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    Antônio Pedro, da “Escolinha do Professor Raimundo”, morre aos 82 anos

    12 de março de 2023 /

    O ator Antônio Pedro, conhecido por uma série de personagens humorísticos da Globo, morreu na madrugada deste domingo (12/3) no Rio de Janeiro, aos 82 anos. Ele estava internado desde janeiro com um quadro de insuficiência renal e cardíaca. Antônio Pedro Borges de Oliveira teve uma carreira longa, de mais de meio século, e embora seja mais lembrado por tipos cômicos da TV, participou de dezenas de filmes, peças e produções televisivas. Ele foi um dos atores agredidos por militantes da extrema direita em 1968, durante a montagem de “Roda Vida”, de Chico Buarque, em São Paulo. E o cancelamento da peça, diante do recrudescimento da ditadura militar, foi responsável por levá-lo às telas. Sua carreira televisiva começou em 1969, na novela “Super Plá”, da rede Tupi, e três anos depois o levou à Globo, onde estreou em outra novela, “O Bofé”. Mas depois de “Supermanoela” (1974), sua segunda novela na emissora, Antônio Pedro se jogou no cinema, atuando em vários clássicos como “Os Condenados” (1975), de Zelito Viana, “O Casal” (1975), de Daniel Filho, “Se Segura, Malandro!” (1978), de Hugo Carvana, “A Lira do Delírio” (1978), de Walter Lima Jr., “O Homem do Pau-Brasil” (1982), de Joaquim Pedro de Andrade”, e “Bar Esperança” (1983), novamente trabalhando com Hugo Carvana. Neste período, chegou até a estrear na direção com “O Grande Desbum…” (1978), sua única incursão na função, em parceria com Braz Chediak. A volta à Globo se deu pelo humorístico “Chico Anysio Show” em 1982, que inaugurou sua veia humorística na TV. Ele voltou a trabalhar com Chico Anysio em “Estados Anysios de Chico City” e na “Escolinha do Professor Raimundo”, nos anos 1990, vivendo os personagens Bicalho, Nelson Piquete e João Abrealas, e mais recentemente esteve também na versão da “Zorra” de 2015. Durante sua passagem pela emissora, o ator fez participações em muitas novelas, como “Sassaricando” (1987), “Bebê a Bordo” (1988), “Que Rei Sou Eu?” (1989), “Caça Talentos” (1996) e “Explode Coração” (1996), além de minisséries e infantis como “Sítio do Picapau Amarelo” (2002) e “Acampamento de Férias” (2009), com Renato Aragão. Paralelamente, ele ainda foi um dos responsáveis pela explosão do besteirol no teatro brasileiro, com o lançamento de “Cabra Marcado para Correr” em 1985, que ele dirigiu e estrelou, com direito a nudez gratuita do elenco. Entretanto, o cinema continuou representando a maior atividade artística de sua trajetória. Ele firmou uma colaboração bem-sucedida com Bruno Barreto a partir da versão de cinema de “Gabriela” em 1983, que rendeu ainda “Romance da Empregada” (1988) e “O Que é Isso, Companheiro?” (1997), indicado ao Oscar de Melhor Filme em Língua Estrangeira. Seguiu firme na parceria com Hugo Carvana, filmando “O Homem Nu” (1997), “Apolônio Brasil, Campeão da Alegria” (2003), “Casa da Mãe Joana” (2008), “Não Se Preocupe, Nada Vai Dar Certo” (2011) e “Casa da Mãe Joana 2” (2013). E também trabalhou nos clássicos “Dias Melhores Virão” (1989), de Cacá Diegues, “O Grande Mentecapto” (1989), de Oswaldo Candeira, e “Policarpo Quaresma, Herói do Brasil” (1997), de Paulo Thiago. A partir dos anos 2000, Antônio Pedro passou a ser visto em diversos sucessos de bilheteria, integrando-se ao novo cinema de comédia do Brasil. A lista inclui, entre outros, “O Xangô de Baker Street” (2001), de Miguel Faria Jr., “Divã” (2009), de José Alvarenga Jr., “De Pernas pro Ar” (2010) e “O Candidato Honesto” (2014), de Roberto Santucci, “Meu Passado Me Condena 2: O Filme” (2015), de Julia Rezende, “Ninguém Entra, Ninguém Sai” (2017), de Hsu Chien, e “Detetives do Prédio Azul 2: O Mistério Italiano” (2018), de Vivianne Jundi. Suas última aparições nas telas aconteceram em três minisséries do grupo Globo: “Shippados” (2019), “Bom Sucesso” (2019) e “Filhas de Eva” (2021). Antônio Pedro também teve atuação na política. Filiado ao PDT, foi nomeado em 1986 primeiro Secretário Municipal de Cultura do Rio de Janeiro, mesmo cargo que ocuparia no município de Volta Redonda três anos depois. Em 1990, foi candidato a deputado estadual pelo partido, mas não conseguiu se eleger. O artista deixa três filhos, incluindo as atrizes Ana Baird e Alice Borges.

