Nicolas Cage é traficante histérico em trailer de novo filme de ação
A Lionsgate divulgou o pôster e o trailer de “Arsenal”, novo filme de ação estrelado por Nicolas Cage (“Snowden: Herói ou Traidor”), que tem se especializado nesse tipo de produção que parece feita para o mercado de home video. Na prévia, ele vocifera histérico como sempre, mas desta vez de peruca e bigode falso, em papel de vilão, como um traficante tão odiado que o resto do elenco resolve se vingar dele. A trama mostra como dois irmãos, vividos por Johnathon Schaech (o Jonah Hex da série “Legends of Tomorrow”) e Adrian Grenier o Vincent de “Entourage”), tomaram rumos opostos na vida. O primeiro virou traficante, enquanto o mais novo conseguiu se estabelecer com trabalho honesto. Mas quando o personagem de Cage rapta o irmão mais velho, o jovem larga tudo para se juntar a um velho amigo detetive (John Cusak, de “The Beach Boys: Uma História de Sucesso”) numa missão de resgate e vingança. Curiosamente, Cage e Cusak já se pegaram num suspense recente, “Sangue no Gelo” (2013), em papéis invertidos. A direção é de Steven C. Miller (“Assalto ao Poder”), que teve toda a sua filmografia lançada direto em DVD (nem Blu-ray) no Brasil. “Arsenal” deve seguir o mesmo rumo, mas estreia nos cinemas dos EUA em 6 de janeiro.
Bryan Cranston revive Walter White no programa humorístico Saturday Night Live
Bryan Cranston voltou a viver o icônico Walter White, seu personagem na série “Breaking Bad”, para uma participação especial no programa humorístico “Saturday Night Live” desta semana. Na esquete de abertura do programa, exibido na noite de sábado (10/12) nos EUA, ele é apresentado como novo diretor da DEA, a agência federal de combate às drogas dos EUA, equivalente ao nosso DENARC. A piada é que presidente eleito Donald Trump está formando uma equipe polêmica, com pessoas que simbolizam o oposto dos objetivos dos cargos a que estão sendo convidados a ocupar no governo federal. A esquete é cheio de referências à série, mas o mais interessante é que aborda a dúvida de muitos fãs sobre o desfecho da atração. Segundo o próprio Walter White, ele não morreu, mas andava desaparecido por ter fingido a própria morte. Ao lado de Kate McKinnon (“Caça-Fantasmas”), caracterizada como a gerente de campanha de Trump, Kellyanne Conway, Walter se revelou fã do presidente. “Também gosto daquele muro que ele quer construir, assim nada vem do México, o que significa muito menos competição para o resto de nós”. Veja abaixo Walter White vivo e ao vivo no estúdio do SNL:
Narcos: Novidades da 3ª temporada incluem atriz de Halt and Catch Fire
A atriz neozelandesa Kerry Bishé não perdeu tempo para encontrar um novo trabalho após o anúncio do final de “Halt and Catch Fire”, que terá sua última temporada em 2017. Protagonista da série do canal pago AMC, ela viverá a principal personagem feminina da 3ª temporada de “Narcos” na Netflix. Segundo o site The Hollywood Reporter, Bishé vai interpretar Christina, uma mulher americana cujo marido colombiano está envolvida com o cartel de Cali. Querendo se afastar dele, ela busca ajuda da Embaixada dos EUA. Além dela, mais dois atores foram confirmados na próxima temporada da série. Michael Stahl-David (minissérie “Show Me a Hero”) e o também neozelandês Matt Whelan (série “Go Girls”) interpretarão novos agentes do DEA, o Departamento de Narcóticos dos EUA, que embarcam para a Colômbia para ajudar no combate ao narcotráfico após a queda de Pablo Escobar O trio vai se juntar a Pedro Pascal, que voltará a viver o agente Javier Peña na 3ª temporada, enquanto o destino do personagem de Boyd Holbrook, Steve Murphy, permanece no ar. A primeira foto divulgada das gravações dos novos episódios foca justamente o personagem de Pascal. Com a morte de Escobar, o brasileiro Wagner Moura deixa a série. Em seu lugar, o novo inimigo da DEA será o traficante Gilberto Rodriguez-Orejuela, chefe do cartel de Cali, já introduzido na série com interpretação do mexicano Damián Alcázar (“A Ditadura Perfeita”). A série foi renovada para duas temporadas de uma vez, estendendo-se pelo menos até 2018. O cineasta brasileiro José Padilha e o produtor americano Eric Newman, que trabalharam juntos em “RoboCop” (2014), continuam como produtores executivos.
