Elizabeth Olsen e Alicia Vikander serão casal lésbico em sci-fi distópica
Elizabeth Olsen (“Amor e Morte”) e a vencedora do Oscar Alicia Vikander (“Tomb Raider: A Origem”) vão estrelar o novo drama de ficção científica “The Assessment” (“A Avaliação”, em tradução livre). O filme será dirigido pela cineasta francesa Fleur Fortuné, que faz sua estreia em longa-metragens. Na trama, Olsen e Vikander serão um casal lésbico vivendo em um futuro distópico, onde o mundo foi destruído pelas mudanças climáticas. De acordo com a sinopse divulgada pelo Screen Daily, a história mostra que parte da sociedade criou um mundo paralelo para si mesma, onde a vida é controlada e otimizada. Com isso, o desejo de ter filhos também não é deixado ao acaso. Portanto, as vidas do jovem casal de sucesso precisam ser submetidas a um exame minucioso por uma avaliadora ao longo de sete dias para ver se elas se qualificam. Segundo o site, a atriz Anna Kendrick (“Querida Alice”) está sendo cotada para interpretar a “Avaliadora” no longa. O roteiro é escrito pela roteirista de curtas Nell Garfath-Cox ao lado de Dave Thomas (“Lista Negra”) e John Donnelly (“O Passado”), enquanto as gravações devem começar nos próximos meses na Alemanha. O longa é uma produção da Number 9 Films com a Filmproduktion. Embora seja o primeiro longa-metragem de Fleur Fortuné, ela ficou conhecida ao longo dos anos por dirigir curtas, campanhas publicitárias e videoclipes. Dentre eles, a diretora foi responsável pelo projeto audiovisual do álbum “Birds in the Trap” (2017), do rapper Travis Scott. Antes disso, ela já havia dirigido o clipe da música “Energy” (2015), do cantor Drake. “The Assessment” ainda não tem previsão de estreia.
Biografia da guitarrista da banda punk The Slits vai virar série
As memórias da lendária guitarrista punk Viv Albertine vão virar série dos produtores de “Carol” e “Colette”, Elizabeth Karlsen e Stephen Woolley, proprietários da Number 9 Films. Eles se juntaram à Rachael Horovitz (“Patrick Melrose”), da West Fourth Films, para adquirir os direitos de duas autobiografias de Albertine, que lembram a juventude dos anos 1970 e a ascensão da artista como guitarrista da banda feminina The Slits (1977-1982) no auge da cena original do punk rock londrino. No comunicado do projeto, Albertine disse: “Estou muito feliz que Rachael, Elizabeth e Stephen estejam trazendo meus livros para a tela. Desde o início, eles foram sensíveis à natureza extremamente pessoal do trabalho e eu sabia que os livros estavam nas mãos de produtores com integridade. A visão deles está perfeitamente sintonizada com o trabalho, eles entendem o assunto e a época, então mal posso esperar o projeto começar e ver todos os personagens da minha história ganharem vida.” Os produtores também se manifestaram: “Que perspectiva empolgante e estimulante, reexplorar uma época em que a música, a moda, as ideologias políticas e a sexualidade estavam viradas de cabeça para baixo. Tudo tão lindamente evocado com as percepções pessoais e reflexões francas da vida de uma mulher extraordinária, nos dois incríveis livros de memórias de Albertine.” “Nada do que aconteceu antes ou depois pode se comparar à explosão do punk londrino dos anos 1970, e Viv Albertine ajudou a embalar a dinamite, colocar o detonador e acender o pavio”, acrescentaram Karlsen, Woolley e Horovitz no comunicado em conjuto. “The Slits forjou a trilha sonora de uma revolução cultural icônica e de gênero, e a guitarrista Viv Albertine estava bem no meio disso. Ela ajudou a criar uma nova atitude desinibida, uma linguagem musical única e uma estética DIY [faça você mesmo] que invadiu e se enraizou no mainstream. ” Além de tocar guitarra, Albertine também dirigiu curtas e a série britânica “The Tomorrow People” (em 1994), contribuiu para a trilha sonora de “Archipelago” (2010), da cineasta Joanna Hogg, e virou atriz em “Exibição” (2013), que ela protagonizou ao lado de Tom Hiddleston (“Thor”) para Hogg. Veja abaixo a capa dos livros da guitarrista e o clipe de “Typical Girls”, gravação emblemática das Slits, que em 1979 despertou furor de conservadores.

