Ana Maria Nascimento e Silva (1952 – 2017)
Morreu a atriz Ana Maria Nascimento e Silva, que foi musa do cinema nacional, participou de novelas e minisséries de sucesso da Globo e era viúva do cineasta Paulo César Saraceni. Ela tinha 65 anos e faleceu na noite de quinta-feira (30/11), em decorrência de complicações geradas por um câncer de mama. Filha do grego Harry Anastassiadi, ex-presidente da Fox Film para a América Latina, Ana Maria nasceu no Rio de Janeiro em 12 de abril de 1952, formou-se em História da Arte e acumulou vários cursos de extensão na Europa, antes de estrear no cinema em 1976 no drama “Marcados para Viver”. No ano seguinte, fez sua primeira novela, “Nina”, de Walter Durst. Mas em vez de seguir carreira na TV, opção de maior visibilidade, ela optou pelo cinema, aparecendo em vários filmes dos anos 1970, entre eles o clássico “Ladrões de Cinema” (1977), de Fernando Cony Campos, e “Os Trombadinhas” (1979), de Anselmo Duarte, estrelado por Pelé. Sua beleza marcou o final da década, quando ela passou a atuar nos filmes da Boca do Lixo, durante o boom da pornochanchada. Fez diversos filmes do gênero, como “A Força do Sexo” (1978), “Desejo Violento” (1978), “A Mulher Sensual” (1981) e o hilário “Bem-Dotado – O Homem de Itu”, em que tentava seduzir o personagem-título, vivido por Nuno Leal Maia. A carreira teve uma grande virada nos anos 1980, após ela encontrar o cineasta Paulo César Saraceni, um dos criadores do Cinema Novo. Encantado por sua beleza, o diretor criou um filme especialmente para que ela protagonizasse, “Ao Sul do Meu Corpo” (1982). A atração virou casamento. E a partir daí Ana Maria passou a ter participação importante na obra de Saraceni, atuando em “Natal da Portela”, em 1988, e, sobretudo, virando sua grande parceira, ao assumir outro aspecto do trabalho cinematográfico: a produção. Paralelamente, passou a se focar na carreira televisiva. Seu retorno à Globo se deu na minissérie “Quem Ama Não Mata” (1982), uma das mais comentadas dos anos 1980, que questionava a justificativa machista dos crimes passionais. E emendou diversas novelas, como “Jogo do Amor” (1985), “Tudo ou Nada” (1986), “O Salvador da Pátria” (1989), “Gente Fina” (1990), “Quatro por Quatro” (1994) e “Zazá” (1997), nas quais ofuscou muitos protagonistas com seu sorriso largo, olhos azuis intensos e porte aristocrático que iluminavam os cenários. Ela também comandou um programa de entrevistas na CNT e fez parte do time de jurados de calouros do “Cassino do Chacrinha”. E se toda esta exposição televisiva a tornou mais conhecida, não a afastou de sua paixão cinematográfica. Ana Maria valorizou sua filmografia com três filmes do diretor Djalma Limongi Batista, “Asa Branca – Um Sonho Brasileiro” (1980), “Brasa Adormecida” (1987) e “Bocage – O Triunfo do Amor” (1997). Participou ainda de “A Terceira Margem do Rio” (1994), de Nelson Pereira dos Santos, e da co-produção Brasil/Portugal “Eternidade” (1995), de Quirino Simões. E, além de atuar, ajudou o marido a produzir seu projeto dos sonhos, “O Viajante” (1998), final de uma trilogia dedicada aos romances de Lúcio Cardoso (1912–1968), iniciada em 1963 com o clássico “Porto das Caixas”. Assinou ainda a produção de mais dois filmes de Saraceni: o documentário “Banda de Ipanema – Folia de Albino” (2003) e “O Gerente”, o último e mais belo filme do cineasta, que veio a falecer em 14 de abril de 2012. “O Gerente” marcou também a última aparição da atriz nas telas, que mergulhou num longo luto e se afastou definitivamente das câmeras. Sua passagem pelo cinema brasileiro deixa saudades pela paixão que dedicou à arte, chegando inclusive a idealizar um festival, o Paracine, primeira mostra cinematográfica realizada em Paraty, no litoral fluminense, em 2002 – evento que abriu caminho para um festival anual, realizado até hoje.
