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    O Lobo do Deserto surpreende com drama e aventura em clima de western beduíno

    20 de fevereiro de 2016 /

    “O Lobo do Deserto”, produção capitaneada pela Jordânia (com Emirados Árabes, Qatar e Reino Unido), indicada ao Oscar 2016 de Melhor Filme Estrangeiro, é um drama de diretor estreante, Naji Abu Nowar, que mostra inegável talento na filmagem de sua história centrada na figura de uma criança: o Theeb do título original. O contexto histórico não fica muito claro, mas a trama se passa no deserto da Arábia, em 1916, em meio à 1ª Guerra Mundial. Theeb (Jacir Eid), que significa lobo, vive numa tribo beduína em algum ponto distante do Império Otomano. O menino convive com seu irmão maior, que procura lhe ensinar o estilo de vida beduíno. O sheik, seu pai, morreu recentemente. E é da perspectiva iminente da morte, todo o tempo, que vive a narrativa centrada no menino. Vemos a chegada de um oficial britânico àquelas paragens, pedindo ajuda para localizar um poço romano, no caminho para Meca, antiga rota de peregrinos, agora tomada por bandidos, mercenários, revolucionários e corsários. E Theeb, mesmo a contragosto dos viajantes, acompanha o irmão, o oficial e seu companheiro, numa jornada repleta de perigos, tiroteios e mortes, que remete ao gênero western. As linhas de trem anunciam que os camelos vão cedendo a vez ao progresso. O filme, ao se focar na figura do menino, se exime de explicar melhor o contexto. Tanto quanto nós, espectadores, o menino não sabe o que está acontecendo. Porque as pessoas se matam nesse local do deserto, o que está em jogo, que papel tem o oficial inglês nessa história e o que ele carrega consigo que parece valioso. A Theeb cabe, prematuramente, se defender, se esconder, sair de um poço onde caiu, manejar armas, conviver com um homem que não conhece e não sabe direito a que veio, escalar montanhas de pedra e, enfim, tentar sobreviver. O clima de tensão é criado ao explorar em panorâmicas ao mesmo tempo um ambiente misterioso, belo e assustador, e ao focar bem de perto a figura de Theeb, seu irmão maior e outros personagens, colocando-nos dentro da ação. Uma ação, como disse, um tanto incompreensível. Estamos vivendo os fatos como se fôssemos uma criança, como é Theeb, com cerca de 10 anos de idade. É evidentemente assustadora a jornada vivida pelo menino. A trama não desvenda propriamente o mistério, mas constrói um conjunto de situações que não só envolve o espectador como o intriga. Tudo vai ficando um pouco mais claro à medida que os eventos se sucedem. A sequência final fecha bem a trama. Até surpreende, mas o mistério das relações envolvidas permanece. É uma bela produção, muito bem realizada. Uma boa surpresa em termos cinematográficos, que já rendeu a esse filme da Jordânia alguns prêmios importantes, como um BAFTA, além da distribuição garantida em muitos países graças à sua indicação ao Oscar.

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    Estreias de cinema se dividem entre o terror e o Oscar

    18 de fevereiro de 2016 /

    O terror chega aos cinemas nesta quinta (18/2) com o lançamento de três fracassos americanos. “Boneco do Mal” é o mais ambicioso, estreando em 305 salas após ganhar promoção como pegadinha no “Programa Sílvio Santos”. Horror barato, traz Lauren Cohan (série “The Walking Dead”) como uma babá contratada para cuidar de uma criança, que na verdade é um boneco sinistro. Não só isso: ela deve seguir regras que não podem ser desobedecidas, sob o risco de o boneco (virar um Gremlin?)… O que acontece não empolgou a crítica americana, rendendo média de apenas 32% de aprovação no Rotten Tomatoes. O público tampouco se empolgou, com o filme abrindo em 5º lugar nos EUA. Outro fracasso importado, “Horas Decisivas” é um filme de catástrofe, baseado em fatos verídicos, que acompanha Chris Pine (“Star Trek”) numa missão de resgate, tentando salvar um navio petroleiro partido ao meio durante uma tempestade em alto-mar. Os críticos gringos gostaram um pouco mais, dando 60% de aprovação, mas o público se empolgou menos, fazendo-o sair do Top 10 das bilheterias americanas após duas semanas. Chega em 200 salas. Em 20 salas a menos, “13 Horas: Os Soldados Secretos de Benghazi” reencena o ataque terrorista contra a Embaixada dos EUA na Líbia em 2012. A tragédia custou a vida do Embaixador. O filme é dirigido por Michael Bay (“Transformers”) com muitos clichês de heroísmo, o suficiente para ser considerado medíocre, com 54% de aprovação no Rotten Tomatoes e estreia em 4º lugar. Saiu do Top 10 após a terceira semana. Para compensar as três bombas, também estreiam três candidatos ao Oscar 2016. “O Quarto de Jack” já venceu o Festival de Toronto e rendeu o SAG Award (prêmio do Sindicato dos Atores) de Melhor Atriz para Brie Larson. Ela interpreta a mãe de um menino que viveu a vida inteira confinado num quarto, até que os dois conseguem escapar. Os outros dois longas indicados ao Oscar disputam na categoria de Melhor Filme Estrangeiro e chegam em circuito limitadíssimo. São o colombiano “O Abraço da Serpente”, de Ciro Guerra, premiado no Festival de Cannes, e o jordaniano “O Lobo do Deserto”, de Naji Abu Nowar, premiado no Festival de Veneza, que ocupam, respectivamente, 14 e 12 salas no país inteiro. Completa a programação o lançamento do drama brasileiro independente “A Vizinhança do Tigre”, de Affonso Uchoa, vencedor da Mostra de Tiradentes 2014, com sessões em 15 salas em nove cidades diferentes. Estreias de cinema nos shoppings Estreias em circuito limitado

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