PIPOCAMODERNA
Pipoca Moderna
  • Filme
  • Série
  • Reality
  • TV
  • Música
  • Etc
  • Filme
  • Série
  • Reality
  • TV
  • Música
  • Etc

Nenhum widget encontrado na barra lateral Alt!

  • Filme

    Claudia Cardinale, símbolo do cinema italiano, morre aos 87 anos.

    24 de setembro de 2025 /

    Atriz de “O Leopardo”, “8 1/2” e “Era uma Vez no Oeste” marcou época com sua presença em grandes clássicos do cinema europeu

    Leia mais
  • Série

    Linda Lavin, da série clássica “Alice”, morre aos 87 anos

    30 de dezembro de 2024 /

    Atriz manteve-se ativa até os últimos dias, promovendo sua nova série "Quem Vê Casa" na Netflix e gravando uma atração inédita

    Leia mais
  • Etc,  Filme

    Neil Simon (1927 – 2018)

    26 de agosto de 2018 /

    Um dos criadores mais importantes da História do teatro americano, Neil Simon morreu neste domingo (26/8), aos 91 anos. Com suas peças, o autor ajudou a redefinir o humor americano, enfatizando os problemas da vida urbana e os conflitos de intimidade familiar, fosse por meio do romance, do musical, da catástrofe ou do mais completo absurdo. Antes de se tornar um dramaturgo famoso, Simon se destacou como roteirista de televisão, escrevendo episódios de séries de comédias estreladas por grandes nomes do humor dos anos 1950, como Sid Caesar, Phil Silvers e Garry Moore. Esta experiência marcou seu estilo de humor, ao criar obras tão populares que eram chamadas de “máquinas de riso”, pois faziam o público gargalhar do começo ao fim da apresentação. Suas peças redefiniram as comédias da Broadway e reinaram absolutas em bilheteria entre os anos 1960 e 1970 — só em 1966, ele teve quatro montagens simultâneas nos principais teatros de Nova York. A maioria das peças foi levada para os cinemas. A primeira adaptação foi “O Bem Amado” (1963), estrelada por Frank Sinatra, seguida por “O Fino da Vigarice” (1966), com Peter Sellers. Mas ninguém imaginaria o sucesso que viria a partir de “Descalços no Parque” (1967), que marcou as carreiras de Robert Redford e Jane Fonda. Muito menos o impacto cultural causado pelo filme seguinte, “Um Estranho Casal” (1968), que transformou o nome de Neil Simon em estrela de Hollywood. A trama dos dois solteiros, vividos por Jack Lemmon e Walter Matthau, que decidem dividir um apartamento e se revelam neuróticos como um casal, virou um fenômeno. Acabou inspirando série de TV em 1970, que durou cinco temporadas bem-sucedidas, e até remake televisivo recente, com Matthew Perry e Thomas Lennon, entre 2015 e 2017. Jack Lemmon estrelou outro clássico absoluto inspirado em obra de Simon, “Forasteiros em Nova Iorque” (1970), sobre a viagem de um casal que se vê perdido em Nova York durante uma viagem repleta de contratempos. A trama inspirou incontáveis variações cinematográficas e ganhou remake em 1999, com Steve Martin e Goldie Hawn. Outras peças famosas de Simon levadas para o cinema incluem “Charity, Meu Amor” (1969), com Shirley MacLaine, “Hotel das Ilusões” (1971), estrelado por Matthau, “O Prisioneiro da Segunda Avenida” (1975), novamente com Lemmon, “Uma Dupla Desajustada” (1975), outra vez com Matthau, o cultuadíssimo “Assassinato por Morte” (1976), com Peter Sellers, Peter Falk e David Niven, e “A Garota do Adeus” (1977), que rendeu o Oscar de Melhor Ator para Richard Dreyfuss. Alguns diretores se tornaram especialistas em suas adaptações, como Arthur Hiller, Herbert Ross e Gene Saks. Mas, a partir dos anos 1980, nem eles conseguiam mais repetir o mesmo tipo de sucesso unânime conquistado pelos clássicos com as novas peças de Simon. Mesmo assim, as adaptações não pararam, testemunhando uma troca de guarda nas gerações do humor americano, com a entrada em cena de Steve Martin, Goldie Hawn, Chevy Chase, Matthew Broderick, e depois, nos anos 1990, de Alec Baldwin, Ben Stiller, Sarah Jessica Parker, Kelsey Grammer e Julia Louis-Dreyfus. Até Woody Allen estrelou uma adaptação de Simon, “Feitos Um para o Outro” (1996), e a saudosa dupla Jack Lemmon e Walter Matthau se reuniu pela última vez em “Meu Melhor Inimigo” (1998), continuação, 30 anos depois, do clássico de 1968. Sua última adaptação cinematográfica foi “Antes Só do que Mal Casado” (2007), remake de seu roteiro original para “Corações em Alta” (1972) com direção dos irmãos Farrelly (“Débi & Lóide”), cujo tipo de humor escatológico não poderia passar mais longe do estilo de Simon. Popular no passado, Simon acabou se distanciando dos gostos contemporâneos, o que também joga nova luz sobre suas comédias, altamente refinadas na comparação com os temas líquidos (mijo, sêmen, diarreia) do humor americano no século 21. Na introdução de uma antologia de suas peças, Simon citou uma frase do crítico Clive Barnes para refletir como sua contribuição artística seria avaliada pela posteridade: “Neil Simon está destinado a permanecer rico, bem-sucedido e subestimado”.

