismos e a Imobiliária Daebak. Um dia, ela cruza com um vigarista especializado em exorcismos fraudulentos, que lhe faz uma proposta: vender casas assombradas por espíritos vingativos a preços baixos, após uma limpeza espiritual, e assim faturar com o que ninguém lucraria, porque nenhuma outra corretora possui os talentos de Hong Ji A. O elenco destaca Jang Na-ra (“Oh My Baby”) e Jung Yong-hwa (“Golpe de Sorte”). | ALQUIMIA DAS ALMAS | NETFLIX A comédia de fantasia combina drama de época, romance, intrigas políticas, artes marciais e bruxaria. Passada num país fictício da era feudal, acompanha uma feiticeira e guerreira poderosa presa no corpo de uma mulher frágil, que para sobreviver se torna serva de um jovem lorde incompreendido, a quem ensina a lutar. Extremamente bem-sucedida na Coreia do Sul, a produção traz a marca das irmãs Hong, criadoras de vários K-Dramas de romance e fantasia, como “Hotel del Luna”, “A Korean Odyssey” e “Master’s Sun”. O elenco traz Jung So-Min (“Porque Esta é a Minha Primeira Vida”) e Lee Jae-Wook (“Memórias de Alhambra”) nos papéis principais. | TRYING 3 | APPLE TV+ A primeira série britânica da Apple TV+ é uma dramédia sobre adoção. Rafe Spall (“Jurassic World 2: Reino Ameaçado”) e Esther Smith (“Cuckoo”) vivem um casal que não consegue conceber filhos e resolve adotar duas crianças. Mas existem obstáculos que podem ser intransponíveis. Mesmo quando tudo parece tudo resolvido, novas ameaças burocráticas surgem na 3ª temporada. Além de suas interações com a equipe responsável pelo sistema de adoção, os episódios mostram os amigos disfuncionais, família maluca e vidas caóticas do casal. Criada por Andy Wolton (“O Incrível Mundo de Gumball”), “Trying” ainda destaca em seu elenco a atriz Imelda Staunton (da franquia “Harry Potter” e da série “The Crown”) como uma excêntrica assistente social. | JURASSIC WORLD: ACAMPAMENTO JURÁSSICO 5 | NETFLIX A última aventura da série – e até onde se sabe da franquia – derivada de “Jurassic World” acompanha os personagens em sua derradeira tentativa de fuga. Afinal, escapar da Ilha Nublar não foi o fim da aventura, apenas uma mudança de nível, acumulando mais ataques de dinossauros e… robôs! A série iniciou em meio aos acontecimentos do filme “Jurassic World” de 2015 e acompanha um grupo de seis adolescentes que se veem perdidos em meio à fuga dos dinossauros no parque temático. Mas conforme a ação continua, os jovens acabam testemunhando segredos de bastidores e experiências genéticas de uma empresa rival em ilhas vizinhas, lideradas pelo pai de um deles. E tudo se conecta com os filmes, culminando na trama de “Jurassic World: Domínio”. A animação foi desenvolvida por Scott Kreamer (“Kung Fu Panda: Lendas do Dragão Guerreiro”) e Lane Lueras (“Star vs. As Forças do Mal”), e conta com produção de Steven Spielberg e Colin Trevorrow, respectivamente diretores de “Jurassic Park” (1993) e “Jurassic World” (2015). | PRIMAL 2 | HBO MAX A série pré-histórica, altamente estilizada, é a nova criação animada de Genndy Tartakovsky, pai de “O Laboratório de Dexter” e “Samurai Jack”, além de diretor de “Star Wars: Clone Wars” e “Hotel Transilvânia”. Mas, diferente das atrações anteriores, a produção é adulta e inclui muita violência. Os personagens centrais são um Neanderthal e um Tiranossauro (chamados Spear e Fang nos créditos) que lutam para sobreviver contra a fauna e as pessoas perigosas que vivem em seu mundo anacrônico. Embora muito diferentes, eles compartilham uma jornada de “amigos”, após serem unidos pela mesma tragédia – ambos tiveram as famílias mortas por criaturas selvagens. A 2ª temporada chega após a produção vencer cinco prêmios no Emmy, incluindo Melhor Série Animada no ano passado.