Atriz de Desperate Housewives terá papel de Joan Collins no remake de Dinastia
Os produtores de “Dynasty” definiram quem viverá a importante personagem Alexis Carrington, cuja introdução marcou uma virada na trama da série original dos anos 1980, graças a um desempenho inesquecível de Joan Collins. A nova versão de Alexis será vivida por Nicollette Sheridan, que ficou conhecida pelo papel da “perua” Eddie Britt na série “Desperate Housewives”. A rede CW, inclusive, divulgou a primeira imagem da atriz no papel. Veja acima. Embora a matriarca malévola só tenha sido introduzida na 2ª temporada da “Dinastia” clássica, ela deve aparecer já nos próximos episódios da temporada inaugural do remake, para complicar o casamento de seu ex-marido Blake com Cristal, se aliar aos filhos rebeldes Fallon e Steven, e ainda lutar pelo que tem direito como uma Carrington. A estratégia de antecipar sua entrada em cena tem a ver com a baixa audiência da série, que corre risco de ser cancelada pela rede CW. Os produtores conseguiram uma sobrevida, com a encomenda de episódios extras, que devem servir para introduzir a personagem. Com isso, o primeiro ano de “Dynasty” terá 22 episódios, o tamanho regular de uma série da TV aberta americana. Contudo, mais importante que a personagem, é a contratação de Nicollette Sheridan, e por um motivo completamente alheio ao destino de “Dynasty”. A atriz estava sumida desde que sua personagem foi morta em “Desperate Housewives”, e este exílio de quase uma década servia para confirmar a existência de uma lista negra da indústria televisiva americana. Nicollette chegou a ir à Justiça contra Marc Cherry, criador de “Desperate Housewives”, alegando ter sido demitida injustamente da série após denunciar o produtor por abuso – ela foi agredida. Cherry chegou a declarar durante o julgamento que estava arrependido pelo modo em que tratou a atriz. Mas, mesmo com a confissão, outras 10 testemunhas trazidas ao julgamento pelo canal ABC corroboraram a tese de que a morte da personagem vivida pela atriz já estava prevista antes dos fatos denunciados, e convenceram a maioria dos jurados a votar a favor do canal. Sheridan interpretou a sensual dona-de-casa Eddie Britt em cinco temporadas da atração televisiva. Mas depois que a atriz reclamou publicamente do produtor, sua personagem foi assassinada na trama. Desde então, ela ficou quase sem trabalhar e nunca mais tinha conseguido um papel com a mesma visibilidade da série das donas de casa. Seu advogado, Neil Meyer, afirmou que se tratava de uma punição corporativa da indústria televisiva, por ela ter denunciado o produtor. Só que as conspirações de bastidores implodiram nos últimos meses, após a união de diversas atrizes contra abusos cometidos por outros produtores, que resultaram numa sucessão de denúncias que abalaram as estruturas da indústria. Diversos artistas e executivos, até então considerados intocáveis, foram demitidos. E listas negras como a que supostamente barrava Nicollette Sheridan por denunciar abusos passaram a ser mal-vistas.
Aguinaldo Silva explicita campanha pelo “perdão” a José Mayer na Globo
O autor de novelas Aguinaldo Silva encampou a campanha pelo “perdão” ao ator José Mayer, afastado da Globo desde o final da novela “A Lei do Amor”, em março, após ser acusado de assédio sexual. Em sua página do Facebook, Silva divulgou uma imagem com a mensagem: “Força, Zé! Todos cometem erros… e não será um bando de oportunistas que vai apagar a sua estrela!”. Na legenda, escreveu: “Faço por valer o significado da palavra ‘Amigo”: jamais vou te esquecer e ninguém vai me calar!”. Aguinaldo Silva está em campanha ativa para ter Mayer em sua próxima novela. Ele já havia escalado o ator para “O Sétimo Guardião”, e, ao contrário de boa parte da emissora que atacou o ator, manteve o convite mesmo depois do caso de assédio. Desde então, o próprio escritor enfrentou uma polêmica em relação à autoria dessa novela, que foi cancelada. Mas já preparou uma nova história, “A História dos Lobos”, aprovada para entrar no ar no segundo semestre de 2018. Além da campanha a favor de Mayer, Aguinaldo Silva vem postando comentários polêmicos sobre o assunto do assédio sexual. No início de novembro, ele escreveu no Twitter: “Afinal, quem assedia quem neste nosso mundo em que ser um ‘sedutor’ tornou-se uma virtude e um trunfo para todos os sexos já reconhecidos?” José Mayer foi afastado depois que a figurinista Susllem Tonani tornou público o assédio que sofreu por meses nos bastidores da Globo. A abordagem teria começado com elogios, passado para cantadas mais abertas até o dia em que ele teria tocado suas partes íntimas sem consentimento. Ela denunciou as investidas do ator no Departamento de Recursos Humanos da emissora em 2016, mas, como isso não gerou resultados, decidiu tornar o fato público em março, no blog Agora É Que São Elas, da Folha de S. Paulo. O caso acabou ganhando grande repercussão e uniu as atrizes da emissora em seu apoio, com direito a hashtag, camiseta e slogan contra o assédio, “Mexeu com uma, mexeu com todas”. A princípio, o ator negou, dizendo que o confundiam com o personagem cafajeste que interpretava nas telenovelas. Depois, fez uma carta aberta assumindo o erro. Mas acabou afastado pela Globo de sua programação. Apesar da atitude firme em primeiro momento, a Globo vem emitindo sinais de que pode tirar Mayer da geladeira. Sinal disso foi uma homenagem realizada no programa “Grandes Atores”, do canal Viva, no final de outubro. O problema é que a “homenagem” pegou mal, num momento em que o assunto “assédio sexual” toma conta do noticiário do entretenimento, com as denúncias que viraram escândalos em Hollywood. Por conta disso, a estratégia de resgatar Mayer enfrentaria resistência de um movimento de atrizes, que defende no mínimo que ele continue na “geladeira” por mais um tempo – senão, para sempre. Há rumores de que algumas estrelas da Globo se recusariam a contracenar com Mayer se ele voltasse agora para as novelas. Serie este o “bando de oportunistas” do texto de Aguinaldo Silva?
