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    Nelly Kaplan (1931 – 2020)

    12 de novembro de 2020 /

    A cineasta e escritora franco-argentina Nelly Kaplan, que levou surrealismo e sexualidade à nouvelle vague, faleceu nesta quinta (12/11) aos 89 anos, vítima da covid-19, em um hospital de Genebra. Kaplan tinha viajado à Suíça para acompanhar seu companheiro, o ator e produtor Claude Makowski, que faleceu em agosto em consequência do mal de Parkinson. Desde então, permanecia em uma casa de repouso no país, onde contraiu o coronavírus. Nascida em Buenos Aires em 1931, numa família de judeus russos, ela se mudou para a França aos 22 anos, onde começou a colaborar com o famoso e veterano diretor Abel Gance (“Napoleon”). Ela foi assistente de Gance em vários projetos, incluindo “Austerlitz” (1960), e também o transformou em tema de um de seus primeiros filmes, um curta documental de 1963, além de um programa de TV em 1984. Ela fez uma série de curtas documentais sobre artistas renomados nos anos 1960, chegando a ganhar um prêmio no Festival de Veneza por “Le Regard Picasso” (1967), sobre Pablo Picasso. Paralelamente, começou a escrever ficções eróticas “anarco-feministas”, inicialmente sob pseudônimo, e que causaram tanto alvoroço que acabaram censuradas. Também desenvolveu trabalhos de jornalismo, crítica e teoria do cinema, enquanto a nouvelle vague começava a sacudir o cinema francês. Mas embora seus filmes se encaixassem confortavelmente nos parâmetros do movimento – são engraçados, sexy e politizados – , ela sempre adicionou um toque de surrealismo que os diferenciava. Kaplan ficou famosa com “A Noiva do Pirata”, exibido no Festival de Veneza de 1969. Cult idolatrado pelos cinéfilos de todo mundo, seu primeiro longa estabeleceu sua ambição como diretora e continua, ainda hoje, a ser o filme pelo qual é mais lembrada. A “história de uma bruxa dos tempos modernos”, nas palavras da realizadora, trazia Bernadette Lafont no papel de uma órfã que se vinga da aldeia mesquinha onde sua mãe foi explorada. O filme foi quase banido dos cinemas porque a personagem principal – uma prostituta empoderada – não era punida por suas escolhas. A própria Kaplan lutou contra os censores e acabou aceitando uma classificação para maiores de 18 anos que permitiu que a produção fosse lançada. Sua filmografia cresceu com “Papa les P’tits Bateaux” (1971), “Néa” (1976), “Charles e Lucie” (1979), “Plaisir d’amour” (1991), e o telefilme “Pattes de Velours” (1987). À exceção da comédia de 1979, eram celebrações da sensualidade feminina. Ela também escreveu roteiros para vários projetos do cineasta Jean Chapot (1930–1998), encerrando a carreira com uma minissérie póstuma do diretor, em 1999. Amante de escritores, como o surrealista André Breton, a cineasta teve em Claude Makowski um companheiro para toda a vida. Cinéfilo militante, ele ajudou a escrever, produziu e atuou na maioria de seus filmes, desde o célebre “A Noiva do Pirata”. Nelly Kaplan morreu três meses depois de seu funeral.

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  • Filme

    Sylvester Stallone se diz lisonjeado, mas recusa assumir a política cultural do governo Trump

    19 de dezembro de 2016 /

    Cotado a ocupar a chefia de agência que promove as artes nos EUA, equivalente ao Ministério da Cultura no Brasil, o ator Sylvester Stallone se disse lisonjeado pela lembrança, mas recusou o convite. Ele diz preferir trabalhar no apoio aos militares do país O ator foi sondado pelo presidente eleito Donald Trump para assumir o National Endowment for the Arts (NEA), a agência com o maior orçamento para cultura do pais, além de pautar a política cultural do governo federal, por meio inclusive da seleção da Medalha Nacional das Artes, em que o presidente homenageia artistas que se destacaram ao longo de suas carreiras. “Eu estou bastante lisonjeado por ter sido cotado para trabalhar pela National Endowment for the Arts. Contudo, acredito que eu seria mais útil chamando a atenção para os veteranos (soldados que lutaram na guerra) em um esforço para empregá-los e encontrar moradia e assistência financeira que esses heróis respeitosamente merecem”, disse o ator, por meio de um comunicado. Caso o ator aceitasse o posto, ele seria o segundo artista de Hollywood a ocupar um cargo na instituição em 20 anos. A atriz Jane Alexander liderou a instituição entre 1993 e 1997. O orçamento anual da NEA é de um blockbuster: cerca de US$ 150 milhões para investir em arte e cultura, entre bolsas e realização de projetos. Mas a pauta cultural nem sempre é bem aceita pelo Congresso, o que já rendeu diversas polêmicas. Em 1989, ao financiar artistas plásticos controversos como Andres Serrano e Robert Mapplethorpe, a NEA enfrentou um pesado lobby conservador, levando o Congresso a tentar censurar suas decisões (falhou) e diminuir seu orçamento (conseguiu, cortando pela metade).

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  • Etc

    Donald Trump convida Sylvester Stallone para cuidar da cultura dos Estados Unidos

    17 de dezembro de 2016 /

    Donald Trump convidou ao ator Sylvester Stallone a participar de seu governo. O presidente eleito dos EUA, que assume a Casa Branca em janeiro, quer o astro dos filmes de ação como presidente do National Endowment for the Arts (NEA), uma agência do governo federal que oferece apoio e financiamento para projetos que apresentam excelência artística e cultural. O presidente da NEA é apontado pelo presidente dos EUA para um mandato de quatro anos, mas seu nome precisa ser aprovado pelo Congresso americano. Como os EUA não possuem o equivalente a um Ministério da Cultura, o NEA acaba ocupando esta área como a agência com o maior orçamento para cultura do pais, além de pautar a política cultural do governo, realizando, entre outras funções, a cerimônia da Medalha Nacional das Artes, em que o presidente homenageia artistas que se destacaram ao longo de suas carreiras. São cerca de US$ 150 milhões anuais para investir em arte e cultura, entre bolsas e realização de projetos. Mas a pauta cultural nem sempre é bem aceita pelo Congresso, o que já rendeu diversas polêmicas. Em 1989, ao financiar artistas plásticos controversos como Andres Serrano e Robert Mapplethorpe, a NEA enfrentou um pesado lobby conservador, levando o Congresso a tentar censurar suas decisões (falhou) e diminuir seu orçamento (conseguiu, cortando pela metade). A informação de que Stallone foi convidado para assumir o cargo surgiu no tabloide inglês Daily Mail, mas foi confirmada por fontes independentes até para o site Deadline. Stallone estaria refletindo e ainda não deu sua resposta. O astro de 70 anos já demonstrou anteriormente interesse em ingressar na carreira política, como seu amigo Arnold Schwarzenegger, ex-governador da Califórnia, mas resta saber se vai mesmo aceitar o convite de Trump e se o Congresso americano aprovará sua nomeação.

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