Série Clube do Terror vai virar filme do roteirista de It: A Coisa
A série “Clube do Terror” (Are You Afraid of the Dark?), que foi exibida na década de 1990 pelo canal pago infantil Nickelodeon, vai virar filme com roteiro de Gary Dauberman, responsável pelas histórias dos dois terrores com crianças que lotaram os cinemas em 2017, “Annabelle 2: A Criação do Mal” e “It: A Coisa”. Criado por D.J. MacHale e Ned Kandel, “Clube do Terror” acompanhava um grupo de adolescentes, autodenominado de “Sociedade da Meia-Noite” (Midnight Society), que se reunia de noite, em volta de uma fogueira, para contar histórias assombrosas. “O filme é sobre a experiência compartilhada de contar histórias — especialmente as assustadoras. Vamos celebrar isso no filme e honrar o tom sinistro do programa, que era realmente inovador para a Nickelodeon na época”, disse Dauberman, em comunicado. Ainda sem previsão de lançamento, a adaptação faz parte de uma iniciativa da Viacom para explorar o potencial dos produtos de seu catálogo como franquias. A produção está a cargo da Paramount Players, uma nova divisão da Paramount Pictures criada exatamente com este objetivo. Além do “Clube do Terror”, a Paramount Players está desenvolvendo um filme baseado na animação “Dora, a Aventureira”.
Série animada Dora, a Aventureira vai ganhar filme com atores
A Paramount está desenvolvendo filme baseado na série animada “Dora, a Aventureira” (Dora the Explorer). Segundo o site The Hollywood Reporter, detalhes do projeto são sigilosos, mas rumores sugerem que esta será uma versão live-action que acompanhará Dora já adolescente se mudando para a cidade de seu primo Diego. Exibida pelo canal infantil Nickelodeon entre 1999 e 2015, “Dora, a Aventureira” acompanhava a protagonista Dora Marquez, uma menina hispânica de oito anos, em aventuras didáticas ao lado de seu macaco de botas vermelhas, chamado justamente de Botas, sua mochila falante, batizada de Mochila, e um mapa que oferece orientações e conselhos, o Mapa. O desenho tinha caráter educativo e um componente interativo, com os personagens se dirigindo aos telespectadores e os ensinando a falar espanhol (inglês, nas versões dubladas em português). Esse formato se tornou popular e acabou adotado por muitos outros desenhos pré-escolares nos anos seguintes. O roteiro da adaptação está a cargo de Nick Stoller, que escreveu “Os Muppets” (2011) e dirigiu “Vizinhos” (2014). E a produção é de Michael Bay (o diretor de “Transformers”) e seus sócios na produtora Platinum Dunes, Andrew Form e Brad Fuller. A expectativa de lançamento é para 2019.
Criador da série animada The Loud House é demitido da Nickelodeon após denúncias de assédio
O produtor Chris Savino, criador da série animada “The Loud House”, da Nickelodeon, foi demitido após virar alvo de diversas acusações de assédio sexual. A Nickelodeon anunciou a decisão de suspender Savino na quarta (18/10), apenas para oficializar sua demissão um dia depois. “Chris Savino não trabalha mais com a Nickelodeon”, diz a declaração oficial do canal. “Levamos acusações de má conduta muito a sério, e estamos comprometidos em criar um local de trabalho seguro e profissional, livre de assédio”. Segundo o site Cartoon Brew, primeiro a relatar as denúncias, uma dúzia de mulheres acusou o produtor de assédio sexual, avanços indesejados e comportamento inadequado, além de citar ameaças de retaliação. Assim que o caso veio à tona, Anne Walker Farrell, uma diretora da série animada “Bojack Horseman”, confirmou no Twitter que Savino a perseguiu sexualmente. “The Loud House”, que gira em torno de um garoto e suas 10 irmãs, é a segunda série animada mais assistida da Nickledeon – só perde para “Bob Esponja” – e continuará sendo exibida no canal, com sua 3ª temporada confirmada para 2018.
