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    Tom Sizemore, ator de “O Resgate do Soldado Ryan”, morre aos 61 anos

    4 de março de 2023 /

    Tom Sizemore, conhecido por papéis de militares durões em filmes como “O Resgate do Soldado Ryan” e “Falcão Negro em Perigo”, morreu na sexta-feira (3/3) aos 61 anos. O ator veio a óbito no Providence Saint Joseph Medical Center, em Burbank, Califórnia, após sofrer um derrame e um aneurisma cerebral em sua casa em Los Angeles na madrugada de 18 de fevereiro. Sizemore estava em sua própria casa em Los Angeles quando, por volta das 2 horas da madrugada, foi encontrado sem sentidos por um conhecido, que se preocupou e chamou uma ambulância. Na segunda passada (28/2), os médicos disseram que “não havia mais esperança” de recuperação e os membros da família tomaram uma decisão de fim de vida. Natural de Detroit, Sizemore se formou em teatro pela Universidade Temple, na Filadélfia, e trabalhou como garçom para se manter enquanto tentava virar ator no circuito teatral de Nova York. Ele ganhou sua primeira grande chance quando o diretor Oliver Stone o escalou no papel de um veterano de guerra no filme “Nascido em 4 de Julho” (1984). Cinco anos depois, os dois voltaram a trabalhar juntos no thriller “Assassinos por Natureza” (1994), que deu maior visibilidade ao ator, no papel de um detetive obstinado. Sizemore também interpretou agentes da lei em “Caçadores de Emoções” (1991) e “Estranhos Prazeres” (1995), ambos dirigidos por Kathryn Bigelow. E seguiu trabalhando com grandes diretores, vivendo o famoso pistoleiro Bat Masterson em “Wyatt Earp” (1994), de Lawrence Kasdan, o colega violento de Robert De Niro no filme de assalto “Fogo Contra Fogo” (1995), de Michael Mann, e um paramédico com complexo messiânico no drama psicológico “Vivendo no Limite” (1999), de Martin Scorcese. Seu primeiro papel de protagonista surgiu no terror “A Relíquia” (1997), de Peter Hyams, novamente interpretando um detetive de polícia. Mas ele é mais lembrado por seu desempenho no épico de 2ª Guerra Mundial “O Resgate do Soldado Ryan” (1998), de Steven Spielberg, no qual interpretou um sargento durão, e por outro filme de zona de guerra, “Falcão Negro em Perigo” (2001), de Ridley Scott. Seu último trabalho de destaque no cinema foi outro drama de guerra, “Pearl Harbor” (2001), de Michael Bay. Em 2000, ele foi indicado ao Globo de Ouro como Melhor Ator em Minissérie ou Telefilme por seu papel como um delator da máfia em “Proteção à Testemunha”, e pouco depois acabou integrando o elenco da série “Robbery Homicide Division” (2002-2003), que não passou da 1ª temporada. A guinada para a TV coincidiu com uma série de problemas pessoais, que ofuscaram sua carreira, como suas batalhas contra a dependência química, que o levaram várias vezes à prisão e a clínicas de reabilitação, além de uma relação tumultuada com a “Senhora de Hollywood”, Heidi Fleiss – a cafetina mais famosa de Los Angeles. Fleiss, que havia cumprido pena de prisão por organizar uma rede de garotas de programa nos anos 1990 para os ricos e famosos de Hollywood, disse em depoimento que Sizemore apagou um cigarro nela e agrediu jogando-a no chão. O ator não testemunhou no seu julgamento. Em vez disso, entregou um depoimento escrito ao juiz, reconhecendo que havia “permitido que meus demônios pessoais tomassem controle da minha vida”. Então com 41 anos, ele também escreveu que estava “convencido de que se não estivesse sob influência de drogas, eu teria controlado meu comportamento”. Ele foi condenado em 2003 por violência doméstica contra Fleiss, recebendo uma sentença de seis meses de prisão. E uma condenação separada por posse de metanfetamina o levou a uma reabilitação de drogas ordenada pelo tribunal. Em 2005, ele voltou a ser preso por violar os termos da sua condicional ao não passar por um teste de urina para drogas. A liberdade condicional de Sizemore foi restaurada depois que ele se internou em um hospital psiquiátrico para tratamento de depressão crônica e dependência química. Mas acabou preso outra vez sob suspeita de violência doméstica em 2016, sendo sentenciado a novos três anos em liberdade condicional. Apesar de todos os problemas, ele nunca parou de atuar. Entretanto, os trabalhos com diretores consagrados foram substituídos por produções de baixo orçamento para o mercado de vídeo e VOD. Paralelamente, ainda fez participações em algumas séries e chegou a ter papéis recorrentes em “Crash”, “Havaí Cinco-0”, “Estrada de Sangue” (The Red Road), “Law & Order: SVU”, “O Atirador” e no revival de “Twin Peaks”. Sizemore deixou um último trabalho inédito. Sua despedida das telas vau acontecer no episódio de estreia da 6ª temporada de “Cobra Kai”, da Netflix, previsto para ir ao ar ainda este ano, onde novamente interpreta um detetive policial.

