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    Bernard Hill, ator de “Titanic” e “Senhor dos Anéis”, morre aos 79 anos

    5 de maio de 2024 /

    Celebrado ator britânico faleceu na madrugada de domingo, deixando um legado de personagens memoráveis no cinema e na televisão

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    Peter Jackson e elenco de O Senhor dos Anéis homenageiam Ian Holm

    20 de junho de 2020 /

    O diretor Peter Jackson e integrantes do elenco da trilogia “O Senhor dos Anéis” foram às redes sociais nas últimas horas se despedir do ator inglês Ian Holm, que morreu na sexta-feira (19/6) aos 88 anos por complicações do Mal de Parkinson. Elijah Wood, que estrelou a trilogia no papel de Frodo, homenageou o intérprete de seu tio, Bilbo, no Twitter. “Muito triste ouvir que o singular, brilhante e vibrante Sir Ian Holm se foi. Adeus, tio”, ele escreveu. E Orlando Bloom, que viveu o elfo Legolas, acrescentou: “Perdemos uma lenda hoje. Ele interpretou um dos personagens mais baixinhos nos nossos filmes de ‘O Senhor dos Anéis’ — mas, para mim, ele sempre foi um gigante”. Já Peter Jackson escreveu um longo e emocionante texto em seu Facebook, em que contou detalhes sobre a participação do ator nos bastidores da trilogia, e principalmente sobre sua despedida das telas, já com Parkinson, nos filmes de “O Hobbit”. Leia a íntegra abaixo: “Estou muito triste com a morte de Sir Ian Holm. Ian era um homem tão delicioso e generoso. Calmo, mas atrevido, com um brilho encantador nos olhos. No início de 2000, antes de começarmos a filmar nossas cenas de Bilbo para ‘A Sociedade do Anel’, eu estava nervoso por trabalhar com um ator tão estimado, mas ele imediatamente me deixou à vontade. De pé em Bag End [a residência da família Baggins/Bolseiro] no primeiro dia, antes de as câmeras começarem a rodar, ele me levou para um lado e disse que tentaria coisas diferentes em cada tomada, mas não deveria me assustar. Se, depois de cinco ou seis tomadas, ele não tivesse me dado o que eu precisava, então eu deveria dar a ele instruções específicas. E foi exatamente isso que fizemos. Mas, incrivelmente, suas leituras e performances variadas foram maravilhosas. Ele raramente precisava de direção. Ele nos deu uma incrível variedade de opções para escolher na sala de edição. Passamos quatro semanas muito agradáveis, quando filmamos os primeiros 30 minutos da ‘Sociedade’. Um dia, precisávamos registrar Bilbo contando um relato de suas primeiras aventuras a uma platéia de crianças de três a quatro anos encantadas, sentadas no campo. Começamos filmando a performance de Ian contando a história – mas também precisávamos de ângulos com as crianças reagindo a vários momentos dramáticos. Mas as crianças ficam entediadas muito rapidamente, e Ian e eu rapidamente percebemos que eles não podiam ouvir a mesma história repetidamente, à medida que capturávamos os vários ângulos que precisávamos. Sugeri que, para manter a atenção das crianças, ele deveria tornar a história um pouco diferente a cada tomada… adicionando pequenos detalhes, inventando coisas… desde que ele nos desse a essência do que estava no roteiro. Eu disse a ele para não se preocupar e que eu descobriria a melhor narrativa na sala de edição. No entanto, também precisávamos que as crianças permanecessem no lugar enquanto movíamos as câmeras rapidamente, de um ângulo para outro. Em um cenário de filme, “rapidamente” significa de 15 a 20 minutos. Então, enquanto isso estava acontecendo, e nenhuma câmera estava rolando, eu sussurrei para Ian que ele teria que mantê-las entretidas. Sugeri que ele poderia “contar outras histórias entre os takes”. E foi exatamente o que ele fez. Depois de algumas horas, filmamos