Daniel Radcliffe será traficante em thriller de ação
O ator Daniel Radcliffe continua firme em suas escolhas de papéis que o desvencilhem da fama de bom moço conquistada com a franquia “Harry Potter. Segundo o site da revista Variety, uma nova oportunidade surgiu com o suspense “Beasts of Burden”, em que ele viverá um traficante de drogas. “Beasts of Burden” contará a história de um piloto de avião que tenta passar pela fronteira fugindo da DEA e o cartel de drogas. As filmagens estão previstas para começarem em Savannah, em novembro. O filme vai marcar a estreia em Hollywood do diretor sueco Jesper Ganslandt (“Blondie”), com roteiro de Adam Hoelzel (do vindouro “By the Rivers of Babylon”). Ainda não há previsão de lançamento. Por curiosidade, Tom Cruise filmou recentemente uma história similar, baseada na história real do piloto americano que traficava para Pablo Escobar. Intitulado “American Made”, este filme estreia em setembro de 2017.
Prisão do traficante Juan Carlos Abadía será próximo filme do diretor de O Lobo Atrás da Porta
A prisão do traficante colombiano Juan Carlos Abadía vai virar filme. A informação foi publicada na coluna de Mônica Bergamo no jornal Folha de S. Paulo. Intitulado “As Mil Faces do Crime”, o longa terá produção da Academia de Filmes e direção de Fernando Coimbra. O título faz referência a um fato da ficha corrida do criminoso. Preso em São Paulo em 2007, Abadía passou por várias cirurgias plásticas no rosto para se disfarçar. Coimbra tem experiência em tramas policiais. Ele dirigiu o excelente longa “O Lobo Atrás da Porta” (2013) e assinou dois episódios da série “Narcos”. Assim como a série da Netflix, o filme também terá cenas rodadas na Colômbia.
Javier Bardem vai viver Pablo Escobar no cinema
A vida de Pablo Escobar ainda rende, após seu fim na série “Narcos”. Uma produção espanhola será sua próxima cinebiografia, com Javier Bardem no papel do narcotraficante. Intitulado “Escobar”, o filme vai juntar o ator e sua esposa, a atriz Penélope Cruz, que terá o papel da amante do criminoso, a jornalista Virginia Vallejo. A história vai diferir de “Narcos”, que acompanhou o ponto de vista dos policiais que caçaram Escobar, para mostrar sua intimidade pelo olhar da amante, já que se baseia no livro “Amando a Pablo, Odiando a Escobar”, da apresentadora de TV, que teve um romance de vários anos com o traficante. Roteiro e direção estão a cargo do cineasta espanhol Fernando León de Aranoa, responsável por “Um Dia Perfeito” (2015), lançado em julho no Brasil, e outros trabalhos elogiados como “Amador” (2010), “Princesas (2005) e “Segunda-Feira ao Sol” (2002). As filmagens vão começar em 24 de outubro na Colômbia. Além de “Narcos”, onde foi vivido pelo brasileiro Wagner Moura, Pablo Escobar foi visto recententemente em “Escobar: Paraíso Perdido” (2014), com Benicio del Toro, e figurou às margens de “Conexão Escobar” (2016). Para os próximos anos, também são esperados os longas “American Made”, no qual Tom Cruise encarnará o piloto americano Barry Seal, que trabalhou o cartel de Medellín, e “El Patrón”, com John Leguizamo.