Hey Arnold! retorna em trailers de telefilme animado com aventura ao estilo de Indiana Jones
A Nickelodeon divulgou dois trailers de “Hey Arnold!: The Jungle Movie”, telefilme animado da série clássica “Hey Arnold!”. A prévia mostra uma aventura nos moldes de “Indiana Jones”, com Arnold e sua turma em férias inesquecíveis por rios e selvas de um país tropical, repleto de cachoeiras traiçoeiras, pontes precárias e cidades perdidas, que, por coincidência, é o mesmo lugar onde os pais do protagonista desapareceram quando ele era um bebê. A trama se passa cronologicamente após a conclusão da série original, que teve as quatro primeiras temporadas exibidas de forma ininterrupta entre 1996 e 1999 e ainda voltou para uma 5ª temporada espaçada entre 2000 e 2004 nos Estados Unidos. “Hey Arnold!: The Jungle Movie” foi escrito pelo criador da série Craig Bartlett e tem direção da dupla Raymie Muzquiz e Stuart Livingston (ambos da série animada “Clarêncio, o Otimista”). A estreia vai acontecer no dia 24 de novembro nos Estados Unidos.
Cena do telefilme animado da série Hey Arnold! homenageia o protagonista
A Nickelodeon divulgou na Comic-Con uma cena completa de “Hey Arnold!: The Jungle Movie”, telefilme animado da série clássica “Hey Arnold!”. A prévia mostra uma homenagem surpresa dos demais personagens para Arnold, na forma de um filme caseiro que demonstra como ele é um cara legal e que mudou as vidas das pessoas ao seu redor. Fofo demais. O objetivo do filminho é ajudar Arnold a ganhar uma viagem. A trama mostrará Arnold e seus amigos visitando um país fictício na América Central. A história se passará apenas “um ou dois anos” após a conclusão da série original, que teve as quatro primeiras temporadas exibidas de forma ininterrupta entre 1996 e 1999 e ainda voltou para uma 5ª temporada espaçada entre 2000 e 2004 nos Estados Unidos. “Hey Arnold!: The Jungle Movie” foi escrito pelo criador da série Craig Bartlett e tem direção da dupla Raymie Muzquiz e Stuart Livingston (ambos da série animada “Clarêncio, o Otimista”). Ainda não há previsão para a estreia da produção.
Telefilme animado da A Vida Moderna de Rocko ganha trailer hilário
A Nickelodeon divulgou na Comic-Con o trailer de “Rocko’s Modern Life: Static Cling”, o telefilme animado de “A Vida Moderna de Rocko”. Hilário, ele mostra o protagonista da série clássica de animação descobrindo que não está mais nos anos 1990, conforme entra em contato com as últimas novidades, tendências e manias, como a obsessão pelo último modelo já obsoleto de smart phone, energéticos radioativos e food trucks capazes de inventar novas formas de envenenamento gastronômico. Apavorado, Rocko volta correndo para sua casinha afirmando que a vida no século 21 é muito perigosa. Na verdade, a prévia parece conter a história completa. A sinopse oficial diz que o especial animado mostrará Rocko de volta à sua cidade natal após ficar mais de 20 anos preso no espaço. Ao retornar, ele encontra Vacão e Felizberto, seus melhores amigos, “viciados em todo novo aspecto de tecnologia, redes sociais e a grande variedade de food trucks. Rocko acredita de coração que sua nostalgia pelo passado pode lhe salvar das torturas do mundo moderno”, complementa a descrição oficial. A série original acompanhava um marsupial australiano, que tentava se adaptar ao cotidiano de sua nova vida nos Estados Unidos, encontrando maravilhas tecnológicas e comportamentos modernos que lhe causavam estranheza. Bastante criativa, a animação tinha música tema da banda B-52’s e durou quatro temporadas, exibidas entre 1993 e 1996 no canal pago infantil Nickelodeon. “Rocko’s Modern Life: Static Cling” tem roteiro e direção do criador da série, Joe Murray, e contará com o retorno de todos os dubladores originais da produção americana. A data de estreia ainda não foi revelada, mas a expectativa é para uma exibição em 2018.
