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    Paramount revela crescimento do streaming e prejuízo no cinema

    7 de agosto de 2023 /

    A Paramount Global anunciou que sua plataforma de streaming, Paramount+, alcançou 61 milhões de assinantes no trimestre encerrado em 30 de junho. Esse número representa um leve aumento em relação aos 60 milhões anunciados no trimestre anterior. A empresa também revelou uma redução nas perdas financeiras geradas pela operação de streaming. Crescimento do streaming A empresa relatou uma perda operacional ajustada de US$ 424 milhões no trimestre, em comparação com US$ 511 milhões no trimestre anterior e US$ 445 milhões no mesmo período do ano anterior. A receita por assinatura aumentou 21% ano a ano, atingindo US$ 1,2 bilhão, graças ao crescimento no número de assinantes e também ao crescimento na publicidade digital. O CFO Naveen Chopra mencionou que os números refletem uma “suavidade sazonal” e também “uma mudança estratégica de lançamentos de conteúdo para melhor alinhar com o lançamento da Paramount+ com Showtime” – rebranding do canal pago Showtime nos EUA. Ele também destacou que a empresa espera entregar um crescimento de mais de 20% na receita média por usuário na Paramount+ em 2024. Reestruturação de conteúdo A Paramount Global está repensando sua estratégia de conteúdo de streaming. O CEO Bob Bakish e o CFO Naveen Chopra delinearam o plano, com Bakish referindo-se à “evolução da lista de conteúdo” da empresa. Chopra destacou que a empresa está usando seus dados internos para mudar sua lista de conteúdo e se concentrará em “segmentos de público específicos cuidadosamente definidos”. Bob Bakish, CEO da Paramount Global, não descartou a possibilidade da empresa se associar a outros players no espaço da mídia para criar um pacote de streaming mais viável. “Sempre acreditamos no bundling”, disse o executivo, referindo-se à ofertas conjuntas de diferentes conteúdos. Bakish observou que a empresa há muito tempo busca o bundling em várias formas. A combinação de Paramount+ e Showtime, que foi oficialmente lançada em 27 de junho, “é um exemplo de puxar todas essas alavancas”, disse o executivo, aludindo ao crescimento da receita por meio de aumentos de preços, ganhos de assinatura e monetização de anúncios, além de eficiências de custo e operacionais. Problemas no cinema A receita total do conglomerado Paramount Global foi de US$ 7,6 bilhões, uma ligeira queda em comparação com os US$ 7,8 bilhões registrados no 2º trimestre de 2022. Entretanto, os custos de produção foram muito maiores, resultando numa perda operacional de US$ 250 milhões, em contraste com os lucros de US$ 819 milhões registrados no mesmo período do ano anterior. A maior parte das despesas vem da divisão cinematográfica. A Paramount Pictures, braço cinematográfico da empresa, enfrentou desafios significativos em seu segmento, com queda de 39% na receita em relação ao ano passado, totalizando US$ 831 milhões. Esta queda pode ser atribuída, em parte, à comparação dos filmes deste ano com o lançamento de “Top Gun: Maverick”, que gerou uma receita impressionante de US$ 1,4 bilhão em 2022. No último trimestre, a Paramount lançou “Transformers: Rise of the Beasts”, que, apesar de ser um título significativo, não conseguiu igualar esse desempenho. Para piorar, o recente “Missão: Impossível – Acerto de Contas Parte 1” também deixou a desejar, passando longe da trajetória recordista do longa anterior de Tom Cruise – e deverá aumentar as perdas no próximo relatório. Venda de Simon & Schuster Para equilibrar o caixa, a Paramount fechou a venda estratégica de sua divisão de publicação de livros, Simon & Schuster, para a firma de private equity KKR por US$ 1,62 bilhão. Esta venda visa ajudar a empresa a reduzir suas dívidas. Mas vale ressaltar que o conglomerado viu o valor da editora desabar, após uma tentativa anterior de vender Simon & Schuster para a editora Penguin Random House por US$ 2,2 bilhões ser bloqueada por um juiz federal por questões antitruste. Balanço final Apesar dos desafios financeiros, a Paramount Pictures está otimista sobre o futuro, especialmente com a integração da Showtime em sua plataforma de streaming Paramount+. Esta integração, que foi oficializada em junho, é esperada para trazer economias significativas, estimadas em US$ 700 milhões, além de oferecer um produto mais robusto e atraente para os consumidores dos EUA. No resto do mundo, a integração já funcionava extraoficialmente na oferta de títulos.