Desculpe o transtorno, mas sete filmes nacionais estreiam nesta semana
Um terror é o principal lançamento no circuito nacional pela segunda semana consecutiva. Retomando a franquia que popularizou a estética dos vídeos encontrados (found footage) em 1999, “Bruxa de Blair” dará sustos no escuro de 734 cinemas pelo Brasil. A continuação acompanha uma nova equipe de documentaristas na floresta onde os integrantes do filme original desapareceram, e foi rodado em segredo por Adam Wingard (“Você É o Próximo”), um dos diretores mais incensados da nova geração do terror/suspense. A surpresa dividiu opiniões, com 53% de aprovação no site Rotten Tomatoes – bem melhor que a primeira sequência, lançada em 2000 com apenas 13%. O segundo filme americano nos shoppings é “Conexão Escobar”, que traz Bryan Cranston (série “Breaking Bad) como um agente da alfândega que enfrenta o cartel do narcotraficante colombiano Pablo Escobar. Chega em 119 salas após implodir nas bilheterias dos EUA e sem ter gerado um terço do hype da série “Narcos” sobre o mesmo tema. Mas a crítica gringa gostou (67% de aprovação). De todo modo, o que chama atenção na semana é a quantidade de estreias nacionais. São nada menos que sete longas: dois documentários e cinco obras de ficção, com destaque para um drama adolescente absolutamente imperdível. Apesar disso, apenas um dos lançamentos conta com distribuição ampla. “Desculpe o Transtorno” leva a 318 telas a tentativa de Gregório Duvivier emplacar como protagonista de comédia romântica, na esteira do colega de Porta dos Fundos Fábio Porchat. Nesta missão, ele contou com ajuda dos incautos que tornaram viral um texto de propaganda, publicado em sua coluna num grande jornal, supostamente como declaração de amor à ex-esposa, que, “por coincidência”, é seu interesse amoroso no filme. Houve quem achasse o texto profundo. Mas a comédia não passa de uma versão besteirol de “O Médico e o Monstro”, em que Duvivier faz o público sofrer com suas duas personalidades, um estereótipo de paulista e um clichê de carioca. O roteiro foi escrito por Adriana Falcão e Tatiana Maciel, que assinaram juntas “Fica Comigo Esta Noite” (2006), e a direção é de Thomas Portella, que retorna ao humor de sua estreia, “Qualquer Gato Vira-Lata” (2011), após o terror banal “Isolados” (2014) e o ótimo policial “Operações Especiais” (2015). O contraste é brutal com o outro lançamento do gênero, “Turbulência”, que chega em apenas quatro salas no interior do Rio. Acompanhando os encontros e desencontros de dois casais, o filme tem uma história de aeroporto como pano de fundo, como em “Ponte Aérea” (2014), mas é muito amador, com elenco de coadjuvantes de novela, cenografia “Casas Bahia”, falta de timing humorístico e tom histérico permanente. A equipe vem da produção de séries da TV Rio Sul, braço da Globo no interior carioca, e é sub-Globo em tudo. Igualmente televisivo, “Os Senhores da Guerra” tem ambição épica, porém suas cenas de batalha são encenadas como minissérie da Globo – ou, no caso, da RBS TV, cujo padrão é bem mais elevado que o da TV Rio Sul. Assim como nos longas anteriores de Tabajara Ruas (“Netto Perde Sua Alma”), a produção foca conflitos históricos do Rio Grande do Sul, desta vez a Revolução Federalista do século 19. A carga dramática ganha contornos folhetinescos com a divisão política de uma família, que coloca irmão maragato contra irmão ximango. A distribuidora não revelou o circuito, mas o lançamento chega, além do RS, ao menos em São Paulo. Também rodado no Sul do país, “Lua em Sagitário” é um drama adolescente que acompanha uma garota entediada com seu cotidiano, numa cidadezinha catarinense na fronteira com a Argentina. Em busca de novidades, ela descobre o amor, o rock e os últimos hippies brasileiros. Um deles, claro, é Sergei. A outra é a recém-falecida Elke Maravilha, em seu derradeiro papel. Mas vale prestar atenção na jovem protagonista, a estreante Manuela Campagna, que passa meiguice extrema. Com vivência em documentários, a diretora Marcia Paraiso faz uma boa estreia na ficção, apesar de alguns problemas de dicção de seu elenco. Já o melhor da lista