tudo o que precisávamos. Quando as crianças foram levadas embora do set, e a equipe passou para a próxima sequência, Ian disse que nunca havia trabalhado tanto na vida! Mais de uma década depois, esperávamos que Ian interpretasse Bilbo novamente nas cenas de abertura de ‘O Hobbit’. Fran [Walsh, esposa e sócia de Jackson] e eu jantamos com Ian e sua esposa Sophie em Londres, e ele nos disse que sentia muito, mas não conseguiria. Após o choque, ele confidenciou que havia sido diagnosticado com a doença de Parkinson e não conseguia mais se lembrar de falas. Ele tinha dificuldade para caminhar e certamente não poderia viajar para a Nova Zelândia. Sempre um homem privado, ele nos disse que basicamente se aposentara, mas tinha anunciado. Foi um golpe, porque tínhamos elaborado uma maneira agradável de passar o papel de Ian como velho Bilbo para Martin Freeman como o jovem Bilbo. Eu descrevi isso para ele, e ele gostou. Também contei a ele como minha mãe e meu tio haviam passado pelo Parkinson há anos, e eu estava muito familiarizado com os efeitos da doença. Nesse ponto, nosso jantar – que achamos que seria sobre nós descrevendo as novas cenas que gostaríamos que ele fizesse, e Ian pensava que seria sobre ele explicar porque não podia fazê-las – de repente se transformou em um ‘think tank’, com Ian, Sophie, Fran e eu tentando descobrir um processo que permitisse a Ian interpretar Bilbo uma última vez. Estávamos filmando na Nova Zelândia – mas e se viéssemos a Londres para filmar suas cenas perto de casa? No final do jantar, ele concordou devagar e disse: “Sim, acho que posso fazer isso”. Mas eu sabia que ele estava apenas fazendo isso como um favor para mim, e eu segurei suas mãos e agradeci com lágrimas nos meus olhos. Começamos a filmar na Nova Zelândia com Martin Freeman como nosso jovem Bilbo. Martin admirava imensamente Ian Holm, mas nunca o conhecera. No entanto, Martin concordou muito generosamente em usar maquiagem protética para interpretar Sir Ian Holm como o velho Bilbo, para alguns takes de longe que precisávamos, e ele capturou seus maneirismos muito bem. Alguns meses depois, retornamos a Londres, levando o nosso Bag End com a gente, e filmamos as cenas de Ian com uma pequena equipe, como prometemos. A adorável esposa de Ian, Sophie, estava ao seu lado todos os dias, ajudando ele e nós. Ao longo de quatro dias, filmamos tudo o que precisávamos. Elijah Wood e Ian haviam se tornado amigos durante “O Senhor dos Anéis”, e Elijah estava no set de Londres todos os dias, dando a Ian apoio adicional. No filme acabado, espero que o público veja o que senti com Ian Holm reprisando Bilbo. Mas o que eu experimentei no set foi um ator maravilhoso fazendo sua última performance. Foi incrivelmente corajoso da parte dele fazer isso, e muito emocional para quem testemunhou. Sempre seremos extremamente gratos a Ian por fazer isso. Durante nosso tempo juntos, Fran e eu gostamos muito dele, e gostamos muito da companhia dele. Para comemorar a conclusão das filmagens, Ian e Sophie convidaram Fran e eu para jantar em sua casa. Foi uma noite adorável, cheia de humor e diversão. Ian e eu percebemos que ambos tínhamos um forte interesse mútuo por Napoleão e conversamos sobre ele por horas. Um ano depois, quando o primeiro filme de “O Hobbit” estreou em Londres, Martin Freeman, um pouco surpreso, finalmente conheceu Ian Holm. Ver Ian Holm se apresentando me ensinou muito – como Ian estava em sua habitual quietude, até que de alguma forma tudo aconteceu. Foi um privilégio trabalhar com ele e uma bênção conhecê-lo. Eu sempre amei a performance de Ian nas cenas finais de ‘O Retorno do Rei’. ‘Acho que estou pronto para outra aventura.’ Adeus, querido Bilbo. Viagens seguras, querido Ian.”

