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  • Mostra de São Paulo
    Filme

    Mostra de São Paulo divulga cartaz de 2016 com arte do cineasta Marco Bellocchio

    15 de setembro de 2016 /

    A organização da Mostra Internacional de Cinema de São Paulo divulgou nesta quinta-feira (15/9) o pôster de sua 40ª edição, que traz arte assinada pelo cineasta italiano Marco Bellocchio. Ele é o homenageado do evento em 2016, que acontece entre 20 de outubro e 2 de novembro. Bellocchio vai receber o Prêmio Leon Cakoff por sua carreira e, além de ganhar uma retrospectiva (veja a lista dos filmes abaixo), apresentará seu filme mais recente, “Belos Sonhos”. A inspiração do cineasta para a criação do poster foi um de seus maiores clássicos, “Bom Dia, Noite” (2003), baseado no livro “Il Prigioneiro”, de Anna Laura Braghetti, sobre o sequestro do ex-primeiro-ministro italiano Aldo Moro. “Quando me pediram para fazer uma arte original para o cartaz da Mostra, eu a compus com uma parte do desenho que eu fiz para o filme ‘Bom Dia, Noite’, reelaborando-o – fazendo assim um desenho original. Não sei se é bonito ou feio, mas me parecia, em relação ao meu trabalho e à minha imagem, bastante significativo”, explicou o cineasta em comunicado. “Tentei aproximar formas diversas que tivessem um forte significado referente à minha história e ‘Bom Dia, Noite’ é como o centro do meu trabalho. É um filme feito no início dos anos 2000, mas ao mesmo tempo concentra também toda uma série de experiências minhas, também de envolvimento político”. Confira os filmes que formarão a retrospectiva de Marco Bellocchio na 40ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo: “De Punhos Cerrados” (1965) “O Diabo no Corpo” (1986) “Intrusa” (1999) “A Hora da Religião” (2002) “Bom Dia, Noite” (2003) “Irmãs Jamais” (2006) “Vincere” (2009) “A Bela que Dorme” (2012) “Sangue do Meu sangue” (2015) “Belos Sonhos” (2016) Curta “Pagliacci” (2016)

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    Abbas Kiarostami (1940 – 2016)