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    Sérgio Mamberti (1939-2021)

    3 de setembro de 2021 /

    O ator Sérgio Mamberti morreu na madrugada desta sexta (3/9), em São Paulo, aos 82 anos, de falência múltipla dos órgãos. Enfrentando problemas de saúde ao longo deste ano, ele passou por três internações por disfunção renal e pneumonia, e estava intubado desde o último sábado no hospital da rede Prevent Senior para cuidar de uma infecção nos pulmões. Mamberti teve longa carreira no cinema, televisão e teatro. Formado em artes cênicas pela Escola de Arte Dramática da Universidade de São Paulo (EAD), foi, ao lado de seu irmão, Cláudio Mamberti, figura de extrema importância para a história do teatro brasileiro. Realizou montagens históricas, como “O Balcão”, do francês Jean Genet, em uma releitura de 1968 que remetia diretamente ao que passava na Ditadura Militar, e também “Réveillon”, conquistando o Prêmio Molière de Melhor Ator em 1975. A trajetória nas telas começou em 1966, na comédia “Nudista à Força”, estrelada pelo humorista Costinha, que foi seguida por diversos clássicos do cinema brasileiro, incluindo o marco marginal “O Bandido da Luz Vermelha” (1968), de Rogério Sganzerla, o fenômeno “Toda Nudez Será Castigada” (1973), de Arnaldo Jabor, a pioneira sci-fi distópica “Parada 88 – O Limite de Alerta” (1978), de José de Anchieta, e o tropicalista “O Homem do Pau-Brasil” (1982), de Joaquim Pedro de Andrade, entre muitos, muitos outros lançamentos cinematográficos. Mas foi na TV que ganhou popularidade. Ele apareceu em várias novelas desde “Ana”, da Record, em 1968. Foram mais de 40, apesar de ter chegado à Globo apenas em 1981, ocasião em que interpretou um dos seus personagens mais conhecidos, o Galeno de “Brilhante”. Outros papéis que marcaram época foram o mordomo Eugênio, de “Vale Tudo” (1988), e o carrasco Dionísio, de “Flor do Caribe” (2013). A despedida das novelas aconteceu em “Sol Nascente” (2016), no papel de Dom Manfredo. Seu personagem mais duradouro e querido, porém, ganhou vida numa produção infantil da TV Cultura, o Doutor Victor de “Castelo Rá-Tim-Bum” (1994–1997), dono do bordão “raios e trovões”. Graças à atração, ele virou referência entre as produções para crianças, chegando a trabalhar com Xuxa e Renato Aragão no cinema, respectivamente em “Xuxa Abracadabra” (2003) e “O Cavaleiro Didi e a Princesa Lili” (2006). Além disso, também se dedicou a desenvolver a Cultura nacional a nível federal, ocupando diversos cargos dentro do Ministério da Cultura durante o Governo Lula. Ele foi Secretário de Música e Artes Cênicas, Secretário da Identidade e da Diversidade Cultural, Presidente da Fundação Nacional de Artes FUNARTE e Secretário de Políticas Culturais. Sua atuação na política e seus posicionamentos sempre foram fortes. Ele se posicionou contrário ao processo de Impeachment de Dilma Rousseff e deu força para o movimento “Lula Livre”. Versátil, Mamberti manteve-se ativo em todas as mídias até o fim da carreira, trabalhando em filmes adultos como “Jogo das Decapitações” (2013), de Sergio Bianchi, na primeira série brasileira da Netflix, a sci-fi “3%” (2016), e na sitcom “Eu, Ela e um Milhão de Seguidores” (2017), do Multishow. Ele ainda deixou um filme ainda inédito, “O Pastor e o Guerrilheiro”, de José Belmonte. Quase como numa premonição, Mamberti lançou este ano sua autobiografia, “Senhor do Tempo”, em que contou várias histórias do teatro brasileiro e detalhes de sua vida, inclusive sua bissexualidade, que não era exatamente um segredo, assumindo seus dois amores: Vivian Mahr, com quem foi casado de 1964 a 1980, e Ednardo Torquarto, com quem viveu uma relação de 37 anos, até a morte do parceiro em 2019. O artista deixa três filhos, que também seguiram a carreira artística: o ator Duda Mamberti, o produtor Carlos Mamberti e o diretor de TV Fabrízio Mamberti.