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  • Etc,  Filme

    Ian Holm (1931 – 2020)

    19 de junho de 2020 /

    O ator britânico Ian Holm, conhecido por viver Bilbo em “O Senhor dos Anéis” e Ash em “Alien: O Oitavo Passageiro”, morreu nesta sexta (19/6) aos 88 anos. O agente do ator confirmou a notícia citando complicações do Mal de Parkinson como causa da morte. “Ele morreu pacificamente no hospital, com sua família e seu cuidador. Ian era charmoso, gentil e talentoso, e vamos sentir falta dele enormemente”, escreveu o agente, em comunicado. Um dos atores britânicos mais famosos de sua geração, Ian Holm nasceu em 12 de setembro de 1931, filho de médicos escoceses, na cidade inglesa de Goodmayes, e acumulou diversos prêmios em sua carreira. Ele também deu, literalmente, sangue pela arte. Em 1959, quando fazia parte da Royal Shakespeare Company, a mais prestigiosa trupe do teatro britânico, Holm teve o dedo cortado por Laurence Olivier durante uma luta de espadas na montagem de “Coriolanus”. Acabou com uma cicatriz, que para ele tinha conotação de dedicação e orgulho por seu trabalho. Sua trajetória rumo à fama incluiu várias aparições na televisão britânica no início dos anos 1960, até conquistar destaque como o rei Ricardo III na minissérie da BBC “The Wars of the Roses” (1965). Em seguida, conquistou o papel que lhe deu projeção internacional, ao vencer o Tony (o Oscar do teatro) em sua estreia na Broadway em 1967, como Lenny em “Volta ao Lar”, de Harold Pinter, atuando sob direção de Peter Hall. Holm também estrelou a versão de cinema da peça em 1973, novamente dirigida por Hall, que ainda foi o diretor que o lançou no cinema, apropriadamente numa adaptação de Shakespeare, “Sonho de uma Noite de Verão”, em 1968. Na obra shakespeariana, ele viveu o icônico elfo Puck, que foi o primeiro personagem fantástico de sua filmografia. A consagração no cinema e no teatro seguiram paralelas por quase toda a sua carreira. Ele trabalhou em clássicos como “O Homem de Kiev” (1968), de John Frankenheimer, “Oh! Que Bela Guerra!” (1969), de Richard Attenborough, “Nicholas e Alexandra” (1971), de Franklin J. Schaffner, “Mary Stuart, Rainha da Escócia” (1971), de Charles Jarrot, “As Garras do Leão” (1972), novamente de Attenborough… obras premiadíssimas. Seus personagens marcaram época. Viveu, por exemplo, o vilanesco Príncipe João no cultuadíssimo “Robin e Marian” (1976), sobre a morte de Robin Hood (vivido por Sean Connery), sem esquecer as minisséries que impressionaram gerações, estabelecendo-o no imaginário televisivo como Napoleão em “Os Amores de Napoleão” (1974), o escritor JM Barrie, criador de “Peter Pan”, em “Os Garotos Perdidos” (que lhe rendeu indicação ao BAFTA Awards) e o monstruoso nazista Heinrich Himmler na icônica “Holocausto” (1978). A consagração no cinema veio com a indicação ao Oscar e a vitória no BAFTA por “Carruagens de Fogo”, o filme esportivo mais célebre de todos os tempos, em que viveu um treinador olímpico. Sua versatilidade também lhe garantiu muitos admiradores geeks. Holm impactou a ficção científica por suas atuações como Ash, o androide traidor, que acabava decapitado em “Alien: O Oitavo Passageiro” (1979), de Ridley Scott, o burocrata Sr. Kurtzmann em outro clássico, o fantástico “Brazil, o Filme” (1985), de Terry Gilliam, o padre Cornelius em “O Quinto Elemento” (1997), melhor filme de Luc Besson, e o cientista que prevê o apocalipse de “O Dia Depois de Amanhã” (2004), de Roland Emmerich. Ele ainda trabalhou com Gilliam em “Os Bandidos do Tempo” (1981), numa das três vezes em que viveu Napoleão. Foi nesta época, inclusive, que começou sua conexão com “O Senhor dos Anéis”. Em 1981, quando a BBC produziu uma adaptação para o rádio da obra de J.R.R. Tolkien, ele foi o escolhido para dar voz a Frodo. Vinte anos depois, virou o tio de Frodo, Bilbo Bolseiro, na trilogia cinematográfica de Peter Jackson, lançada entre 2001 e 2003 — o final da saga, “O Retorno do Rei”, rendeu-lhe o SAG Awards (prêmio do Sindicato dos Atores dos EUA) como parte do Melhor Elenco do ano. Sua carreira foi repleta de aventuras fantásticas, incluindo “Juggernaut: Inferno em Alto-Mar” (1974), de Richard Lester, e “Greystoke: A Lenda de Tarzan” (1984), uma das mais fiéis adaptações da obra de Edgar Rice Burroughs, na qual interpretou o francês Phillippe D’Arnot, o melhor amigo de Tarzan. Mas também dramas sutis, como “Dançando com um Estranho” (1985), de Mike Newell, e “A Outra” (1988), de Woody Allen. Holm perpetuou-se nas telas em várias adaptações shakespeareanas, numa lista que conta ainda com “Henrique V” (1989), de Kenneth Branagh, e “Hamlet” (1990), de Franco Zeffirelli. E multiplicou-se em obras cults, como “Kafka” (1991), de Steven Sodebergh, “Mistérios e Paixões” (1991), de David Cronenberg, “As Loucuras do Rei George (1994), de Nicholas Hytner, “Por uma Vida Menos Ordinária” (1997), de Danny Boyle, “O Doce Amanhã” (1997), de Atom Egoyan, etc, etc. Ele até voltou a viver Napoleão uma terceira vez, em “As Novas Roupas do Imperador” (2001), de Alan Taylor, tornando-se o ator mais identificado com o papel. Entre os cerca de 130 desempenhos que legou ao público também destacam-se os primeiros filmes dirigidos pelos atores Stanley Tucci (“A Grande Noite”, em 1996) e Zach Braff (“Hora de Voltar”, em 2004), os dramas premiados “O Aviador” (2004), de Martin Scorsese, e “O Senhor das Armas” (2005), de Andrew Niccol, e a animação “Ratatouille” (2007), da Disney-Pixar. Seus últimos trabalhos foram resgates de seus papéis mais populares. Ele voltou a viver Ash no videogame “Alien: Isolation”, lançado em 2014, e a versão envelhecida de Bilbo na trilogia “O Hobbit”, encerrando sua filmografia em 2014, com “O Hobbit: A Batalha dos Cinco Exércitos”. Tudo isso, apesar de sofrer de ataques de pânico a cada vez que as luzes acendiam, o diretor dizia “ação” e as cortinas se abriam. Tudo isso, que também lhe rendeu a nomeação de Comandante do Império Britânico em 1989, a distinção de cavaleiro, conferida pela Rainha Elizabeth II em 1998, a admiração de seus pares e o encantamento de fãs, ao redor do mundo.

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