    4 de julho de 2016 /

    Morreu o cineasta iraniano Abbas Kiarostami, vencedor da Palma de Ouro em Cannes por “Gosto de Cereja” (1997). Ele faleceu aos 76 anos em Paris, onde tratava um câncer, informou nesta segunda-feira (4/7) a agência de notícias oficial do Irã, ISNA. O diretor já tinha passado por uma série de cirurgias e estava em Paris para completar o tratamento. Kiarostami era considerado um dos mais influentes diretores de seu país. Nascido em Teerã, em 22 de junho de 1940, fez faculdade de belas-artes e começou seu envolvimento com o cinema em 1969, quando foi nomeado diretor do departamento de cinema do Instituto para o Desenvolvimento Intelectual de Jovens e Adultos do Irã (Kanoon, na sigla original). Nesse período no Kanoon, no qual se manteve mesmo após a revolução islâmica, o cineasta se tornou uma das figuras mais proeminentes da new wave iraniana – equivalente à nouvelle vague francesa – , dirigindo diversos filmes de ficção e documentários a partir de meados dos anos 1970. Ele passou a chamar atenção internacional com “Onde Fica a Casa do Meu Amigo?” (1987), que lhe rendeu o Leopardo de Bronze em Locarno. O filme abriu uma trilogia, constituída ainda por “E a Vida Continua” (1992) e “Através das Oliveiras” (1994), que lidavam com os problemas da infância. Ambos foram premiados na Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, evento que o tornou conhecido no país e que o homenageou com uma retrospectiva em 2004. A Palma de Ouro por “Gosto de Cereja” o consagrou definitivamente como autor, ao contar a história surreal de um homem em busca de alguém para enterrá-lo depois que ele se matar. Seu filme seguinte, “O Vento Nos Levará” (1999), foi premiado no Festival de Veneza. E a fama conquistada lhe permitiu avançar em projetos diversificados, indo filmar no exterior, pela primeira vez, para o documentário “ABC África”, um olhar contundente sobre a expansão da AIDS em Uganda. Também enquadrou a condição feminina, tema pouco explorado no cinema iraniano, no drama “Dez” (2002), centrada numa jovem mãe divorciada. Kiarostami também se tornou conhecido por incentivar outros cineastas de seu país. Ele escreveu os roteiros de “O Balão Branco” (1995) e “Ouro Carmim” (2003), que projetaram a carreira de seu ex-assistente Jafar Panahi com prêmios em Cannes – respectivamente, Melhor Filme de Estreia e Melhor Filme da Mostra Um Certo Olhar – , além de “Willow and Wind” (2000), dirigido por Mohammad-Ali Talebi, “Desert Station” (2002), de Alireza Raisian, “Men at Work” (2006), de Mani Haghighi, e “Meeting Leila” (2011), de Adel Yaraghi. Ele também realizou um filme que registrava apenas as expressões do público sentado no cinema, diante de uma projeção que ninguém mais vê. “Shirin” (2008) representou a materialização de sua ideia de que todo filme é uma obra inacabada, que só se completa com a ajuda do olhar do público. “Enquanto cineasta, eu conto com a intervenção criativa do público, caso contrário, filme e espectador desaparecerão juntos. No próximo século de cinema, o respeito ao espectador enquanto elemento inteligente e construtivo é inevitável. Para alcançá-lo, é preciso talvez se distanciar da ideia segundo a qual o cineasta é o mestre absoluto. É preciso que o cineasta também seja espectador de seu filme”, afirmou Kiarostami, na ocasião. Nos últimos anos, vinha filmando no exterior, num exílio autoimposto, em decorrência do recrudescimento político que, entre outras coisas, levou à prisão seu amigo Jafar Panahi, proibido pelo governo de dirigir por duas décadas. Seus últimos longas foram “Tickets” (2005), rodado num trem rumo à Roma na companhia de outros dois mestres, o britânico Ken Loach e o italiano Ermanno Olmi, “Cópia Fiel” (2010) na região da Toscana, com a estrela francesa Juliette Binoche, e “Um Alguém Apaixonado” (2012) feito no Japão. Sua morte emocionou outro amigo, Ashgar Farhadi, cineasta premiado com o Oscar por “A Separação” (2011), que comendou a perda para o jornal britânico The Guardian: “Kiarostami não foi só um cineasta, foi um místico moderno, tanto no seu cinema como na sua vida privada. Ele abriu caminho a outros e influenciou inúmeras pessoas. O mundo inteiro, não apenas o mundo do cinema, perdeu um grande homem.”

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    Do que Vem Antes é verdadeiro milagre no circuito comercial

    17 de março de 2016 /

    Se o circuito mostrou coragem para exibir “Norte, O Fim da História” (2013), com sua força e duração de quatro horas, o que dizer de “Do que Vem Antes” (2014), novo trabalho do genial cineasta filipino Lav Diaz, que dura gloriosas cinco horas e meia. Difícil ignorar esse aspecto dos trabalhos do diretor, pela dificuldade de encaixar seus filmes na programação habitual de um cinema. Não é à toa que eles acabam restritos a poucas praças do país. O que é uma pena, pois isso faz com que muitos interessados deixem de ter a experiência extraordinária de assistir seus longas na tela grande. E eles só podem ser definidos assim mesmo: extraordinários. De forma diferente do diálogo com o cinema ocidental ensaiado em “Norte, O Fim da História”, o novo trabalho, vencedor do Festival de Locarno e da Mostra de São Paulo, é ainda mais desafiador, já que está bastante conectado com a história política das Filipinas. A trama se passa no início da década de 1970, quando o ditador Ferdinand Marcos estava no poder – seu governo durou de 1965 a 1986 – , e mostra o país sofrendo com o terror, refletido no que acontece com os moradores de um pequeno vilarejo litorâneo. É lá que uma mulher faz oferendas a uma deusa do mar, acreditando que ela possa lhe ajudar com a filha com deficiência mental. Mas, como o país é pobre, as oferendas são roubadas por outros personagens. Além do mais, o padre não gosta nada desse tipo de crença alternativa, muito menos do que é mostrado no início do filme, uma espécie de ritual pagão. Como Diaz opta pelos tempos longos, a história vai sendo construída aos poucos, mas há sim uma narrativa relativamente clássica por trás desse formato, realizado com mais respiro – embora essa “respiro” passe longe de ser encarado como alívio para o espectador, já que tudo é muito sofrido na vida dos personagens. Há uma cena excepcionalmente impactante, que é o choro dolorido de uma mãe diante da morte de uma criança. Seu realismo chega a provocar catarse, assim como o caso do homem que é acusado de matar as vacas do patrão, e por isso acaba por perder o seu emprego. Depois de mais de três horas de projeção, finalmente entra em cena o exército e a imposição da Lei Marcial, que torna aquele ambiente ainda mais hostil, até chegar ao ponto em que o vilarejo se torna uma cidade fantasma. Trata-se de um aspecto fantástico do filme que, até por ter uma fotografia em preto e branco, parece imprimir sempre a ilusão de um registro documental, ainda que vez ou outra entre no território do melodrama. Nesse filme sobre crenças, mentiras, maldade, mistério, abuso sexual e crueldade, o mais celebrado cineasta filipino da atualidade mostra o quanto seus trabalhos possuem uma força descomunal, a ponto de suas mais de cinco horas parecerem pouco, tamanha imersão que causam. Ver “Do que Vem Antes” nos cinemas é uma oportunidade tão rara, que os responsáveis por sua distribuição (a Supo Mungam Films) merecem ser santificados. Afinal, já realizam milagres comprovados, com a chegada da obra aos cinemas.