Brasil fica sem Emmy Internacional em premiação que privilegiou produções britânicas
País com mais indicados, o Brasil não venceu nenhum prêmio da Academia Internacional da Televisão durante a entrega do Emmy Internacional na noite de segunda (20/11), em Nova York. Produções brasileiras disputavam 9 troféus entre as 11 categorias da premiação (sendo que uma delas é exclusiva para produções dos Estados Unidos). “Justiça” era o único programa com mais de uma indicação na lista inteira, disputando como Melhor Série de Drama e Melhor Atriz (Adriana Esteves). Mas, no final, o Brasil não venceu nem a disputa de novela, onde concorria com dois títulos (“Totalmente Demais” e “Velho Chico”). A premiação acabou celebrando a TV britânica, premiando os astros mais conhecidos do público mundial nas categorias de atuação: Kenneth Branagh e Anna Friel, respectivamente Melhor Ator e Atriz pelas séries policiais “Wallander” e “Marcella”. A Melhor Comédia também foi uma produção britânica, o especial “Alan Partridge’s Scissored Isle”. Já o prêmio de Melhor Série de Drama ficou com a 2ª temporada do suspense nórdico “Mammon”, da Noruega. Além dos talentos na disputa, o diretor da Televisa, Emilio Azcárraga Jean, recebeu um prêmio especial na cerimônia, que previa homenagear também Kevin Spacey (série “House of Cards”). Mas, após os escândalos sexuais envolvendo o ator, esta homenagem foi cancelada. Confira abaixo a lista completa dos premiados. VENCEDORES DO PRÊMIO EMMY INTERNACIONAL 2017 Melhor Série de Drama “Mammon II” – Noruega Melhor Comédia “Alan Partridge’s Scissored Isle” – Reino Unido Melhor Telefilme ou Minissérie “Ne m’abandonne pas” – França Melhor Ator Kenneth Branagh em “Wallander” – Reino Unido Melhor Atriz Anna Friel em “Marcella” – Reino Unido Melhor Série Curta “Familie Braun” (“The Braun Family”) – Alemanha Melhor Novela “Kara Sevda” (“Endless Love”) – Turquia Melhor Documentário “EXODUS: Our Journey to Europe” – Reino Unido Melhor Programa Artístico “Hip-Hop Evolution – The Foundation” – Canadá Melhor Programa de Variedades/Reality Show “Sorry Voor Alles” (“Sorry About That”) – Bélgica Melhor Programa Americano em Língua Estrangeira “Sr. Ávila” – EUA
Série Dynasty ganha sobrevida, enquanto Valor é praticamente cancelada
A rede americana CW resolveu apostar em “Dynasty”, apesar da baixa audiência, ao mesmo tempo em que praticamente sentenciou “Valor” ao cancelamento. Em decisões opostas, a rede deu sinal verde para o melodrama produzir o chamado “back-9”, encomendado mais 9 episódios para a temporada inicial da série, mas não fez o mesmo com a atração militar. Com isso, o primeiro ano de “Dynasty” terá 22 episódios, o tamanho regular de uma série da TV aberta americana, enquanto “Valor” vai encerrar sua 1ª temporada com os 13 capítulos produzidos por conta de seu contrato inicial. Embora a CW não tenha anunciado o cancelamento desta atração, o mesmo aconteceu no ano passado com as séries “Frequency” e “No Tomorrow”, que saíram do ar após o 13º episódio e aguardaram meses até o anúncio de seu cancelamento oficial. A ironia é que “Valor” atrai mais público. O programa registra em média 1 milhão de telespectadores ao vivo por episódio. Entretanto, sofre com uma pontuação horrível na demo (a faixa demográfica de 18 a 49 anos, público-alvo dos anunciantes), onde marca apenas 0,24. “Dynasty” não se sai muito melhor, com 0,25 na demo, mas naufraga de vez na sintonia total, com uma média de 800 mil telespectadores, – público de TV paga. A diferença entre as duas séries é que “Dynasty” é negociada com a Netflix, que exibe a série fora dos Estados Unidos, e especificidades do contrato podem pesar na hora de ponderar um cancelamento súbito. As duas séries nunca decolaram, tendo audiências de cancelamento desde a estreia. Entre as séries atualmente em exibição na rede CW, apenas as comédias “Jane the Virgin” e “Crazy Ex-Girlfriend” tem menos público. Mas elas não são canceladas porque rendem prestígio – respectivamente, duas indicações e uma vitória no Globo de Ouro de Melhor Atriz de Comédia. Em contraste, as duas novas séries foram destruídas pela crítica. “Valor” teve apenas 24% de aprovação no Rotten Tomatoes, com avaliação negativa para sua mistura de melodrama e ação militar, enquanto “Dynasty” conseguiu ser apenas medíocre com 54% e considerada uma