Depois de três filmes, indiazinha Tainá vai ganhar série animada
O canal pago infantil Nickelodeon está desenvolvendo um desenho animado inspirado na indiazinha Tainá, que já protagonizou três longas brasileiros desde “Tainá: Uma Aventura na Amazônia” (2000). Em parceria com a produtora Sincrocine, a Nick prepara o lançamento da série animada “Tainá, A Protetora da Floresta” para o segundo semestre de 2017, em toda a América Latina. Mas já surgiram as primeiras artes da produção, que podem ser conferidas acima. A adaptação foi inspirada nos elementos visuais e folclóricos da Amazônia e também na trilogia cinematográfica de Tainá, protagonizada pelas atrizes Eunice Baía e, no filme de 2011, Wiranu Tembé. A direção da série está a cargo de Carlos Luzzi, que tem um currículo internacional brilhante, com animador de “A Familia Radical: O Filme” (2005) e do maravilhoso “Chico & Rita” (2010), além de ser desenhista dos personagens do belíssimo “Festa no Céu” (2014). A animação será destinada a crianças de 3 a 6 anos, com uma 1ª temporada com 26 episódios de 11 minutos cada, que acompanharão a corajosa indiazinha Tai e seus amigos animais na Floresta Amazônica. Os coadjuvantes são Catu, um macaquinho independente e maroto que sempre está envolvido em alguma enrascada, Suri, uma ouriço que apesar dos espinhos é meiga e fofa, e Pepe, um urubu-rei mal-humorado, responsável, metódico e organizado.
Power Rangers: Atriz brasileira será a Ranger Rosa em nova série
A produção de “Power Rangers Ninja Steel”, nova série da franquia “Power Rangers”, terá uma representante brasileira. A atriz Chrystiane Lopes viverá Sarah, a Ranger Rosa. Para quem não lembra, Chrystiana fez uma participação na temporada 2013 de “Malhação” como Meg, a namorada americana do protagonista Ben (Gabriel Falcão). No Instagram, ela já compartilha fotos com o uniforme que irá usar na nova série. A produtora Saban divulgou elenco do novo time de Power Rangers durante a Power Morphicon, evento que aconteceu no sábado (13/8) em Passadena, na Califórnia. Além da brasileira, a atração contará com Will Schufelt como Brodie, o Ranger Vermelho; Peter Sudarso como Preston, o Ranger Azul; Chance Simpsons como Calvin, o Ranger Amarelo; e Zoe Robins como Hayley, a Ranger Branca. Chrystiane já é a terceira representante brasileira a integrar os Power Rangers. O carioca Davi Santos viveu o Ranger Dourado na formação passada, “Power Rangers Dino Charge”. E o paulista Glenn McMillan foi o pioneiro, como o Ranger Amarelo em “Power Rangers Tempestade Ninja”, de 2003. A atual configuração representa a 24ª “temporada” da série e terá como foco a batalha dos Power Rangers contra o vilão Galvanax. “Power Rangers Ninja Steel” começa a ser rodada em setembro e tem previsão de estreia em 30 de janeiro no canal pago americano Nickelodeon. Ainda não há previsão para sua exibição no Brasil. Além da nova série, os Power Rangers também estarão nos cinemas em 2017, num filme que estreia em 23 de março no Brasil.
