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    Joe Turkel: Ator de “O Iluminado” e “Blade Runner” morre aos 94 anos

    2 de julho de 2022 /

    O ator Joe Turkel, lembrado por participações marcantes nos filmes “O Iluminado” (1980) e “Blade Runner” (1982), morreu aos 94 anos durante a última segunda-feira (27/6) na Califórnia. A notícia foi revelada na noite de sexta (1/7) por um representante do artista em nota à imprensa. A causa da morte não foi revelada, mas o ator estava internado no Hospital St. John em Santa Monica. Ele participou de mais de 100 filmes e séries, numa carreira iniciada no auge do ciclo do cinema noir no final da década de 1940, quase sempre no papel de capanga secundário. Foi num noir que Turkel iniciou sua parceria com Stanley Kubrick, vivendo um atirador no tiroteio climático de “O Grande Golpe” (1956). Seu desempenho no pequeno papel agradou e ele foi convocado a ter uma participação maior no drama de guerra “Glória Feita de Sangue” (1957), como um soldado enviado para o pelotão de fuzilamento. Este foi o trabalho favorito de Turkell, que considerava a obra de Kubrick o melhor filme de sua carreira. O magricela nascido em 1927 no Brooklyn, Nova York, continuou fazendo filmes noir até o gênero sair de moda e daí foi viver gângsteres na televisão. Interpretou cinco capangas diferentes só na série “Os Intocáveis”, entre 1960 e 1963. E então foi lembrado por Roger Corman para ser um dos mafiosos de “O Massacre de Chicago” (1967). Outro diretor famoso com quem trabalhou foi Robert Wise, que o escalou em “O Canhoneiro do Yang-Tsé” (1965), ao lado de Steve McQueen, e no filme de desastre “O Dirigível Hindenburg” (1975). Kubrick voltou a chamá-lo em 1980 para viver o papel do barman fantasma de “O Iluminado” (1980), que servia bebidas imaginárias para o alucinado personagem de Jack Nicholson. Com essa participação, Turkel se tornou um dos poucos atores a trabalhar três vezes com o celebrado diretor. Turkel participou apenas de duas cenas de “O Iluminado”, mas disse 96 palavras e ficou semanas trabalhando na produção, às vezes mais de 13 horas por dia. No livro “Science Fiction Film Directors” (2000), de Dennis Fischer, ele contou que perguntou a Kubrick por que ele pediu uma 17ª tomada de um ator simplesmente andando por um corredor. “Eu trabalhei quatro anos preparando este filme, eu quero que seja perfeito pra caral*o”, foi a resposta. O impacto de “O Iluminado” nos cinemas convenceu Ridley Scott que Turkel seria o ator perfeito para viver o gênio da cibernética Eldon Tyrell, fundador da Tyrell Corporation e responsável pela criação dos replicantes na sci-fi “Blade Runner” (1982). Foi novamente uma participação breve, mas muito mais emblemática, com frases marcantes e uma morte memorável, esmagado após um beijo pelo replicante Roy Batty (Rutger Hauer). Ele voltou ao papel no videogame de “Blade Runner”, lançado em 1997. A dublagem de Tyrell no jogo foi seu último trabalho como ator.

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    Jean Hale (1938–2021)

    28 de setembro de 2021 /

    Jean Hale, que viveu loiras fatais nos anos 1960, morreu em 3 de agosto de causas naturais em Santa Monica, aos 82 anos. O falecimento foi anunciado por sua família na segunda-feira (27/9). A atriz trabalhou como modelo antes de ser “descoberta” pelo agente de Sandra Dee, numa tarde em que estava caminhando despreocupada pela Quinta Avenida de Nova York. O encontro lhe rendeu um contrato com a 20th Century Fox e levou à sua estreia no cinema em 1963, no filme de terror “Violent Midnight”. No filme seguinte, ela já estampava um pôster, de rifle em punho, ajudando a vender o western B “Império da Vingança” (1964). Mas a carreira de protagonista não decolou e o estúdio a deslocou para aparecer em diversas séries, antes de devolvê-la aos cinemas num papel pequeno em “Confidências de Hollywood” (1966). Entre as telas grande e pequena, acabou chamando mais atenção como Polly, capanga do Chapeleiro Louco num episódio duplo da 2ª temporada de “Batman”, produzida pela Fox em 1967. Ela voltou a viver uma vilã num filme lançado no mesmo ano, enfrentando James Coburn na paródia de espionagem “Flint: Perigo Supremo”, em que o espião Derek Flint precisa derrotar uma organização criminosa formada apenas por mulheres deslumbrantes. Hale também participou de “O Massacre de Chicago”, de Roger Corman, em 1967, seu último filme para a 20th Century Fox, que encerrou seu ano mais produtivo. Entretanto, sem conseguir novos papéis de cinema após o fim do contrato, foi, aos poucos, cansando-se de aparecer em séries. Ficou 1970 inteiro afastada das telas. Depois, fez um episódio de “O Homem de Virgínia” em 1971, outro de “Mod Squad” em 1972, dando então um espaço maior, de três anos, para ressurgir em “Cannon”, sua última série em 1975. Hale ainda retomou a carreira de atriz em 1987 para gravar três telefilmes de despedida. O último, “Lies Before Kisses”, foi exibido na rede CBS em 1991. Fora das telas, foi casada com o ator Dabney Coleman (“Boardwalk Empire”) de 1961 até o divórcio de 1984, quando fundou uma produtora de entretenimento, que continuou a se expandir até recentemente. No momento de sua morte, Hale estava trabalhando em um roteiro chamado “Being Jeannie” baseado na história real de uma mulher que se fez passar por ela durante seu auge na década de 1960, apenas para aplicar golpes. A falsa Jean Hale se casou com 10 homens no Texas e Oklahoma e roubou todo o dinheiro deles.

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