imitação pálida em relação à “Dinastia” original dos anos 1980. A série militar foi criada pelo roteirista e músico Kyle Jarrow (da banda Sky-Pony) e repercute as consequências de uma missão de resgate em território inimigo que dá errada. Enquanto os dois sobreviventes mantém segredo sobre o que realmente aconteceu, surge a notícia de que os soldados desaparecidos de sua unidade foram capturados por terroristas. Para salvá-los, será necessário uma nova missão, mas além de enfrentar os inimigos, os protagonistas também precisam contornar segredos cada vez mais perigosos. O elenco destaca Christina Ochoa (estrela da série “Blood Drive”) e Matt Barr (série “Sleepy Hollow”). Já o novelão foi desenvolvido por Josh Schwartz e Stephanie Savage, que têm experiência em retratar a vida de milionários mimados, como criadores de “Gossip Girl”. Neste projeto, eles estão trabalhando com Sallie Patrick, que escrevia outra série novelesca de ricos malvados, “Revenge”. Exibida entre 1981 e 1989, a atração original acompanhou a rivalidade entre duas das famílias mais ricas da América, os Carringtons e os Colbys. O remake, porém, concentra-se apenas nos Carringtons e introduz os Flores, acrescentando latinidade na revisão. Na série original, Cristal Flores era branca, chamava-se Krystle e era vivida pela loira Linda Evans. Agora, tem as curvas da peruana Nathalie Kelley (a vilã Sybil da última temporada de “The Vampire Diaries”), que surge na trama noiva do milionário Blake Carrington. A opção por transformar a madrasta em latina também ressalta os paralelos com as novelas mexicanas de ricaços que a trama evoca. Na nova versão, o patriarca eternizado pelo grisalho John Forsythe é vivido pelo ainda galã Grant Show (série “Devious Maids”), enquanto seus filhos, Fallon e Steven, tem interpretação de Elizabeth Gillies (série “Sex&Drugs&Rock&Roll”) e James Mackay (“A Vingança Está na Moda”), respectivamente.
Márcia Cabrita (1964 – 2017)
A atriz Márcia Cabrita morreu na madrugada desta sexta (10/11), aos 53 anos, após uma longa luta contra um câncer no ovário, diagnosticado em 2010. Ela estava internada há dez dias, no hospital Quinta D’Or, na Zona Norte do Rio, em decorrência do agravamento da doença. Filha de imigrantes portugueses, Márcia Martins Alves nasceu em Niterói, no estado do Rio, em 20 de janeiro de 1964. Ao mesmo tempo em que decidiu estudar artes cênicas, conheceu Luís Salem, seu parceiro durante toda a carreira. A veio humorística chamou atenção a partir do espetáculo “Subversões”, encenado no antigo Crepúsculo de Cubatão, casa de rock alternativo na Copacabana dos anos 1980. Sua estreia da TV foi na minissérie “As Noivas de Copacabana”, de Dias Gomes, em 1992, seguida por participações em “Os Trapalhões”, de 1993 a 1995, até se destacar em seu papel mais conhecido, na série de comédia “Sai de Baixo”, em 1997, na qual interpretou a empregada Neide, substituindo a atriz Claudia Jimenez no elenco. Márcia também atuou nas novelas “Beleza Pura” (2008) e “Morde & Assopra” (2011) e fez participações na série “Brava Gente” (2000), no “Sítio do Picapau Amarelo” (2003) e nos humorísticos “Sob Nova Direção”, “A Grande Família” e “Pé na Cova”. Mesmo após ser diagnosticada com câncer, ela continuou trabalhando, com várias participações em séries como “Vai que Cola”, do Multishow, e “Pé na Cova”, da Globo. Há três meses, ela precisou se afastar das gravações da novela “Novo Mundo”, na qual vivia Narcisa Emília O’Leary, para cuidar da saúde. Este mês, Márcia começaria a gravar um filme baseado em “Sai de baixo”. Em texto para Revista O Globo, publicado em 2011, Márcia criticou a cobrança sofrida por pessoas com a doença. “Ao contrário do que muitos fantasiam, não tirei de letra. Não sei o porquê, mas existe uma ideia estapafúrdia de que quem está com câncer tem que, pelo menos, parecer herói. Nãnãninã não! Quem recebe uma notícia dessas não consegue ter pensamentos belos. Bem… eu não conseguia. A cobrança de positividade acabou se tornando um problema. Me olhava no espelho branca, magrela e de cabelos curtinhos (antes de caírem) e me achava pronta para fazer figuração na ‘Lista de Schindler'”. De acordo com o ex-marido, o psicanalista Ricardo Parente, com quem foi casada por quatro anos, Márcia morreu “em paz” e sem sofrer. Os dois tem uma filha, Manuela, de 17 anos.
