Barbara Bosson, atriz da série “Chumbo Grosso”, morre aos 83 anos
A atriz Barbara Bosson, conhecida por seu papel como Fay Furillo na série “Chumbo Grosso” (Hill Street Blues), morreu no sábado (18/2) em Los Angeles, aos 83 anos. Ela integrou o elenco principal da série policial de 1981 a 1986, interpretando Fay Furillo, a ex-esposa do capitão da polícia Frank Furillo (Daniel J. Travanti). A atriz recebeu cinco indicações ao Emmy de Melhor Atriz Coadjuvante em série dramática durante sua participação na série. Depois disso, ela voltou a ser indicada na mesma categoria em 1995 por “Murder One”, que mostrava a vida de um proeminente advogado em um escritório de Los Angeles. Bosson, que foi coelhinha da Playboy antes de virar atriz, se destacou ao todo em quatro séries da rede ABC. Depois de sair de “Chumbo Grosso”, viveu foi promovida a chefe do departamento policial do protagonista, um detetive vivido por John Ritter que herda um prédio de condomínios na comédia dramática “Hooperman” (1987-89). Em seguida, virou a prefeita de Los Angeles no drama musical “Cop Rock” (1989). E voltou a se consagrar como a promotora Miriam Grasso no drama jurídico “Murder One” (1995-1997). Todos os programas em que se destacou foram criados por seu marido, o produtor Steven Bochco. O casal se conheceu enquanto frequentavam a Universidade Carnegie-Mellon, em Pittsburgh, na década de 1960. Eles foram casados de 1970 até o divórcio de 1997. Bochco morreu em abril de 2018, aos 74 anos, após uma batalha contra a leucemia. Após o final de “Murder One”, ela ainda estrelou a minissérie derivada “Murder One: Diary of a Serial Killer” em 1997, que foi seu último trabalho nas telas.
Romy Windsor (1963-2021)
A atriz Romy Windsor, conhecida por papéis em filmes de terror e pelo thriller “A Outra Face” (1997), morreu em 19 de maio em Los Angeles após sofrer uma parada cardíaca súbita. Ela tinha 57 anos. O ator Morgan Krantz (da série “In the Dark”), filho da atriz, anunciou a morte de sua mãe nesta segunda (31/5). Natural de Pasadena, Texas, Romy Walthall venceu concursos de beleza e se tornou modelo aos 17 anos, contratada pela Ford Models para desfilar na Europa. Ao voltar aos EUA, decidiu se mudar para Los Angeles e virar atriz, adotando o nome artístico de Romy Windsor. Sua estreia no cinema aconteceu em 1984, quando apareceu em dois filmes: a comédia “Corrida na Correnteza” e o thriller “Ladrão de Corações”. No ano seguinte, viveu uma coelhinha da Playboy no telefilme “A Bunny’s Tale”, baseado numa reportagem investigativa sobre as condições de trabalho nos clubes da Playboy, assinada pela feminista Gloria Steinem. Ela ainda atuou em episódios de séries como “A Gata e o Rato” e “Carro Comando”, antes de virar protagonista de filmes de terror. Windsor desempenhou os principais papéis femininos de “Grito de Horror 4: Um Arrepio na Noite” (1988), filme da cultuada franquia de lobisomens dos anos 1980, e de “Nascido das Trevas” (1989), adaptação de Edgar Allan Poe, em que contracenou com o veterano Oliver Reed. Ela ainda voltou à saga dos lobisomens em 1995, no terror “Um Lobisomem na California”, retomando o papel da escritora Marie Adams, que descobre a existência dos monstros. Mas o filme mais bem sucedido de sua carreira lhe deu um espaço bem menor, como Kimberly, a secretária neurótica do personagem de John Travolta em “A Outra Face”, thriller de ação em que o ator trocava seu rosto pelo de Nicolas Cage. Nos anos 1990, ela teve o azar de ser contratada para várias séries que fracassaram e acabaram canceladas na 1ª temporada, como “Man of the People” (1991) com James Garner, “Hotel Malibu” (1994) ao lado de Jennifer Lopez, além dos dramas jurídicos “Civil Wars” (1992) e “Murder One” (1996). A atriz foi vista ainda em “Arquivo X”, “Quantum Leap”, “LA Law”, “Love Boat: The Next Wave” e outras produções, encerrando a carreira em 2011 com um trabalho no filme “0s & 1s”, em que contracenou com seu filho, Morgan.