Patty Duke (1946 – 2016)
A atriz Patty Duke, que venceu o Oscar e teve uma série com seu nome antes de se tornar adulta, morreu na terça-feira (29/3), após sofrer complicações de uma infecção causada por uma perfuração no intestino. Ela tinha 69 anos. Patty nasceu Anna Marie Duke em Nova York, em 1946, e interpretou diversas nova-iorquinas ao longo de sua trajetória, que iniciou muito cedo. Ela ganhou o pseudônimo Patty ainda criança, aparecendo com este nome em seus primeiros trabalhos de 1954, aos oito anos de idade, quando começou a fazer pequenas participações em filmes, telenovelas e diversos teleteatros. A mudança foi exigência de seus empresários, que achavam “Anne Marie” pouco artístico. Os empresários, o casal John and Ethel Ross, não cuidavam apenas de sua carreira. O pai de Patty era um taxista alcoólatra e sua mãe sofria de depressão. Quando a menina tinha seis anos, a mãe teve um surto e expulsou seu pai de casa. Aos oito, a entregou aos cuidados do casal Ross, que passou a cuidar dela, mas não necessariamente de forma amorosa, transformando-a numa máquina de ganhar dinheiro. Forjaram currículo, mentiram sua idade e, quando ela se provava difícil de lidar, a viciaram em álcool. Tudo isto está em sua autobiografia. A criança tinha um talento evidente, que já se manifestava aos 12 anos, quando passou a se destacar em produções de diferentes gêneros, como o drama “A Deusa” (1958), a sci-fi “Quarta Dimensão” (1959) e a comédia “Feliz Aniversário” (1959). No mesmo período, ela fez sua estreia na Broadway, estrelando a peça “The Miracle Worker”, na qual deu vida a Helen Keller, uma garota cega, surda e muda. A peça fez enorme sucesso e ficou em cartaz por dois anos. O papel de Helen Keller acabou sendo, de forma precoce, o ponto alto de sua carreira. Em 1962, aos 16 anos, ela foi escalada para revivê-lo em “O Milagre de Anne Sullivan”, drama dirigido por Arthur Penn, no qual sua personagem precisava de ajuda constante da incansável professora Anne Sullivan (Anne Bancroft, que também atuou na peça). Por seu desempenho, Patty venceu o Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante e se tornou, na época, a pessoa mais jovem a conquistar um prêmio da Academia. O Oscar a deixou tão famosa que ela ganhou uma série com seu próprio nome, “The Patty Duke Show”. O título foi escolhido antes que a rede ABC soubesse qual seria trama. A ideia era criar uma atração para a estrelinha ascendente, o que quer que fosse. O fato é que, até então, não existiam programas estrelados por garotas da idade de Patty na televisão. Assim, para decidir sobre o que seria a série, o produtor-roteirista Sidney Sheldon (também criador de “Jeannie É um Gênio”) levou a jovem para passar uma semana com sua família. Na curta convivência, Sheldon reparou que Patty tinha dois lados distintos (mais tarde, ela seria diagnosticada com bipolaridade), o que lhe deu a ideia de criar uma trama sobre duas adolescentes idênticas. Na série, Patty vivia uma nova-iorquina moderna, que passa a conviver com sua prima idêntica (também interpretada pela atriz), vinda da Europa. Embora fossem iguais fisicamente, as duas não podiam ter gostos mais diferentes. E a confusão que suas semelhanças causavam alimentava a maioria das piadas do programa. “The Patty Duke Show” durou três temporadas, entre 1963 e 1966, e marcou época, inaugurando um filão que atualmente responde por boa parte da programação de canais pagos como Nickelodeon, Disney Channel e Freeform (ex-ABC Family): as séries de meninas. Fez tanto sucesso que Patty recebeu indicações ao Emmy, ao Globo de Ouro e também se lançou como cantora. Mas quando completou 18 anos, ela rompeu com os empresários exploradores e quis renegociar seu contrato, fazendo exigências que levaram um impasse e ao fim inesperado da atração, mesmo com boa audiência. Apesar de gravada em preto e branco, “The Patty Duke Show” continuou no ar em reprises ao longo das décadas, chegando a experimentar uma redescoberta em 1988, quando passou a