Atrizes da Globo seriam contra volta de José Mayer às novelas
Após Aguinaldo Silva ir ao Twitter há poucos dias, afirmar que, se dependesse ele, José Mayer já estaria escalado para sua próxima novela, “A História dos Lobos”, atrizes da rede Globo teriam se unido num boicote ao ator, segundo apurou o colunista do UOL Ricardo Feltrin. José Mayer foi afastado das novelas no começo do ano, após ter sido acusado de assediar uma figurinista da Globo, Susllem Tonani. Ela denunciou as investidas do ator no Departamento de Recursos Humanos da emissora em 2016, mas como isso não gerou resultados, decidiu denunciar o fato publicamente em março, no blog Agora É Que São Elas, da Folha de S. Paulo. O caso acabou ganhando grande repercussão e uniu as atrizes da emissora em apoio à figurinista, com direito a hashtag, camiseta e slogan contra o assédio, “Mexeu com uma, mexeu com todas”. Passados oito meses do escândalo, a emissora vinha demonstrando inclinação para tirar Mayer da geladeira. Sinal disso foi uma homenagem realizada no programa “Grandes Atores”, do canal Viva, há cerca de uma semana. O problema é que a “homenagem” pegou mal, num momento em que o assunto “assédio sexual” toma conta do noticiário do entretenimento, com as denúncias que viraram escândalos em Hollywood. Por conta disso, a estratégia de resgatar Mayer enfrentaria resistência de um movimento de atrizes, que defende no mínimo que ele continue na “geladeira” por mais um tempo – senão, para sempre. O colunista do UOL teria sondado algumas estrelas da Globo e nenhuma atriz de primeiro escalão consultada lhe disse estar disposta a contracenar com Mayer em curto ou médio prazo – o que dificultaria sua escalação em novelas ou mesmo minisséries em 2018. Aguinaldo Silva já havia escalado Mayer para a novela “O Sétimo Guardião”, e, ao contrário de boa parte da emissora que atacou o ator, manteve o convite mesmo depois do caso de assécio. Desde então, o próprio escritor enfrentou uma polêmica em relação à autoria da novela, que foi cancelada. Mas já preparou uma nova história, “A História dos Lobos”, aprovada para entrar no ar no segundo semestre de 2018. Ele afirmou que escalaria Meyer na produção, ao responder a uma seguidora que defendia a volta do ator. Veja abaixo. Por sinal, Aguinaldo Silva vem postando tuítes polêmicos sobre o assunto do assédio sexual. Na sexta (3/11), ele escreveu: “Afinal, quem assedia quem neste nosso mundo em que ser um ‘sedutor’ tornou-se uma virtude e um trunfo para todos os sexos já reconhecidos?”
Paolla Oliveira é eleita a mulher mais sexy do Brasil pelos leitores da revista VIP
A atriz Paolla Oliveira, que apareceu fardada e em ringues de MMA na novela “A Força do Querer”, mostrou sua força entre os leitores da revista VIP, que a elegeram a “mais sexy” dentre as “100+” do Brasil, em sua edição de novembro, que chega às bancas nesta sexta-feira (3/11). Aos 35 anos, Paolla já soma dois títulos de mais sexy da VIP. O primeiro foi em 2013, ano em que estrelou outra novela: “Amor à Vida”, de Walcyr Carrasco. No top 10 das 100+, estão também atrizes como Grazi Massafera, a vilã Lívia de “O Outro Lado do Paraíso”, Mariana Ximenes, que foi a atriz brasileira que mais apareceu no cinema em 2017, e a cantora Anitta, que está em toda a parte.
Dynasty implode e é superada até por Valor na rede CW
A audiência da série “Dynasty” despencou de forma brutal. A série, que já tinha estreado com uma “audiência de cancelamento” em 11 de outubro, virou a estreia menos vista da temporada na rede CW. De 1,3 milhão de telespectadores e 0,4 ponto na demo (a faixa etária de 18-49 anos), o programa desabou para 730 mil e 0,2 ponto em seu terceiro episódio. O remake da produção homônima dos anos 1980 perdeu 42% de audiência em três semanas, e o público inicial já não era dos melhores. Até a atração militar “Valor”, que abriu com 1,1 milhão de telespectadores e 0,3 ponto na demo, segurou mais público em sua terceira semana, sintonizado por 880 mil, apesar do mesmo índice de 0,2 ponto. Entre as séries atualmente em exibição na rede CW, apenas as comédias “Jane the Virgin” e “Crazy Ex-Girlfriend” tem menos público. Mas elas só não foram canceladas porque renderam prestígio – respectivamente, duas indicações e uma vitória no Globo de Ouro de Melhor Atriz de Comédia. O fracasso do remake é um contraste gritante com a versão original de “Dinastia”. Exibida entre 1981 e 1989, a série clássica acompanhava a rivalidade entre duas das famílias mais ricas da América, os Carringtons e os Colbys. O remake, porém, concentra-se apenas nos Carringtons e introduz os Flores, acrescentando latinidade na revisão. Na série original, Cristal Flores era branca, chamava-se Krystle e era vivida pela loira Linda Evans. Agora, tem as curvas da peruana Nathalie Kelley (a vilã Sybil da última temporada de “The Vampire Diaries”), que surge na trama noiva do milionário Blake Carrington. A opção por transformar a madrasta em latina também ressalta os paralelos com as novelas mexicanas de ricaços que a trama evoca. Na nova versão, o patriarca eternizado pelo grisalho John Forsythe é vivido pelo ainda galã Grant Show (série “Devious Maids”), enquanto seus filhos, Fallon e Steven, tem interpretação de Elizabeth Gillies (série “Sex&Drugs&Rock&Roll”) e James Mackay (“A Vingança Está na Moda”), respectivamente. O remake foi desenvolvido por Josh Schwartz e Stephanie Savage, que têm experiência em retratar a vida de milionários mimados, como criadores de “Gossip Girl”. Neste projeto, eles estão trabalhando com Sallie Patrick, que escrevia outra série novelesca de ricos malvados, “Revenge”. Mas parece que a mistura desandou.