é, disparado, “Mate-me por Favor”, filme de estreantes, que mesmo assim rendeu os prêmios de Melhor Atriz e Direção para a Valentina Herszage e Anita Rocha da Silveira, respectivamente. Interessante como as melhores estreias da semana são dois primeiros filmes de novas diretoras, focados em adolescentes e sem atores globais. “Mate-Me por Favor”, inclusive, seguiu carreira internacional, exibido nos festivais de Veneza, Munique, IndieLisboa e SXSW, arrancando elogios da imprensa internacional – mas não foi submetido à comissão do Oscar. Escrito pela própria diretora, “Mate-me por Favor” explora medo e desejo, manifestando as pulsões de eros e thanatos na descoberta da sexualidade de um grupo de adolescentes numa região violenta, marcada pelo assassinato de meninas da sua idade, com reflexo na repressão feminina. Redondinho, rende várias leituras, prende a atenção do começo ao fim e já tem lugar garantido na seleção de melhores do ano da Pipoca Moderna. Mas pode ser difícil vê-lo, pois a distribuição é limitada e não teve seu circuito divulgado. Por falar em pulsão, há ainda um documentário nacional, “Hestórias da Psicanálise – Leitores de Freud”, que chega em 20 telas, dedicado a refletir a leitura de Sigmund Freud no Freud. Bem feito e convencional. O outro documentário é parte ficção. “Olympia” reflete sobre a realização das Olimpíadas no Rio e seu impacto, repisando o pisoteado tema da corrupção. O diretor Rodrigo Mac Niven (“O Estopim”) parte da construção do campo de golfe num terreno de reserva ambiental, mas o escândalo se passa numa cidade fictícia chamada Olympia, onde as pessoas nascem com asas, que logo são cortadas. A alegoria dilui a denúncia, colateralmente lembrando que no Rio tudo inspira carnaval. A programação se completa com dois lançamentos europeus em circuito limitado. Apesar da popularidade dos personagens, a animação espanhola “Mortadelo & Salaminho – Em Missão Inacreditável” estará disponível em cerca de 20 salas com exclusividade na rede Cinépolis. A produção usa computação gráfica para dar novas dimensões à obra clássica de Francisco Ibáñez e terá, inclusive, algumas exibições em 3D, mas seu humor não reflete a graça dos quadrinhos originais. Por fim, o francês “Meu Rei” chega a oito salas do Rio de Janeiro. Sorte dos cariocas, pois é o melhor filme internacional da semana. Dirigido pela bela atriz, que virou brilhante cineasta Maïween (vejam também “Polissia”), acompanha um romance que se torna um relacionamento abusivo, com cenas de amor e violência doméstica, estendendo-se por anos. Emmanuelle Bercot foi premiada como Melhor Atriz do Festival de Cannes por seu papel, e o elenco ainda inclui Vincent Cassel e Louis Garrel – todos, mais a diretora, indicados ao César, o “Oscar francês”. A expectativa é que o circuito se expanda nas próximas semanas para outras cidades.
Daniel Radcliffe e Zachary Quinto vão estrelar filme sobre guerra de hackers e cartel mexicano
Os atores Daniel Radcliffe (“Truque de Mestre: O 2º Ato”) e Zachary Quinto (“Star Trek: Sem Fronteiras”) vão estrelar o filme “We Do Not Forget”, sobre um confronto entre os hackers da organização Anonymous e o cartel mexicano Los Zetas de narcotraficantes. Segundo o site Deadline, a trama é baseada em fatos reais. Em 2011, após o sequestro de um de seus membros pelo cartel, o Anonymous ameaçou revelar inúmeras informações sigilosas, o que fez com que os traficantes também ameaçassem a vida dos hackers. A situação não foi muito longe, já que o hacker sequestrado foi libertado e o Anonymous cancelou sua operação. Consta que os criminosos mexicanos nunca souberam quem tinham raptado. O roteiro de “We Do Not Forget” foi escrito por Zach Helm (“Mais Estranho que a Ficção”), que ainda assinará a direção. Ele só dirigiu um longa de ficção na carreira, o fracassado “A Loja Mágica de Brinquedos” (2007), e também é um dos escritores da vindoura continuação de “Jumanji” (1995) A produção está a cargo do cineasta Antoine Fuqua (do remake de “Sete Homens e um Destino”) para a First Look Media, cujo primeiro longa-metragem, “Spotlight”, foi o filme vencedor do Oscar 2016.