integrar a programação do canal Nickeledeon. As reprises mantiveram a popularidade da produção, a ponto de gerar um telefilme de reencontro, 33 anos após seu cancelamento. Exibido em 1999, o telefilme mostrava as primas casadas, com filhos e até netos. Com o fim de sua série, Patty decidiu priorizar sua carreira cinematográfica. Ela já tinha estrelado seu primeiro filme como protagonista, a comédia adolescente “Uma Lourinha Adorável” (1965), como uma moleca andrógina, dividida entre a vontade de ser um menino, para ter mais liberdade e fazer esportes, e a primeira paixão colegial. Mas seu primeiro longa após “The Patty Duke Show” acabou seguindo na direção oposta, numa escolha arriscada, com o objetivo de mostrá-la adulta. Patty escandalizou ao decidir estrelar “O Vale das Bonecas” (1967). Na adaptação do romance trash de Jacqueline Susann, ela interpretava uma jovem estrela da Broadway que se viciava em drogas, fazia sexo casual, destruía lares e precisava ser internada para reabilitação. O filme era um dramalhão tão grande que virou cult, ao ser considerado um dos piores melodramas já feitos. Para reafirmar que era uma jovem moderna, ela também estrelou “Uma Garota Avançada” (1969), no qual se rebelava contra os planos de casamento de sua família, abandonando o lar para abraçar o estilo de vida boêmio do Greenwich Village, em Nova York. Mas os papéis de adulta não lhe renderam o mesmo sucesso da adolescência. Durante os anos 1970, ela se viu alternando participações em diversas atrações televisivas, como “Galeria do Terror”, “O Sexto Sentido”, “Havaí 5-0”, “Os Novos Centuriões”, “Police Woman” e “São Francisco Urgente”, com filmes B, como o terror “Sob a Sombra da Outra” (1972) e o desastre sci-fi “O Enxame” (1978). Em 1979, ela voltou à trama que a consagrou, estrelando uma versão televisiva de “O Milagre de Anne Sullivan”, desta vez no papel da professora, comprovando como o tempo tinha passado. Patty havia se tornado adulta demais até em sua vida pessoal, passando por três casamentos frustrados e um relacionamento polêmico com Desi Arnaz Jr., filho de Lucille Ball e Desi Arnaz, quando já tinha 24 anos e ele ainda era menor de idade. O escândalo quase destruiu sua carreira quando ela engravidou em 1971, e as revistas de fofoca especulavam que o pai podia ser o ator de 17 anos. Mas ela rapidamente se casou com John Astins (o Gomez da série “Família Addams”), registrando a criança como filho dele. O jovem cresceu para se tornar um hobbit, Sean Astin, astro da trilogia “O Senhor dos Anéis”. Patti ainda teve outro filho com John Astins, mas o casamento terminou em divórcio em 1983. Após esse período tumultuado, a atriz tentou retomar a carreira televisiva, estrelando quatro séries de curta duração. A que foi mais longe teve uma temporada completa de 22 episódios: a sitcom “It Takes Two”, na qual interpretou a mãe de dois futuros astros televisivos, os jovens Anthony Edwards (o Dr. Mark Greene de “Plantão Médico/E.R.”) e Helen Hunt (a Jamie Buchman de “Louco por Você/Mad About You”). As outras séries foram “Hail To The Chief”, em 1985, na qual interpretou a primeira mulher presidente dos EUA (durou 7 episódios), “Karen’s Song”, em 1987, como uma mãe divorciada (a filha era Teri Hatcher, de “Desperate Housewives”) que se envolve com um homem muito mais jovem (em 13 capítulos), e, por fim, o drama “Amazing Grace”, em 1995, como uma ex-alcoóltra que se torna pastora de uma igreja (5 episódios). Entre 1985 e 1988, ela foi eleita presidente do Sindicato dos Atores dos EUA (SAG, na sigla em inglês), chegando a comandar uma greve que conseguiu melhorar salários e condições de trabalho para os dubladores de animações. O período coincidiu com o ressurgimento das comédias adolescentes no cinema americano, o que lhe rendeu seu último papel de destaque no filme “Willy/Milly” (1986), como a mãe de uma moleca que, por meio de mágica, virava hermafrodita – uma versão extrema da ideia de “Uma Lourinha Adorável” (1965). Em 1987, ela publicou sua