Estreias de Valor e Dynasty têm audiências de cancelamento
As duas únicas séries novas da temporada na rede CW não tiveram um começo promissor. O suspense militar “Valor” e o remake da novelesca “Dynasty” tiveram as piores audiências da programação inteira do canal entre as noites de segunda (9/10) e quinta (11/10) passadas. “Valor” teve o pior desempenho, assistida por 1,1 milhão de telespectadores ao vivo e registrando 0,3 pontos na demo (a faixa etária de 18-49 anos). O fato de ser a terceira série militar lançada na TV aberta dos Estados Unidos nesta temporada (após “The Brave” e “SEAL Team”) pode ter contribuído para o desinteresse do público. Mas desde a encomenda da atração comenta-se que ela destoa demais do perfil do canal. Os dados de audiência confirmam que não houve sintonia. “Dynasty” foi ligeiramente melhor, vista por 1,3 milhão e com 0,4 pontos na demo. Mas a audiência foi inferior à obtida por outras iniciativas do gênero no canal. O remake de “Melrose Place”, por exemplo, iniciou com 2,3 milhões de telespectadores e 1,3 pontos em 2009, mas ao final da 1ª temporada já estava sofrendo com 900 mil e os mesmo 0,4 pontos na demo. Foi cancelada. Outra comparação preocupante envolve os números das duas séries canceladas na temporada passada pelo canal. “Frequency” e “No Tomorrow” tiveram mais público em suas estreias, com de 1,4 milhões e 0,4 pontos, e 1,5 milhões e 0,5, respectivamente. Acabaram caindo para baixo dos 700 mil ao vivo. Para piorar, ambas as séries foram destruídas pela crítica. “Valor” teve apenas 31% de aprovação no Rotten Tomatoes, com avaliação negativa para sua mistura de melodrama e ação militar, enquanto “Dynasty” ficou com 48% e considerada uma imitação pálida em relação à “Dinastia” original dos anos 1980. A série militar foi criada pelo roteirista e músico Kyle Jarrow (da banda Sky-Pony) e repercute as consequências de uma missão de resgate em território inimigo que dá errada. Enquanto os dois sobreviventes mantém segredo sobre o que realmente aconteceu, surge a notícia de que os soldados desaparecidos de sua unidade foram capturados por terroristas. Para salvá-los, será necessário uma nova missão, mas além de enfrentar os inimigos, os protagonistas também precisam contornar segredos cada vez mais perigosos. O elenco destaca Christina Ochoa (estrela da série “Blood Drive”) e Matt Barr (série “Sleepy Hollow”). Já o novelão foi desenvolvido por Josh Schwartz e Stephanie Savage, que têm experiência em retratar a vida de milionários mimados, como criadores de “Gossip Girl”. Neste projeto, eles estão trabalhando com Sallie Patrick, que escrevia outra série novelesca de ricos malvados, “Revenge”. Exibida entre 1981 e 1989, a atração original acompanhou a rivalidade entre duas das famílias mais ricas da América, os Carringtons e os Colbys. O remake, porém, concentra-se apenas nos Carringtons e introduz os Flores, acrescentando latinidade na revisão. Na série original, Cristal Flores era branca, chamava-se Krystle e era vivida pela loira Linda Evans. Agora, tem as curvas da peruana Nathalie Kelley (a vilã Sybil da última temporada de “The Vampire Diaries”), que surge na trama noiva do milionário Blake Carrington. A opção por transformar a madrasta em latina também ressalta os paralelos com as novelas mexicanas de ricaços que a trama evoca. Na nova versão, o patriarca eternizado pelo grisalho John Forsythe é vivido pelo ainda galã Grant Show (série “Devious Maids”), enquanto seus filhos, Fallon e Steven, tem interpretação de Elizabeth Gillies (série “Sex&Drugs&Rock&Roll”) e James Mackay (“A Vingança Está na Moda”), respectivamente.
