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    Ned Beatty (1937-2021)

    13 de junho de 2021 /

    O ator Ned Beatty, que marcou gerações de cinéfilos com sua aflição em “Amargo Pesadelo”, morreu neste domingo (13/6) de causas naturais aos 83 anos. A angustiante saga de sobrevivência, dirigida por John Boorman em 1972, trazia Beatty, Burt Reynolds, Jon Voight e Ronnie Cox como um grupo de amigos da cidade grande que resolvem fazer um passeio de canoa por um rio interiorano, apenas para acabar aterrorizados por caipiras das florestas ao redor. A sequência de 10 longos minutos, em que Beatty é forçado a grunir como um porco, enquanto era estuprado por seus captores, traumatizou gerações, fazendo jus ao título nacional da produção – “Amargo Pesadelo”, muito mais impactante que o nome original, “Deliverance” (libertação) em inglês. Foi o primeiro filme da carreira de Beatty. E embora tenha causado grande impacto, não projetou o ator à condição de protagonista. Ele foi um dos eternos coadjuvantes de Hollywood, o que nunca lhe incomodou. “Sinto pena das pessoas que viram estrelas”, ele chegou a dizer à revista People. “O estrelato causa mais problemas do que vale”. Ele coadjuvou vários filmes de Burt Reynolds, após os dois se tornarem amigos nas filmagens de “Amargo Pesadelo”. Trabalharam juntos no thriller “Sob o Signo da Vingança” (1973) e sua continuação “Gator, O Implacável” (1976), nas comédias “W.W. and the Dixie Dancekings” (1975), “O Imbatível” (1983) e “Troca de Maridos” (1988), e num episódio da série “BL Stryker”, estrelada por Reynolds em 1989. Muitos dos filmes de Beatty exploravam seu sotaque natural de Louisville, Kentucky, o que lhe rendeu diversos papéis de caipiras sulistas em sua carreira, fosse como um gordinho bonachão ou como um criminoso malvado. Sua filmografia incluiu alguns dos maiores clássicos de Hollywood dos anos 1970, como “Nashville” (1975), de Robert Altman, “Todos os Homens do Presidente” (1976), de Alan J. Pakula, “Rede de Intrigas” (1976), de Sidney Lumet, e até “Superman – O Filme” (1978), de Richard Donner, em que viveu Otis, o capanga atrapalhado do vilão Lex Luthor (Gene Hackman). Beatty retomou o papel de Otis em “Superman II: A Aventura Continua” (1980), que foi ainda mais bem-sucedido que o primeiro longa. A partir daí, emplacou várias comédias de grandes bilheterias, como “O Espião Trapalhão” (1980), “De Volta às Aulas” (1986) e principalmente “Escute Minha Canção” (1991), onde interpretou o tenor irlandês Josef Locke, um dos seus maiores papéis. Ao mesmo tempo, também demonstrou talento dramático como o pai de uma criança com doença terminal em “Promessa ao Amanhecer” (1979), de John Huston, e o pai de um improvável herói do futebol em “Rudy” (1993). Ele ainda se destacou na televisão durante os anos 1990, como o pai de John Goodman na série “Roseanne” e o Detetive Stanley “The Big Man” Bolander na série policial “Homicídio”. Seus últimos trabalhos incluem mais sucessos e filmes premiados, como o thriller de ação “Atirador” (2007), de John Fucqua, a comédia política “Jogos do Poder” (2007), de Mike Nichols, “O Assassino em Mim” (2010), de Michael Winterbottom, “Um Tira Acima da Lei” (2011), de Oren Overman, e “Toy Story 3” (2010), em que dublou o urso de pelúcia maligno Lotso. Apesar da longa carreira, Beatty recebeu pouco reconhecido da indústria audiovisual. Teve apenas uma indicação ao Oscar, como Melhor Ator Coadjuvante por “Rede de Intrigas”, e outra para o Globo de Ouro, por “Ouça a Minha Canção”. Sua última lembrança foi na disputa do MTV Movie Awards de 2011, como Melhor Vilão por “Toy Story 3”.

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    David Giler (1943 – 2020)