autobiografia, tornando-se a primeira celebridade a se assumir bipolar (ou maníaca-depressiva, como ainda se chamava a condição na época). A experiência a inspirou a virar ativista por melhores condições de saúde mental nos EUA, defendendo tratamentos de distúrbios de personalidade. Após contar sua história em livro, Patty estrelou “Call Me Anna” (1990), uma telebiografia de sua própria vida, intitulada com seu nome de bastimo. Ela ainda apareceu nas comédias “Por Trás Daquele Beijo” (1992), “Nos Palcos da Vida” (2005) e no filme religioso “A História de Oseias” (2012), estrelado por seu filho Sean Astin, além de diversos telefilmes – entre eles, “Luta Pela Vida” (1987), como mulher de Jerry Lewis. Nos últimos anos, experimentou uma fase de redescoberta, recebendo uma estrela na Calçada da Fama de Hollywood e convites para participar de várias séries, como “Glee” e “Drop Dead Diva”. Ela também se tornou uma das poucas atrizes a aparecer nas duas versões de “Havaí 5-0”, ao estrelar um episódio do remake. A melhor participação, porém, ficou reservada para seu último papel, num episódio de “Liv e Maddie” exibido em 2015 no Disney Channel. Na ocasião, ela interpretou duas personagens idênticas, evocando “The Patty Duke Show”: a avó e a tia-avó gêmeas da protagonista Liv (Dove Cameron). Uma bela homenagem para sua despedida das telas. “Eu te amo, mãe”, resumiu Sean Astins, ao informar aos fãs sobre a morte de Patty. “Que atriz!”, lembrou o apresentador Larry King. “Obrigado, Patty, por tudo que nos deu”, manifestou-se a própria Academia.
Nicktoons: Filme animado vai juntar os personagens clássicos do canal Nickelodeon
Já imaginou um encontro entre os personagens clássicos das animações do canal pago Nickelodeon? Não caberia na televisão. Tanto é que, segundo informa o site Deadline, a Paramount Pictures contratou Jared Hess para dirigir e roteirizar um filme dos Nicktoons. O projeto pretende juntar os diversos personagens originais da Nickelodeon, como Doug, Os Castores Pirados, Ren & Stimpy, AAAHH!!! Real Monsters e Rugrats, os Anjinhos, numa mesma aventura. O Deadline compara o projeto ao clássico “Uma Cilada Para Roger Rabbit” (1988), de Robert Zemeckis, que juntou personagens clássicos da Disney e da Warner pela primeira vez no cinema. Hess é o diretor de “Napoleon Dynamite” (2004), comédia indie que fez o caminho inverso dos “Nicktoons”, saindo do cinema para virar série animada em 2012. Além de dirigir “Nicktoons”, ele vai escrever o roteiro em parceria com sua esposa Jerusha Hess, com quem trabalha na maioria de seus filmes. “Nicktoons” ainda não tem previsão de lançamento. A próxima estreia de Hess é a comédia “Gênios do Crime” (2016), estrelada por Zach Galifianakis, Kristen Wiig, Jason Sudeikis e Owen Wilson, que chega em 22 de setembro no Brasil.
Ator da série Drake & Josh é preso por dirigir embriagado
O ator Drake Bell, que ficou conhecido por estrelar a sitcom infantil “Drake & Josh”, do canal pago Nickelodeon, foi preso por dirigir alcoolizado, na noite de segunda-feira (21/12) na cidade de Glendale, na Califórnia. Segundo o site TMZ, o carro de Drake foi abordado por policiais após parar e acelerar abruptamente diante de um sinal vermelho. Ao sentir cheiro de álcool saindo do veículo, os oficiais fizeram um teste do bafômetro, que deu positivo. O ator ficou preso por dez horas e saiu após pagar fiança. Ele ainda não comentou o assunto. “Drake & Josh” teve quatro temporadas entre 2004 e 2007. Desde então, Drake Bell atuou em comédias como “Os Seus, Os Meus e os Nossos” (2005), “Super-Herói – O Filme” (2008) e “Colegiais em Apuros” (2008), além de dublar o Homem-Aranha em diversas séries animadas da Marvel. Ele também tentou decolar como cantor, retomando a carreira em 2014 com um disco produzido por Brian Setzer, o lendário guitarrista da banda Stray Cats. Entre seus futuros projetos, o ator planejava retomar a parceria com seu ex-parceiro de cena, Josh Peck, em uma participação especial na série de comédia “Grandfathered”.