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    Paulo José (1937-2021)

    11 de agosto de 2021 /

    O ator Paulo José, um dos maiores intérpretes do cinema brasileiro, morreu nesta quarta (11/8) no Rio de Janeiro, aos 84 anos. Ele sofria de Parkinson há mais de duas décadas e estava internado há 20 dias com problemas respiratórios, vindo a falecer em decorrência de uma pneumonia. O gaúcho Paulo José Gómez de Souza nasceu em Lavras do Sul, interior do Rio Grande do Sul, e teve o primeiro contato com o teatro ainda na escola. A carreira decolou quando se mudou para São Paulo e começou a trabalhar no Teatro de Arena. Após estrear nos palcos paulistanos com “Testamento de um Cangaceiro”, em 1961, ele conheceu seu primeiro amor, a atriz Dina Sfat, com quem dividiu várias montagens – e depois filmes e novelas. Os dois se casaram em 1963 e ficaram juntos até 1981. Dos palcos, pulou para as telas, onde rapidamente se estabeleceu como ator requisitado, aparecendo em uma dezena de filmes entre 1966 e 1969, incluindo vários clássicos, antes de ser “revelado” pelas novelas. Seu primeiro trabalho no cinema foi direto como protagonista, compartilhando com Helena Ignez os papéis do título de “O Padre e a Moça” (1966), do mestre Joaquim Pedro de Andrade. Ele voltou a trabalhar com o diretor no clássico absoluto “Macunaíma” (1969), além de ter desenvolvido outra parceria vitoriosa com Domingos de Oliveira, desempenhando o papel principal em “Todas as Mulheres do Mundo” (1966), que recentemente foi adaptado como minissérie pela Globo. Além de voltar a filmar com Oliveira em “Edu, Coração de Ouro” (1967) e posteriormente “A Culpa” (1971), ele também foi “O Homem Nu” (1968), de Roberto Santos, e estrelou os célebres “Bebel, Garota Propaganda” (1968), de Maurice Capovilla, “A Vida Provisória” (1968), de Maurício Gomes Leite, e “As Amorosas” (1968) de Walter Hugo Khouri. Já era, portanto, um ator consagrado quando foi fazer sua primeira novela, “Véu de Noiva” (1969), e praticamente um veterano quando recebeu o Troféu Imprensa de “melhor estreante” por seu desempenho como Samuca na novela “Assim na Terra Como no Céu” (1971). Encarando maratonas de até 250 episódios nas produções da Globo, ele ainda estrelou um dos primeiros spin-offs da TV brasileira, “Shazan, Xerife & Cia.”, em que repetiu seu personagem de “O Primeiro Amor” (1972) ao lado do colega (também recentemente falecido) Flavio Migliaccio. Exibida de 1972 a 1974, a série marcou época nas tardes televisivas. Apesar do sucesso na telinha, Paulo José nunca deixou o cinema de lado. Mas a agenda cheia o