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    O Cidadão Ilustre é o grande vencedor do Prêmio Platino 2017

    23 de julho de 2017 /

    A quarta edição Prêmio Platino, que contempla os destaques do ano no cinema Ibero-americano, consagrou o filme argentino “O Cidadão Ilustre”, de Andrés Duprat, vencedor de três troféus: Melhor Filme, Ator (para Oscar Martínez) e Roteiro (para o diretor Duprat). O Brasil foi representado na premiação com o troféu de Melhor Atriz para Sonia Braga, por sua atuação em “Aquarius”, de Kleber Mendonça Filho. Saiba mais aqui. Pedro Almodóvar foi eleito o Melhor Diretor por “Julieta”, que também conquistou o prêmio de Melhor Canção Original. Mas o filme mais premiado do evento foi a fantasia “Sete Minutos Depois da Meia-Noite”, que levou quatro troféus por categorias técnicas: Edição, Direção de Arte, Fotografia e Edição de Som. O filme do espanhol J.A. Bayona é uma coprodução da Espanha, Reino Unido e Estados Unidos, falada em inglês com elenco hollywoodiano e orçamento de blockbuster. Durante a cerimônia, foi anunciado ainda que a próxima edição do Prêmio Platino será realizada no México. Confira abaixo a lista completa dos vencedores. Prêmios Platino 2017 Melhor Filme “O Cidadão Ilustre”, de Andrés Duprat Melhor Direção Pedro Almodóvar, por “Julieta” Melhor Ator Oscar Martínez, por “O cidadão ilustre” Melhor Atriz Sonia Braga, por “Aquarius” Melhor Roteiro Andrés Duprat, por “O Cidadão Ilustre” Melhor Edição, Direção de Arte, Fotografia e Edição de Som “Sete Minutos Depois da Meia-Noite” Melhor Canção Original Alberto Iglesias, por “Julieta” Melhor Animação “Psiconautas: Los Niños Olvidados” Melhor Documentário “Nacido em Siria”, de Hernán Zin Melhor Filme de Estreia “De Longe te Observo”, de Lorenzo Vigas Melhor Minissérie ou Série “Quatro estações em Havana” Prêmio de Platino de Honra Edward James Olmos

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    O Cidadão Ilustre usa humor negro para mostrar como o sucesso provoca inveja

    11 de maio de 2017 /

    Um escritor oriundo de uma pequena cidade argentina, Salas, se projeta como grande nome da literatura mundial, vivendo na Europa por três décadas, e conquista nada menos do que o Prêmio Nobel de Literatura. Esse personagem é Daniel Mantovani (Oscar Martínez). O início do filme “O Cidadão Ilustre” é a sua consagração na cerimônia de entrega do Nobel, em Estocolmo, e ali já se vê seu espírito crítico e a insubmissão que lhe são característicos. Se algum dia esse escritor, famoso mundialmente, resolver voltar para rever a pequena cidade natal de Salas, aproveitando um convite singelo para receber a medalha de Cidadão Ilustre da localidade, após cerca de 40 anos ausente, o que pode acontecer? Esta é a situação que o filme de Gastón Duprat e Mariano Cohn (mesma dupla de “O Homem ao Lado”) explora, na forma de uma comédia ácida, que lida com o efeito do sucesso cosmopolita sobre o mundo provinciano. De um lado, o orgulho do conterrâneo mal disfarça a inveja. De outro, uma espécie de entusiasmo patriótico é incapaz de ver o mundo para além das fronteiras nacionais. Há ambiguidade em ver sua pequena localidade também se tornar famosa, mas pelo que ela tem de pior. O desejo de usufruir das vantagens de ser o berço natal de um nome famoso no mundo vai de encontro à constatação da pequenez e mediocridade daquele espaço provinciano. A descoberta de que a grande literatura se alimentou das lembranças desse pequeno mundo limitado e opressor acaba por trazer à tona o que as pessoas têm de mais obscuro: a agressividade destruidora. Tom Jobim dizia que, no Brasil, o sucesso ofende as pessoas. Elas não podem suportá-lo. Quando esse sucesso revela sua face crítica, inevitável, aliás, muitos se sentem diminuídos, rejeitados, dispostos até a matar, por inveja. Isso não é um atributo brasileiro, ou argentino, é do ser humano frustrado, insatisfeito, que se sente rejeitado. De qualquer modo, essa visão da história não é necessariamente a única, nem precisa ser assim. É a visão do escritor, que a ela agrega fantasia, exageros, dramaticidade. O conflito existe, é real, mas pode adquirir diferentes configurações. Uma vez mais, se coloca o tema da verdade, o que ela é, como alcançá-la, se é que existe. E do que é factual e ficcional. O filme lida com isso também, embora de modo pouco original. No entanto, o conjunto do trabalho é muito bom. A atuação de Oscar Martínez (“Relatos Selvagens”), excelente, e o tom cáustico da comédia funciona muito bem. Além de tratar de um tema relevante. Não é nenhum besteirol, nem é nada apelativo. “O Cidadão Ilustre” foi escolhido para representar a Argentina na disputa pelo Oscar de filme estrangeiro. É uma coprodução com a Espanha e levou o prêmio Goya de melhor filme ibero-americano.