    Leia mais
  • Etc,  Filme

    Arthur Hiller (1923 – 2016)

    17 de agosto de 2016 /

    Morreu o cineasta Arthur Hiller, que em sua longa carreira foi capaz de levar o público às lágrimas, com “Love Story – Uma História de Amor” (1970), e ao riso farto, com muitas e muitas comédias. Ele também presidiu a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas nos anos 1990, e veio a falecer nesta quarta-feira (17/8) de causas naturais aos 92 anos de idade. Nascido em 22 de novembro de 1923, em Edmonton, no Canadá, Hiller começou sua carreira de diretor com “Se a Mocidade Soubesse” (1957), um drama romântico moralista, sobre jovens de diferentes classes sociais que querem se casar após o primeiro encontro, estrelado pelo então adolescente Dean Stockwell. E, durante seus primeiros anos na profissão, alternou sua produção cinematográfica com a direção de múltiplos episódios de séries clássicas, como “Alfred Hitchcock Apresenta”, “Os Detetives”, “Cidade Nua”, “Rota 66”, “O Homem do Rifle”, “Gunsmoke”, “Perry Mason” e “A Família Addams”. A situação só foi mudar a partir do sucesso de suas primeiras comédias românticas, “Simpático, Rico e Feliz” (1963) e “Não Podes Comprar Meu Amor” (1964), ambas estreladas por James Garner. Após repetir as boas bilheterias com “A Deliciosa Viuvinha” (1965), com Warren Beatty, e “Os Prazeres de Penélope” (1966), com Natalie Wood, ele passou a se dedicar exclusivamente ao cinema. Hiller se especializou em comédias sobre casais atrapalhados, atingindo o auge com “Forasteiros em Nova York” (1970), escrito por Neil Simon, em que a mudança de Jack Lemmon e Sandy Dennis para Nova York dá hilariamente errada, mas também soube demonstrar desenvoltura em outros gêneros, enchendo de ação o clássico de guerra “Tobruk” (1967), com Rock Hudson e George Peppard, e, claro, fazendo chover lágrimas com “Love Story” (1970). “Love Story” foi um fenômeno digno de “Titanic” (1997), com filas, cinemas lotados e muito choro. A história do casal apaixonado, vivido por Ali MacGraw e Ryan O’Neal, é considerada uma das mais românticas do cinema (entrou no Top 10 do American Film Institute), mas também uma das mais trágicas. Opostos em tudo, O’Neal vivia Oliver, um estudante atlético e rico de Direito, enquanto MacGraw era Jenny, uma estudante de Música pobre. Os dois se conhecem na faculdade e conseguem ver, além das diferenças óbvias, tudo o que tinham em comum para compartilhar. Mas o casamento não é bem visto pela família rica do noivo, que corta Oliver de sua herança, deixando o casal desamparado quando ele descobre que Jenny tem uma doença terminal – leuquemia. A popularidade do filme também rendeu reconhecimento a Hiller, que foi indicado ao Oscar de Melhor Direção. Mas ele não quis se envolver com o projeto da continuação, “A História de Oliver” (1978). Em vez disso, preferiu rir das histórias de doença em sua obra seguinte, “Hospital” (1971), que lhe rendeu o Prêmio Especial do Juri no Festival de Berlim. A comédia acabou vencendo o Oscar de Melhor Roteiro, escrito por Paddy Chayefsky, considerado um dos melhores roteiristas de Hollywood, com quem o diretor já