tornou especialmente criterioso, o que resultou numa filmografia lotada de clássicos, como “Cassy Jones, o Magnífico Sedutor” (1972), de Luiz Sérgio Person, “O Rei da Noite” (1975), do grande Hector Babenco, “O Homem do Pau-Brasil” (1982), seu reencontro com Joaquim Pedro de Andrade, e a obra-prima “Eles Não Usam Black-Tie” (1982), de Leon Hirszman, sem esquecer de “Dias Melhores Virão” (1989), de Cacá Diegues, e “A Grande Arte” (1991), de Walter Salles, entre muitas outras produções. Tudo isso enquanto ainda fazia novelas – algumas reconhecidamente tão boas quanto filmes, como “O Casarão” (1975) – , telefilmes, minisséries – como “O Tempo e o Vento” (1985), “Engraçadinha… Seus Amores e Seus Pecados” (1995), “Labirinto” (1998) – e participações especiais nos programas da Globo. Além do Jarbas de “O Casarão”, ele marcou a teledramaturgia como o cigano Jairom em “Explode Coração” (1995) e principalmente o alcóolatra Orestes de “Por Amor” (1997). Sua contribuição para a História da Globo não ficou só diante das câmeras. Ele também dirigiu produções do canal, começando com alguns “Casos Especiais” nos anos 1970, telefilmes de “Jorge, um Brasileiro” (1978) e “Vestido de Noiva” (1979), e episódios de “Ciranda Cirandinha” (1978), “O Tempo e o Vento” (1985), etc., até se tornar o diretor principal das minisséries “Agosto” (1993) e “Incidente em Antares” (1994) e ajudar a implantar o programa “Você Decide”. Diagnosticado com Mal de Parkinson ainda nos anos 1990, em vez de diminuir, ele intensificou o trabalho. Começou a filmar com uma nova geração de cineastas estabelecida após a Retomada, como Monique Gardenberg (“Benjamim”, em 2003), Jorge Furtado (desde o curta “Ilha das Flores” até “O Homem que Copiava” e “Saneamento Básico, O Filme”, em 2003 e 2007), o colega Matheus Nachtergaele (“A Festa da Menina Morta”, 2008), a dupla Felipe Hirsch e Daniela Thomas (“Insolação”, 2009), Sergio Machado (“Quincas Berro d’Água”, 2010), André Ristum (“Meu País”, 2011) e Selton Mello (“O Palhaço”, 2011), além de retomar a antiga parceria com Domingos de Oliveira (“Juventude”, em 2008). Sua emocionante despedida da atuação foi como o vovô Benjamin na novela “Em Família” (2014), de Manoel Carlos, onde, como na vida real, seu personagem sofria de Mal de Parkinson. Vencedor de três troféus Candango de Melhor Ator no Festival de Brasília, homenageado com um Oscarito especial pela carreira no Festival de Gramado, o ator deixa quatro filhos e uma obra vasta, que faz parte do patrimônio nacional.

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    Patricio Bisso (1957 – 2019)

