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    Jules Bass, diretor de clássicos da animação, morre aos 87 anos

    25 de outubro de 2022 /

    Jules Bass, diretor de clássicos da animação stop-motion, como “A Festa do Monstro Maluco” (1967) e “Frosty: O Boneco de Neve” (1969), morreu nessa terça (25/10), numa casa de residência assistida em Rye, Nova York. Ele tinha 87 anos. Além de diretor, Bass também trabalhou como produtor e compositor, e fez uma parceria de sucesso com Arthur Rankin Jr. (1924–2014), com quem desenvolveu sua carreira, produzindo especiais de TV em stop-motion que marcaram época. Nascido em 16 de setembro de 1935, na Filadélfia, Bass frequentou a Universidade de Nova York e trabalhou em uma agência de publicidade antes de formar a parceria com Rankin, ex-diretor de arte do canal ABC. Os dois abriram uma produtora chamada Videocraft International (que mais tarde ficou conhecida como Rankin/Bass Productions). Em uma entrevista em 2005, Rankin disse: “Nós meio que nos complementamos. Ele tinha certos talentos que eu não tinha, e eu tinha certos talentos que ele não tinha. Eu era basicamente um artista e um criador; ele era um criador e um escritor e um letrista”. A primeira produção da dupla foi a série de TV “As Novas Aventuras de Pinóquio”, que estreou em 1960. Eles criaram um total de 130 capítulos de cinco minutos. Eles também produziram o especial “A Rena do Nariz Vermelho” (1964), baseado na canção popularizada por Gene Autry, que deu início a uma tradição de especiais animados de Natal, como “Frosty: O Boneco de Neve” (1969), que contou com as vozes dos comediantes Jackie Vernon e Jimmy Durante, e “A Verdadeira História de Papai Noel” (1970), dublado por ninguém menos que Fred Astaire. Entre esses especiais, Bass lançou seus primeiros filmes no cinema, “No Mundo Encantado dos Sonhos” (1966), baseado em contos de fadas, e “A Festa do Monstro Maluco” (1967), comédia animada de terror cultuadíssima com dublagem do ícone Boris Karloff. Os recursos de animação stop-motion utilizados na Rankin/Bass Productions foram desenvolvidos para animadores japoneses e envolviam um processo meticuloso, no qual milhares de fotos estáticas dos movimentos de seus personagens eram reunidas em 24 quadros por segundo, em um processo chamado de “Animagic”. Bass e Rankin receberam uma indicação ao Emmy pelo especial “The Little Drummer Boy Book II” (1976) e venceram um prêmio Peabody pela sua versão animada de “O Hobbit” (1977). Eles também fizeram uma adaptação de outro livro de J.R.R. Tolkien, “O Retorno do Rei”, em 1980. Seus outros projetos para a TV incluíram “The Ballad of Smokey the Bear” (1966), “The Wacky World of Mother Goose” (1967), “The Little Drummer Boy” (1968), “Here Comes Peter Cottontail” (1971), “O Ano sem Papai Noel” (1974), a série do grupo musical “Jackson 5” (exibida entre 1971 e 1972) e a popular série animada dos “Thundercats” (1985-1989). Os últimos créditos de Bass como diretor foram no filme de animação “O Último Unicórnio” (1982) e nos especiais de TV “The Coneheads” (1983), “The Life & Adventures of Santa Claus” (1985) e “The Wind in the Willows” (1987). Bass também escreveu diversos livros infantis. Um desses livros, “Headhunters”, foi adaptado no filme “Monte Carlo” (2011), estrelado por Selena Gomez.

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    Ian Holm (1931 – 2020)