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    As Mil e Uma Noites usa surrealismo para tratar a realidade

    20 de novembro de 2015 /

    Muitas vezes, quando a gente se aproxima da chamada realidade, ela soa surreal. Com humor e ironia, as desgraças se convertem em estranhamentos. O excêntrico também pode ser visto como redentor. É próprio do cinema mesclar o cotidiano e o sonho, o real e o imaginário, a verdade factual e a ficção, de modo que essas coisas se embaralhem e se tornem indiscerníveis. E alguns cineastas trabalham, de modo evidente, com a realidade surreal; desestabilizam nossa percepção, exigem que deixemos de lado o conforto da narrativa clássica, como o norte-americano Wes Anderson, o sueco Roy Andersson, o chinês Jia Zhang Ke e o mestre espanhol Luís Buñuel, entre outros. Pois o português Miguel Gomes é um lídimo representante dessa vertente. Seus filmes “Aquele Querido Mês de Agosto” (2008) e, sobretudo, “Tabu” (2012) já eram demonstrações claras e bem sucedidas disso. A trilogia de filmes “As Mil e Uma Noites” sacramenta de vez a inovação narrativa do diretor, sem deixar margem a dúvidas. Esclareça-se, de início, que são três filmes distintos, que resultaram de uma metodologia única e da mesma estrutura formal, no caso, emprestada das “1001 Noites”, com Xerazade contando histórias ao rei, mas não é uma adaptação, nem tem nada a ver com os contos árabes. O que Miguel Gomes e sua equipe fizeram foi contratar jornalistas para colher fatos importantes, surpreendentes, significativos ou relevantes, que estivessem acontecendo em qualquer parte de Portugal naquele momento para, a partir deles, construir uma história ficcional que, muitas vezes, é quase documental e, outras vezes, embarca fortemente na fantasia. Quanto mais surreal, mais retrata Portugal em meio à crise de austeridade que assolou o país e a Europa. Mas os momentos se alternam. O primeiro filme, “O Inquieto”, dá conta das maldições que se abatem sobre o país, tem baleias que explodem, desempregados que contam suas histórias, o banho (coletivo) dos magníficos, promovido por um sindicalista em pleno inverno, e um galo que, de tanto exigirem que seja abatido, resolve falar e explicar o que acontece. O mal estar civilizatório é muito claro e as coisas não são o que aparentam ser. No segundo filme, “O Desolado”, o título já diz tudo: não parece haver solução, a desolação toma conta das vidas. Até uma juíza se verá tão aflita que chorará, em vez de ditar a sua sentença, o suicídio se impõe na saga de um cão fiel, que muda de dono e permanece capaz de amar da mesma forma a todos. Os animais acabam sempre abrindo o caminho da esperança, até na desolação. Esse é o mais bem realizado da trilogia e foi indicado por Portugal para representar o país no Oscar de filme estrangeiro. O terceiro filme, “O Encantado”, descobre que há vida e esperança na simplicidade e na paixão: no caso dos passarinheiros, em que aprendemos que os tentilhões podem ser ensinados a cantar, os passarinhos não nascem sabendo, aprendem com os mais velhos e podem aprender o canto de outra espécie, se forem treinados para tal. A poesia encontra seu lugar. A revolução dos cravos é lembrada, as recompensas afetivas ganham destaque. São as diversas faces dos homens e das suas circunstâncias, pensando em Sartre, o que Miguel Gomes mostra nessa trilogia, muito bem realizada, em que pesem alguns maus momentos, como “os homens de pau feito”, no primeiro filme. Já o do “Simão sem Tripas” é uma das histórias saborosas que os filmes têm a contar. Cada um dos filmes vale por si só, independe dos outros. É possível assistir a eles isoladamente e em qualquer ordem. Não são partes sequenciais. São diferentes histórias que se relacionam a diferentes momentos e espaços da vida portuguesa atual. Em conjunto, formam um painel amplo e diverso, bastante ilustrativo da sociedade que procuram retratar. “As 1001 Noites” de Miguel Gomes foi um dos principais destaques da 39ª. Mostra Internacional de Cinema de São Paulo e o primeiro volume entrou em cartaz em circuito comercial. Não pode faltar no cardápio dos cinéfilos, que se alimentam do cinema autoral.

