Amor Ocasional: Série romântica francesa da Netflix ganha trailer legendado
A Netflix divulgou o pôster original e o trailer legendado da sua nova série francesa “Amor Ocasional” (Plan Coeur). Com apelo para o público feminino que gosta de comédias românticas, a série acompanha três grandes amigas, que navegam as complicações do romance moderno. Quando uma delas parece mais deprimida que o normal, as outras duas tem uma ideia: contratar um garoto de programa de luxo para fingir que se apaixonou por ela. Claro que isso rende complicações. A série foi desenvolvida pela cineasta Noémie Saglio (“Tal Mãe, Tal Filha”) e inclui em seu elenco Sabrina Ouazani (“O Passado”), Zita Hanrot (“Fátima”), Joséphine Draï (“Babá Fora de Controle: Operação Brasil”) e Marc Ruchmann (“Na Cama com Victoria”) Com oito episódios de meia hora, “Amor Ocasional” estreia em 7 de dezembro em streaming.
Tal Mãe, Tal Filha é um pastelão francês com a cereja de Juliette Binoche
Tem cara de pastelão o início do longa-metragem “Tal Mãe, Tal Filha”, de Noémie Saglio (“Beijei Uma Garota”). E é. O pôster de divulgação do filme já dá uma ideia do que vem pela frente, ao mostrar as duas protagonistas grávidas. A mãe, Mado, vivida por Juliette Binoche (“Ghost in the Shell”), praticamente troca de papel com a filha, Avril (Camille Cottin, de “Aliados”). Enquanto a moça, aos 30 anos, é casada, tem emprego fixo e é responsável, a mãe vive de favor na casa da filha, é bagunceira e tem comportamento de adolescente no modo de se vestir e de agir. A cena dela mascando chiclete no supermercado mostra bem isso. Até que um dia Avril anuncia que está grávida e Mado alega que não está pronta para ser avó. Em cena também está o pai de Avril e ex-marido de Mado, personagem vivido por Lambert Wilson, de “Sobre Amigos, Amor e Vinho” e “Homens e Deuses”, que acaba originando a segunda gravidez da história. A diretora Noémie Saglio, que escreveu o roteiro ao lado de Agathe Pastorino, teve a ideia da trama lendo revistas femininas, nas quais havia histórias sobre mães e filhas engravidando ao mesmo tempo. Ou seja, embora pareça surreal, o comportamento é mais comum (e real) do que parece. O que não me parece comum, porém, é a maneira de agir da mãe. Binoche, uma das atrizes francesas mais cobiçadas por renomados diretores – ela já filmou, por exemplo, com o iraniano Abbas Kiarostami, o alemão Michael Haneke e o polonês Krzysztof Kieslowski – parece um pouco desconfortável no papel da mãe bancando a adolescente. A plateia, assim, não compra a personagem de primeira. É preciso insistência pra ir se convencendo aos poucos. É difícil, mas rir de comédias pastelões – principalmente quando já se é mãe, no caso desta trama – não faz mal a ninguém.