    19 de junho de 2020 /

    O ator britânico Ian Holm, conhecido por viver Bilbo em “O Senhor dos Anéis” e Ash em “Alien: O Oitavo Passageiro”, morreu nesta sexta (19/6) aos 88 anos. O agente do ator confirmou a notícia citando complicações do Mal de Parkinson como causa da morte. “Ele morreu pacificamente no hospital, com sua família e seu cuidador. Ian era charmoso, gentil e talentoso, e vamos sentir falta dele enormemente”, escreveu o agente, em comunicado. Um dos atores britânicos mais famosos de sua geração, Ian Holm nasceu em 12 de setembro de 1931, filho de médicos escoceses, na cidade inglesa de Goodmayes, e acumulou diversos prêmios em sua carreira. Ele também deu, literalmente, sangue pela arte. Em 1959, quando fazia parte da Royal Shakespeare Company, a mais prestigiosa trupe do teatro britânico, Holm teve o dedo cortado por Laurence Olivier durante uma luta de espadas na montagem de “Coriolanus”. Acabou com uma cicatriz, que para ele tinha conotação de dedicação e orgulho por seu trabalho. Sua trajetória rumo à fama incluiu várias aparições na televisão britânica no início dos anos 1960, até conquistar destaque como o rei Ricardo III na minissérie da BBC “The Wars of the Roses” (1965). Em seguida, conquistou o papel que lhe deu projeção internacional, ao vencer o Tony (o Oscar do teatro) em sua estreia na Broadway em 1967, como Lenny em “Volta ao Lar”, de Harold Pinter, atuando sob direção de Peter Hall. Holm também estrelou a versão de cinema da peça em 1973, novamente dirigida por Hall, que ainda foi o diretor que o lançou no cinema, apropriadamente numa adaptação de Shakespeare, “Sonho de uma Noite de Verão”, em 1968. Na obra shakespeariana, ele viveu o icônico elfo Puck, que foi o primeiro personagem fantástico de sua filmografia. A consagração no cinema e no teatro seguiram paralelas por quase toda a sua carreira. Ele trabalhou em clássicos como “O Homem de Kiev” (1968), de John Frankenheimer, “Oh! Que Bela Guerra!” (1969), de Richard Attenborough, “Nicholas e Alexandra” (1971), de Franklin J. Schaffner, “Mary Stuart, Rainha da Escócia” (1971), de Charles Jarrot, “As Garras do Leão” (1972), novamente de Attenborough… obras premiadíssimas. Seus personagens marcaram época. Viveu, por exemplo, o vilanesco Príncipe João no cultuadíssimo “Robin e Marian” (1976), sobre a morte de Robin Hood (vivido por Sean Connery), sem esquecer as minisséries que impressionaram gerações, estabelecendo-o no imaginário televisivo como Napoleão em “Os Amores de Napoleão” (1974), o escritor JM Barrie, criador de “Peter Pan”, em “Os Garotos Perdidos” (que lhe rendeu indicação ao BAFTA Awards) e o monstruoso nazista Heinrich Himmler na icônica “Holocausto” (1978). A consagração no cinema veio com a indicação ao Oscar e a vitória no BAFTA por “Carruagens de Fogo”, o filme esportivo mais célebre de todos os tempos, em que viveu um treinador olímpico. Sua versatilidade também lhe garantiu muitos admiradores geeks. Holm impactou a ficção científica por suas atuações como Ash, o androide traidor, que acabava decapitado em “Alien: O Oitavo Passageiro” (1979), de Ridley Scott, o burocrata Sr. Kurtzmann em outro clássico, o fantástico “Brazil, o Filme” (1985), de Terry Gilliam, o padre Cornelius em “O Quinto Elemento” (1997), melhor filme de Luc Besson, e o cientista que prevê o apocalipse de “O Dia Depois de Amanhã” (2004), de Roland Emmerich. Ele ainda trabalhou com Gilliam em “Os Bandidos do Tempo” (1981), numa das três vezes em que viveu Napoleão. Foi nesta época, inclusive, que começou sua conexão com “O Senhor dos Anéis”. Em 1981, quando a BBC produziu uma adaptação para o rádio da obra de J.R.R. Tolkien, ele foi o escolhido para dar voz a Frodo. Vinte anos depois, virou o tio de Frodo, Bilbo Bolseiro, na trilogia cinematográfica de Peter Jackson, lançada entre 2001 e 2003 — o final da saga, “O Retorno do Rei”, rendeu-lhe o SAG Awards (prêmio do Sindicato dos Atores dos EUA) como parte do Melhor Elenco do ano. Sua carreira foi repleta de aventuras fantásticas, incluindo “Juggernaut: Inferno em Alto-Mar” (1974), de Richard Lester, e “Greystoke: A Lenda de Tarzan” (1984), uma das mais fiéis adaptações da obra de Edgar Rice Burroughs, na qual interpretou o francês Phillippe D’Arnot, o melhor amigo de Tarzan. Mas também dramas sutis, como “Dançando com um Estranho” (1985), de Mike Newell, e “A Outra” (1988), de Woody Allen. Holm perpetuou-se nas telas em várias adaptações shakespeareanas, numa lista que conta ainda com “Henrique V” (1989), de Kenneth Branagh, e “Hamlet” (1990), de Franco Zeffirelli. E multiplicou-se em obras cults, como “Kafka” (1991), de Steven Sodebergh, “Mistérios e Paixões” (1991), de David Cronenberg, “As Loucuras do Rei George (1994), de Nicholas Hytner, “Por uma Vida Menos Ordinária” (1997), de Danny Boyle, “O Doce Amanhã” (1997), de Atom Egoyan, etc, etc. Ele até voltou a viver Napoleão uma terceira vez, em “As Novas Roupas do Imperador” (2001), de Alan Taylor, tornando-se o ator mais identificado com o papel. Entre os cerca de 130 desempenhos que legou ao público também destacam-se os primeiros filmes dirigidos pelos atores Stanley Tucci (“A Grande Noite”, em 1996) e Zach Braff (“Hora de Voltar”, em 2004), os dramas premiados “O Aviador” (2004), de Martin Scorsese, e “O Senhor das Armas” (2005), de Andrew Niccol, e a animação “Ratatouille” (2007), da Disney-Pixar. Seus últimos trabalhos foram resgates de seus papéis mais populares. Ele voltou a viver Ash no videogame “Alien: Isolation”, lançado em 2014, e a versão envelhecida de Bilbo na trilogia “O Hobbit”, encerrando sua filmografia em 2014, com “O Hobbit: A Batalha dos Cinco Exércitos”. Tudo isso, apesar de sofrer de ataques de pânico a cada vez que as luzes acendiam, o diretor dizia “ação” e as cortinas se abriam. Tudo isso, que também lhe rendeu a nomeação de Comandante do Império Britânico em 1989, a distinção de cavaleiro, conferida pela Rainha Elizabeth II em 1998, a admiração de seus pares e o encantamento de fãs, ao redor do mundo.

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