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    Mostra de São Paulo premia filme islandês

    16 de novembro de 2015 /

    A 39ª edição da Mostra de São Paulo premiou o drama “Pardais”, do islandês Runar Rúnarsson, com o troféu Bandeira Paulista de Melhor Filme Internacional. Vencedora também do prêmio de Melhor Roteiro, a história da relação de um menino com seu pai distante já havia vencido anteriormente os festivais de San Sebastian e Varsóvia. O júri internacional — formado pela atriz britânica Geraldine Chaplin, pelo diretor e produtor espanhol Luís Miñarro, pelo produtor francês Nathanaël Karmitz, pelo diretor brasileiro Paulo Machline e pelo compositor argentino Iván Wyszogrod — ainda concedeu uma menção honrosa à produção polonesa “Carta branca”, de Jacek Lusinski. Já o público preferiu “Sabor da Vida”, da japonesa Naomi Kawase, sobre romance, culinária e doença, como Melhor Filme Internacional. Além deste, a votação popular também consagrou “Tudo que Aprendemos Juntos”, de Sérgio Machado, como Melhor Filme Nacional. Em seu agradecimento pelo prêmio, Machado se declarou cinéfilo da Mostra: “A minha formação de cinema foi praticamente toda na Mostra de SP. Pra mim, é uma alegria ganhar um prêmio aqui e ainda por cima o de público”. Entre os documentários, foram eleitos “Pixadores”, do finlandês Amir Escandari, e o brasileiro “Monstros do Ringue”, de Marc Dourdin. A Mostra também outorgou o prêmio Juventude, escolhido pelos jovens, que premiou “Beatles”, do norueguês Peter Flinth, e o brasileiro “Califórnia”, de Marina Person. Por fim, a crítica deu seu prêmio para o italiano “Os Campos Voltarão”, de Ermanno Olimi, e o brasileiro “Aspirantes”, de Ives Rosenfeld. Vencedores da Mostra de São Paulo 2015 Prêmio do Júri Melhor Filme “Pardais”, de Rúnar Rúnarsson (Islândia, Dinamarca, Croácia) Menção Honrosa “Carta Branca”, de Jacek Lusinski (Polônia) Prêmio do Público Melhor Ficção Internacional “Sabor da Vida”, de Naomi Kawase(Japão, França, Alemanha) Melhor Ficção Nacional “Tudo que Aprendemos Juntos”, de Sérgio Machado (Brasil) Melhor Documentário Internacional “Pixadores”, de Amir Escandari (Finlândia, Dinamarca, Suécia) Melhor Documentário Nacional “Monstros do Ringue”, de Marc Dourdin (Brasil) Prêmio da Crítica Melhor Filme “Os Campos Voltarão”, de Ermanno Olmi (Itália) Melhor Filme Nacional “Aspirantes”, de Ives Rosenfeld (Brasil) Prêmio da Associação Autores de Cinema Melhor Roteiro “Pardais”, de Rúnar Rúnarsson (Islândia, Dinamarca, Croácia) Prêmio da Juventude Melhor Filme Internacional “Beatles”, de Peter Flinth (Noruega) Melhor Filme Nacional “Califórnia”, de Marina Person (Brasil)

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