Ruth Escobar (1935 – 2017)
A atriz e produtora Ruth Escobar, uma das mais destacadas personalidades do teatro brasileiro, morreu na tarde desta quinta-feira (5/10) aos 82 anos. Ela sofria de Alzheimer já há alguns anos e faleceu no Hospital Nove de Julho, em São Paulo, a poucas quadras da casa teatral que leva o seu nome. Maria Ruth dos Santos Escobar nasceu no Porto, em Portugal, em 1935, mudou-se para o Brasil em 1951, casou com o dramaturgo Carlos Henrique Escobar e não demorou a iniciar uma trajetória que se tornaria indissociável da história do teatro nacional. Ela montou a companhia Novo Teatro, com o diretor Alberto D’Aversa, e protagonizou espetáculos marcantes como “Mãe Coragem e Seus Filhos” (1960), de Bertolt Brecht, “Males da Juventude” (1961), de Ferdinand Bruckner, e “Antígone América” (1962), texto do marido, antes de inaugurar seu famoso teatro em 1963, o Teatro Ruth Escobar, que se tornou um palco icônico em São Paulo. A inauguração foi com “A Ópera dos Três Vinténs”, de Bertolt Brecht, já demarcando um caráter revolucionário, que entrou para a historia durante a famosa encenação da peça “Roda Viva”, primeira incursão de Chico Buarque na dramaturgia. Em 1968, a peça foi interrompida por cem pessoas auto-intituladas Comando de Caça aos Comunistas (CCC), que espancaram os artistas e depredaram o cenário. Após o golpe militar, a atriz duplicou seus esforços para popularizar um teatro de resistência e se revelou uma produtora de ideias criativas, ao transformar ônibus em palcos e levar peças para várias regiões de São Paulo, no projeto Teatro Popular Nacional. Ela também causou polêmica em 1972 com a produção de “Missa Leiga”, de Chico de Assis, que pretendia utilizar a Igreja da Consolação como palco, mas foi proibida pelos padres e acabou encenada em uma fábrica. Empreendedora de inúmeros projetos culturais, especialmente comprometidos com a vanguarda artística, ela também levou adiante o Centro Latino-Americano de Criatividade e o Festival Internacional de Teatro, em São Paulo, além da Feira Brasileira de Opinião, com espetáculos dos mais importantes dramaturgos da época. Este evento foi “interditado” pela censura em 1976. No ano seguinte, ela trouxe o célebre autor Fernando Arrabal a São Paulo para dirigi-la em “A Torre de Babel”, e em seguida produziu “Fábrica de Chocolate”, peça de Mario Prata sobre a tortura. Ruth só deu uma pausa na carreira durante os anos 1980, quando foi eleita duas vezes deputada estadual, retornando aos palcos na década seguinte. Mas em 2000 foi diagnosticada com Alzheimer, que lhe comprometeu a memória. Ao contrário de outras divas do teatro nacional, Ruth Escobar não buscou popularidade como atriz de novelas. Chegou a aparecer em “Deus Nos Acuda” (1992), da Globo, mas em papel discreto, como nos filmes que fez ao longo da carreira. Sua filmografia é, por sinal, bastante curta, mas repleta de clássicos, como “Hitler do IIIº Mundo” (1968), de José Agripino de Paula, “O Homem que Virou Suco” (1980), de João Batista de Andrade, “Romance” (1988), de Sergio Bianchi, “O Judeu” (1996), de Jom Tob Azulay, e “Gregório de Mattos” (2003), de Ana Carolina, um de seus últimos trabalhos. Sua importância na vida cultural de São Paulo mereceu destaque do governador Geraldo Alckmin. “O Estado de São Paulo teve a alegria de se tornar sua casa quando Ruth mudou-se de Portugal para o Brasil… Ícone do teatro, ela inscreveu, com coragem e sensibilidade, seu nome na história da cultura brasileira como atriz e produtora. Também deixou sua marca na política, tendo sido eleita duas vezes deputada estadual. Como colega de Assembleia, pude acompanhar de perto seu trabalho… Aos seus familiares e amigos, meus sentimentos e orações”, ele declarou em comunicado.
Solange Badim (1964 – 2017)
Morreu a atriz Solange Badim, conhecida por trabalhar em novelas da Globo. Ela estava internada no Hospital Badim, na Tijuca, Zona Norte do Rio, tratando de um câncer em estado avançado e faleceu por volta das 17h30 de sexta-feira (29/9), aos 53 anos. A família não quis conversar com a imprensa. A informação foi confirmada pela assessoria do hospital, que pertence à família de Solange. A atriz estava internada desde o dia 8 de setembro, mas tratava o câncer há pelo menos 7 anos, que já havia se espalhado. Solange começou a trabalhar como atriz aos 21 anos, e sua carreira era mais voltada para o teatro, por onde conquistou muitos prêmios, entre eles o Prêmio Cultura Inglesa de Teatro, em 1995, com a peça “As Armas e o Homem de Chocolate”, o 2º Prêmio Cesgranrio de Teatro e o APTR, da Associação dos Produtores de Teatro, com “As Bodas de Fígaro”, em 2015. Mas seu trabalho mais popular foi na peça “Emilinha & Marlene, as Rainhas do Rádio”, onde interpretou Marlene. Ela começou tardiamente na TV, tendo sua estreia na novela “Porto dos Milagres”, em 2001. Participou também do piloto da série “A Diarista” e de “Sob Nova Direção”, além de “Malhação”, antes de se destacar na novela “Salve Jorge”, em 2012, com a personagem Delzuíte Aparecida, mãe de Lurdinha (Bruna Marquezine). O último trabalho da atriz foi na peça teatral “A Reunificação das Duas Coreias”, do dramaturgo francês Joë Pommerat, e ela também era produtora de “Lifting, uma Comédia Cirúrgia”. Nas redes sociais, o ex-marido de Solange, Sérgio Marimba, pai de sua filha Sofia Badim, lamentou a morte da atriz: “Venho com muita tristeza e dor notificar a partida da grande atriz Solange Badim, amiga, mãe, parceira e tudo que é de especial que possa existir nesta vida!!!! Siga em paz guerreira, aqui ficamos com uma imensa saudade do seu sorriso e do seu amor. Que nossa Senhora da Conceição te cubra com seu manto de luz e te ampare na sua nova missão, Te Amo”.
