PIPOCAMODERNA
Pipoca Moderna
  • Filme
  • Série
  • Reality
  • TV
  • Música
  • Etc
  • Filme
  • Série
  • Reality
  • TV
  • Música
  • Etc

Nenhum widget encontrado na barra lateral Alt!

  • Filme

    Vencedor do Festival de Gramado chega aos cinemas com Atômica, Emoji e Dupla Explosiva

    31 de agosto de 2017 /

    A programação de cinema da semana registra dez estreias, que oferecem entre suas opções a animação americana pior avaliada do ano e o filme brasileiro que venceu o Festival de Gramado. O primeiro (execrável) recebeu distribuição ampla e o segundo (excelente) entra em cartaz em circuito limitado, comprovando algumas teses. “Emoji – O filme” é um desastre completo. A animação sobre os símbolos usados por quem não gosta de escrever é o anti-“Divervente”, uma lição de conformismo para crianças, que gira em torno do único emoji que tem mais de uma expressão e quer ser monotemático como os demais. Com direito a personagens que são literalmente cocôs, ganhou descarga da crítica norte-americana e envergonhantes 7% de aprovação no Rotten Tomatoes. Há duas semanas em 1ª lugar nos Estados Unidos, “Dupla Explosiva” é outra bomba, ainda que menos fétida, com 40% no Rotten Tomatoes. A comédia de ação estrelada por Samuel L. Jackson (“Os Vingadores”) e Ryan Reynolds (“Deadpool”) é uma produção de baixo orçamento (US$ 29 milhões), que tem um diretor de filmes B (fez “Os Mercenários 3”) e história batida (derivada de “Fuga à Meia-Noite”, de 1988). Em suma, um guarda-costas é contratado para proteger e levar até um tribunal um assassino que todos querem matar – uma trama tão genérica que a distribuidora nem se preocupou em diferenciar o lançamento de outros três que também receberam o mesmo título no Brasil. Melhor das estreias americanas, com 75% no Rotten Tomatoes, “Atômica” traz Charlize Theron (“Mad Max: Estrada da Fúria”) como a “loira atômica” do título durante a época da Guerra Fria, nos anos 1980. Sua personagem é uma espiã britânica enviada para Berlim Ocidental numa missão extremamente perigosa: investigar a morte de um colega e recuperar uma lista perdida de agentes duplos. A trama é baseada na graphic novel “The Coldest Day”, de Antony Johnston (roteirista do game “Dead Space”) e Sam Hart, e foi adaptada pelo roteirista Kurt Johnstad (“300”), responsável por mudar o sexo da personagem vivida por Sofia Boutella (“A Múmia”), dando origem a cenas lésbicas de alta voltagem. A direção é de David Leitch, ex-dublê que impressionou ao virar diretor com “De Volta ao Jogo” (2014) e atualmente filma “Deadpool 2”. “Os Guardiões” se resume à curiosidade de ser uma produção russa de super-heróis. A trama parte da premissa que, durante a Guerra Fria, a antiga União Soviética criou um programa para desenvolver superpoderes em pessoas comuns, de diferentes países da cortina de ferro. Estes heróis soviéticos mantiveram suas identidades em segredo após o fim do comunismo, mas a chegada de uma grande ameaça à Moscou faz com que eles voltem a ser convocados para defender a nação. A direção é do armênio Sarik Andreasyan (“O Último Golpe”), que não evita o resultado trash. Em contraste, o terror australiano “O Acampamento” foi recebido com muitos elogios durante sua exibição no Festival de Sundance deste ano e tem 78% de aprovação no Rotten Tomatoes, apesar de sua premissa não ser novidade – evoca outro bom terror australiano, “Wolf Creek – Viagem ao Inferno” (2005). O filme acompanha um casal em busca de descanso numa praia remota, onde se depara com um acampamento abandonado. A falta de vestígio de seus ocupantes os deixa preocupados, ainda mais quando descobrem uma criança solitária e traumatizada nas proximidades. A verdade surge em flashbacks e no encontro com os sociopatas que aterrorizam os turistas da região. Vencedor de seis prêmios em Gramado, entre eles o de Melhor Filme, Direção, Atriz (Maria Ribeiro), Ator (Paulo Vilhena) e Atriz Coadjuvante (Clarisse Abujamra), “Como Nossos Pais” é o quarto longa de ficção de Laís Bodanzky – depois dos também premiados “Bicho de Sete Cabeças” (2000), “Chega de Saudade” (2007) e “As Melhores Coisas do Mundo” (2010). O filme retrata uma mulher de classe média nos seus 40 anos que precisa lidar com as pressões de ser mãe, dona de casa e profissional, e também foi exibido no Festival de Berlim, onde recebeu críticas elogiosas dos sites The Hollywood Reporter, Screen e Variety. Com distribuição já garantida em 10 países, é um dos principais lançamentos brasileiros do ano. Outro filme comandado por uma diretora brasileira também chega aos cinemas nesta quinta (31/8), mas em circuito reduzidíssimo e com qualidade completamente diferente. O melodrama “Entrelinhas” marca a estreia de Emilia Ferreira. O detalhe é que a mineira mora em Nova York, filmou em inglês a adaptação de um livro americano, com produtores americanos e atores americanos. Típico drama “cabeça”, acompanha o processo criativo de uma escritora que tenta materializar sua primeira peça de teatro, dividindo sua atenção entre o palco, a ficção e os relacionamentos de seu cotidiano. Com elenco de filmes B, permanece inédito e sem previsão de lançamento nos Estados Unidos. Completam a programação mais três estreias invisíveis, em circuito restrito (Rio e/ou São Paulo): o drama francês “150 Miligramas”, de Emmanuelle Bercot (“De Cabeça Erguida”), sobre um escândalo farmacêutico real, o drama islandês “Heartstone”, premiado em vários festivais, sobre descobertas sexuais da adolescência num lugarejo remoto, e o documentário “David Lynch – A Vida de um Artista”, sobre o cineasta responsável por “O Homem Elefante” (1980), “Veludo Azul” (1986), “Cidade dos Sonhos” (2001) e a série “Twin Peaks”, resultado de entrevistas feitas ao longo de três anos, enquanto Lynch pinta quadros. Clique nos títulos de cada filme para ver os trailers de todas as estreias.

    Leia mais
@Pipoca Moderna 2025
Privacidade | Cookies | Facebook | X | Bluesky | Flipboard | Anuncie