    15 de outubro de 2019 /

    O artista argentino Patricio Bisso morreu no domingo passado (13/10) em Buenos Aires, após sofrer um ataque cardíaco, aos 62 anos. Natural da capital argentina, Bisso mudou-se para a cidade de São Paulo aos 17 anos, no fim dos anos 1970, e teve a maior parte de sua carreira no Brasil. Ele se projetou inicialmente como ilustrador, publicando seus trabalhos no jornal Folha de S. Paulo, mas logo se tornou um ícone na noite LGBTQIA+ paulistana por suas performances de humor, na maioria das vezes travestido. Uma das personagens que criou nesses shows foi até parar na Globo, a russa Olga del Volga, sexóloga e conselheira sentimental. Além de personagens próprios, ele recriava nos shows o visual de divas da música internacional dos anos 1950 e 1960, como Connie Francis e Gigliola Cinquetti. Acompanhado pela banda Os Boko Mokos e pelo trio vocal As Notas Pretas, seu show “Louca Pelo Saxofone” estreou em 1985 e ficou anos em cartaz. No ano passado, o selo Discobertas relançou pela primeira vez em CD o álbum “Louca pelo Saxofone”, derivado do show, que serve como testamento de sua genialidade. Bisso quase materializou uma carreira musical, participando do movimento de músicos Vanguarda Paulista, mas foi mais consistente como ator de cinema, atividade iniciada em “Maldita Coincidência” (1979), de Sergio Bianchi. Ele participou de clássicos da filmografia nacional, como “Das Tripas Coração” (1982), de Ana Carolina, “O Homem do Pau-Brasil” (1982), de Joaquim Pedro de Andrade, “Onda Nova” (1983) e “A Estrela Nua” (1984), ambos da dupla José Antonio Garcia e Ícaro Martins, antes de levar Olga del Volga para a Globo, na novela “Um Sonho a Mais” (1985). A versão Olga de Patricio também foi uma convidada frequente do programa de Hebe Camargo, o que acabou lembrado no longa “Hebe – A Estrela do Brasil”, atualmente em cartaz. Bisso também atuou e foi figurinista do filme “O Beijo da Mulher-Aranha” (1985), de Hector Babenco, e seguiu trabalhando com os figurões do cinema brasileiro, como Bruno Barreto, em “Além da Paixão” (1986), e Cacá Diegues em “Dias Melhores Virão” (1989), até sair do Brasil. Na época, dizia que tinha se cansado, por não conseguir dinheiro para projetos mais ambiciosos, como um longa-metragem focado em Olga Del Volga. Mas a gota d’água pode ter sido sua prisão em flagrante na noite de 3 de dezembro de 1994. Ele acabava de terminar a temporada do show “Bissolândia”, o mais elaborado de sua carreira, em que recriava canções dos personagens da Disney, quando foi preso por sexo com dois outros homens em plena praça Roosevelt, no centro de São Paulo. Passou a noite em cana, pagou fiança e saiu dizendo ter apanhado na delegacia. Em seguida, voltou a morar em sua Buenos Aires natal, no mesmo prédio de sua mãe, praticamente sumindo do mundo pop. Mesmo assim, voltou a trabalhar com o conterrâneo Babenco em 2007, desenhando figurinos do filme “O Passado”, em que o cineasta também voltou (provisoriamente) à Argentina em que nasceu. E chegou a ensaiar uma volta por cima com o musical satírico “Castronauts”, que ele concebeu. Após ser exibido em um festival em Nova York, Bisso planejava em transformá-lo em filme. Mas foi outro projeto frustrado. Nos últimos anos, ele passou a compartilhar seu humor ácido, acompanhado por ilustrações sessentista e referências à iconografia das pin-ups, com os seguidores de seu perfil no Facebook, onde, de forma significativa, sempre escrevia em português. Seu último post foi publicado no sábado (12/10).

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    Etty Fraser (1931 – 2018)

    1 de janeiro de 2019 /

    A atriz Etty Fraser morreu na segunda-feira (31/1), aos 87 anos, em São Paulo. Internada desde sábado no hospital Hospital São Luiz, ela sofreu uma insuficiência cardíaca. Uma das fundadoras do Teatro Oficina, ao lado de Zé Celso, Etty era reconhecida por grandes atuações no palco, mas também marcou época na TV e no cinema. Nascida no Rio de Janeiro em 1931, Etty Fraser estudou teatro na Inglaterra e chegou a ser professora antes de se dedicar ao teatro. A atriz foi casada com o ator Chico Martins, morto em 2003. Na televisão, ela se destacou com papéis em diversas novelas, entre elas a pioneira “Beto Rockfeller” (1968) na Tupi, que foi responsável pela substituição dos folhetins de época pelas tramas contemporâneas e bem-humoradas, além de “Sassaricando” (1987) e “Torre de Babel” (1998) na Globo. No cinema, participou de filmes clássicos, como “São Paulo S.A.” (1965) e “O Homem do Pau-Brasil” (1982), e venceu o prêmio de Melhor Atriz do Cine PE por “Durval Discos”, longa-metragem de Anna Muylaert de 2002.

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