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    Google homenageia Kieślowski com doodle comemorativo

    27 de junho de 2021 /

    O Google está homenageando o cineasta polonês Krzysztof Kieślowski neste domingo (27/6) com um de seus “doodles”, que ilustram sua barra de pesquisa. A data coincide com os 80 anos de nascimento do diretor, que faleceu em 1996. Considerado um dos maiores mestres do cinema polonês, Kieślowski iniciou a carreira em 1966 com curtas documentais. Ele registrou os primeiros passos do movimento que se tornaria o Solidariedade, mostrando o que até então eram impensáveis greves no regime comunista. Ele enveredou pela ficção em 1976, com o lançamento de “Cicatriz”, mas foi só na década seguinte que se tornou mundialmente aclamado, ao conceber “O Decálogo” em 1988. O projeto consistia em episódios inspirados nos Dez Mandamentos bíblicos, mas giravam em torno de residentes de um conjunto habitacional contemporâneo de Varsóvia. Originalmente uma série de TV, “O Decálogo” chegou ao cinema por meio da expansão de dois capítulos, “Não Matarás”, premiado no Festival de Cannes, e “Não Amarás”, premiado em São Sebastian e na Mostra de São Paulo. Nos anos 1990, consagrou-se definitivamente com a trilogia “Três Cores”, uma homenagem à bandeira francesa, que refletia nos dias correntes os ideais da Revolução Francesa. Lançados entre 1993 e 1994, “A Liberdade é Azul”, “A Igualdade é Branca” e “A Fraternidade é Vermelha” venceram mais de 70 prêmios em todo o mundo. O primeiro faturou o Leão de Ouro do Festival de Veneza, o segundo deu a Kieślowski o Urso de Prata de Melhor Diretor do Festival de Berlim e o terceiro levou o cineasta polonês a disputar as estatuetas do Oscar de Melhor Direção e Roteiro. Foram seus últimos longas-metragens. Antes de morrer de problemas cardíacos, com apenas 54 anos, ele trabalhava numa nova trilogia, centrada nos conceitos de Céu, Inferno e Purgatório. Veja abaixo o trailer de uma mostra recente de seus filmes feita pela Imovision no Brasil.

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    Mostra online reúne 10 clássicos remasterizados de Kieslowski

    16 de setembro de 2020 /

    O grande mestre do cinema polonês Krzysztof Kieslowski está ganhando uma mostra online, com a disponibilização simultânea de 10 clássicos de sua filmografia, todos remasterizados e distribuídos pela Imovision a partir desta quarta (16/9) nas maiores plataformas de VOD do país – iTunes/Apple TV, Claro Now, Google Play, Vivo Play e YouTube Filmes. As obras que fazem parte da mostra a famosa “Trilogia das Cores”, formada por “A Liberdade é Azul” (1993), “A Igualdade é Branca” (1994) e “A Fraternidade é Vermelha” (1994). A lista ainda inclui os primeiros longas do diretor, “A Cicatriz” (1976), “Amador” (1979), “Sem Fim” (1985) e “Sorte Cega” (1987), além dos longas que inspiraram o “Decálogo”, os célebres “Não Matarás” (1985) e “Não Amarás” (1988), completando-se com o dostoievskiano “A Dupla Vida de Veronique” (1991). Considerado um cineastas mais irreverentes e influentes das décadas de 1980 e 1990, Kieslowski firmou sua carreira entre o cinema polonês e francês, conquistando o respeito da crítica, dos cinéfilos e de seus pares. Anos após sua morte em 1996, seus filmes premiados em Cannes, Berlim e Veneza continuam impressionando pela forma como lidam com dramas existenciais e políticos, sem fazer escolhas fáceis ou conduzir a dicotomias de bem contra o mal. Veja abaixo o trailer da mostra.

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    Veneza: François Ozon visita o cinema europeu clássico com provocação à Hollywood

    5 de setembro de 2016 /

    Rodado em preto e branco e passado nos anos 1930, “Frantz”, do diretor francês François Ozon (“Dentro da Casa”), evoca uma produção clássica europeia. E, de fato, a história já foi filmada antes, pelo mestre alemão Ernst Lubitsch em “Não Matarás”, de 1932. Mas “Frantz” também é uma provocação a Hollywood. Por isso, o diretor não gosta que o chamem de remake. Na entrevista coletiva do Festival de Veneza, Ozon garantiu que “Frantz” não é uma refilmagem, pois, ao decidir rodar a história original, baseada numa peça do francês Maurice Rostand, não conhecia a obra de Lubitsch. Além disso, ele promoveu mudanças significativas na estrutura narrativa, mudando o foco para a personagem feminina e a situação da Alemanha do pós-guerra. Ele também explicou que a escolha do preto e branco não se deu apenas como homenagem ao cinema da época em que se passa a trama. “Nossas memórias da guerra estão vinculadas a essas duas cores, preto e branco, os arquivos, filmes e filmagens… esse é um período de mágoa e perda então eu pensei que o preto e branco fossem as melhores cores para a história”, disse para a imprensa. “Cores são muito mais emotivas e fornecem uma ideia sobre o sentimento de alguém”, completou. E, curiosamente, algumas cenas coloridas pontuam a narrativa, para enfatizar quando os personagens finalmente voltam à vida. O cineasta lembrou ainda que há poucos filmes sobre a 1ª Guerra Mundial, porque o nazismo que levou à 2ª Guerra Mundial capturou a imaginação mundial de tal forma que tudo o que o precedeu parece pouco importante. Um dos poucos foi um clássico do próprio cinema francês, “A Grande Ilusão” (1937), de Jean Renoir. “Frantz” tem uma cena de batalha, mas não é exatamente um filme de guerra e sim sobre suas consequências. A começar por seu título, nome de um soldado alemão morto em batalha. O filme acompanha sua jovem viúva Anna, interpretada por Paula Beer (“O Vale Sombrio”), que, numa visita ao cemitério, conhece o tenente francês Adrien (Pierre Niney, de “Yves Saint Laurent”), quando este deixa flores no túmulo de Frantz. O filme se constrói em torno de sentimentos de culpa e da paixão latente entre Anna e Adrien, estabelecendo-se quase como um melodrama, mas com as marcas do cinema de Ozon, em sua obsessão por contar histórias, esconder segredos e visitar a dor. Além disso, Ozon continua a provocar o público com armadilhas narrativas, num jogo de aparências derivado do suspense, que leva a ponderar o que é realmente verdade e que rumos terá sua trama. Pela primeira vez filmando em alemão, o cineasta defendeu em Veneza a decisão de escalar atores que falassem os idiomas originais de seus personagens, em vez de usar intérpretes falando a mesma língua com diferentes sotaques, como é comum nos filmes americanos. E aí provocou. “Em Hollywood, há essa convenção de que todo mundo fala inglês, mas o público não quer mais isso, porque eles querem ver a verdade”, disse Ozon. “Foi muito importante usar as línguas nativas porque elas são parte da cultura de ambos os países”, continuou, acrescentando que isso fez com que Niney precisasse aprender alemão durante as filmagens, para se comunicar com Beer.

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