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    Reg E. Cathey (1958 – 2018)

    10 de fevereiro de 2018 /

    Morreu o ator Reg E. Cathey, que estrelou “Quarteto Fantástico” e a série “House of Cards”. Ele faleceu em sua casa, em Nova York, nesta sexta-feira (9/2) aos 59 anos, após uma luta contra um câncer de pulmão. A notícia de sua morte foi dada por David Simon, criador da série “The Wire”, da qual Cathey também participou. Nascido no Alabama, Reginald Eugene Cathey atuou por mais de 30 anos em filmes e séries. Conhecido por sua voz profunda de barítono, ele vinha de diversas figurações quando foi escolhido por Oliver Stone para discursar numa cena do filme “Nascido em 4 de Julho” (1989), e a partir daí passou a ter cada vez mais destaque, vivendo o vilão Freeze em “O Máskara” (1994) e o legista de “Seven: Os Sete Crimes Capitais” (1995). Cathey também teve papéis importantes em “S.W.A.T.: Comando Especial” (2003), “O Operário” (2004), “A Negociação” (2012), “Um Santo Vizinho” (2014) e em “Quarteto Fantástico” (2015), no qual viveu o Dr. Franklin Storm, pai do Tocha Humana (Michael B. Jordan) e da Mulher Invisível (Kate Mara). Mas foi na TV que chamou mais atenção, primeiro como o ex-traficante transformado em carcereiro Martin Querns, na série de prisão “Oz” (entre 2000 e 2003), depois como o político Norman Wilson em “The Wire” (entre 2006 e 2008), um advogado em “Law & Order: SVU” (em 2012 e 2013), um barão vudu em “Grimm” (2013), um detetive em “Banshee” (2014) e principalmente como Freddy, dono de uma lanchonete humilde frequentada pelo futuro presidente Francis Underwood, que mesmo assim viu seu negócio falir em “House of Cards” (entre 2013 e 2016). Ele venceu o Emmy de Melhor Ator Convidado por seu papel na série em 2015. Seus últimos trabalhos televisivos foram para a série “Outcast”, na qual encarnou, por duas temporadas (2016-2017), o xerife de uma cidade tomada por demônios, e o premiado telefilme “A Vida Imortal de Henrietta Lacks” (2017), da HBO. Ele deixou dois filmes inéditos, “Flock of Four”, no qual viveu um jazzista do final dos anos 1950, e o drama indie “Tyrel”. “Não apenas um ótimo e magistral ator, mas simplesmente um dos seres humanos mais encantadores com quem compartilhei longos dias num set”, descreveu-o David Simon, no Twitter. “Sobrava-lhe de força vital, generosidade, humor, presença e talento. Amado por todos os sortudos que o conheceram e trabalharam com ele, fará muita falta”, acrescentou Beau Willimon, criador de “House of Cards”.

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