tinha trabalhado no começo da carreira, em “Não Podes Comprar Meu Amor”. A melhor fase de sua carreira também contou com “Hotel das Ilusões” (1971), seu segundo longa escrito pelo dramaturgo Neil Simon, “O Homem de la Mancha” (1972), versão musical de “Dom Quixote”, com Peter O’Toole e Sofia Loren, e o polêmico drama “Um Homem na Caixa de Vidro” (1975), sobre um nazista procurado que se disfarça de judeu rico em Nova York – que rendeu indicação ao Oscar de Melhor Ator para o austríaco Maximilian Schell. Mas apesar dos desvios, comédias continuaram a ser seu gênero preferido. Ele chegou, por sinal, a lançar uma das mais bem-sucedidas duplas cômicas de Hollywood, juntando Gene Wilder e Richard Pryor em “O Expresso de Chicago” (1976). O cineasta voltou a dirigir a dupla em outro grande sucesso, a comédia “Cegos, Surdos e Loucos” (1989), e perfilou um verdadeiro “quem é quem” do humor em filmes como “Um Casamento de Alto Risco” (1979), com Peter Falk e Alan Arkin, “Uma Comédia Romântica” (1983), com Dudley Moore, “Rapaz Solitário” (1984), com Steve Martin, “Que Sorte Danada…” (1987), com Bette Midler, e “Milionário num Instante” (1990), com Jim Belushi. Hiller, que também dirigiu cinebiografias (“Frenesi de Glória”, em 1976, e “Ânsia de Viver”, em 1992) e até um filme de horror (“Terrores da Noite”, em 1979), deixou muitas marcas no cinema, inclusive em produções nem tão famosas. Exemplo disso é “Fazendo Amor” (1982), um dos primeiros filmes a mostrar de forma positiva um gay que sai do armário e termina seu casamento para procurar encontrar o amor com outros homens. Após dominar as bilheterias das décadas de 1970 e 1980, o diretor conheceu seus primeiros fracassos comerciais nos anos 1990. O período coincidiu com seu envolvimento com a organização sindical da indústria. Ele presidiu o Sindicato dos Diretores de 1989 a 1993 e a Academia de 1993 a 1997. E não foram poucos fracassos, a ponto de fazê-lo desistir de filmar. A situação tornou-se até tragicômica por conta de “Hollywood – Muito Além das Câmeras” (1997), longa sobre os bastidores de um filme ruim, que explorava a conhecida prática de Hollywood de creditar ao pseudônimo Alan Smithee qualquer filme renegado por seu diretor. Pois Hiller renegou o trabalho, escrito pelo infame Joe Eszterhas (“Showgirls”), que virou metalinguisticamente a última obra de Alan Smithee no cinema – depois disso, o Sindicato dos Diretores proibiu que a prática fosse mantida. Ele ganhou um prêmio humanitário da Academia em 2002, em reconhecimento a seu trabalho junto à indústria cinematográfica, e a volta à cerimônia do Oscar o animou a interromper sua já evidente aposentadoria para filmar um último longa-metragem, nove anos após seu último fracasso. Estrelado pelo roqueiro Jon Bon Jovi, “Pucked” (2006), infelizmente, não pôde ser creditado a Alan Smithee. Hiller teve uma vida longa e discreta, estrelando sua própria love story por 68 anos com a mesma mulher, Gwen Hiller, com quem teve dois filhos. Ela faleceu em junho. Ele morreu dois meses depois.

    Leia mais
@Pipoca Moderna 2025
Privacidade | Cookies | Facebook | X | Bluesky | Flipboard | Anuncie