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    Alien: Covenant é o maior lançamento da semana nos cinemas

    11 de maio de 2017 /

    Estreia de cinema mais ampla desta quinta (11/5), “Alien: Covenant” chega ao Brasil uma semana antes de seu lançamento nos Estados Unidos, numa continuação da história de “Prometheus” (2012) e num retorno ao clima de terror espacial do primeiro “Alien” (1979). O diretor é o mesmo nos três filmes, o veterano Ridley Scott, que, se não leva a franquia a novas direções nem entrega a história que se espera, também não desaponta com sustos, sangue e tensão. Com 75% de aprovação (provisória) no Rotten Tomatoes, desembarca em cerca de 800 salas. Terceira parceria entre o diretor Peter Berg e o ator Mark Wahlberg (após “O Grande Herói” e “Horizonte Profundo: Desastre no Golfo”), “O Dia do Atentado” combina thriller e drama na reconstituição do atentado à bomba da Maratona de Boston de 2013 e da caçada aos terroristas que cometeram o crime. Bem feito, inclusive em seus clichês, o filme tem 80% de aprovação no Rotten Tomatoes, mas não obteve o sucesso esperado nos Estados Unidos, onde rendeu apenas US$ 31,8 milhões em cinco meses, contra um orçamento de US$ 45 milhões. Pode-se culpar a ausência de surpresas e o final conhecido. Como curiosidade, destaca-se a participação de Melissa Benoist, a intérprete da Supergirl loiraça da TV, como uma muçulmana radical. Igualmente baseado em fatos reais e com ainda mais clichês, “A Promessa” conta uma história bem menos conhecida. Na verdade, sua intensão é justamente chamar atenção para um fato histórico que a Turquia se esforçou em esconder do mundo: o genocídio dos armênios. A trama se passa durante os últimos dias do Império Otomano e da 1ª Guerra Mundial, quando o governo decidiu exterminar a raça armênia, originando um verdadeiro holocausto. E este contexto torna ainda mais difícil aceitar a trama como um romance épico, com Christian Bale (“A Grande Aposta”) na pele de um repórter americano apaixonado por uma bela armênia, que Oscar Isaac (“Star Wars: O Despertar da Força”) também tenta salvar. A crítica americana considerou um desperdício (48% de aprovação) e o público preferiu ignorar (só US$ 8 milhões de arrecadação). Maior preciosidade do circuito limitado nesta semana, “O Cidadão Ilustre” é prato cheio para fãs de comédias de humor negro. A produção argentina gira em torno de um escritor famoso, vencedor do Nobel, que volta a sua cidade natal para receber uma homenagem. Mas a satisfação do reconhecimento logo é substituída por velhos rancores e a recepção calorosa se transforma num pesadelo. Vencedor do troféu Goya (o Oscar espanhol) de Melhor Produção Iberoamericana do ano e o prêmio de Melhor Ator para o protagonista (Oscar Martínez) no Festival de Veneza, “O Cidadão Ilustre” tem ainda uma avaliação impressionante de 100% de aprovação no Rotten Tomatoes. Para quem prefere suspense, “Uma Dama de Óculos Escuros com uma Arma no Carro”, é um remake francês do clássico homônimo de 1970, último filme do mestre do cinema noir Anatole Litvak (“Uma Vida por um Fio”), baseado no romance de Sébastien Japrisot (“Verão Assassino”). Mais conhecido como diretor de animações, Joann Sfar (“O Gato do Rabino”, “O Profeta”) não consegue superar o original, mas chega perto (80% de aprovação) ao caprichar na fotografia, acompanhando a viagem misteriosa da mulher do título, desta vez vivida pela jovem Freya Mavor (revelada na série teen britânica “Skins”). A programação se completa com dois documentários nacionais, que abordam o Brasil do século passado. “Crônica da Demolição” revela as consequências da ordem e do progresso da ditadura militar na arquitetura e na história do Rio de Janeiro, enquanto “Taego Ãwa” aponta as mazelas que se perpetuam há décadas entre a comunidade indígena, a partir do resgate de imagens dos anos 1970 da tribo Ãwa e o reencontro com os sobreviventes da época, ainda esperando a demarcação de suas terras. Clique nos títulos dos filmes para ver todos os trailers das estreias da semana.

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