Brasil é o país com mais indicações no Emmy Internacional, dominado pela Globo
A Academia Internacional da Televisão divulgou a lista de indicados ao Emmy Internacional de 2017, premiação que acontece em 20 de novembro, em Nova York. E o Brasil é o país com mais indicações, disputando 9 troféus entre as 11 categorias da premiação (sendo que uma delas é exclusiva para produções dos Estados Unidos). Entre as indicações brasileiras, seis são para produções ou talentos da Globo. Foi o canal com mais nomeações, entre todos os concorrentes. Outra curiosidade: “Justiça” é o único programa com mais de uma indicação na lista inteira, disputando como Melhor Série de Drama e Melhor Atriz, com Adriana Esteves. A lista ainda destaca “Alemão”, a versão minissérie do filme de José Eduardo Belmonte, e a comédia “Tá no Ar”, que renovou o humor da Globo. A indicação confirma o acerto de tom. Também é descarado o domínio da emissora carioca na categoria de novelas, manifestado pela presença de duas realizações: “Totalmente Demais” e “Velho Chico”. Mas já surgem os primeiros reflexos da renovação esboçada pela Lei da TV paga, com a indicação de Julio Andrade como Melhor Ator pela série da Fox “Um Contra Todos”, e “Crime Time”, produção do Studio+ para dispositivos portáteis, indicada como Melhor Série de Curta Duração. Para completar, o humorístico “Porta dos Fundos” disputa como Melhor Programa Artístico pelo espetáculo “Portátil”. Os concorrentes internacionais mais famosos vem do Reino Unido. Kenneth Branagh e Anna Friel foram nomeados nas categorias de Melhor Ator e Atriz, respectivamente pelas séries policiais “Wallander” e “Marcella”. Além dos talentos na disputa, o ator Kevin Spacey (série “House of Cards”) e o diretor da Televisa, Emilio Azcárraga Jean, receberão prêmios especiais na cerimônia. Confira abaixo a lista completa dos indicados. INDICADOS AO PRÊMIO EMMY INTERNACIONAL 2017 Melhor Série de Drama “Justiça” – Brasil “Mammon II” – Noruega “Moribito: Guardian of the Spirit” – Japão “Wanted” – Austrália Melhor Comédia “Alan Partridge’s Scissored Isle” – Reino Unido “Callboys” – Bélgica “Rakugo The Movie” – Japão “Tá No Ar” – Brasil Melhor Telefilme ou Minissérie “Alemão” – Brasil “Ne m’abandonne pas” – França “Reg” – Reino Unido “Tokyo Trial” – Japão Melhor Ator Julio Andrade em “Um Contra Todos” – Brasil Kenneth Branagh em “Wallander” – Reino Unido Zanjoe Marudo em “Maalaala Mo Kaya” (“Remembering”) – Filipinas Kad Merad em “Baron Noir” – França Melhor Atriz Adriana Esteves em “Justiça” – Brasil Anna Friel em “Marcella” – Reino Unido Sonja Gerhardt em “Ku’damm 56” (Ku’damm 56 – Rebel With a Cause) – Alemanha Thuso Mbedu em “Is’thunzi” – África do Sul Melhor Série Curta “Ahi Afuera” – Argentina “The Amazing Gayl Pile” – Canadá “Crime Time” – Brasil “Familie Braun” (“The Braun Family”) – Alemanha Melhor Novela “30 Vies – Isabelle Cousineau” – Canadá “Kara Sevda” (“Endless Love”) – Turquia “Totalmente Demais” – Brasil “Velho Chico” – Brasil Melhor Documentário “EXODUS: Our Journey to Europe” – Reino Unido “The Phone of the Wind: Whispers to Lost Families” – Japão “Le Studio de la Terreur” – França “Tempestad” – México Melhor Programa Artístico “Hip-Hop Evolution – The Foundation” – Canadá “Never-Ending Man: Hayao Miyazaki” – Japão “Portátil” – Porta dos Fundos – Brasil “Robin de Puy – Ik ben het allemaal zelf” (Robin’s Road Trip) – Holanda Melhor Programa de Variedades/Reality Show “Escuela Para Maridos Colombia” – Colômbia “Fan Pan Tae Super Fan” – Tailândia “Sorry Voor Alles” (“Sorry About That”) – Bélgica “Taskmaster” – Reino Unido Melhor Programa Americano em Língua Estrangeira “Hasta Que Te Conocí” (“Until I Met You”) – EUA “La Voz Kids” – EUA “Odisea de los Niños Migrantes” (“South to North: Migrant Children”) – EUA “Sr. Ávila” – EUA