    21 de dezembro de 2020 /

    O produtor e roteirista David Giler, um dos criadores da franquia “Alien” e autor de filmes de grande sucesso nos anos 1970 e 1980, morreu de câncer em 19 de dezembro em sua casa em Bangkok. Ele tinha 77 anos. “Se você conhecia David, sabia que ele era especial”, pronunciou-se o diretor Walter Hill, seu parceiro de longa data, nas redes sociais. “A magia de sua personalidade é difícil de descrever: engraçada, raivosa, extremamente culta, extremamente lida. Tive o privilégio de escrever e produzir com ele e, mais importante, de ter sua amizade íntima e profunda por quase 50 anos.” Giler começou sua carreira escrevendo episódios de séries dos anos 1960, como “A Lei de Burke”, “O Agente da UNCLE” e “A Garota da UNCLE”, e foi estrear no cinema em 1970 com “Homem e Mulher Até Certo Ponto” (Myra Breckinridge), um dos filmes mais polêmicos de sua época, em que Rachel Welch vivia uma transexual determinada a ensinar submissão aos executivos de Hollywood. Fracassou nas bilheterias, mas rendeu amizade entre o roteirista e o escritor da obra original, Gore Vidal. O roteirista não teve muito tempo para amargar o fracasso, porque em seguida escreveu o thriller político “A Trama” (The Parallax View, 1974), dirigido por Alan J. Pakula e estrelado por Warren Beatty, e as comédias “Adivinhe Quem vem para Roubar” (Fun With Dick And Jane, 1977), com Jane Fonda e George Segal, e “Um Dia a Casa Cai” (The Money Pit, 1986), um dos primeiros sucessos de Tom Hanks. Os três filmes marcaram época, mas no meio das duas comédias, Giler lançou outro título ainda mais famoso, ao iniciar sua parceria com Walter Hill, via fundação da produtora Brandywine Productions – que virou basicamente a produtora de uma única franquia. O primeiro sucesso da dupla de produtores foi nada menos que “Alien – O Oitavo Passageiro”, que Giler ajudou a conceber. Uma disputa legal com o escritor Dan O’Bannon fez com que este recebesse os créditos exclusivos do roteiro original, mas Giler foi reconhecido como autor dos roteiros das sequências seguintes, o excepcional “Aliens” (1986) e “Aliens 3” (1992). Ele continuou envolvido como produtor da franquia até o lançamento mais recente, “Alien: Covenant” de 2017. Giler também escreveu o intenso thriller “O Confronto Final” (Southern Confort, 1981), um dos melhores filmes dirigidos por seu sócio Walter Hill. Mas depois de trabalhar, sem receber créditos, na história de “Um Tira da Pesada 2” (Beverly Hills Cop II, 1987), ele e Hill se voltaram para a televisão, onde produziram a série “Contos da Cripta” (Tales from the Crypt, 1989-1996), um dos primeiros sucessos da HBO. Eles também produziram as adaptações cinematográficas da série, “Os Demônios da Noite” (1995) e “O Bordel de Sangue” (1996). Seu último roteiro foi um thriller dirigido pelo velho parceiro Hill, “O Imbatível” (Undisputed, 2002), com Wesley Snipes.

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    Hugh Wilson (1943 – 2018)

    17 de janeiro de 2018 /

    O cineasta e roteirista Hugh Wilson, diretor das comédias “Loucademia de Polícia” (1984) e “O Clube das Desquitadas” (1996), faleceu no fim de semana aos 74 anos de idade em sua casa, no interior da Virgína, nos Estados Unidos. A causa da morte foi divulgada como “doença”. Nascido em Miami, em 1943, Wilson começou sua carreira como roteirista das séries de comédia “The Bob Newhart Show” e “The Tony Randall Show” em meados da década de 1970. E em 1978 criou sua primeira série, a influente sitcom “WKRP in Cincinnati”, passada nos bastidores de uma estação de rádio. A série durou quatro temporadas na rede CBS, entre 1978 e 1982, e disputou o Emmy de Melhor Série de Comédia por três anos consecutivos. Um dos episódios, com tema do Dia de Ação de Graças, entrou numa lista de revista TV Guide entre os 100 Melhores Episódios de Todos os Tempos da TV. Ele criou outras séries nos anos 1980, que não tiveram o mesmo impacto, mas acabou influenciando o cinema ao mudar de mídia. Após estrear como roteirista cinematográfico com “O Imbatível” (1983), comédia estrelada por Burt Reynolds, ele fez sua estreia como diretor à frente de “Loucademia de Polícia” (1984), um besteirol desvairado que fez enorme sucesso e virou franquia. Além de dirigir, Wilson também ajudou a escrever a história sobre como um grupo de cadetes incompetentes que se tornavam policiais. A produção fez tanto sucesso que acabou dando o tom do humor da década. Wilson não participou das sequências de “Loucademia de Polícia” e levou mais 12 anos para emplacar um novo sucesso, após diversas comédias sem graça. Mas voltou a marcar época com “O Clube das Desquitadas” (1996), em que três mulheres divorciadas (e não “desquitadas” como no título nacional) se unem para se vingar dos ex-maridos que as trocaram por garotas mais novas. Estrelado por Goldie Hawn, Bette Midler e Diane Keaton, a produção foi pioneira do humor feminino que apenas recentemente passou a ser incentivado entre as comédias de Hollywood. O diretor ainda comandou duas comédias estreladas por Brendon Fraser, “De Volta para o Presente” (1999) e “Polícia Desmontada” (1999). A última, baseada num desenho animado, era uma grande aposta da Universal Pictures, e seu fracasso de público e crítica causou estrago na carreira de todos os envolvidos. Wilson só fez mais um filme depois disso. E, curiosamente, seu primeiro e único drama: “Mickey” (2004).