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    Paramount vai investir US$ 6 bilhões em mais conteúdo para streaming

    4 de agosto de 2022 /

    A Paramount Global, conglomerado que inclui, entre outras coisas, os estúdios Paramount, comemora neste trimestre um grande sucesso nos cinemas e o crescimento da Paramount+, mas deve ter um prejuízo de US$ 1,8 bilhão em 2022. A informação consta da apresentação financeira da empresa feita nesta quinta (4/8) para o mercado. Até a metade do ano, o conglomerado já perdeu US$ 901 milhões e, ao que tudo indica, os valores das perdas vão se manter contínuos até dezembro, devido principalmente ao elevado investimento em produções para o streaming. Mas embora o prejuízo estimado seja alto, o conglomerado fez uma apresentação otimista de seu desempenho, considerando que é preciso investir para crescer, especialmente nessa fase de introdução do streaming. E vai aumentar conscientemente os gastos/prejuízos em 2023 para fazer frente à concorrência. O estímulo para isso está no fato de a Paramount estar experimentando um de seus melhores anos de todos os tempos nos cinemas, especialmente com “Top Gun: Maverick”, que ultrapassou a marca de US$ 1 bilhão em bilheteria. “Em nenhum lugar nossa popularidade é mais evidente do que nas bilheterias”, disse o CEO Bob Bakish ao mercado. “’Top Gun: Maverick’ é o maior filme de 2022 e nosso quinto título número 1 este ano. Na verdade, ‘Top Gun: Maverick’ acabou de arrecadar US$ 1,3 bilhão nas bilheterias globais e se tornou um dos 10 melhores desempenhos domésticos de todos os tempos.” Além de “Top Gun”, o estúdio liderou as bilheterias com “Sonic 2: O Filme”, “Pânico 5”, “Jackass para Sempre” e “Cidade Perdida”. Bakish também exaltou os lançamentos exclusivos de sua plataforma de streaming, como “Halo” e “Star Trek: Strange New Worlds”, que são responsáveis por impulsionar a Paramount+ a atrair mais usuários que qualquer outro serviço no trimestre. “Os espectadores famintos por histórias incríveis estão aparecendo em números cada vez maiores”, disse ele. “A diversidade e a qualidade do nosso conteúdo são incomparáveis.” De fato, o conteúdo original tem funcionado para alimentar o serviço Paramount+, que ultrapassou a marca de 43 milhões de usuários. Embora isso não seja suficiente para fazê-lo bater de frente com gigantes como a Netflix, Prime Video ou Disney+, já é uma marca significativa. Ainda mais quando se leva em conta que enquanto a Netflix está perdendo usuários, a Paramount+ ganhou 3,7 milhões de novos assinantes apenas nos últimos três meses. O executivo listou os feitos da plataforma. “O Paramount+ é o serviço premium nº 1 nos EUA em inscrições e adições líquidas de assinantes, tanto neste trimestre quanto no ano inteiro. E com base em outros dados de terceiros, o Paramount+ também é o serviço de streaming premium mais popular nos EUA entre os switchers [aqueles que trocam de plataformas]. Isso significa que as pessoas que abandonaram um serviço nos últimos 12 meses são mais propensas a adicionar o Paramount+ do que qualquer outro serviço, mais uma evidência de que estamos conquistando participação de mercado.” Mas para manter este público crescente, a única fórmula é gastar mais. A aposta é defendida por Naveen Chopra, CFO da Paramount Global, que reiterou uma meta de investimento de US$ 6 bilhões em produções até 2024, a maior parte exclusiva para o streaming. “Em relação aos gastos com conteúdo, a coisa mais importante a lembrar é que, quando pensamos em nosso investimento em conteúdo, estamos sempre analisando o crescimento e o retorno que ele desbloqueia. Nosso investimento em conteúdo está funcionando. Não queremos sacrificar uma oportunidade de longo prazo.”, explicou ele. Por enquanto, isso vai aparecer como prejuízo, mas a expectativa é que vire lucro em poucos anos. “Nós apenas temos que deixar isso acontecer um pouco e administrar alguns ventos econômicos contrários”, disse Chopra. Para estancar um pouco as perdas, os planos para médio prazo incluem inserções de anúncios numa versão mais barata do serviço de streaming, algo que as gigantes Netflix e a Disney+ também se preparam para fazer. O CFO assegurou a Wall Street que o mercado de anúncios pode gerar um crescimento estável de publicidade junto com receita de assinantes. Questionado sobre a possibilidade de um aumento de preço da Paramount+, Chopra indicou que, no futuro, esses aumentos vão acontecer à partir da oferta de novos pacotes – isto é, o padrão atual da Paramount+ deve virar premium quando começarem os anúncios. Bakish argumentou que o investimento em mais conteúdo fortalece a empresa: “Nosso conteúdo atrai e entretém consistentemente o público em massa. Quando falo na nossa audiência, não estou me referindo apenas a indivíduos, famílias ou todo o país, mas o mundo inteiro. E não apenas em streaming, mas nos cinemas e na TV. Fazemos sucesso porque aproveitamos todas as nossas poderosas plataformas.”

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