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    Jim Nabors (1930 – 2017)

    30 de novembro de 2017 /

    O ator Jim Nabors, que viveu o personagem Gomer Pyle em “The Andy Griffith Show” e em sua própria sitcom, morreu na manhã desta quinta (30/11) em sua casa no Havaí, aos 87 anos. James Thurston Nabors nasceu em 12 de junho de 1930, no Alabama. Filho de um policial, ele se formou em administração de empresas e trabalhou até como telefonista para a ONU (Organização das Nações Unidas), em Nova York, antes de se mudar para a California, onde o clima era melhor para sua asma. Ele arranjou emprego como editor de imagens da rede NBC em 1960, mas à noite se apresentava como comediante amador. Nabors fazia uma show num teatro de cabaré em Santa Monica, quando foi “descoberto” por Andy Griffith, que o considerou perfeito para interpretar um novo personagem em sua série na CBS: Gomer Pyle, um mecânico afável, pouco inteligente e extremamente feliz, que trabalhava no posto de gasolina de Wally (Norman Leavitt) em Mayberry. O personagem iria aparecer em apenas um episódio, que foi exibido no meio da 3ª temporada do “Andy Griffith Show”, em dezembro de 1962, mas surpreendeu os produtores por agradar ao público, que pediu seu retorno. Diante da repercussão, Nabors foi contratado para integrar o elenco fixo da atração. Mas o ator não ficou muito tempo na série. Gomer Pyle fez tanto sucesso que os produtores resolveram dar-lhe seu próprio programa. Gomer Pyle se alistou nos fuzileiros navais americanos no final da 4ª temporada, num episódio que serviu de piloto para o spin-off centrado no personagem. A mudança deu mais que certo. “Gomer Pyle: USMC” tornou-se um dos maiores sucessos da TV americana nos anos 1960. Durou cinco temporadas, entre 1964 e 1969, e chegou a ser exibida no Brasil com o título “Fuzileiro das Arábias”. Na trama, o recruta atrapalhado Pyle era invariavelmente perseguido pelo sargento esquentado Vince Carter (Frank Sutton). A interação dos personagens acabou inspirando um dos quadros mais populares do programa “Os Trapalhões” na Globo, ainda que sem os devidos créditos. Apesar de retratar militares em plenos anos 1960, a série nunca abordou a guerra do Vietnã. Mas o ator confessou que a presença do conflito era evidente nos créditos de abertura e o assombrava, pois muitos dos fuzileiros reais com quem marchava no começo dos episódios morreram no conflito asiático. Em 1969, quando a série estava em 2º lugar na audiência geral da TV americana, Nabors resolveu sair da produção, alegando que buscava novos desafios. Ele dizia que nem sequer se considerava ator, porque só tinha interpretado um único personagem em sua carreira inteira. Assim, virou apresentador de programa de variedades. Embora “The Jim Nabors Hour” tenha durado só dois anos, a atração revelou seu talento como cantor. Ele acabou gravando mais de duas dúzias de discos com sua voz de barítono, que costumava surpreender aqueles que se acostumaram a ouvi-lo exclamar “Gawleleee!” (“golly”, ou nossa!, com sotaque sulista), seu bordão televisivo. Ele tentou emplacar uma nova série em 1975, a comédia sci-fi “The Lost Saucer”, mas a produção foi cancelada após 15 episódios e Nabors nunca mais protagonizou nenhuma outra produção. Curiosamente, ele não se aventurou muito no cinema. A culpa é de sua estreia como um beatnik na comédia “Papai Não Sabe Nada” (1963), estrelada por James Stewart e Sandra Dee. Sua voz carregada de sotaque, que se tornaria famosa, desagradou tanto aos produtores que acabou dublada por outro ator. A experiência negativa o afastou do cinema por duas décadas. Ele só fez mais três filmes, todos consecutivos e ao lado do amigo Burt Reynolds, aparecendo como o antagonista da comédia clássica “A Melhor Casa Suspeita do Texas” (1982), voltando a ser mecânico em “O Imbatível” (1983) e reciclando o recruta “Homer Lyle” em “Um Rally Muito Louco” (1984). Nesta época, seus trabalhos já se resumiam a participações eventuais em séries como “O Barco do Amor”, “Supermáquina” e “The Carol Burnett Show”. Sem muitas opções, ele acabou voltando a viver Gomer Pyle. Primeiro, num telefilme de reencontro do elenco de “The Andy Griffith Show”, “Return to Mayberry”, exibido em 1986. Depois, num episódio de “Hi Honey, I’m Home” exibido em 1991, quando encerrou a carreira. Embora seu personagem mais famoso fosse fictício, a Marinha americana reconheceu a importância de Gomer Pyle para a imagem da corporação e resolveu oficializar sua promoção, passando-o de soldado raso para cabo num evento de marketing militar nos anos 2000. A ironia é que se o verdadeiro Jim Nabors quisesse ser fuzileiro, seria impedido, já que ele era homossexual. Gays declarados não podiam ter carreira militar nos Estados Unidos até 2011. Nabors manteve sua vida particular privada enquanto esteve em atividade, embora rumores de homossexualidade tenham sugerido até um casamento secreto com Rock Hudson nos anos 1970. Mas após se afastar do showbusiness, ele saiu do armário e se casou oficialmente com Stan Cadwallader, após três décadas de relacionamento, em janeiro de 2013, um mês após o casamento entre pessoas do mesmo sexo ser considerado legal em Washington.

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